1.) PARA QUEM SÓ “URUBUSERVA” À DISTÂNCIA AS RELAÇÕES “SOMÁTICAS” NO PODER
Bauru sempre foi insólita terra de muitas possibilidades, imenso cesto de frutas, onde sempre cabe mais uma, mas não para todos e sim, para poucos. A história de ontem se repete no presente e assim o barco segue seu rumo. Criticar Lula e o PT, como se faz hoje desbragadamente é uma belezura, mas poucos enxergam o próprio rabo. Desabafos devem e precisam continuar a ocorrer, para o bem da coisa pública. Eu vejo a bola rolando solta no campo de jogo que é uma maravilha e para mim, algo de muito estranho, mas sem causar grande frisson. Poucos se interessam hoje por questionar estranhamentos e quando até mesmo aqueles que são pagos para averiguar, para inspecionar a coisa pública, quando esses assuntos são intocáveis até para esses (trabalho dos vereadores), dizem as boas línguas que o melhor é deixar para lá, pois querer falar desses assuntos passa a ser algo mais que perigoso. Não quero criar caso, quero só entender.
Estou vendo à distância como se desenrola esse tema do escândalo da SEPLAN – Secretaria do Planejamento de Bauru e dos desdobramentos de uma empresa privada, com ligação umbilical com uma secretaria/secretária de Governo, tudo se desdobrando como se fosse a coisa mais normal deste mundo. Até o GAECO, a instância policial está investigando os desdobramentos de algo, pelo que dizem e leio, grandioso. Eu até agora tinha por crença não ser possível, nem legal, alguém dentro do poder decisório de um Governo ter vínculos tão próximos com empresa contratada como prestadora de serviços. Fica pairando algo estranho no ar, nada recomendável. Cito só um caso como ponta de um novelo a ser desvendado, pois pelo que vejo ele está emaranhado por vários segmentos da atual administração.
O Ministério Público e a Prefeitura selaram um acordo para acomodar os assentados localizados em vários locais no entorno de Bauru. Pelo sim, pelo não, favorecendo esse ou aquele dono de área, o acordo foi sacramentado e pelo que vejo já está em plena vigência. Vejo também em andamento a determinação vinda da esfera federal aqui localizada de que, para esses todos lá residindo e nas condições conhecidas, é sugerido a realização de cursos profissionalizantes (ou meras palestras informativas), com o intuito de ampliação de conhecimento coletivo e facilitador para arrumarem empregos e renda. Maravilhoso no papel. Aqui entra o grupo privado SOMA, esse com a ligação umbilical citada lá no começo do texto. Quem vai ministrar os cursos são eles. Não sei se ganharão por cabeça ou por grupo, por palestras ou cursos. Seria ótimo fazer essa conta para auferir quando se paga para algo desta natureza, mas a questão principal disso tudo resvala em algo ainda pouco discutido pelas esferas de quem deveria investigar os contratos fechados entre o poder público e seus fornecedores.
Pelo que vejo o grupo SOMA hoje domina tudo no que diz respeito a procedimentos dessa natureza. E são muitos os casos, contratos variados e múltiplos. Ótimo saber da existência de empresas preparadas para isso aqui em Bauru, aplaudo efusivamente, mas não me entra na cachola a empresa ganhadora de todos os processos de licitação ter laços umbilicais com gente atuando dos quadros decisórios da atual administração da Prefeitura. Esse o fio do novelo a ser desfiado com o devido cuidado e urgência. Adoraria saber da não existência de gatos nessa tuba. Só isso, nada mais. Transparência acima de tudo e todos. Imaginem os senhores se Lula presidente tivesse algum dos seus filhos com firma estabelecida e ganhando licitações para prestar serviços para sua administração? O mundo cairia.
2.) QUE VENHA O NOVO GINÁSIO DE ESPORTES DE BAURU, O DO SESI/SKAF, O “PATÃO AMARELO”
Vejo o tal do Paulo Skaf circulando livremente pelo estado todo, já em plena campanha, uma que, segundo ele, dessa vez deslancha. Aqui em Bauru passou e virá mais, pois da última vi até foto do tal Ginásio de Esportes, um que o SESI entregará para a cidade, numa relação ainda não muito bem explicada. O Ginásio para mais de 5 mil pessoas será do SESI, administrado por ele, mas todas as equipes de ponta que tiverem bom comportamento poderão dele desfrutar graciosamente, desde que acenem positivamente para os interesses do empreendedor que disponibilizou os recursos, ou seja, ele mesmo, o Paulão. Até agora não vi ninguém vaiando o tal do Paulão, aquele que inventou a falácia do “pato amarelo” e enganou boa parte dos desavisados brasileiros. Não lhes avisaram ser aquilo mera brincadeira, igual a que ele faz agora, a do “sapo verde”, uma que foi lançada, mas já meio que engavetada, pois não deslancha, ou seja, a credibilidade dos idealizadores está um tanto estremecida.
