quarta-feira, 19 de agosto de 2015
O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (11)
“HOJE ESTÁ ACONTECENDO DE TUDO POR AQUI”, O DIA EM QUE A CÂMARA DE BAURU ESTEVE PRESTES A SAIR DA LINHA (OU SERIA CAIR DO VIADUTO?) – A HISTÓRIA OFICIAL E A AINDA OCULTA
Foi dessa forma um tanto desesperada que Faria Neto, o presidente da Câmara de Vereadores de Bauru via transcorrer o desenrolar dos acontecimentos da última sessão, ocorrida segunda passada, 17/08, quando algo dos mais rotineiros estaria para ocorrer, a votação de um logradouro público e quase sempre por absoluta aclamação, porém tudo descambou para o campo do imponderável. Por intercorrências de percurso, dessa vez isso acabou se dando de uma forma bem diferente do previsto e a cada nova fala nos microfones, uma nova altercação de voz e o acirramento de posicionamentos. O nome escolhido por hoje não sabe quem, mas que já foi infeliz no seu nascedouro, pois homenageava um general, outrora diretor geral da NOB em Bauru, alguém dito como ágil em suas atitudes e justamente para um viaduto que demorou 22 anos para ser aberto ao funcionamento e ainda incompleto. Américo Marinho Lutz seria o agraciado, mas devido ao que Faria denominou de “hoje está acontecendo tudo por aqui”, a homenagem não se consumou, foi rejeitada por um voto e a maldição do viaduto continuou vigorando, sem nome, eira e nem beira. No mesmo dia, Roque Ferreira, o vereador que provocou a não aprovação do nome de Lutz com informações de última hora sobre seu procedimento como dirigente da NOB, sugeriu outro nome, “Primeiro de Abril”, uma gozação dessas caindo como uma luva, mas seus pares não tiveram a mesma pegada de veia humorística e esse também foi rejeitado.
O inusitado ocorreu e a noite (a sessão durou das 14h até 23h40) em que ficou marcada como a do dia em que tudo acontece de uma só vez na Câmara entra para os anais (ui!) do anedotário bauruense. Seria cômico, se não fosse trágico. Mas não deixa de ser muito cômico, aliás como são as últimas sessões da Casa de Leis bauruense com disputas ao estilo do tapinha nas costas e punhalada nas costas. Cordialidade zero, esse o clima, devendo esquentar ainda mais com a aproximação da próxima eleição. Como hoje só temos informação via impressa advinda de um único jornal, o resistente Jornal da Cidade é dele que deixo o link para a leitura do que saiu publicado sobre o assunto, tudo para um melhor entendimento sobre o ocorrido.
Ontem, terça, 18/08, matéria escrita pelo jornalista Vinicius Lousada:http://www.jcnet.com.br/…/com-maioria-simples-camara-nao-ap…. Na edição de hoje, texto do mesmo Vinicius, já com a rápida tomada de decisão da Câmara, talvez antecipando-se para não deixar mais o inevitável voltar a acontecer por lá: http://www.jcnet.com.br/…/com-maioria-simples-camara-nao-ap…. Vale a pena também deixar registrado o que foi escrito na seção Entrelinhas do dia 18/08:http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=240001 e no de hoje, 19/08, muito elucidativas sobre os bastidores da enigmática noite:http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=240018.
Vamos conhecer os pareceres, um positivo, favorável ao nome do general no viaduto e outro negativo, talvez o único, esse feito por Roque Ferreira na Tribuna da Câmara, numa das tantas intervenções feitas.
Como favorável reproduzo um publicado no Jornal da Cidade, na sua seção mais nobre, o Opinião, em 30/07/2015, escrita por um dos mais famosos memorialistas da cidade, ex-Consultor para Tudo Quanto é Tipo de Assunto da Câmara (por algumas décadas) e também membro da abalizada ABL – Academia Bauruense de Letras, Irineu Azevedo Bastos, com o título, “Américo Marinho Lutz”. Para ler na íntegra cliquem a seguir:http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=239755.
