A SUBIDA PARA A SÉRIE AIII DE 2016*
* Escritos rápidos dessa HPA, produzidos de uma só sentada, logo após a contenda Noroeste 2 x 2 Fernandópolis, hoje 10h, estádio Alfredo de Castilho, Bauru SP, quando o centenário Esporte Clube Noroeste saiu da Série A4 e voltou para a A3 do Paulistão:
A contenda foi hoje e a emoção não me sai do corpo desde então. O jogo começo às 10h e acabou exatamente 12h, mas a tremedeira ainda não cessou. Por mais que um noroestino diga estar, quando lá no campo de jogo o negócio pega e sabíamos que o bicho hoje seria feio, jogo duro de roer. Frente a frente um time que sempre se mostrou melhor que o nosso, mas tínhamos que enfrentar esse touro a unha. E assim foi feito. O campo lotou e as mais de oito mil pessoas que lá compareceram acreditavam que seria possível chegar lá.
Difícil foi já estacionar o carro. Tudo lotado e olha que cheguei meia hora antes do jogo. Parei num posto de combustível na Wenceslau Brás, quase 1 km distante do estádio. Quiz ir só, pois foi minha intenção fotografar livremente as pessoas, os amigos, os noroestinos lá presentes. Comprei meu ingresso no posto defronte o estádio com o Zé Marcelo Corrales, que junto de uns amigos bebericavam uma cevada antes das 10h. Hoje, todo mundo por lá começou cedo e acredito que até alguns tenham emendado. Engarrafamento para chegar ao estádio. Quer melhor coisa para demonstrar o amor que esse povo tem pelo time de sua aldeia. É um amor meio que adormecido, mas quando instigado, ele floresce, como hoje. Ambulantes por todos os lugares. Gente aos borbotões.
Hoje, por incrível que pareça ingresso tinha aos montes lá fora e não vi gente tentando vender mais caro do que o combinado, os tais R$ 10 reais. O que demorou um pouco foi para entrar em campo. A imensa fila era para entrar no campo e mesmo afunilada, sem reclamações, todos entraram e de uma forma um tanto rápida. E tudo aberto, não existia hoje, como não existiu nesse campeonato inteiro, nenhum lugar especial. Em todos os jogos todos os lugares estavam, disponíveis para tudo e todos. Tanto que a Sangue, que antes se reunia debaixo dos eucaliptos, desde o começo desse campeonato mudou de lugar e agora, está na parte debaixo das grades da arquibancada central. A Falange escolheu outro lugar e fica do lado direito, fora das arquibancadas.
Bonito ver os moradores das casas defronte o estádio todas devidamente integradas ao espírito do jogo. Muitas delas viraram bares e comercializavam bebidas e comidinhas. Júlio César Penariol, da TV Unesp estava de prontidão do lado de fora e gravando um especial sobre a contenda, como me lembro bem, fez do último jogo do ano passado, o do rebaixamento. Ele me entrevistou naquele dia e hoje disse querer fazê-lo novamente, mas tinha tanta gente que, não foi mais possível esbarara nele durante o jogo todo. Mas ele deve ter feito belas entrevistas, pois mesmo com a tensão gerada pela emocionante partida, no final todos puderam estravazar a contento.
Não me atrevi a querer sentar hoje nas arquibancadas, mesmo liberadas, pois estavam abarrotadas de gente. Fui para o lado dos eucaliptos e lá, algo maravilhoso a recordar os velhos tempos. Na escolha dos lados, coube ao Fernandópolis atacar para esse lado e muitos como eu se levantaram e fomos correndo para o outro lado, como fizemos uma vida inteira. Fazia um bom tempo que não corria para pegar um lugar do outro lado e hoje fiz isso novamente. E o jogo começa e nos primeiros minutos o Noroeste parece que irá fazer uma bela partida. tenta enfrentar seu adversário de igual para igual. Com menos de dez minutos dá para perceber que o bicho vai pegar. O time deles joga redondinho, não pensa duas vezes para dar um chutão para os lados em caso de apertos. Não pipocam, chutam logo para os lados, enquanto vejo jogadores do Noroeste querer sair jogando em momentos de aperto. Sufoco.
O gol deles numa bobeira e o cara fica livre diante do nosso goleiro que nada pode fazer. Foi uma ducha de água fria, mas como o jogo estava começando, não vi ninguém gritando e reclamando. Todos estavam entendendo das dificuldades, mas acreditando ser possível. O empate veio naturalemnte, num belo gol de cabeça do artilheiro do time, um que fez gol esse ano até em pensamento. A virbração foi contagiante e esse número 11, não deve mesmo permanecer num time pequeno por muito tempo. O cara sabe fazer gol. A alegria durou pouco e o desempate deles veio de falta, com três ameaçando chutar e deixando para o último, que nem bateu forte, nem distante do goleiro, mas na movimentação dos batedores deve ter se distraído. Viraram em 2x1.
