Esses que fogem com a grana alheia fazem história. Neste país muitos o fazem. Primeiro aprontam muito e contam com a impunidade e o pouco conhecimento do que de fato ocorre. Na verdade contam com o que o professor da UNB, José Geraldo Junior afirmou quando inquerido por bolsonaristas na CPI contra a MST: "Você não tem cognição para representar cerebralmente uma imagem incompatível com o quadro mental da sua cultura". Um pena isso, pois tudo tão claro e muitos ainda não entenderam quem são de fato seus algozes. Na verdade, nem entendem o que quiz dizer o meste da UNB. A maioria do povo brasileiro, preocupado com sua sobrevivência, infelizmente, ainda não se deu conta disso, do mal causado ao País por gente como Dallagnol, Moro, Bolsonaro e toda a corja que os acompanham. Fugir quando a coisa está pra pegar é algo dos ditos mais espertões, os que aprontaram muito, mas na hora da onça beber água, ciente de que, não terão mais como fugir, se refugiam em escapar. Pérfidos até a medula. Os piores de todos. Este Dallagnol é só a ponta de um iceberg imenso a destruir com este País. Que, ao menos, Bolsonaro não fuja e nessa semana seja exemplarmente punido, primeiro pela tentativa frustrada de golpe, onde todos sabem é o cabeça de tudo, depois pela continuidade dos crimes de lesa-Pátria já devidamente relatados dia após dia, por todos os lugares. Ao menos isso...
PS: Aqui em Bauru, quantos não aprontaram na quartelada da rua Bandeirantes e hoje se fingem de bobos para escapar da bazófia onde estiveram enfurnados. Agem igual a Dallagnol.
Inelegibilidade? Inelegibilidade é muito, mas muito pouco para este ser abjeto, nojento, absolutamente rastejante e que dentre tantas crueldades produziu esta lista aí de baixo.
Sendo que está aí computado apenas um terço do que produziu em destruição. Que não esqueçamos o massacre diário na sanidade de qualquer cérebro pensante.
Segue minha lista, onde os primeiros 9 ítens são apenas na CPI da pandemia:
• prevaricação
• charlatanismo
• epidemia com resultado morte
• infração a medidas sanitárias preventivas
• emprego irregular de verba pública
• incitação ao crime
• falsificação de documentos particulares
• crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo)
• crimes contra a humanidade (nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos)
.Responde a quase 600 processos na Justiça.
.Genocídio de povos indígenas com apuração no Brasil e no Tribunal Penal Internacional em Haia.
.Incitação aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
.Vazamento de dados de investigação sigilosa da PF.
.Associação falsa entre vacina contra Covid e o vírus HIV
.Vínculo com organizações para difusão de fake news sobre processo eleitoral (milícias digitais e atos antidemocráticos).
.Ataques sistemáticos a jornalistas. Ataques sistemáticos a mulheres, índios, quilombolas, gays e qualquer um que considerasse "inferior".
.Convidar ao Palácio do Planalto a viúva do torturador Ustra.
.Convidar ao Palácio Major Curió – assassino sanguinário que na Ditadura comandou a repressão no Araguaia, ocultando corpos, e que chamou de “homem de honra” e “defensor dos garimpeiros”..Jóias milionárias surrupiadas para seu arquivo pessoal.
.Motociatas com o custo de 100 mil reais cada uma (por baixo, pq teve gasto em padaria num único dia 169 mil).
.Cartão corporativo para compra de caviar, picanha e rivotril.
.35 mil comprimidos de viagra pelas Forças Armadas e 546 mil reservados para adquirir botox para os militares, entre 2018 e 2020 e mais 3,5 milhões em próteses penianas.
.Retirada da população LGBT da políca de Direitos Humanos
.Extinção de 22,4 mil cargos de Saúde, destes, 10,6 mil agentes comunitários.
.Contrariando a OMS, seu Ministério da Saúde veta o termo “violência obstétrica”.
.Acabou com a Política de Valorização do Salário Mínimo
.Liberação recorde de agrotóxicos.
.Desmantelamento da fiscalização ambiental.
.Cortou orçamento do Ibama, ICMBio e Inpe, órgãos-chave para combate ao desmatamento
.Desmatamento na Amazônia cresceu 150% perdendo de floresta o equivalente ao Estado do Sergipe e Alagoas.
.Fim do departamento de HIV/Aids no Ministério da Saúde
.Redução do acesso ao SUS.
.Corte de 96% do orçamento para 2023 na educação infantil e 34% na educação básica, com redução de R$ 1,096 bilhão no programa “Educação básica de qualidade”.
.Cortes em Universidades Federais. Pagamentos de residentes de medicina suspensos, corrupção no MEC, criação de escolas militares com orçamento triplicado.
.Vetou integralmente o projeto de Lei que incluiria o ensino diferenciado em escolas da zona rural.
.Em plena crise sanitária virou as costas para a internet nas escolas, onde as classes D e E ficaram abandonadas.
.Bloqueio de mais de dois bilhões de recursos destinados ao MEC, abrindo a torneira a parlamentares aliados para gastarem como quisessem - sem transparência, sem nada.
.Ministério da Cultura transformado em secretaria dentro do Ministério do Turismo.