O único parecer desfavorável, foi o lido pelo vereador Roque Ferreira, foi enviado a mim após lhe pedir cópia do conteúdo de sua fala. Esse não tenho como lincar, pois não está publicado em nenhum outro lugar e sai aqui em primeira mão. Abaixo o texto que causou a reviravolta no momento da votação:
“Foi com base nelas que fiz minha intervenção em plenário. Primeiro apresentei um substitutivo propondo o nome de Primeiro de Abril. Como não passou, foi discutido o PL original propondo nome de Américo Marinho Lutz. Pelo nosso combate não obteve os 12 votos necessários e foi rejeitado. AEROCLUBE - No livro, Cartas a um jovem empreendedor: realize seu sonho, vale a pena, de Ozires Silva, na página 18 tem a seguinte passagem: “ Foi ele que decidiu aplicar recursos da estrada de ferro e investir na construção de uma Escola de Aeromodelismo, de uma Escola de Pilotagem e de uma Escola de Planadores...Uma decisão como essa de tirar dinheiro de uma empresa pública para outra finalidade, seria mais que suficiente, nos dias de hoje para fazer Lutz ser convocado a dar explicações ao Ministério Público. Mas, naquele momento ninguém questionou o desvio de recursos, e o aeroclube, elogiado pelo arrojo de sua arquitetura, começou a funcionar no dia 31 de outubro de 1939”.
O Aeroclube de Bauru foi fundado em 8 de abril de 1.939, formando sua primeira turma de aviadores em 21 de fevereiro de 1.940. Construído em estilo “art-déco”, o Aeroclube de Bauru foi projetado pelos mesmos engenheiros que, nos anos 30, conceberam a estrada de ferro que fez da cidade de Bauru uma de suas principais estações e ponto estratégico no estado de São Paulo: a Noroeste do Brasil. Disse isso na tribuna em relação ao Aeroclube, à construção do primeiro Campo do Noroeste que além de recursos da ferrovia, também obrigou ferroviários a trabalharem em sua construção, Hospital Salles Gomes e outros em Araçatuba, Três Lagoas, Aquidauana e Campo Grande foram construídos pela Ferrovia. A ferrovia ajudou na construção da Santa Casa. Leia mais: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=252821
No vôo entre São Paulo e Campo Grande, em conversa com Getúlio, Marinho Lutz entregou-lhe um cheque de 50 mil cruzeiros para a campanha como colaboração da UDN do Sul. O referido cheque fez com que Getúlio se calasse e não fizesse o pronunciamento esperado de apoio a Filinto. Leia mais: http://www.rotary4510.org.br/…/m…/112-artaeroclubebauru.html
O Aéro Clube de Bauru fundado em 8 de abril de 1939, teve em seu quadro fundador os rotarianos do Rotaru Club de Bauru: Luiz de Gonzaga Bevilaqua EGD 1964/6, General Américo Marinho Lutz, Plínio Ferraz, Antonio Garcia, Waldomiro Guedes de Azeved, João Maringoni entre outros. Leia mais: http://olhardireto.com.br/artigos/exibir.asp… Aconteceu, no entanto, que apareceu uma pedra no caminho. Na escala em São Paulo entrou no mesmo avião do Getúlio o general Américo Marinho Lutz, que comandara a Noroeste do Brasil durante oito anos no Governo Getúlio, era seu amigo pessoal e do PTB. Marinho Lutz incorporou-se à caravana já com um objetivo mesquinho a serviço da UDN do Sul, que tinha em seus quadros os fazendeiros mais ricos do Brasil. Embora afirmasse ser amigo fraterno do Filinto. Tomando assento junto ao Getúlio, chamou-o e, esticando a mão, entregou-lhe um cheque dizendo: “Presidente, sem qualquer compromisso, a UDN do Sul encarregou-me de entregar-lhe este cheque de 50 mil cruzeiros como contribuição de sua campanha”. Leia mais:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk3004200003.htm "Com o populismo de Vargas o clube também cresceu muito", diz Lima. Em 1954, último ano de Getúlio Vargas na Presidência do Brasil, o general Américo Marinho Lutz, diretor da ferrovia na época, inspecionou pessoalmente a construção do primeiro estádio do Noroeste, com capacidade para 20 mil pessoas.
