segunda-feira, 31 de julho de 2023

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (164) e ALGO DA INTERNET (202)


EU NÃO ME RENDO AO AGRO, QUE NÃO É POP, MUITO MENOS A SALVAÇÃO DA LAVOURA*
* Amanhã é aniversário de Bauru, mas eu quero escrever de outra coisa, também sobre a cidade onde vivo e que, como "maria vai com as outras", continua entrando de "gaiato no navio".

Existe muito de propaganda enganosa nisso de endeusar o AGRO como o melhor dos negócios, o que salva este país, ponta de lança de tudo no momento atual. Não caio e nem entro nessa. Na propaganda da TV Globo, o "Agro é Pop", o que é uma falácia, conversa pra boi dormir. Assisti ontem ao Fantástico, justamente na parte onde, numa das matérias, a explicitação de que, quem hoje mais judia da Amazônia são os seus invasores, desmatando tudfo o que vêm pela frente, espalhando bois em lugares onde não deveria estar e pior, na maiorias das vezes, todas as terras irregulares. Uma vergonha, denunciada, mas não anunciada como atitude AGRO. Sou duro com estes, que apregoam serem os que trazem hoje muitos dividendos ao país? Não, não sou. O que escrevo aqui é na verdade, algo para recolocar a questão no seu devido lugar. O país anda comprando "gato por lebre" e em tudo hoje, o anúncio destes como salvadores da Pátria, o que não condiz com a verdade. Estes, na verdade, são detentores de capital, ganham muito, mas não retornam muito em dividendos para o País e sim, para eles próprios. Quer queiram, quer não, hoje o maior percentual de trabalho mal remunerado, condições muitos ruins é dentro deste segmento. Dirtia mesmo que, em alguns caso, sem querer generalizar, o que se vê de trabalho em condições de semi ou mesmo de escravidão é dentro do agronegócio. Extste muitos atuando dentro da lei, mas não tem como negar, muitos atuando fora da lei e ainda a seguir regras estabelecidas como normais e vigorando a partir do desGoverno de Jair Bolsonaro. Isso mesmo, ainda um grande percentual do agronegócio continua sendo bolsonarista. O segmento se beneficiou e muito com o abrandamento da lei, que no caso do agro, passou a ser desrespeitada na cara dura, pois contava com o beneplácito do mandante mór, o então Presidente da República. Foram tempos dantescos, mas hoje, estes precisam entender que tudo mudou.

Até hoje quando vejo caminhonetes com adesivos do AGRO, me bate um arrepio dos pés à cabeça, pois entendo que, estes são os que, ainda defendem as atitudes perpetradas pelos tempos onde Seu jair - com minúscula mesmo - governou o País. Não existe como não afirmar o óbvio: este setor foi muito favorecido, mesmo não dando tanto retorno assim ao País. Inesquecível a lembrança de tantos destes bancando o diabólico festim dos acampamentos defronte os quartéis militares. E com que intenção? Será ainda necessário entrar em detalhes, ou isso já é mais do que compreensível por tudo, todas e todos? Quem se beneficiou com algo naqueles tempos, ou abre os olhos ou estará hoje, na nova situação e momento vivido pelo País, a vivenciar algo fora do lei. Não existe como continuar paparicando quem tentou apunhalar a democracia e também, foram grandes incentivadores da tentativa frustrada de golpe de estado.

