PREFEITURA "PERDEU A MÃO" PARA A CONTINUIDADE OBRAS DA ETE - ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ESGOTOEm Bauru vigora uma premissa, triste premissa, a de que "não basta querer, pois aqui as coisas demoram ou até podem não acontecer como o previsto". Essa aí caí como uma luva para o que ocorre com a ETE - Estação de Tratamento de Esgoto, algo que toda a cidade espera acontecer desde muito tempo, obras iniciadas em 2015 e não terminadas até hoje. Ou seja, em Bauru ainda não existe um tratamento de esgoto decente e pelo visto, ou seja, pelo noticiado em primeira mão pelo Jornal da Cidade, em sua edição do último domingo, 13/3, tudo está paralisado há exatos seis meses.
Dinheiro para concluir a obra existe, algo conseguido lá atrás, ainda nos áureos tempos do Governo Federal comandado pelo PT - Partido dos Trabalhadores, quando, com investimento incial de R$ 126 milhões, estes foram carimbados e estão desde então à disposição da Prefeitura Municipal de Bauru, que abriu licitação e a obra teve início. Início e fim incerto e não sabido. Três administrações municipais, três distintos prefeitos e nenhum deles conseguiu intervir no emaranhado proporcionado por projetos mal feitos, mal elaborados, mal direcionados e mal executados. Com tudo de "mal" junto, só podia mesmo dar xabu. Deu.
A grande praga hoje nas obras públicas é o tal do aditivo, quando as concorrências são ganhas, com as empresas já cientes de que nã oserá possível concluir a obra com aquele valor. Concluir, na imensa maioria das vezes até é possível, mas vivemos na fase capitalista e no mundinho em particular onde, "se é possível ganhar mais, porque não fazê-lo". E assim ocorre em quase todas as obras públicas em andamento pela aí. Virou febre.
Por aqui, pelo visto, além disto, teve também projetos totalmente em desacordo com as necessidades. Quando a coisa chegou a um nível não mais tolerável, a Prefeitura rescindiu o contrato. Evidente que foi contestada na Justiça e desde então, tudo às moscas.
Incompetência de todos os envolvidos. O único isento foi o Governo Federal, na época petista, autor da liberação de dinheiro para a obra (desde então mais nada de dinheiro para nenhum outra obra na cidade). Dos demais, todos, sem tirar nem por, não souberam levar a obra adiante.
Hoje, com o valor, depois de infindáveis aditivos, ultrapassando R$ 146 milhões de reais, paralisação preocupante, pois a Justiça não define quem é o detentor da razão, mas a grana pode ser integralmente devolvida para os cofres federais, o que não geraria surpresa, pois se não conseguem executar a contento, por que continuar injetando algo onde reina algop sem controle? Pior que tudo, Bauru hoje está diante de uma administração já comprovadamente sem competência para gerir a cidade, sendo este só mais um dos tantos detalhes. Suéllen Rosim, fundamentalista e metendo os pés pelas mãos desde o primeiro dia do que já se intitula como desGoverno bauruense, não sabe o que fazer e a cidade perplexa sabe ter ela "perdido a mão", ou como queiram, nunca teve mão para tocar nada além de cantoria do púlpito de sua igreja. Ela é a alcaide e a obra está paralisada, ou seja, a ETE, pelo visto, continuará criando moscas até não mais poder.
Ela, o marido e um casal de filhos moram ali no local há um bom tempo, bem defronte o amplo terreno, uma quadra inteira, onde vez ou outra são montados parques e circos. Por estes tempos de pandemia, bem pouco, vez ou outra se achegam alguns ambulantes e expõe produtos variados na sombra de duas árvores. Já teve garapeiro, tapeteiro, cadeireiro, fruteiro e agora ela, com seus tapetes coloridos, todos com desenhos próprios, num formato parecidos com mandalas. Iza recolhe sobras de tecidos faz tempo, algo compra e trabalha nas horas vagas, tendo conseguido um estoque de aproximadamente umas sessenta peças, dentre os pequenos, ovais e redondos, estes vendidos a R$ 5 reais cada e os grandões, com metro e meio de diâmetro, vendidos a R$ 50 reais cada.
A decisão acertada por sair vendendo pessoalmente a produção veio ontem, quando o marido já esteve na feira central da rua Gustavo Maciel e voltou com algumas peças comercializadas. Matutou mais um pouco e tomou a decisão de colocar tudo em exposição ao ar livre ali no expositor defronte sua casa, do outro lado do campo, beirada do rio, na movimentada avenida. A princípio chamou a atenção, pois seus tapetes são coloridos, depois os curiosos e prováveis clientes foram se achegando. Munida de um banquinho, garrafinha de água e seu cão, que não a deixa só, quem vez ou outra chega junto é a irmã, Edwirges, também morando ali perto. Se tudo der certo, os compromissos mais urgentes já serão pagos a partir de hoje mesmo e o carro do marido vai para uma oficina, tudo custeado pela venda dos tapetes. Para maiores informações e até mesmo encomendas, ligue diretamente para ela, pelo fone 14.99125-3053.
A decisão acertada por sair vendendo pessoalmente a produção veio ontem, quando o marido já esteve na feira central da rua Gustavo Maciel e voltou com algumas peças comercializadas. Matutou mais um pouco e tomou a decisão de colocar tudo em exposição ao ar livre ali no expositor defronte sua casa, do outro lado do campo, beirada do rio, na movimentada avenida. A princípio chamou a atenção, pois seus tapetes são coloridos, depois os curiosos e prováveis clientes foram se achegando. Munida de um banquinho, garrafinha de água e seu cão, que não a deixa só, quem vez ou outra chega junto é a irmã, Edwirges, também morando ali perto. Se tudo der certo, os compromissos mais urgentes já serão pagos a partir de hoje mesmo e o carro do marido vai para uma oficina, tudo custeado pela venda dos tapetes. Para maiores informações e até mesmo encomendas, ligue diretamente para ela, pelo fone 14.99125-3053.
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