FERROVIÁRIOS:
Zé Duarte- Lidera a formação do sindicato na ferrovia Noroeste do Brasil (NOB) e encabeça a greve de 1934 exigindo a redução da jornada de trabalho. Foi um corajoso lutador contra o regime fascista de Vargas e como liderança sindical enfrentou as tentativas estatais de intervenção e controle dos sindicatos, sendo por isso preso diversas vezes. Em 1942, enquanto se encontrava preso em Ilha Grande, com outros ferroviários assistiu a visita de uma comitiva de deputados ianques, que vinha ao Brasil em apoio à luta pela anistia dos presos políticos do Estado Novo de Vargas. Outros ferroviários foram duramente perseguidos por serem “ comunistas”. Lutz era da UDN e Getúlio como você sabe colocou o “partidão na ilegalidade”. Segundo relatos de velhos ferroviários, Lutz irritado com uma greve de ferroviários em 1943, teria mandato pagar os salários dos grevistas com saco de moedas. Foi diretor da NOB em dois períodos: de 25 de março de 1937 a 25 de fevereiro de 1946, quando era major e de 16 de fevereiro de 1951 a 7 de outubro de 1954, quando ocupava a patente de tenente-coronel. Nos dois períodos havia muita repressão aos ferroviários. É óbvio, que contava com o apoio de muitos “privilegiados dentro da ferrovia”, e também entre membros da dita “elite” bauruense. A UDN foi quem mais combateu pelo golpe de 1964, e muitos da dita elite bauruense, da ferrovia apoiaram o golpe, e contribuíram para a repressão: A FAC força paramilitar a atuar na cidade, teve integrantes com forte ligação a Lutz. No trabalho da Comissão Memória e Verdade de Bauru, existem relatos detalhados".
OBSERVAÇÃO DESSE HPA PARA FECHAR ESSE TEXTO: Diante da leitura de pontos aqui registrados, Roque com sua verve conseguiu estancar a votação favorável e o revertério aconteceu, como consta do noticiário aqui citado. Encerro esse texto e na qualidade de historiador, conclamo meus pares a um grande movimento em prol de algo sui generis até esse momento na cidade, a criação de um Grupo de Trabalho para reescrever a História de Bauru segundo a visão dos vencidos, dos trabalhadores, dos movimentos sociais e classes menos favorecidas. A iniciativa está lançada e merece todo o cuidado desse mundo, até para que quando na repetição de fatos iguais a esse, na comparação com o que já foi escrito até então e a nova versão, algo mais próximo da realidade possa ser buscado. Essa a ideia que todo pesquisador, historiador ou memorialista sonha vingar. Existe muito trabalho pela frente e que o ocorrido sirva de uma espécie de “pedra fundamental” para início dos trabalhos.
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7 comentários:
Uma sugestão, será melhor vc como historiador pesquisar e escrever um livro sobre a história de Bauru, essa de juntar um monte de gente, ainda mais algumas figurinhas que conhecemos bem, só dá merda. Temos essa experiência já ao longo dos anos.
Um livro seu seria a melhor coisa.
Camarada Insurgente Marcos
Henrique
Tava lendo aqui o seu texto e quando cheguei no comentário do Marcos, publicado aí acima do meu, ri e acho também que ele tem toda a razão. Escreva o seu texto e não peça apoio, nem conte com outros historiadores, faça a sua parte, pois se for juntar gente, tenha certeza, vai dar merda.