Na capa da melhor revista semanal brasileira, a resistente CArta Capital, algo sobre o assunto e discutido de forma muito séria: "A roça venceu - O avanço econômico, político e cultural do agronegócio". Sim, a roça, ou o agro venceu, mas não nos esqueçamos e isso a matéria traz em detalhes: "O agro não poupa ninguém - O setor que mais cresce no País busca exercer sua influência não apenas na política, mas também na cultura e na sociedade". Não me peçam para sair pela aí desfilando com chapelão agro ou mesmo cinturão com aquela fivela encobrindo a barriga. A música proveniente do agro não é de boa qualidade. É massificada na cabeça do povo, daí acaba sendo entronizada como boa, mas na verdade é pobre. Muito mais pobre do que a tradicional música sertaneja. O que se toca hoje nos rodeios e destas de peão é um sertanejo universitário de gosto mais do que duvidoso. Sou chato e impertinente? Não creio. Não falo por mim, mas por quem observou a tranformação toda a ocorrer neste País e, mesmo tendo perdido a parada, como a revista demonstra, não se verga e não entrega os pontos. A revista mostra em dados, o supreendente avanço do agro com 21,6%, este o crescimento do PIB do agro no 1º trimestre de 2023, com 364 bilhões reservados para o Plano Safra e deste montante 77 bilhões para a agricultura familiar (ufa!). Sim, os números surpreendem, mas precisam ser entendidos. O Brasil direcionou muita grana para este segmento em detrimento de outros. Isso não pode mais prosseguir na mesma toada. Lá pertinho de onde tenho meu Mafuá, abriu uma revenda só para as caminhonetes Dodge RAM. A venda destas - absurdo serem utilizadas nas cidades - cresceram 519% neste ano. Aliado a tudo isso, para ressaltar algo a ser combatido, acrescento que a a Bancada do Boi hoje no Congresso Nacional é quem lidera a agenda antiembiental. Isso é bom para o progresso esperado? Evidente que não, pois representa o retrocesso e o atraso. O mundo persegue quem polui, desmata, grila e descumpre leis ambientais, mas por aqui isso ainda é endeusado por parte considerável da mídia massiva, essa comprometida com anúncios e publicidade advindas destes.

Escreveria laudas sobre os desmandos de algo necessitando de controle, mais fiscalização e cobrança de propósitos. E como não poderia deixar de ser, Bauru está muito bem enquadrado dentro do contexto nacional dos que aplaudem de pé o AGRO, sem muita contestação. Vai acontecer aqui na terrinha, dita e vista como "sem limites" um grande evento para endeusar os feitos do segmento. "Agro Sem Limites" e de 4 a 12 de agosto, muito do lado positivo e, com certeza, nada das contradições, da perversidade e dos malefícios do segmento. Seria de bom alvitre a amostragem dos dois lados, o que diz fazer e o que demonstra ao contrário, para desta forma, incautos poderem tirar suas conclusões. Isso não vai ocorrer e Bauru, nos próximos dias, palco de algo sendo construído e mostrando só um dos lados da questão. Que merda é essa de "Bauru será 100% Agro"? Isso é impossível, mesmo que no anúncio publicitário do evento, publicado no Jornal da Cidade este seja o destaque. Na verdade, enxergo ao contrário disso. O capitalismo vai destruir o mundo, vai acabar com tudo. Ele devora tudo o que encontra pela frente, bobeou estão destruindo tudo, distorção declarada e manipuladora. Nunca iremos convencer ao agro e a quem pensa ser ele resolutivo que, na verdade, ele é exatamente o oposto. Na verdade, não só o agro, mas essa conjuntura capitalista tem um lema: quero amealhar e dane-se o resto. O agro não é exatamente isso?

E A ALCAIDE FALOU O QUE PENSA E COMO AGE: "EU NÃO COSTUMO FALAR PARA AS MINORIAS"
Assim sem querer querendo é que as coisas acontecem, as pessoas se abrem e dizem o quer vai lá no fundinho de sua alma, clara demonstração de como agem, são e tocam suas vidas. Com a alcaide, também denominada por mim como IncomPrefeita Suéllen Rosim, algo ocorreu durante a semana e ela, quando confrontada, espanou e pronunciou frase altamente preconceituosa. Na sequência, como é de costume com quem esconde algum malfeito, apagou tudo o que tinha referência ao fato, mas Guardião, o intrépido super-herói destas plagas não perdoa e faz questão, não se de relembrar o feito, como perguntar algo, cujas respostas estão explicitadas na charge deste mês.

domingo, 30 de julho de 2023

REGISTROS LADO B (119)