.Enquanto secava a fonte de financiamento da área cultural, sua gestão permitiu a criação do orçamento secreto e passou a usá-lo como instrumento para garantir apoio no Congresso. Só de junho a 14 de dezembro de 2022, o governo federal liberou R$ 7 bilhões para o esquema. A quantia é mais que o triplo do orçamento da Cultura no ano, e permitiria sustentar a área por três anos.
.Sigilo de 100 anos sobre assuntos que trouxessem a tona sua enxovalhada de mentiras.
Se quiserem podem continuar a lista... Obrigada.
Rosa Maria Martinelli
O PAPEL DOS ROTARYS, LIONS E AFINS NO BRASIL CONSERVADOR E, QUIÇÁ, TAMBÉM GOLPISTA - O QUE SERIA ISSO DE "O MEGA CENTRO-OESTE"?Hora do almoço aqui em casa, eu responsável pela comida que viria depois à mesa. Como sempre faço nestes momentos, posto o celular ali diante de meus olhos - e também, é claro, ouvidos - e inicio os trabalhos. Hoje escolho ouvir o "Política na Veia", programa semanal de Carta Capital, gravado sempre às terças, 11h. No tema de hoje, "As novas peças da trama golpista", conduzido pela jornalista Thais Oliveira e como convidados para o debate Luís Nassif, do Jornal GGN e Cláudio Couto, cientista político. Lá, durante a conversação, algo pelo qual há tempo queria abordar num dos textos escritos por mim. Escrevo a seguir sobre o papel golpista no Brasil de entidades como Rotary, Lions, Associações Comercial e também Lojas Maçônicas. Eis aqui o link para quem se predispor a assistir o papo com uma hora de duração: https://www.youtube.com/watch?v=7PVfTtnH35I
Na verdade, nunca entendi direito o papel dessas entidades. Talvez mero papel filantrópico, assistencialista e de contribuir para ir tapando buracos de onde o Estado deveria atuar. Olho para o passado e não enxergo nada além disso no Rotary e Lions. Quase sempre alguns figurões de cada lugar, a maioria escolhida a dedo e se juntando para promover assistencialismo. Tudo bem, nada contra, mas o algo mais, delas e também das Associações Comerciais e se juntando a elas das Lojas Maçônicas. Sempre as achei conservadoras e nunca, mas nunca mesmo envolvidas em questões de estar ao lado ou defender qualquer tipo de manifestação social. Ficam sempre no vácuo e quando opinam, pode perceber, sempre o que sobressai é o pensamento conservador, bem com a cara da classe média brasileira, agindo sempre com mêdo e escolhendo um lado para atuar.
Nassif, num certo momento, aos 25m20, começa falando sobre essa "relação de afeto que cerca, que faz a pessoa abrir mão da inteligência e estão agora atrás de um novo Messias, já que o deles é falsificado. (...) O indivíduo entra num grupo ele abre mão da individualidade, da racionalidade", Thais puxa a corda com: "...me chama a atenção como existe um nicho dentro do bolsonarismo, de pessoas que anos atrás estavam ligadas a seitas new age, espiritismo, terapias alternativas de cura e que hoje, são bolsonaristas ferrenhos. Parece haver aí uma espécie de funil que os atraem". O papo continua a rolar entre os participantes, até que aos 33m09, Nassif toca no assunto: "Veja bem, a gente tem no país dois sem estado no país, os movimentos sociais e essa classe média do interior, que é sem estado. Esses caras são vítimas da política econômica aqui da Faria Lima, olham Brasília e não possuem participação social nenhuma. Quando o Governo perde algo, por exemplo, você tem estruturas por aí. A das associações comerciais, as estruturas rotarianas e a própria maçonaria, vistas como forma conspiratórias, são organizações pulverizadas em todo o país e que poderiam ganhar missões, nunca tiveram. São esses sem estado, mas a sorte do país é que do lado dos movimentos sociais apareceu uma liderança quem nem o PT. Este pegou toda essa energia jogou embaixo do partido e deu um caminho político de luta. Quando você pega esse outro lado, pego como exemplo algo lá do Plano Real, veio um modelo yuppie pras capitais, que enchiam o saco. Quando você ira pro interior tinha toda uma série de eventos, palestras lá com gente que cantava o hino nacional, ou seja, um conjunto de valores e a organização que tinham de união era o preconceito contra os movimentos sociais, falta de solidariedade. Até tinham alguns clubes com alguma solidariedade, os Vicentinos, mas existia toda uma estrutura dessas organizaçõestodas que ficaram ao relento. Sem contar a nova classe média que surgiu aí. (...)E quando eles viram classe média passam a pensar como classe média e lutar contra o social. Todo um processo estremamente complexo que não foi percebido. O PT envelheceu, tinha essa visão de massa e emtorno do sindicalismo. Este importante, mas não abarcava. Quem avança em cima disso, as igrejas neopentecostais e toda essa estrutura antiga de associações comerciais. Quem que bancava o Olavo de Carvalho, a Associação Comercial de São Paulo. Então você tem um desafio, o de como você pega esse pessoal e traz para ajudar na construção do País". Thaís da o arremate final: "O professor Mathias Alencastro resumiu essa questão, que o 'mega centro-oeste'. Como você faz para governar com o mega centro-oeste, que é o Brasil rural, associações comerciais, interior. Tudo passou muito ao largo das instituições políticas na últimas décadas e hoje tem mostrado que possuem poder social, político, cultural e encontrando com o bolsonarismo se viram com expressão política".
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