Aurora, uma que já passou pore experiência parecida e acabou fazendo tudo sózinha
COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 1:
Paul Sampaio Chediak Alves 22 ANOS PARA pensar no assunto ... e apresenta-se um nome desconhecido da maioria, que fez coisas bem ruins com bauruenses ... e perde-se o tempo da cidade com isso ...... perfeito para vereadores que acabaram de sair de uma banheira de hidromassagem para a sessão, para poderem exercitar sua dialética do século XIII
Descurtir · Responder · 5 · Ontem às 17:40
Roque Ferreira Caro Henrique Perazzi de Aquino, a verdade não foi feita para salvar falsas autoridades. Cito um nome que foi duramente perseguido por Américo Marinho Lutz- João Barnés (avô) Nádia Barnes, que inclusive foi preso na Ilha Grande. Estou agora com a ficha dele na minha frente. O meu combate neste caso, foi um combate em favor da memória e verdade, de muitos, mas muitos militantes operários. Os jornais estão abordando o assunto de uma forma que atende os interesses de quem os controla. NÃO, não admitem que a Câmara desta vez não tenha se curvado integralmente aos desejos da classe dominante da cidade. Este foi "o de tudo que aconteceu na sessão". A história de Bauru está sendo reescrita todos os dias. Neste caso, fui o "PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS", bordão utilizado pelo jornalista e grande amigo BRONCOLINO.
Descurtir · Responder · 9 · Ontem às 17:43
Henrique Perazzi de Aquino Ótimo comentário.
Curtir · 2 · Ontem às 18:23
Dionis Maikon Souza Silva · 14 amigos em comum
Absurdo é só agora discutirem o nome do viaduto. 22 anos para ficar pronto.. a óbvia conclusão durante 2015... será que já não podia ter sido inaugurado com nome escolhido?
Curtir · Responder · 2 · Ontem às 17:44
Aracy Avellar · 40 amigos em comum
Eu sugiro o nome de dona Olga Bicudo Tognazzi, nesses 22 anos ela aumentou o atendimento da Apae, incansável lutadora , cidadã exemplar e admirável.
Curtir · Responder · 3 · Ontem às 17:46
Gilberto Truijo JOGUE DURO Roque Ferreira.
Curtir · Responder · 1 · Ontem às 17:49
Roque Ferreira Caro Gilberto Truijo, este episódio demonstrou de forma muito clara o que é a luta de classes, e os instrumentos utilizados. Perguntemos aos familiares de: Frederico Trevisan, José Duarte, João Barnes, Antonio Penteado, Adolpho Simão Rasi, o sindicalista e espirita Nabor da Graça Leite, vitimas da saga deste "general", sendo que alguns, inclusive foram mandados para o presídio da Ilha Grande. Aqui não tem estória, tem história, a dos de baixo, dos oprimidos que não se renderam. SIM FOI UMA POSIÇÃO IDEOLÓGICA DE MINHA PARTE TER COMBATIDO, pois tenho lado e posição, assim como os que dizem que minha posição foi ideológica. Ficaram do lado de quem oprimiu.
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Descurtir · Responder · 5 · Ontem às 17:56
José Carlos Jordan · 69 amigos em comum
Sugiro: Trem das Onze.
Curtir · Responder · Ontem às 17:56
Marco Noruska Sugiro Sem nome
Curtir · Ontem às 20:00
Henrique Perazzi de Aquino
Escreva uma resposta...
Ricardo Buzalaf A "Casa da Mãe Joana Municipal " não tem mais o que fazer ????
Curtir · Responder · 1 · Ontem às 18:03
Henrique Perazzi de Aquino Roque, isso tudo que tem recebido de documentação, precisa de uma certa forma ser apresentado á cidade, que até então desconhece esses fatos. O tal grupo de trabalho, proposto no texto e ciente de que pessoas como ti já empreendem algo nesse sentido (e não é de hoje), é algo mais doi que necessário. Não se trata realmente de recontar a história, mas de reestabelecer a verdade dos fatos.