IMPERDÍVEL O 119º LADO B, HOJE COM AGNES ANALUA SANTINA, ARTISTA POLIVALENTE E MILTANTE SOCIAL, JOVEM NA LIDA E NA LUTA SEM MEDO DE ENFRENTAR QUEM QUER QUE SEJA
Escrever de SANTINA, a minha convidade para o 119º LADO B - A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES é realmente realçar e dar importância a quem de direito, quem está na lida e luta, faz e acontece, sem medo de ser feliz. Essa aqui é uma batalhadora na acepção da palavra. Jovem, 23 anos, já viu quase de tudo na vida. Muito jovem, foi expulsa de casa, ainda morando em Bariri, aqui nas imediações de Bauru/Jaú e, assim, desta forma e jeito, ganhou o mundo, ou melhor, foi obrigada a ganhar o mundo. E nele adentrou e está até hoje, fazendo de tudo e mais um pouco para vencer e conquistar seu espaço. Só que, descobriu também muito cedo que o espaço a ser conquistado precisa ser ocupado de forma coletiva e não somente de forma individual. Ela age coletivamente, ligada a um grupo político, no qual acredita, milita e se mostra por onde circule.

Santina é tudo isso e muito mais e é exatamente isso o que tentarei mostrar quando no bate papo deste domingo. Ela tem muito a nos falar, contar. Eu quando a vejo, bate uma consideração muito grande, pois só de vê-la, altiva, resistente como aroeira - enverga, mas não quebra -, dá para perceber o quanto de bagagem positiva traz consigo, o quanto já lutou para conseguir chegar até aqui. Ter saído tão cedo de Bariri e ter sido obrigado a enfrentar tudo pela frente, com a cara e coragem a fez mais forte, altiva e resoluta do que quer. Hoje, já reconhecida aqui na cidade onde aportou, Bauru, ela se mostra por inteiro, atuando em várias frentes: modelo, atriz, cantora, roteirista e, principalmente, ativista social. Poderia escrever de outras tantas atividades onde já este metida e isso ela mesmo vai nos contar, pois com certeza devo ter me esquecido de outrto tanto de atividades nas quais já se fez presente.

Quando lhe perguntei como a devo denominar, ela foi direta e reta: "Sou uma mulher travesti". Sem salamaleques. Corajosa e impetuosa. Diria mesmo, decidida. Eu a conheço da luta, de vê-la pela aí nos vários momentos de luta a ocorrer em Bauru. Num destes, nesta semana, ela se fez presente de forma vigorosa. Um evento negro, a entrega do Prêmio Estrelas Negras de Bauru 2023, onde doze personalidades, marcadamente de luta seriam - e foram - homenageadas pelo Conselho da Comunidade Negra de Bauru. Algo ocorreu e sem ter sido escolhida, a prefeita Suéllen Rosim teve seu nome incluído e, mais que isso, passou ela a divulgar o evento. O PSOL marcou presença e protestou, dentre eles Santina. Quando a prefeita desfere, diante de protestos, que "eu não falo para as minorias", Santina não se segurou e falou alto, para todos ouvirem, gritou, esbravejou e fez o que sempre faz, não se segurou, mesmo quando diante dos tais donos do poder local. Desde então é uma das pessoas mais comentadas na cidade durante essa semana.

Diante disso, não tinha como não entrevistá-la, não ouví-la e, em primeiro lugar, conhecer algo dela, dito por ela e depois ela mesmo nos contar como se deu este e outros atos políticos onde esteve presente. Vai ser uma conversa e tanto. Falaremos de tudo um pouco. Ela já me disse não existir temas tabus, pelos quais não se sinta à vontade. Todos podem ser abordados e assim será. Portanto, todos e todas mais que convidados para logo mais estarmos juntos me ajudando nessa conversa.
Vamos juntos?

Quem esteve junto de mim no Bate Papo sabe que, a gravação foi interrompida ao meio - não se sabe porque, mas foi - e teve que ter continuidade numa outra, daí, se faz necessário juntar as duas partes, ambas quase que do mesmo tamanho, uns 25 minutos cada.


