ESSE NEGÓCIO DE OUVIR E REGISTRAR HISTÓRIAS
É o que gosto de fazer. Se faço bem feito e a contento é outra coisa. Para mim, o importante é fazer, continuar produzindo. Não posso tomar conhecimento de alguma história ainda não devidamente registrada, diante de uma versão e permanecer indiferente. Já movo céu e terra para captar o que tenho diante de mim. Sigo um instinto rueiro, ele não me abandona. Daí, por aqui escritos ainda embrionários, mas a demonstrar um caminho, uma linha mestra. Não sei quanto tempo me resta para por pra fora tudo o que tenho guardado dentro de mim. Acúmulo ideias e projetos, todos no nascedouro, podendo até vir a vicejar ou não sair do lugar. Lançar ideias também faz parte do negócio. Hoje mesmo, algumas ideias lançada ao vento. Só me falta impulso para prosseguir com muitas delas. Eu continuarei tentando por aqui, ao meu modo e jeito.
Acabo de ler resenha de filme, "Sempre em frente ", com Joaquin Phoenix, logo depois do triunfo do Coringa, algo sobre a capacidade de ouvir. Do que li do filme, algo também sobre isso onde estou envolvido. Agora, todo mundo tem espaços onde fala, escreve, opina, publica e se exibe pelos cotovelos. No entanto, sem o outro lado, sem a atenção, a leitura e a escuta, de que serve tanta expressão? Eu continuo tentando produzir algo sobre a vida das pessoas, sempre muito atento nessa ferida contemporânea: a falta de atenção.
Acabo de ler resenha de filme, "Sempre em frente ", com Joaquin Phoenix, logo depois do triunfo do Coringa, algo sobre a capacidade de ouvir. Do que li do filme, algo também sobre isso onde estou envolvido. Agora, todo mundo tem espaços onde fala, escreve, opina, publica e se exibe pelos cotovelos. No entanto, sem o outro lado, sem a atenção, a leitura e a escuta, de que serve tanta expressão? Eu continuo tentando produzir algo sobre a vida das pessoas, sempre muito atento nessa ferida contemporânea: a falta de atenção.
Silvio sempre foi querido amigo, tomateiro juramentado, bonachão de quatro contados e pavio curtíssimo com esse fundamentalismo querendo tomar conta do mundo. Ele brincava, falando sério que, aquele taco de beisebol saindo pra fora de sua mochila era pra escorraçar bolsominions no seu caminho. Pelo que sei não chegou a ser provocado a ponto de usar a peça. Pergunto para Ivana sobre o taco, onde estaria após sua morte. Ela me oferece e prontamente aceito. Fico orgulhoso pela deferência em ter herdado a histórica peça. Ela vai fazer parte a partir de hoje do acervo do Mafuá do HPA, que já conta com peça do Silvão, uma ganha numa rifa.
Teve mais e não me segurei nas calcas quando falávamos das obras do Silvio, as pinturas e esculturas, o que fez Ivana se levantar, ir lá onde era seu ateliê e voltar com um dos seus últimos quadros. Não sabia o que fazer, mas aceitei, é claro. Resumindo: ela me diz isso ficar boas mãos, pois Silvio gostava muito de mim. A recíproca é mais do que verdadeira. Silvio é eterno MUSO do Tomate, Ivana um doce de pessoa e hoje feliz da vida, muito mais que pinto no lixo. Por fim, meus pés está macios como meu travesseiro. Quem anda agora com o taco do Silvão sou eu. CUIDADO!
Em tempo: Defronte a casa onde Ivana mora e Silvio viveu mais de uma dezena deles, os últimos de sua vida, sendo também seu ateliê, na calçada junto de uma árvore, pés e pés de espadas de São Jorge. Tempos atrás fiz ali uma foto linda dele sorridente junto desta proteção à sua casa. Hoje faço sem ele, mantida pela irmã, Ivana com todo carinho e atenção. Por fim, reafirmo ser maior orgulho para o bloco farsecco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, o BAURU SEM TOMATE É MIXTO ter tido o prazer de ser escolhido pelo Silvão para destilar sua fina ironia em letras de marchinhas que fizeram história. Neste ano, com desfile no Calçadão marcado para ocorrer dia 21/4, sábado, feriado de Tiradentes, quando o homenagearemos como eterno MUSO. Relembraremos neste dia algo como ocrrida tempos idos, com um baita baile no Sábado de Aleluia. O do Tomate será dia 24/4. Vamos juntos?
"SINOPSE - Belfast narra a vida de uma família protestante da Irlanda do Norte da classe trabalhadora da perspectiva de seu filho de 9 anos, Buddy, durante os tumultuosos anos de 1960. O jovem Buddy (Jude Hill) percorre a paisagem das lutas da classe trabalhadora, em meio de mudanças culturais e violência extrema. Buddy sonha em um futuro melhor, glamoroso, que vai tirá-lo dos problemas que enfrenta no momento, mas, enquanto isso não acontece, ele se consola com o carismático Pa (Jamie Dornan) e a Ma (Caitríona Balfe), junto com seus avós (Judie Dench e Ciarán Hins) que contam histórias maravilhosas. Enquanto isso, a família luta para pagar suas dívidas acumuladas. Pa sonha em emigrar para Sydney ou Vancouver, uma perspectiva que Ma encontrou com aflição. No entanto, ela não pode mais negar a opção de deixar Belfast à medida que o conflito protestante/católico piora e Pa recebe uma promoção e um acordo de moradia na Inglaterra de seus empregadores".
Matinal conversa entre este mafuento HPA e uma lenda viva da luta armada brasileira. Quando algum fato histórico relevante vem à baila, nada melhor do que vir consultar os alfarrábios, os que presenciaram pessoalmente os acontecimentos. Estive diante de um destes... Eis o link da gravação de 38 minutos:
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