Curtir · Responder · Ontem às 18:26
Roque Ferreira Meu caro amigo Henrique Perazzi de Aquino, a verdade dos fatos já está escrita. O trabalho realizado pela Comissão da Verdade de Bauru produziu um vigoroso relatório onde boa parte destes fatos e verdades estão consolidados. No livro Zé Duarte um Maquinista para a História a narrativa apresenta outros fatos. Nos assentamentos dos ferroviários também temos a vida e as histórias de vidas e lutas. Os meios de comunicação, ainda mais em cidades do interior, onde uma parcela de sua elite mais decadente, de vassalos paga para participar de rega bofe em "fazendinha", sempre irão apresentar as versões dos fatos de acordo com seus interesses. Faz parte da manutenção de sua hegemonia. Este fato ocorrido na Câmara, não foi uma bizarrice, ao contrário, é isso fica evidente pela reação de parte da burguesia da cidade. Estes, conhecem a verdade, porém, se utilizam de todos os seus meios para atacar, ameaçar, quem a eles não se curva em qualquer circunstância. A cidade meu amigo é ocupada por gente, gente de classes diferentes, com interesses conflitantes. O que estamos vendo neste fato, é a expressão deste conflito. Chamo sua atenção para a narrativa imposta pelos veículos de comunicação. Todos criticando o debate que foi feito de forma aberta e transparente no plenário. Usam o argumento de que isso constrangeu a memória do homenageado, que deveria ter sido discutido de outra forma etc. Queriam o conchavo a portas fechadas. Sabiam que eu não havia assinado o PL de autoria da mesa diretora. Contavam que o trem bala atropelaria, porém desta vez alguns vagões descarrilaram. Durante a sessão vários vereadores receberam mensagens de que eu me posicionava daquela forma porque era comunista, ateu etc. Mudam os tempos, mas a forma e conteúdo não mudam. A irá, como já disse, é porque desta vez perderam. Não conseguiram impor à força a sua vontade. Não alimento nenhuma ilusão com afagos da burguesia, eles têm um ódio mortal da classe trabalhadora, e neste episódio, e isso ficou mais mais uma vez demonstrado. Possuem o monopólio do papel,da tinta, da imagem, da voz, mas não podem confiscar a memória e a verdade que ela guarda.
Descurtir · Responder · 5 · Ontem às 19:52
Cleber Rogério Goncalves respondeu · 1 resposta
Odair Antonio Placca · Amigo(a) de Rodrigo Agostinho
Viaduto Prefeito Rodrigo Agostinho.
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Henrique Perazzi de Aquino Rodrigo talvez saia com louros nisso tudo, pois depois de 22 anos conseguiu o que nenhum outro conseguiu, que foi inaugurar, nem que tenha sido um trecho, mas conseguiu.
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COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 3:
Henrique Perazzi de Aquino Roque, ótimo essa discussão assim escancarada e demonstrando o que já foi feito e precisa ser melhor divulgado da história contada, a versão do trabalhador, do dito perdedor, o que não escreveu os livros até então publicados. Quero me inteirar do trabalho, o resultado final da Comissão da Verdade e cada vez mais de livros iguais aos citados por ti, como o do ferroviário Zé Duarte, que li no passado e perdi ao longo do tempo. Tenha certeza, acabo de me decidir pelo mote que terá meu trabalho de Mestrado. Vou me dedicar a esmiuçar essa relação do que já foi escrito e é até hoje divulgado como HIstória Oficial de Bauru e essa outra, uma que, como voce mesmo diz, "eles sabem como seu deu", mas é escamoteada. Minha pesquisa se dará em cima disso.
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Roque Ferreira Um excelente exemplo de um "historiador" de Bauru, Thiago Moratelli. Leitura obrigatória para quem de fato tem interesse em conhecer a verdade. Editora Unicamp. Thiago hoje Diretor de Escola da Rede Estadual em Cuiabá - MT. No que precisar estou à disposição para ajudar.
Foto de Roque Ferreira.
Curtir · Responder · 3 · 23 h · Editado
Maria Angélica Campos Fonseca · 10 amigos em comum
Sebastião Paiva!