OPINIÃO: 
- "Muito boa entrevista. Que mulher interessantíssima. A clareza do reconhecimento e definiçao de quem é o verdadeiro inimigo e sua localizaçao e posicinamento nessa, nossa sociedade de classes", professor Laércio Simões.
- "PARABÉNS PELA SUA INDIGNAÇÃO, NÃO SEI SE SERIA COM TODA A PROPRIEDADE QUE VOCE FEZ, MAS COM CERTEZA EU TAMBÉM ME POSICIONARIA...POIS FOI UMA FALA INFELIZ, E NÃO É DE ALGUÉM IGNORANTE, TRATA-SE DE UMA JORNALISTA, O QUE TORNA O EPISÓDIO MUITO MAIS GRAVE. MAIS UMA VEZ PARABÉNS...VOCÊ DEVE TER FEITO ALGUNS VEREADORES FICAREM COM A FACE RUBRA...OU PELO MENOS ESPERO QUE TENHAM FICADO", servidor público municipal aposentado Rafael Santana de Lima.

LACRANDO:
Santina falou tudo e após o encerramento da conversa, tive a mais absoluta certeza, ela tinha que ser ouvida e neste momento. Se o fiz a contento, isso fica pra ser respondido por quem assistiu. Na minha avaliação, tomei mais um dos depoimentos imprescindíveis, de pessoas que possuem muito o que falar e estão na lida, luta e por aí, sendo, fazendo e acontecendo. Para lacrar a conversa, eu tenho a mais absoluta certeza, dessa geração vindo pela aí, ela é uma bem lúcida, esclarecida e pronta para o combate. Viva Santina!!!

sábado, 29 de julho de 2023

MÚSICA (225)


VIAJEI E VOLTEI RECARREGADO – MEU RELATO*
* Meu 118º texto para o semanário DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo, edição começando a circular hoje:

Por duas semanas estive ausente com meus textos aqui no DEBATE. Viajei e longe de casa, do teclado de meu computador, só pelo celular, tudo mais complicado, daí quando me dei conta já estava abdicando de tudo o que era tecnologia e desfrutando do passeio, dos lugares e das pessoas, principalmente destas. De todas as histórias que sempre trago comigo, as da convivência humana são as mais saborosas. Eu invisto nestes encontros e reencontros. Quando me deparo, com cada vez mais dificuldades no relacionamento humano aqui em minha aldeia, a cidade de Bauru, quando distante, busco os que me trarão um diferencial. Cansa ficar chovendo no molhado com quem, mesmo diante de tantas evidências, se propõe a não mudar uma vírgula em tudo o que faz.

A América Latina é de uma riqueza abismal. Se hoje me perguntarem por quais lugares gostaria de estar neste momento de minha vida, aos 63 anos, sinto falta de ainda conhecer os cantos latinos por onde não consegui botar meus pés. Do que ouço de alguns destes, o despertar de não só curiosidade, mas quase incontrolável desejo de conhecer as paragens onde estes habitam e vivem suas vidas. Não necessito de estar presente em lugares rebuscados e cheios de pompa. Prefiro os mais simples, os onde o povo mais simples circula e habita. Quando os vejo numa roda, dá logo uma vontade de me juntar ao grupo, me inteirar dos assuntos ali discutidos e ir se aprumando do rumo da conversa.

Nestas duas semanas conheci vários destes. De uma professora, nascida no Uruguai, mas desde muito jovem – 5 anos, residindo em Assunção, a capital paraguaia, quando me contava as histórias vividas no maior mercado popular daquela cidade, motivo já de um longa-metragem, o denominado nº 4, não muito diferente de tantos existentes por aqui, como o Mercadão de Madureira, no Rio, o Ver o Peso, em Belém do Pará ou os tantos das capitais nordestinas, me transportei para lá. Perco o interesse pelos shoppings centers, iguais em todo lugar, para ir em busca da “insustentável leveza do ser”, nestes paradisíacos locais construídos pela movimentação popular.

Das andanças pela capital portenha, Buenos Aires, fujo dos pontos turísticos e vou perambular pelas quebradas. Hoje, cada vez menos só, pois em muitos locais já se faz necessário um acompanhante local. Quando junto destes, tudo flui e assim, desvendo com meus próprios olhos lugares nunca dantes navegados. Num destes locais, num mercado popular, embrenhado no bairro de La Boca, quase junto ao Caminito e ao estádio La Bombonera, um casal mantém um restaurante, destes que faço questão de retornar, mais para revê-los e saber das novas histórias. Muitas delas dariam um livro, até pela forma como souberam ir tocando o barco de suas vidas, sobrevivendo diante de agruras meio que intransponíveis. Quando os ouço, é como se mundo parasse e eu ali, com a responsabilidade de tomar conhecimento de algo, para mim, de uma importância descomunal.