Apreensão geral. Fui andar pelo estádio. José Eduardo Zé Loca Gol estava roendo as unhas e dizendo: "O bicho pegou...". é sempre bom reencontrar gente conhecida e amigos no estádiuo. Fiz questão da foto do belo casal de amigos aposentados ambos lá dos Correios. ELes me encorajaram: "Vamos virar". Desci e fui ficar junto do pessoal da Sangue e de quem estivesse por ali. Muitas fotos e um pouco de tensão no ar, pouca conversa e a maioria um tanto cabisbaixo. Muita gente, desses que faziam tempo que não iam ao campo. Siva Tiba me encontra na escada e me chama de professor: "Vai dar, professor, acredite...".
Começo o segundo tempo tentando ver o jogo lá dos lados dos eucaliptos, o lado que o Noroeste estava atacando. Abraço o Brás do Quintal, converso com Pedro Valentim Benedito, ando de uma lado para outro e não consigo me sentar. Quando deu uns vinte minutos e nada de gol, não aguentei, desci rente ao alambrado e fui caminhando até o lugar onde estava a Sangue. Queria sentir o clima lá com eles. Lá pelos 35', quando saiu o gol de empate do Gustavo Henrique, vi pelo menos tr~es pessoas chorando e os cito,Jose Roberto Pavanello Silva, Sinuhe Preto e o irmão doPaulo Sergio Pavanelli (faltou a Helena Pavanelo, que deve estar chorando lá no Rio, como o Reynaldo em New Jersey). Foi muita alegria.
Depender de outro jogo e precisar vencer ou ao menos empatar e o resultado embaçando diante dos olhos é algo para matar qualquer um do coração. A explosão de alegria foi demais da conta e passei a fotografar alguns nesse estado de extase e contentamento. Deu para perceber que para o fernandópolis tudo estava nos conformes, pois com o empate estava chegando á final do campeonato, nós conseguimos subir e a Inter de bebedouro que precisava fazer uma diferença de seis gols para ficar no nosso lugar, só fez 4 de diferença. A vaga era nossa. Voltamos para a Terceira. Ufa! Daí começa uma festa dentro do campo, pois a do lado de fora estava de arrepiar. Numa faixa algo do retorno, dirigentes se abraçam e por fim, Victor Hugo vem até o alambrado abraçar os torcedores.
Tinha jogador até de cueca dentro do campo. Alguns pereferiram se isolar, numa demonstraçã ode descontração, de alívio e uma boa parte não queria arredar pé. Fui fotografando uns na saída, como Bruno Mestrinelli, o pessoal de Presidente Alves, as crianças brincando com a cavalaria, o Chiquinho Saes da Tradição e o pessoal indo caminhando pelas ruas ainda bloqueadas para acesso de carros. No caminho um adesivo num carro chama a atenção e penso eu: "Quero um". Tá na hora de alguém mandar fazere adesivos para carros do Noroeste, hem! Passo em frente a Torcida Sangue Rubro e vou buscar meu carro, ainda encontrando com o jornalista Sergio Bento, que veio lá de Cafelândia só para assistir ao jogo e arrebanhou contigo o João Pedro Fezalá do JC. Desci a Wenceslau tentando dirigir e fotografar nas paradas os torcedores com camisas e bandeiras para fora dos carros.
Dispersei de todos e quase uma hroa depois, quando ia almoçar com o pai e Ana Bia Andrade, eis que o inesperado se apresenta diante de nós. Uma carreata com os jogadoresem cima de um trio elétrico e seguimos junto deles, seguindo muitos carros, pela avenida Rodrigues Alves e depois Nações Unidas. Eles estavam indo no Graal, mas acabei indo no sentido oposto. No restaurante Barão onde fui almoçar havia pelo menos uns quatro trajando a camisa noroestina e fomos abordados por todos os presente. Todos queriam saber do resultado. A cidade estava interessada nos destinos do Noreoste. Um deles, senhor de uns 60 anos, na despedida do restaurante me disse: "Minha camisa estava cheirando mofo, tirei do fundo da gaveta, mas estou de alma lavada". Eu também e todos os demais, as oito mil pessoas que estavam no campo hoje pela manhã.