Curtir · Responder · 3 · 23 h
Thiago Piza respondeu · 2 Respostas
Walisson Bragião Devemos homenagear os marchadores do dia 16, então faço duas sugestões : Viaduto Adolf Hitler ou Elevado Benito Mussolini
Curtir · Responder · 1 · 23 h
Tatiana Calmon Henrique Perazzi de Aquino, voce é formado em história e sabe muito bem que muito dos feitos registrados nos anais, memorias, livros, não passam de pálidas versões, totalmente divorciadas da verdade, . Os donos da estória oficial e donos dos meios de comunicação transformam canalhas em santos Usam de mataborrão e limpam , ao menos aparentemente, qualquer possivel mácula entres os seus. Neste debate, seria importante inclusive quem e por que foi sugerido o nome deste general para o viaduto. Ao que se sabe, porém, sem registros para a história, mas para preservar a estória, o nome foi discutido bem distante dos corredores da camara, e chegou ali pornto e acabado. A postura de muitos dos veradores que fizeram uso da tribuna deixou isso bem claro. Nunca tinha ouvido falar, nao sabiam quem eram, e a unica informação que tinha foi a obtida no site Vivendo Bauru. A proposta de Roque de batizar o elevado de primeiro de abril nao foi uma piadinha ou sacada de humor, foi uma verdadeira aula da real história do viaduto.
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Alexandre Ciro Perin Bertoni · 18 amigos em comum
Em que se releve a importância de nominar um equipamento público com um histórico que não o favorece, pergunto: Será que tal assunto merece toda essa intensidade de debates? Será que a cidade de Bauru não possui outras prioridades a serem debatidas pelo nobre colegiado? Luta de classes neste momento tão inglório da nossa história?
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Tatiana Calmon respondeu · 2 Respostas
André Bonora · 5 amigos em comum
Sem querer o Roque está é
Prestando um favor ao falecido... Acho até que ele admira o cara... Eu não daria o nome do meu falecido cachorro para aquela que é a obra
mais idiota, inútil, cara da história da cidade. Eu daria o nome de viaduto idiotão! É como me sinto sabendo q minha grana vai pagar aquilo por...Ver mais
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Tatiana Calmon respondeu · 1 resposta
Erick Prado · 5 amigos em comum
Roque, qual sua opinião sobre o nome do Paiva?
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COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 4:
Tatiana Calmon Interessante que muitos falam do nome do Lutz, dizendo que ele era ferroviário, e citam as obras da ferrovia como se fossem dele. O Sebastiao Paiva, tão citado e sugerido, por sua história de dedicação, amor e solidariedade, também era ferroviario ( da Paulista). Apesar que, pelo seu despreendimento e desapego, com certeza, e como conheceu um pouco história da construção deste elevado, o mesmo declinaria desta "honraria".
Curtir · Responder · 2 · 21 h
Kaio Ruiz Por que não botam o nome de pinguela?
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Kaio Ruiz Viaduto Alexandre quaggio
Curtir · Responder · 1 · 17 h
Jean Carlos Santos · 4 amigos em comum
elejá nasceu pra dar nome?ou ta só na ultrason?
Curtir · Responder · 1 · 13 h
Eugenio Martins Antonio .......Antonio ....um Antonio prestes a perder a eleição , para outro Antonio , elaborou , este elefante branco com a finalidade , de complicar a gestão do Antonio , e conseguiu .
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Eugenio Martins Tremenda falta de respeito com família do Lutz , tinha que ter resolvido , antes para ir para votação , foi humilhado .
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Roque Ferreira Humilhado estão até hoje os familiares dos ferroviários que ele mandou para a ilha grande.
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Mauricio Guesa · 12 amigos em comum
vai arrumar o que fazer esses vereadores so servem para isso coloca o nome de dunha.....
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Roque Ferreira
Foto de Roque Ferreira.
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Cleber Rogério Goncalves · 7 amigos em comum
Parabéns Henrique Perazzi pela Matéria. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" João 8-32
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Luiz Felipe parabéns ao Roque pela espirituosidade, estamos todos fartos desse revival militarista, já homenageamos muitos facínoras para o meu gosto, parabéns também ao Henrique por trazer essa pérola a público
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caro amigo Henrique
As forças vivas de Bauru não vão gostar nem um pouco dessa sua ideia e siga os conselhos dos seus amigos, faça tudo sózinho, não crie grupo nenhum, pois desde já te aviso, poucas adesões e mais desencontros que encontros.
Abracitos de alguém aqui nas barrancas do Paraná e vendo que o vento que sopra aí é o mesmo que sopra aqui. Aqui é até pior, pois nunca que uma Câmara daqui rejeitaria o que foi rejeitado aí.
Paulo Lima
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