O VAGÃO GALERIA E ALGO QUE PODERIA TER SIDO IMPLANTADO DESDE VINDOUROS TEMPOS EM BAURU - O FÉRREO ROTEIRO TURÍSTICO: Estive na estação da NOB nesses últimos dias em eventos diferentes e em todos, um algo mais ali no centro da gare no local. Bem na frente de todos, mais um item totalmente recuperado (não podemos dizer restaurado) e devolvido para algo prático: um vagão de carga, pintado e sendo utilizado inicialmente como Galeria de Arte, mas já sendo informado que, na sequência o seria para atividades lúdicas com crianças, uma espécie de salão de recreação. Olhar para o outro lado da estação é constatar a precária situação de tantos itens ali abandonados e a espera de algo salvador. E se nada for feito, tudo se perderá, pois com a ação do sol e da chuva, dia após dia, inevitável a deterioração dessas ricas peças, todas de ferro. Inservíveis, segundo a nova concepção de que tudo novo tem que rodar pelos trilhos, esses com muitos quilômetros rodados no currículo amargam o fim da vida degradados. A única solução para não virarem entulho (já não seriam?) ou serem retalhados e vendidos por quilo (a ALL sempre foi louquinha para fazer isso com tudo encima dos trilhos) é o Projeto Ferrovia para Todos ceder alguns itens para projetos de lugares outros ou fazer o que fez com esse vagão na gare, recuperar e dar uma nova utilidade para eles.
Feito esse relato, relembro aqui algo do passado. Lá pelos idos de 2007/2208, o mesmo projeto, o Ferrovia para Todos ousou em oferecer para que a iniciativa privada recuperasse alguns desses itens apodrecendo nos trilhos bauruenses. Quero citar alguns dos casos, nenhum levado adiante, mas todos ainda podendo ter certa solução de continuidade. A grande sacada da época era algo que já deveria ter sido tomado como atitude primeira nessa questão em Bauru. A cidade, quer queiram alguns ou não, possui um gene ferroviário de altíssimo teor. Visionários chegaram a imaginar algo nesse sentido sendo reestabelecido e com a recuperação de vários itens por variadas empresas. Esses, depois de prontos, espalhados cidade afora e mantidos por esses, poderia gerar algo mais na questão turística da cidade. Primeiro que Bauru assumiria sua porção férrea de forma maravilhosa e depois, algo contundente para atrair o turismo na cidade, ou seja, um roteiro de visitação férrea na cidade.
Vamos os itens que quase (toc toc toc) chegaram a ser recuperados/restaurados:
1.) VAGÃO CORREIOS Tudo foi tratado diretamente com a Direção dos Correios em Brasília e quase foi concretizado. Não existe no acervo de Bauru um carro de Correios, mas com a posse das plantas, outro quase similar poderia ser adaptado e nele ser revivido o que já foi um desses. A ideia era para servir de algo lúdico para visitação permanente junto aos museus que seriam implantados junto à Estação da Cia Paulista. Quando do fechamento, o Correios na hora H decide voltar atrás e não promove a recuperação. Deu dicas de outros órgãos que poderiam fazê-lo, mas o baque foi sentido e a cidade perdeu a oportunidade de possuir mais um item junto dos em atividade no Ferrovia para Todos.
2.) CARRO PASSAGEIROS COM CABINE TRANSMISSÃO JOGOS NOROESTE Ideia apresentada para o então diretor noroestino Celso Zinsly, época do comando de Damião Garcia no clube. Eu e Tarcisio Mazzei chegamos a preparar um material com o carro já posicionado em cima de onde é hoje as cabines do lado dos vestuários, mas com a morte do Zinsly tudo se aquietou. Tudo havia sido pensado para um daqueles jogos de abertura do Paulistão, talvez um Noroeste x Corinthinas, com a TV Globo transmitindo ao vivo daqui e de dentro dessa inusitada cabine. Cada uma dou duas janelas do carro seriam cabines e com divisões internas. Uma bela ideia que também não vingou.
3.) LOCOMOTIVA DEFRONTE O GRAAL SEM LIMITES A ideia foi apresentada ao grupo português que detém várias concessões de franquia do Graal na região e chegou a ser pensada por eles como algo viável. Naquela oportunidade o Sem Limites iria passar por uma ampla reforma e queríamos dar um jeito de colocar uma locomotiva restaurada por eles lá no alto, beirada da pista da rodovia, local de ampla visão e quase ao lado dos trilhos. Algo avançou, mas na reta final, os diretores acharam que seria necessário amplo espaço para instalação da locomotiva, o que poderia tirar muitas vagas do estacionamento de veículos da loja. Foi abortado, mas com possibilidades de no futuro voltar a se falar no assunto.