Skaf, o tal do Paulão, adora posar para fotos e agora com autoridades desta insólita Bauru e juntos com dirigentes esportivos variados, os tais que estão a um pulo de renegar a Panela de Pressão e cair de boca no modismo ainda vista somente no formato de maquete. Primeiro teremos uma eleição pela frente, depois vê-se no que dará isso tudo. Lembro muito bem do Skaf quando da outra vez em que tentou ser candidato a governador paulista. Um fato que quase o enjaulou foi por ter ido pedir grana por debaixo do pano para o Marcelo, sim, o fez diretamente para o Marcelo Odebrecht. Pediu logo R$ 10 milhões, o Marcelo já havia prometido bufunfa de maior valor para o Temer (esse mesmo, o golpista no poder), via PMDB e selaram um acordo de cavalheiros, a grana seria entregue sem nota fiscal nas mãos dos emissários de Temer e o butim dividido entre eles. Marcelo cumpriu sua parte, a divisão deve ter sido feita, mas como era em dinheiro vivo, ninguém sabe, ninguém viu. Essa história do dinheiro não é invenção minha, faz parte do depoimento do Marcelinho para as investigações da Lava Jato e quetais. Só neste pedido muito mais grana que o do tal apartamento de Lula, aquele onde todos os condenaram, mas nunca nem foi reformado por ele, mesmo com Moro apresentando as notais fiscais do grande feito. Lula é o ladrão, mas esses todos são boníssimas pessoas. Skaf tenta ser governador e também construtor deste ginásio de esportes, mas algo ainda o atrapalha para que chegue aos píncaros da glória. Primeiro terá que passar pelo crivo do voto, depois pela Justiça, onde pelo que vi e ouvi nas gravações da delação do Marcelo, o cara estará um tanto enrolado. Ouça isso: https://www.youtube.com/watch?v=BtkMFVvspPA.
E ontem nas ruas, onde sempre surgem os nomes a eternizar os locais, surge um provável nome para o Ginásio do SESI. O nome da Panela surgiu assim, por ser um lugar abafado, quente demais nos dias de calor e o do novíssimo ginásio do SESI, me diziam poderia se chamar PATÃO AMARELO. Vai ser lindo ver nas transmissões esportivas, o cara lá da Sportv iniciando seus trabalhos e dizendo: “Estamos no famoso ginásio Patão aqui na progressista Bauru, onde jogarão daqui em instantes, as equipes do ...”.
Bauru sempre foi insólita terra de muitas possibilidades, imenso cesto de frutas, onde sempre cabe mais uma, mas não para todos e sim, para poucos. A história de ontem se repete no presente e assim o barco segue seu rumo. Criticar Lula e o PT, como se faz hoje desbragadamente é uma belezura, mas poucos enxergam o próprio rabo. Desabafos devem e precisam continuar a ocorrer, para o bem da coisa pública. Eu vejo a bola rolando solta no campo de jogo que é uma maravilha e para mim, algo de muito estranho, mas sem causar grande frisson. Poucos se interessam hoje por questionar estranhamentos e quando até mesmo aqueles que são pagos para averiguar, para inspecionar a coisa pública, quando esses assuntos são intocáveis até para esses (trabalho dos vereadores), dizem as boas línguas que o melhor é deixar para lá, pois querer falar desses assuntos passa a ser algo mais que perigoso. Não quero criar caso, quero só entender.
Estou vendo à distância como se desenrola esse tema do escândalo da SEPLAN – Secretaria do Planejamento de Bauru e dos desdobramentos de uma empresa privada, com ligação umbilical com uma secretaria/secretária de Governo, tudo se desdobrando como se fosse a coisa mais normal deste mundo. Até o GAECO, a instância policial está investigando os desdobramentos de algo, pelo que dizem e leio, grandioso. Eu até agora tinha por crença não ser possível, nem legal, alguém dentro do poder decisório de um Governo ter vínculos tão próximos com empresa contratada como prestadora de serviços. Fica pairando algo estranho no ar, nada recomendável. Cito só um caso como ponta de um novelo a ser desvendado, pois pelo que vejo ele está emaranhado por vários segmentos da atual administração.
O Ministério Público e a Prefeitura selaram um acordo para acomodar os assentados localizados em vários locais no entorno de Bauru. Pelo sim, pelo não, favorecendo esse ou aquele dono de área, o acordo foi sacramentado e pelo que vejo já está em plena vigência. Vejo também em andamento a determinação vinda da esfera federal aqui localizada de que, para esses todos lá residindo e nas condições conhecidas, é sugerido a realização de cursos profissionalizantes (ou meras palestras informativas), com o intuito de ampliação de conhecimento coletivo e facilitador para arrumarem empregos e renda. Maravilhoso no papel. Aqui entra o grupo privado SOMA, esse com a ligação umbilical citada lá no começo do texto. Quem vai ministrar os cursos são eles. Não sei se ganharão por cabeça ou por grupo, por palestras ou cursos. Seria ótimo fazer essa conta para auferir quando se paga para algo desta natureza, mas a questão principal disso tudo resvala em algo ainda pouco discutido pelas esferas de quem deveria investigar os contratos fechados entre o poder público e seus fornecedores.
