* A carta era com solicitação de publicação na Tribuna do Leitor do Jornal da Cidade - Bauru SP. Não saindo lá, sai por aqui:
Logo no começo dessa barafunda sem volta em que os golpistas estão enfiando o Brasil, caminho praticamente sem volta, um Juiz do Trabalho gaúcho vaticinou com precisão o que estava em curso. “Se o povo soubesse o que está em curso contra ele, já teria se rebelado e virado essa mesa”, foram suas palavras. Faz um ano que os maiores pedaladores deste nosso mundo sacaram Dilma Rousseff do poder e, desde então, pedalada é mato, o país está seguindo ladeira abaixo e pelas redes sociais vemos uma turba ainda não aceitando ir pras ruas, pois “isso vai favorecer o PT”. Que se dane mesmo o Brasil, pois com pensamentos assim, tudo é válido, menos reconhecer um mínimo que seja de algo louvável para o PT, Lula, Dilma e os seus, mesmo que as evidências demonstrem isso a cada instante.
A cegueira toma conta de todos. Por mais que alguns ainda insistem em dizer que o país voltará aos trilhos, a impossibilidade disso ocorrer é mais do que evidente. Com essa turma aí no comando da nação, a dilapidação será ampla, geral e irrestrita, ou melhor, destruição igual nunca se viu na história do país. Vão acabar com tudo, até o fim do estoque, liquidação geral. Não existe mais nenhum pretensão de tocar algo dentro de um parâmetro razoável, uma equipe econômica a propor uma saída palatável, possível e honrosa. O país está macambúzio, sorumbático, triste e prostrado, resignado e inerte diante de tamanha perversidade.
O país continua sendo entregue na “bacia das almas”, vendas com um só intuito, o de salvar a própria pele. Surge uma dificuldade, um rombo aqui, uma falta de dinheiro para cobrir outro desastre ali e já estão propondo vender algo mais. A bola da vez é a Eletrobrás, a Casa da Moeda e os melhores aeroportos. Tudo facilitado e sob a aprovação de um bando de economistas, cruéis, insanos, doentes e perversos, entreguistas até a medula. Sim, esses todos estão doentes, pois o que se faz em nome desse tal de “mercado” é de uma perversidade sem tamanho.
Mercado nada mais é do que o abandono da força motriz desse país, o abandono do investimento no trabalho, na indústria, capital investido aqui, pra fazer o dinheiro desses girar em ações, sem empregados e risco de aplicar capital com gente a trabalhar. Esses boçais a defender o mercado não apostam mais nenhum vintém na força do trabalho. Observem se existe algum aí ainda propondo algo parecido. O Estado deixou de ser um partícipe estratégico a apoiar o investimento privado, mas intervém para que ele deixe de fazê-lo e aplique tudo naquilo que vai destruir o desenvolvimento.
Não é só a tristeza das ruas que incomoda. A imensa maioria ainda não sacou de vez o que foi feito contra ela, as perdas todas, a destruição de qualquer tipo de realização de sonho. Estará na lona e num poço fundo, escuro, sem ar nem para respirar. O que vai fazer quando tomar pé de tudo, não sei responder, mas o país talvez já estará irremediavelmente falido, destruído e uns poucos sorrindo aos borbotões. Os vendilhões nem pensam em retomar o crescimento econômico, pois isso requer aumento da produtividade do trabalho e com isso, a melhoria na qualidade de capital à disposição do trabalhador. Destruindo toda essa rede, tudo num lodaçal, o subdesenvolvimento é mais do que irremediável. Só mesmo com consciência de tudo, para na união, botar pra correr esses que, em pouco mais de um ano, deixaram o país num tanga de dar dó. Existe ainda algum maluco a apoiar essa insanidade sem fim?
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
Logo no começo dessa barafunda sem volta em que os golpistas estão enfiando o Brasil, caminho praticamente sem volta, um Juiz do Trabalho gaúcho vaticinou com precisão o que estava em curso. “Se o povo soubesse o que está em curso contra ele, já teria se rebelado e virado essa mesa”, foram suas palavras. Faz um ano que os maiores pedaladores deste nosso mundo sacaram Dilma Rousseff do poder e, desde então, pedalada é mato, o país está seguindo ladeira abaixo e pelas redes sociais vemos uma turba ainda não aceitando ir pras ruas, pois “isso vai favorecer o PT”. Que se dane mesmo o Brasil, pois com pensamentos assim, tudo é válido, menos reconhecer um mínimo que seja de algo louvável para o PT, Lula, Dilma e os seus, mesmo que as evidências demonstrem isso a cada instante.