4.) VAGÃO PASSAGEIRO DEFRONTE O COLÉGIO COC ALTOS DA CIDADE
O diretor do COC Bauru, William Jacob, estava ainda numa fase de implantação da rede na cidade e quando a ideia foi a ele apresentada, a levou a sério e várias reuniões foram feitas no sentido de viabilizar o restauro de um carro histórico e ser colocado diante da entrada principal da escola. Na época nem o nome Rembrandt ainda estava definido. Custos foram providenciados e até de como poderia ser o transporte de um desses imensos carros para o local, mas por fim, no frigir dos ovos a decisão foi pela negativa. Mais um ótima oportunidade perdida.
5.) VAGÕES NA LATERAL DO BOULEVARD SHOPPING, COM ESTAÇÃO PARADA MARIA FUMAÇA Na época o Projeto Maria Fumaça funcionava com saídas regulares da composição e o Grupo Marka chegando, querendo algo de retribuição para a cidade. Foi imaginada uma estação na lateral do shopping, com a provável também recuperação por eles da de Triagem Paulista. Faltou empenho, assim como faltou empenho para algo ser feito com o bem tombado lá dentro do espaço físico do shopping, a chaminé da antiga fábrica de guaraná na Antarctica. Eles, com certeza topariam, pois imaginem o luxo de ter uma estação férrea no local. Por preciosismo de achar que algo dessa natureza poderia causar problemas junto a outros setores da cidade podendo se sentir prejudicados, nada avançou e a oportunidade foi para as cucuias.
6.) LOCOMOTIVA DEFRONTE A FACULDADE ANHANGUERA Quando o Grupo Anhanguera estava chegando em Bauru e com o início da construção de seu parque educacional foi iniciando algumas tratativas junto à direção deles na capital paulista. Tudo avançou, ofícios e ofícios, ligações e contatos mil. A ideia era colocar algo representando Bauru ali na frente da Anhanguera na avenida Moussa Tobias. Foi dito sobre a força turística de uma locomotiva ali instalada, mas na hora do vamos ver, ocorre o recuo vindo da direção. Deu para perceber que algo mais poderia e ainda deve ser feito. Imaginem a belezura de ao adentrar a avenida, não só ver as instalações da faculdade, mas na sua frente, algo muito mais imponente do que os trailers ali dispostos e sim, uma reluzente locomotiva.
Lembro-me de muitas outras iniciativas mais. Sabe-se das dificuldades de manutenção da locomotiva existente lá no Bosque da Comunidade. Se existe dificuldade de manutenção pelo Poder Público, por que não algo ser bancado pelo privado e esse garantindo a manutenção, com supervisão do público. No Poupatempo algo assim foi feito, aliás, o único projeto nesse sentido que vingou. Hoje, infelizmente, um tanto mal utilizado, pois dois carros férreos encontram-se fechados e o único em atividade, o da lanchonete. A ideia do grande ROTEIRO TURÍSTICO FÉRREO na cidade é algo que ainda pode voltar a merecer apoio, destaque e incentivo. Muito viável. Alavancaria o turismo à cidade. Existindo um grupo voltado para as questões férreas na cidade, isso poderia deixar de ser sonho e se concretizar. Basta querer, ter vontade política, ser, fazer e acontecer. As ideias continuam pululando pela aí e quando aproveitadas a cidade ganharia num todo. Vejam o maravilhamento da coisa: tudo seria feito, bancado e mantido pela iniciativa privada, que com certeza ganharia também muito com isso. Em cada entrada de universidade algo férreo em exposição. Falar disso tudo me brilha os olhos em demasia. São sonhos bem possíveis de serem realizados.
OBS.: Nas fotos, a primeira o vagão recém recuperado e na gare NOB, os seis locais onde poderiam hoje ter itens recuperados e na última, um vagão aguardando restauro em Triagem Paulista.
Vamos os itens que quase (toc toc toc) chegaram a ser recuperados/restaurados:
1.) VAGÃO CORREIOS Tudo foi tratado diretamente com a Direção dos Correios em Brasília e quase foi concretizado. Não existe no acervo de Bauru um carro de Correios, mas com a posse das plantas, outro quase similar poderia ser adaptado e nele ser revivido o que já foi um desses. A ideia era para servir de algo lúdico para visitação permanente junto aos museus que seriam implantados junto à Estação da Cia Paulista. Quando do fechamento, o Correios na hora H decide voltar atrás e não promove a recuperação. Deu dicas de outros órgãos que poderiam fazê-lo, mas o baque foi sentido e a cidade perdeu a oportunidade de possuir mais um item junto dos em atividade no Ferrovia para Todos.
2.) CARRO PASSAGEIROS COM CABINE TRANSMISSÃO JOGOS NOROESTE Ideia apresentada para o então diretor noroestino Celso Zinsly, época do comando de Damião Garcia no clube. Eu e Tarcisio Mazzei chegamos a preparar um material com o carro já posicionado em cima de onde é hoje as cabines do lado dos vestuários, mas com a morte do Zinsly tudo se aquietou. Tudo havia sido pensado para um daqueles jogos de abertura do Paulistão, talvez um Noroeste x Corinthinas, com a TV Globo transmitindo ao vivo daqui e de dentro dessa inusitada cabine. Cada uma dou duas janelas do carro seriam cabines e com divisões internas. Uma bela ideia que também não vingou.