Foi isso. Poderia passar horas aqui escrevendo sobre essa contenda e as pessoas, o que vi por lá, mas fico por aqui. Ano que vem tem mais. Um na saida dizia que o Mandaliti, da Concilig vai investir no Noroeste ano que vem. Tomara. Agora, nesse ano, antes das despedidas temos que agradecer efusivamente para o Ferroviária de Araraquara, pois sem ela nã oestaríamnos todos pimpões, alegres e felizes. Eles foram DEZ. Chegamos lá e agora me pergunto: Tdudo bem, estamos na AII, mas essa A4 movimenta os times quase o ano todo e na AIII voltaremos a ter jogos somente uns três meses por ano. Esse é o ruim da coisa.
Viva o Noroeste!!!
Abracitos do HPA para tudo, todas e todos...
A contenda foi hoje e a emoção não me sai do corpo desde então. O jogo começo às 10h e acabou exatamente 12h, mas a tremedeira ainda não cessou. Por mais que um noroestino diga estar, quando lá no campo de jogo o negócio pega e sabíamos que o bicho hoje seria feio, jogo duro de roer. Frente a frente um time que sempre se mostrou melhor que o nosso, mas tínhamos que enfrentar esse touro a unha. E assim foi feito. O campo lotou e as mais de oito mil pessoas que lá compareceram acreditavam que seria possível chegar lá.
Difícil foi já estacionar o carro. Tudo lotado e olha que cheguei meia hora antes do jogo. Parei num posto de combustível na Wenceslau Brás, quase 1 km distante do estádio. Quiz ir só, pois foi minha intenção fotografar livremente as pessoas, os amigos, os noroestinos lá presentes. Comprei meu ingresso no posto defronte o estádio com o Zé Marcelo Corrales, que junto de uns amigos bebericavam uma cevada antes das 10h. Hoje, todo mundo por lá começou cedo e acredito que até alguns tenham emendado. Engarrafamento para chegar ao estádio. Quer melhor coisa para demonstrar o amor que esse povo tem pelo time de sua aldeia. É um amor meio que adormecido, mas quando instigado, ele floresce, como hoje. Ambulantes por todos os lugares. Gente aos borbotões.
Hoje, por incrível que pareça ingresso tinha aos montes lá fora e não vi gente tentando vender mais caro do que o combinado, os tais R$ 10 reais. O que demorou um pouco foi para entrar em campo. A imensa fila era para entrar no campo e mesmo afunilada, sem reclamações, todos entraram e de uma forma um tanto rápida. E tudo aberto, não existia hoje, como não existiu nesse campeonato inteiro, nenhum lugar especial. Em todos os jogos todos os lugares estavam, disponíveis para tudo e todos. Tanto que a Sangue, que antes se reunia debaixo dos eucaliptos, desde o começo desse campeonato mudou de lugar e agora, está na parte debaixo das grades da arquibancada central. A Falange escolheu outro lugar e fica do lado direito, fora das arquibancadas.
Bonito ver os moradores das casas defronte o estádio todas devidamente integradas ao espírito do jogo. Muitas delas viraram bares e comercializavam bebidas e comidinhas. Júlio César Penariol, da TV Unesp estava de prontidão do lado de fora e gravando um especial sobre a contenda, como me lembro bem, fez do último jogo do ano passado, o do rebaixamento. Ele me entrevistou naquele dia e hoje disse querer fazê-lo novamente, mas tinha tanta gente que, não foi mais possível esbarara nele durante o jogo todo. Mas ele deve ter feito belas entrevistas, pois mesmo com a tensão gerada pela emocionante partida, no final todos puderam estravazar a contento.
Não me atrevi a querer sentar hoje nas arquibancadas, mesmo liberadas, pois estavam abarrotadas de gente. Fui para o lado dos eucaliptos e lá, algo maravilhoso a recordar os velhos tempos. Na escolha dos lados, coube ao Fernandópolis atacar para esse lado e muitos como eu se levantaram e fomos correndo para o outro lado, como fizemos uma vida inteira. Fazia um bom tempo que não corria para pegar um lugar do outro lado e hoje fiz isso novamente. E o jogo começa e nos primeiros minutos o Noroeste parece que irá fazer uma bela partida. tenta enfrentar seu adversário de igual para igual. Com menos de dez minutos dá para perceber que o bicho vai pegar. O time deles joga redondinho, não pensa duas vezes para dar um chutão para os lados em caso de apertos. Não pipocam, chutam logo para os lados, enquanto vejo jogadores do Noroeste querer sair jogando em momentos de aperto. Sufoco.