A cegueira toma conta de todos. Por mais que alguns ainda insistem em dizer que o país voltará aos trilhos, a impossibilidade disso ocorrer é mais do que evidente. Com essa turma aí no comando da nação, a dilapidação será ampla, geral e irrestrita, ou melhor, destruição igual nunca se viu na história do país. Vão acabar com tudo, até o fim do estoque, liquidação geral. Não existe mais nenhum pretensão de tocar algo dentro de um parâmetro razoável, uma equipe econômica a propor uma saída palatável, possível e honrosa. O país está macambúzio, sorumbático, triste e prostrado, resignado e inerte diante de tamanha perversidade.
O país continua sendo entregue na “bacia das almas”, vendas com um só intuito, o de salvar a própria pele. Surge uma dificuldade, um rombo aqui, uma falta de dinheiro para cobrir outro desastre ali e já estão propondo vender algo mais. A bola da vez é a Eletrobrás, a Casa da Moeda e os melhores aeroportos. Tudo facilitado e sob a aprovação de um bando de economistas, cruéis, insanos, doentes e perversos, entreguistas até a medula. Sim, esses todos estão doentes, pois o que se faz em nome desse tal de “mercado” é de uma perversidade sem tamanho.
Mercado nada mais é do que o abandono da força motriz desse país, o abandono do investimento no trabalho, na indústria, capital investido aqui, pra fazer o dinheiro desses girar em ações, sem empregados e risco de aplicar capital com gente a trabalhar. Esses boçais a defender o mercado não apostam mais nenhum vintém na força do trabalho. Observem se existe algum aí ainda propondo algo parecido. O Estado deixou de ser um partícipe estratégico a apoiar o investimento privado, mas intervém para que ele deixe de fazê-lo e aplique tudo naquilo que vai destruir o desenvolvimento.
Não é só a tristeza das ruas que incomoda. A imensa maioria ainda não sacou de vez o que foi feito contra ela, as perdas todas, a destruição de qualquer tipo de realização de sonho. Estará na lona e num poço fundo, escuro, sem ar nem para respirar. O que vai fazer quando tomar pé de tudo, não sei responder, mas o país talvez já estará irremediavelmente falido, destruído e uns poucos sorrindo aos borbotões. Os vendilhões nem pensam em retomar o crescimento econômico, pois isso requer aumento da produtividade do trabalho e com isso, a melhoria na qualidade de capital à disposição do trabalhador. Destruindo toda essa rede, tudo num lodaçal, o subdesenvolvimento é mais do que irremediável. Só mesmo com consciência de tudo, para na união, botar pra correr esses que, em pouco mais de um ano, deixaram o país num tanga de dar dó. Existe ainda algum maluco a apoiar essa insanidade sem fim?
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
Que o tucanato não se sente à vontade no meio dos movimentos sociais, isso já é por demais conhecido. Não possuem identificação nenhuma com reivindicações e clamores dos que lutam pela posse da terra, moradia, a luta dos trabalhadores por melhores salários, garantia de direitos, suas reivindicações naturais. Fogem disso como o diabo da cruz e quando emitem opiniões, todas são para desmerecer a luta e a união desses. Ontem foi o ex-vereador Arildo, hoje sem mandato e presidente do PSDB em Bauru, quando num artigo no JC e numa entrevista para rádio Auri-Verde, tece impropérios para definir a luta dos sem moradia, tratando-os em todos os instantes como “invasores” e violentos. É totalmente contra, como já era de se esperar, que a Prefeitura auxilie todos os desvalidos em conseguir uma morada definitiva. Deixa isso bem claro, pois sempre vai botando pedra no que é feito. Esse partido e tudo o que representa, todos os que nele estão filiados pensam e agem do mesmo jeito e maneira. Tem ojeriza a povo, apunhalam o Brasil, sangram suas riquezas. Tratam tudo o que seja Movimento Social como Caso de Polícia, insensíveis até a medula. Nunca vi nenhuma fala, nenhum deles procurando a rádio para dar entrevistas quando o Residencial Condomínio Villagio conseguiu oficializar aquela terra conseguida de forma ainda não muito bem explicada (federal e na beirada dos trilhos, caminho de Agudos) ou mesmo para botar a boca no mundo, na maracutaia do Residencial Pamplona, quando uns grandões daqui foram tentar legalizar a terra em Agudos, onde era fácil legalizar a trama. Esse pessoal só defende interesse dos grandões. Besta quem ainda cai na insana ladainha e vota neles. O Brasil que eles defendem é sem nenhum tipo de soberania, entregam tudo, se desfazem de tudo e querem o povo calado, contido, submisso e com coleira no pescoço. E a todo instante falam em nome de uma suposta "Família", que eles dizem defender da forma mais carola e ultrapassada possível. Política com eles é terra arrasada para o povo.