3.) LOCOMOTIVA DEFRONTE O GRAAL SEM LIMITES A ideia foi apresentada ao grupo português que detém várias concessões de franquia do Graal na região e chegou a ser pensada por eles como algo viável. Naquela oportunidade o Sem Limites iria passar por uma ampla reforma e queríamos dar um jeito de colocar uma locomotiva restaurada por eles lá no alto, beirada da pista da rodovia, local de ampla visão e quase ao lado dos trilhos. Algo avançou, mas na reta final, os diretores acharam que seria necessário amplo espaço para instalação da locomotiva, o que poderia tirar muitas vagas do estacionamento de veículos da loja. Foi abortado, mas com possibilidades de no futuro voltar a se falar no assunto.
4.) VAGÃO PASSAGEIRO DEFRONTE O COLÉGIO COC ALTOS DA CIDADE
O diretor do COC Bauru, William Jacob, estava ainda numa fase de implantação da rede na cidade e quando a ideia foi a ele apresentada, a levou a sério e várias reuniões foram feitas no sentido de viabilizar o restauro de um carro histórico e ser colocado diante da entrada principal da escola. Na época nem o nome Rembrandt ainda estava definido. Custos foram providenciados e até de como poderia ser o transporte de um desses imensos carros para o local, mas por fim, no frigir dos ovos a decisão foi pela negativa. Mais um ótima oportunidade perdida.
5.) VAGÕES NA LATERAL DO BOULEVARD SHOPPING, COM ESTAÇÃO PARADA MARIA FUMAÇA Na época o Projeto Maria Fumaça funcionava com saídas regulares da composição e o Grupo Marka chegando, querendo algo de retribuição para a cidade. Foi imaginada uma estação na lateral do shopping, com a provável também recuperação por eles da de Triagem Paulista. Faltou empenho, assim como faltou empenho para algo ser feito com o bem tombado lá dentro do espaço físico do shopping, a chaminé da antiga fábrica de guaraná na Antarctica. Eles, com certeza topariam, pois imaginem o luxo de ter uma estação férrea no local. Por preciosismo de achar que algo dessa natureza poderia causar problemas junto a outros setores da cidade podendo se sentir prejudicados, nada avançou e a oportunidade foi para as cucuias.
6.) LOCOMOTIVA DEFRONTE A FACULDADE ANHANGUERA Quando o Grupo Anhanguera estava chegando em Bauru e com o início da construção de seu parque educacional foi iniciando algumas tratativas junto à direção deles na capital paulista. Tudo avançou, ofícios e ofícios, ligações e contatos mil. A ideia era colocar algo representando Bauru ali na frente da Anhanguera na avenida Moussa Tobias. Foi dito sobre a força turística de uma locomotiva ali instalada, mas na hora do vamos ver, ocorre o recuo vindo da direção. Deu para perceber que algo mais poderia e ainda deve ser feito. Imaginem a belezura de ao adentrar a avenida, não só ver as instalações da faculdade, mas na sua frente, algo muito mais imponente do que os trailers ali dispostos e sim, uma reluzente locomotiva.
Lembro-me de muitas outras iniciativas mais. Sabe-se das dificuldades de manutenção da locomotiva existente lá no Bosque da Comunidade. Se existe dificuldade de manutenção pelo Poder Público, por que não algo ser bancado pelo privado e esse garantindo a manutenção, com supervisão do público. No Poupatempo algo assim foi feito, aliás, o único projeto nesse sentido que vingou. Hoje, infelizmente, um tanto mal utilizado, pois dois carros férreos encontram-se fechados e o único em atividade, o da lanchonete. A ideia do grande ROTEIRO TURÍSTICO FÉRREO na cidade é algo que ainda pode voltar a merecer apoio, destaque e incentivo. Muito viável. Alavancaria o turismo à cidade. Existindo um grupo voltado para as questões férreas na cidade, isso poderia deixar de ser sonho e se concretizar. Basta querer, ter vontade política, ser, fazer e acontecer. As ideias continuam pululando pela aí e quando aproveitadas a cidade ganharia num todo. Vejam o maravilhamento da coisa: tudo seria feito, bancado e mantido pela iniciativa privada, que com certeza ganharia também muito com isso. Em cada entrada de universidade algo férreo em exposição. Falar disso tudo me brilha os olhos em demasia. São sonhos bem possíveis de serem realizados.
OBS.: Nas fotos, a primeira o vagão recém recuperado e na gare NOB, os seis locais onde poderiam hoje ter itens recuperados e na última, um vagão aguardando restauro em Triagem Paulista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário