PEQUENAS GRANDES COISAS JUNTADAS AO LONGO DO DIA
1.) BAURU, CAPES, QUEM PEGA LEVE E PESADO COM A NOVA DIREÇÃO
Esperei ansioso pela edição de hoje do Jornal da Cidade. Conto o motivo. A nomeação da nova diretora do CAPES ocorreu no final de semana e a saraivada em cima da bauruense escolhida, de forma totalmente fora dos padrões, sem levar em consideração padrões mínimos de excelência ficaram mais do que expostos. Foi uma jogada política de altíssimo risco, disso ninguém tem a menor dúvida. Daí, como sabemos o JC, possui certo pudor em tocar em certas feridas, a matéria de hoje deles era por mim aguardada, até para tomar conhecimento de como o fato seria tratado pela mídia massiva/hegemônica local. Não deu outra, contemporizaram, pagaram leve e sem tocar nas muitas denúncias. Eis o link da matéria no JC: https://www.jcnet.com.br/.../756618-apos-critica-de.... Tudo leve, resvalando em algo mais profundo, nada mais. E até, para meu espanto, algo a enaltecendo, como possível de ter pensamento e ação dita e vista como "esquerdista". Compartilho a matéria e junto posto mais dois textos, destes que o jornal local, único impresso na cidade finge desconhecer, relatando da preocupação da imensa maioria da classe acadêmica brasileira. Lendo a matéria do JC e depois os dois anexos, parece existir um vácuo, algo como um "buraco negro", como esse no espaço, uma distância irreconciliável entre uma coisa e outra. Mesmo assim, confesso, continuo lendo diariamente o JC, pois ainda consigo me informar com algo mais desta aldeia bauruense em suas páginas. Ou seja, ele possui seu valor, mas como sabemos, possui um lado e dele não se afasta. Viva os meios alternativos, nos possibilitando outras visões e a amplitude da informação!2.) A VOLTA POR CIMA COM MÚSICA
Eis o link com Tatiana: https://www.jcnet.com.br/.../756544-tati-calmon-traz...Todos nós, os que continuamos por aqui, precisamos de uma forma ou de outra dar um jeito e tentar ao menos dar a volta por cima, amenizar a permanência neste plano e tocar a vida. Cada um dá o seu jeito e ao ver Tatiana Calmon, amiga tomateira, esposa do querido Roque Ferreira, cantarolando e soltando a voz cada vez mais, eu me encanto junto. Todos nós sabemos que isso tudo não é fácil, mas ela é altiva, soberana, forte, resistente, tipo aroeira, verga mas não quebra. Ela encanta cantando e isso é mais que lindo. Eu sei o grande esforço que ela empreende nisso tudo e ao vê-la hoje em página inteira no Jornal da Cidade, como ela mesmo disse, "não por notícia ruim, mas por algo muito bom", é para lacrimejar os olhos. Essa danada é grande não só no tamanho...
Eis o link da livre do Átila: https://www.youtube.com/watch?v=vkWQ2Io7Sco
4.) EM BAURU FAZEM DE TUDO E MAIS UM POUCO PARA ANIQUILAR COM O DAE
Entenda algo lendo o texto abaixo compartilhado:Aos SERVIDORES do DAE: E a população de Bauru
Temos hoje, um governo pautado em mentiras e nas redes sociais...
Infelizmente a nossa luta inclui esclarecer meias verdades e
desmentir falas e discursos da atual administração...
Uma delas, por exemplo ocorreu ONTEM, quando a prefeita foi
"pendurar a placa" do Reservatório novo na Regional R5, na R.
Salvador Filardi... ela não tem nenhum mérito em relação à obra, que caiu no
colo dela praticamente pronta, já em 2021...