O gol deles numa bobeira e o cara fica livre diante do nosso goleiro que nada pode fazer. Foi uma ducha de água fria, mas como o jogo estava começando, não vi ninguém gritando e reclamando. Todos estavam entendendo das dificuldades, mas acreditando ser possível. O empate veio naturalemnte, num belo gol de cabeça do artilheiro do time, um que fez gol esse ano até em pensamento. A virbração foi contagiante e esse número 11, não deve mesmo permanecer num time pequeno por muito tempo. O cara sabe fazer gol. A alegria durou pouco e o desempate deles veio de falta, com três ameaçando chutar e deixando para o último, que nem bateu forte, nem distante do goleiro, mas na movimentação dos batedores deve ter se distraído. Viraram em 2x1.
Apreensão geral. Fui andar pelo estádio. José Eduardo Zé Loca Gol estava roendo as unhas e dizendo: "O bicho pegou...". é sempre bom reencontrar gente conhecida e amigos no estádiuo. Fiz questão da foto do belo casal de amigos aposentados ambos lá dos Correios. ELes me encorajaram: "Vamos virar". Desci e fui ficar junto do pessoal da Sangue e de quem estivesse por ali. Muitas fotos e um pouco de tensão no ar, pouca conversa e a maioria um tanto cabisbaixo. Muita gente, desses que faziam tempo que não iam ao campo. Siva Tiba me encontra na escada e me chama de professor: "Vai dar, professor, acredite...".
Começo o segundo tempo tentando ver o jogo lá dos lados dos eucaliptos, o lado que o Noroeste estava atacando. Abraço o Brás do Quintal, converso com Pedro Valentim Benedito, ando de uma lado para outro e não consigo me sentar. Quando deu uns vinte minutos e nada de gol, não aguentei, desci rente ao alambrado e fui caminhando até o lugar onde estava a Sangue. Queria sentir o clima lá com eles. Lá pelos 35', quando saiu o gol de empate do Gustavo Henrique, vi pelo menos tr~es pessoas chorando e os cito,Jose Roberto Pavanello Silva, Sinuhe Preto e o irmão doPaulo Sergio Pavanelli (faltou a Helena Pavanelo, que deve estar chorando lá no Rio, como o Reynaldo em New Jersey). Foi muita alegria.
Depender de outro jogo e precisar vencer ou ao menos empatar e o resultado embaçando diante dos olhos é algo para matar qualquer um do coração. A explosão de alegria foi demais da conta e passei a fotografar alguns nesse estado de extase e contentamento. Deu para perceber que para o fernandópolis tudo estava nos conformes, pois com o empate estava chegando á final do campeonato, nós conseguimos subir e a Inter de bebedouro que precisava fazer uma diferença de seis gols para ficar no nosso lugar, só fez 4 de diferença. A vaga era nossa. Voltamos para a Terceira. Ufa! Daí começa uma festa dentro do campo, pois a do lado de fora estava de arrepiar. Numa faixa algo do retorno, dirigentes se abraçam e por fim, Victor Hugo vem até o alambrado abraçar os torcedores.
Tinha jogador até de cueca dentro do campo. Alguns pereferiram se isolar, numa demonstraçã ode descontração, de alívio e uma boa parte não queria arredar pé. Fui fotografando uns na saída, como Bruno Mestrinelli, o pessoal de Presidente Alves, as crianças brincando com a cavalaria, o Chiquinho Saes da Tradição e o pessoal indo caminhando pelas ruas ainda bloqueadas para acesso de carros. No caminho um adesivo num carro chama a atenção e penso eu: "Quero um". Tá na hora de alguém mandar fazere adesivos para carros do Noroeste, hem! Passo em frente a Torcida Sangue Rubro e vou buscar meu carro, ainda encontrando com o jornalista Sergio Bento, que veio lá de Cafelândia só para assistir ao jogo e arrebanhou contigo o João Pedro Fezalá do JC. Desci a Wenceslau tentando dirigir e fotografar nas paradas os torcedores com camisas e bandeiras para fora dos carros.
Dispersei de todos e quase uma hroa depois, quando ia almoçar com o pai e Ana Bia Andrade, eis que o inesperado se apresenta diante de nós. Uma carreata com os jogadoresem cima de um trio elétrico e seguimos junto deles, seguindo muitos carros, pela avenida Rodrigues Alves e depois Nações Unidas. Eles estavam indo no Graal, mas acabei indo no sentido oposto. No restaurante Barão onde fui almoçar havia pelo menos uns quatro trajando a camisa noroestina e fomos abordados por todos os presente. Todos queriam saber do resultado. A cidade estava interessada nos destinos do Noreoste. Um deles, senhor de uns 60 anos, na despedida do restaurante me disse: "Minha camisa estava cheirando mofo, tirei do fundo da gaveta, mas estou de alma lavada". Eu também e todos os demais, as oito mil pessoas que estavam no campo hoje pela manhã.