Pelo que vejo o grupo SOMA hoje domina tudo no que diz respeito a procedimentos dessa natureza. E são muitos os casos, contratos variados e múltiplos. Ótimo saber da existência de empresas preparadas para isso aqui em Bauru, aplaudo efusivamente, mas não me entra na cachola a empresa ganhadora de todos os processos de licitação ter laços umbilicais com gente atuando dos quadros decisórios da atual administração da Prefeitura. Esse o fio do novelo a ser desfiado com o devido cuidado e urgência. Adoraria saber da não existência de gatos nessa tuba. Só isso, nada mais. Transparência acima de tudo e todos. Imaginem os senhores se Lula presidente tivesse algum dos seus filhos com firma estabelecida e ganhando licitações para prestar serviços para sua administração? O mundo cairia.
2.) QUE VENHA O NOVO GINÁSIO DE ESPORTES DE BAURU, O DO SESI/SKAF, O “PATÃO AMARELO”
Vejo o tal do Paulo Skaf circulando livremente pelo estado todo, já em plena campanha, uma que, segundo ele, dessa vez deslancha. Aqui em Bauru passou e virá mais, pois da última vi até foto do tal Ginásio de Esportes, um que o SESI entregará para a cidade, numa relação ainda não muito bem explicada. O Ginásio para mais de 5 mil pessoas será do SESI, administrado por ele, mas todas as equipes de ponta que tiverem bom comportamento poderão dele desfrutar graciosamente, desde que acenem positivamente para os interesses do empreendedor que disponibilizou os recursos, ou seja, ele mesmo, o Paulão. Até agora não vi ninguém vaiando o tal do Paulão, aquele que inventou a falácia do “pato amarelo” e enganou boa parte dos desavisados brasileiros. Não lhes avisaram ser aquilo mera brincadeira, igual a que ele faz agora, a do “sapo verde”, uma que foi lançada, mas já meio que engavetada, pois não deslancha, ou seja, a credibilidade dos idealizadores está um tanto estremecida.
Skaf, o tal do Paulão, adora posar para fotos e agora com autoridades desta insólita Bauru e juntos com dirigentes esportivos variados, os tais que estão a um pulo de renegar a Panela de Pressão e cair de boca no modismo ainda vista somente no formato de maquete. Primeiro teremos uma eleição pela frente, depois vê-se no que dará isso tudo. Lembro muito bem do Skaf quando da outra vez em que tentou ser candidato a governador paulista. Um fato que quase o enjaulou foi por ter ido pedir grana por debaixo do pano para o Marcelo, sim, o fez diretamente para o Marcelo Odebrecht. Pediu logo R$ 10 milhões, o Marcelo já havia prometido bufunfa de maior valor para o Temer (esse mesmo, o golpista no poder), via PMDB e selaram um acordo de cavalheiros, a grana seria entregue sem nota fiscal nas mãos dos emissários de Temer e o butim dividido entre eles. Marcelo cumpriu sua parte, a divisão deve ter sido feita, mas como era em dinheiro vivo, ninguém sabe, ninguém viu. Essa história do dinheiro não é invenção minha, faz parte do depoimento do Marcelinho para as investigações da Lava Jato e quetais. Só neste pedido muito mais grana que o do tal apartamento de Lula, aquele onde todos os condenaram, mas nunca nem foi reformado por ele, mesmo com Moro apresentando as notais fiscais do grande feito. Lula é o ladrão, mas esses todos são boníssimas pessoas. Skaf tenta ser governador e também construtor deste ginásio de esportes, mas algo ainda o atrapalha para que chegue aos píncaros da glória. Primeiro terá que passar pelo crivo do voto, depois pela Justiça, onde pelo que vi e ouvi nas gravações da delação do Marcelo, o cara estará um tanto enrolado. Ouça isso: https://www.youtube.com/watch?v=BtkMFVvspPA.
E ontem nas ruas, onde sempre surgem os nomes a eternizar os locais, surge um provável nome para o Ginásio do SESI. O nome da Panela surgiu assim, por ser um lugar abafado, quente demais nos dias de calor e o do novíssimo ginásio do SESI, me diziam poderia se chamar PATÃO AMARELO. Vai ser lindo ver nas transmissões esportivas, o cara lá da Sportv iniciando seus trabalhos e dizendo: “Estamos no famoso ginásio Patão aqui na progressista Bauru, onde jogarão daqui em instantes, as equipes do ...”.
Bauru merece.
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