As seguintes informações estão disponíveis na imprensa de
modo geral e no Diário Oficial de Bauru: o processo da obra foi aberto em 2018,
houveram diversos questionamentos técnicos e jurudicos em relação ao tipo de
reservatório que a área de Produção definiu como ideal ... Superados esses
questionamentos e procedimentos licitatórios, o processo todo foi finalizado em
2019/2020, o contrato assinado no ano passado e a obra contratada teve início
em meados de 2020. A ATUAL ADMINISTRAÇÃO NÃO FEZ NADA POR ESSE RESERVATÓRIO, A
NÃO SER PENDURAR A PLACA DE INAUGURAÇÃO.
Isso a Sra. Prefeita não falou na publicação no instagram
dela ontem - 16/04/21... outra coisa, foi que ela não divulgou pra ninguém que
estaria por lá pra descerrar a placa, para que os servidores fossem até ela
cobrar um posicionamento mais VERDADEIRO e respeitoso em ralação do DAE.
E lembre-se: estamos com problemas de abastecimento para a
região do Batalha, mas outras 260.000 pessoas continuam recebendo água e os
serviços do DAE com excelência e qualidade. É hora de unirmos forças e ir nas
redes sociais e divulgar a VERDADE!
Divulguem também para os meios de comunicação de Bauru...
5.) TEXTO DO DEBATE DE SANTA CRUZ DO RIO PARDO SOBRE FALECIMENTO DE NILSON COSTA TEM CITAÇÃO DESTE MAFUENTO
Nilson Costa, ex-prefeito de Bauru, morreu na madrugada de domingo, 18, vítima de um infarto fulminante. Ele tinha 91 anos e foi um político importante na história contemporânea da cidade, tendo sido deputado, vereador e prefeito. Ele foi sepultado no Cemitério da Saudade de Bauru numa cerimônia discreta, segundo a família para evitar aglomerações.Jornalista, Nilson trabalhou em vários jornais de Bauru nas
décadas de 1950 e 1960. Contudo, se destacou na direção do “Jornal da Cidade”,
que fundou com o amigo Alcides Franciscato (ex-prefeito e ex-deputado federal
por vários mandatos).
Eleito vereador em 1955, foi reeleito em 1959 e passou a ser
um político em ascensão. Já era o presidente da Câmara de Bauru no início da
década seguinte, quando decidiu sair candidato a deputado estadual pela UDN em
1962. Nilson Costa ficou na primeira suplência e assumiu o mandato em várias
ocasiões. No entanto, embora historicamente filiado a partidos conservadores –
inclusive a Arena, legenda de sustentação à ditadura militar -, Nilson Costa
era considerado um liberal progressista.
Como deputado, por exemplo, Nilson viajou a Cuba para
conhecer o país que parecia renascer com Fidel Castro após uma década de
governo do ditador Fulgêncio Batista. De volta ao Brasil, começou a dar palestras
contando o que viu na nova república. Foi denunciado como “subversivo” pela
oposição aos órgãos da ditadura brasileira e, em pouco tempo, teve o mandato
cassado pelos militares.
No ano seguinte, foi chamado pelo deputado Alcides
Franciscato, empresário dono do grupo “Expresso de Prata”, para coordenar um
novo jornal, que se tornaria o maior da região de Bauru. Junto com Franciscato
e um “punhado” de empresários e políticos, como diz uma placa no prédio do
jornal, Nilson foi um dos fundadores do “JC” e seu principal diretor durante
décadas.
O jornalista também foi presidente da Associação dos
Ferroviários da Noroeste do Brasil – a linha ferroviária que ligava Bauru a
Corumbá, na divisa com a Bolívia – e chegou a construir a sede da entidade, que
hoje abriga o “Teatro Edson Celulari”.
No “Jornal da Cidade”, Nilson Costa assinava a coluna diária “Alta Tensão”, sobre bastidores da política, e foi o responsável pela implantação do sistema “off-set” de impressão, uma ousadia de modernidade para a época. O JC foi o primeiro na cidade a comprar uma rotativa para a impressão dos jornais e passou a circular com vários cadernos todos os dias.
Quando recuperou os direitos políticos cassados pela ditadura militar, Nilson Costa voltou a disputar uma eleição. Tentou em 1982, como candidato a prefeito pelo PDS, mas teve um desempenho ruim nas urnas. Em 1988, entretanto, saiu das urnas como o vereador mais votado de Bauru. Porém, surpreendentemente não conseguiu a vaga por conta do cociente eleitoral. Apesar da derrota inusitada, o jornalista mostrou que tinha força eleitoral.