Foi isso. Poderia passar horas aqui escrevendo sobre essa contenda e as pessoas, o que vi por lá, mas fico por aqui. Ano que vem tem mais. Um na saida dizia que o Mandaliti, da Concilig vai investir no Noroeste ano que vem. Tomara. Agora, nesse ano, antes das despedidas temos que agradecer efusivamente para o Ferroviária de Araraquara, pois sem ela nã oestaríamnos todos pimpões, alegres e felizes. Eles foram DEZ. Chegamos lá e agora me pergunto: Tdudo bem, estamos na AII, mas essa A4 movimenta os times quase o ano todo e na AIII voltaremos a ter jogos somente uns três meses por ano. Esse é o ruim da coisa.
Viva o Noroeste!!!
Abracitos do HPA para tudo, todas e todos...
Um comentário:
TODO MUNDO É NOROESTINO, MAS REYNALDO GRILLO É NOROESTINO MESMO*
* Quero homenagear esse grande noroestino, desses que, mesmo quando estamos pra baixo, ele aparece e não nos deixa desanimar. Um efusivo VIVA para esse cara que, torce de verdade e ainda nem o conheço pessoalmente. Reproduzo abaixo o texto dele na seção Opinião do JC de hoje e com um pedido só meu: "NÃO NOS ABANDONE, REYNALDO, VOCÊ É MUITO IMPORTANTE PARA O NOROESTE". Olha só a sensibilidade do verdadeiro torcedor, apaixonado e comprovando isso na escrita. Abaixo o texto:
Uma fênix chamada Noroeste - Reynaldo Grillo
Tal qual uma fênix, o grande Norusca uma vez mais renasceu das cinzas. O vermelhinho mais querido do mundo teve que passar pelo fogo e sair fortalecido, renovado e renascido. Superou a sua má fase e fez com que a sua apaixonada torcida recobrasse a autoestima, até então perdida. Entre alegrias e tristezas, dor e desejo, o Noroeste ensinou ao seu torcedor muito mais do que simplesmente seguir o caminho do Alfredão para assistir a um jogo de futebol. A estrada que leva de casa ao estádio, nos momentos que antecedem a um jogo de futebol, é uma das mais reflexivas que existem.
A adrenalina à flor da pele talvez explique um pouco este sentimento. Talvez este seja apenas um dos grandes exemplos de lição de amor, dentre inúmeros casos da paixão que unem o torcedor ao Noroeste. Mais um caso de amor entre tantos conhecidos ou anônimos.O Noroeste é mesmo muito mais do que um simples clube de futebol. É um clube que possui uma estranha força, como uma verdadeira religião que movimenta um grande número de torcedores, desde os velhos amigos até a nova geração. Na manhã do último domingo, durante o jogo da decisão que selou a nossa volta à Série A3 do Campeonato Paulista, me emocionei. Meus olhos marejaram, fazia realmente algum tempo que o Noroeste não me emocionava dessa maneira. Algo novo está acontecendo e, como num toque de mágica, estamos tomando um novo rumo e retomando nossos ideais de uma maneira muito forte e determinada. Afinal de contas, não é apenas o Noroeste ganhar que nos emociona, mas a forma como o Noroeste está ganhando.
Torço muito para que esta nova fase do Norusca seja de verdade um novo rumo, que poderá levar o clube a galgar novos degraus para podermos ver um time organizado e competitivo dentro das quatro linhas e, assim, trazer o torcedor noroestino de volta ao Alfredão, afastado devido às más gestões anteriores do clube.
Quero parabenizar o técnico Vitão por ter dado um toque especial no time, ao determinado elenco de jogadores, comissão técnica, direção do clube, através do Emilio Brumatti e Rafael Padilha, e a toda nação noroestina que foi chamada a comparecer e fez presença marcante neste jogo decisivo, que definiu a nossa classificação. A multidão foi capitaneada pelas torcidas Sangue Rubro e Falange Vermelha, que sempre dão apoio integral ao vermelhinho mais querido do mundo.
PS: Nossos agradecimentos à Ferroviária de Araraquara, pela força dada ao Norusca. Estaremos no ano de 2016 ocupados... Teremos a A3, Copa Paulista e as categorias de base do clube. O pensamento agora é progredir e alcançarmos as divisões superiores. Vai, Norusca! Sempre!
O autor é noroestino, mora em New Jersey (USA) e não perde um jogo
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