Tanto que em 1996 foi o vice na chapa vitoriosa de Antônio
Izzo Filho. Entretanto, Izzo foi acusado de corrupção e chegou a ser cassado e
preso. Nilson Costa assumiu o mandato e também se viu às voltas com uma
oposição ferrenha, que pregava a cassação de seu mandato. Neste quadro
tumultuado, ele chegou a concluir o mandato após o afastamento definitivo do
titular Izzo Filho.
Como sucessor de Izzo, Nilson sancionou a ”Lei Contra o
Nepotismo”, do vereador Antônio Garms, que proíbe a contratação de parentes do
prefeito, vice, secretários e vereadores. Na época, era um avanço num momento
em que o nepotismo ainda vigorava no serviço público.
Em 2000, foi candidato à reeleição e acabou se transformando
numa das grandes “zebras” eleitorais da história de Bauru. As pesquisas
indicavam um equilíbrio na eleição entre apenas dois candidatos, já que havia
uma polarização entre os deputados Tuga Angerami e Pedro Tobias.
Com uma campanha eleitoral bem articulada, Nilson Costa se
apresentou como o candidato “do bem”, evitando atacar adversários. Na reta
final, atropelou Pedro Tobias e venceu Tuga Angerami por uma diferença de
apenas 1.353 votos, ou pouco mais de 0,5% do total do eleitorado. Outros
candidatos, como o ex-deputado Tidei de Lima e Estela Almagro, ficaram longe da
briga pelo cargo.
Nilson, em foto de Henrique "Mafuá" Aquino
Nilson assumiu o mandato como o primeiro prefeito bauruense
nato até então. Ele até tentou fazer um governo conciliador, buscando tirar a
cidade do buraco deixado por Izzo Filho – este trabalho, na verdade, caberia a
Tuga Angerami na administração seguinte, a partir de 2004. Porém, o jornalista
enfrentou muitos obstáculos.
Na verdade, Nilson pagou um preço alto por ter sido vice de
Izzo Filho. Ele chegou a ser cassado em setembro de 2003, mas recuperou o
mandato em outubro do mesmo ano e conseguiu concluir sua segunda administração.
Foi, inclusive, candidato a vereador, mas acabou sendo impugnado pela Justiça
Eleitoral.
Nilson ainda tentou um retorno à política em 2008, desta vez
pelo PSB, mas não conseguiu se eleger vereador e deixou a vida pública.
O jornalista e ex-prefeito tinha livre trânsito em vários
grupos ideológicos de Bauru. Aliás, muitas vezes foi considerado contraditório
em suas posições. Nilson, por exemplo, chegou a apoiar Paulo Maluf, mas também
denunciou a cassação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como “golpe”. Em
outras ocasiões, defendeu o ex-presidente Lula.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista do blog “mafuadohpa” e colunista do DEBATE,
lembra que Nilson, em seus últimos anos, reclamava da degradação política no
Brasil e do excesso de conservadorismo. Segundo Henrique, o ex-prefeito se
queixava da falta de espaço para escrever, já que era jornalista “à moda
antiga”, arredio às mídias digitais, e evitava falar sobre política, preferindo
apenas ouvir.
O jornalista ainda era membro da Academia Bauruense de
Letras. Nilson era viúvo de Odette Travaglini Costa e deixou os filhos Regina,
Elizabeth, Nilson Filho e Eloísa. A prefeita de Bauru, Suellen Rosim, decretou
luto oficial por três dias. A Câmara Municipal emitiu uma nota oficial
destacando a importância de Nilson Costa para o município e lamentando sua
morte.
O ex-deputado Alcides Franciscato também lamentou a morte do amigo e colaborador durante muitos anos. “Foi um grande ser humano, homem probo, leal, inteligente e respeitado por todos”, disse em nota divulgada à imprensa.
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