O destino das vidas humanas é muito parecido por todos os lugares. Cada qual me conta a sua história, a que move suas vidas e delas, juntando todas com a minha, sigo buscando a forma de como seríamos muito mais felizes, quando nos compreendêssemos mais, pois mesmo tão diferente, somos todos irmãos, se não de sangue, pelo menos nas agruras e padecimentos diante de governantes não tão bons para o trato com as camadas populares. A exploração do homem pelo homem é uma doença. Tem cura, mas para tanto, se faz necessário fazer os que se acham os donos do pedaço, serem vergados, enquadrados e submetidos a rigorosas leis, onde o lucro de alguns não pode ser tão absurdo e o ganho de outros, tão miserável, a ponto de mal conseguirem sobreviver. Isso não é comunismo, isso é bom senso entre seres humanos.

Um luxo ainda conseguir viajar e desfrutar destas conversas e conhecimentos. Vivo para elas. Junto meus caraminguás para perambular pelas periferias dos grandes centros. Estes, sem sombra de dúvidas, os lugares mais interessantes de todas as cidades. Hoje mesmo, se me convidam para tomar um chopp na avenida mais badalada de minha cidade, Bauru, a Getúlio Vargas, declino de imediato, mas se o convite é para conhecer um botequim novo lá pelas bandas do Mary Dota, enfurnada no coração do Fortunato Rocha Lima, aceito de prontidão. De um lugar, quase nada traria de aproveitável, já do outro, o oxigenação e o recarregar de minha interna bateria, a de como ir conseguindo acrescentar mais alguns anos na minha existência.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).

A COISA ROLA DESTA FORMA E JEITO ALI NO PALCO PRINCIPAL DO VITÓRIA RÉGIA
Nada contra grandes shows acontecendo aqui por Bauru. Grandes artistas merecem cachês condizentes com sua importância, algo construído ao longo do tempo. Não quero nem comentar das escolhas dos shows ocorrendo neste aniversário de Bauru, todos bancados pelo erário público. Para o meu gosto, infelizmente, não pretendo sair de casa e perder meu tempo com nenhum destes aqui listados. Meu gosto e preferência passa ao largo do escolhido, mas isso é o meu gosto, nada além disso. Sou amante inveterado, declarado, explícito da MPB. Infelizmente, nenhum da MPB estará por aqui este ano. Questão de escolhas. Daí, fico em casa. o que me chateia é pagar tanto para uns, os que assim devem valer, mas não querer pagar nada para os de casa, os da terrinha. Diriam alguns, que sempre foi assim. Não, nem sempre foi assim. E não deve ser assim e se é assim é porque algo está errado. Corrigir isso é possível, mas não será com a mentalidade da atual mandatária, a incomPrefeita Suéllen Rosim, a que decide tudo sózinha, que isso irá mudar. A injustiça está declarada no quadro aqui publicado. Entendam e reflitam com seus botões. Eu não apóio quem age desta forma, pois sei muito bem o que está ocorrendo lá pelos lados do Parque Vitória Régia. E como sei, nada sairá de aproveitável vindo dessa administração, não me peçam para aplaudir nada que venha dali. Não vem e não virá nada de bom.
OBS.: Por sorte, temos o SESC por aqui e a cada ano, alguma novidade alvissareira para o aniversário de BAuru. Neste um Festival de Jazz, com a valorização de muita gente mais que boa daqui mesmo, juntando a cobras, como o argentino Hector Costita. Ah, não fosse o SESC. Vou assistir todos os dias.

HISTORINHAS DE ANTIGOS SHOWS NO ANIVERSÁRIO DE BAURU E UMA MACABRA DESTE ANO
Sou de um tempo que, ao invés da Prefeitura arcar com o pagamento dos shows de aniversário de Bauru, existiam parcerias e estes bancavam a festa, sem despesa para o erário público. Isso já vai tempo. A Prefeitura podia até gastar, mas gastava bem e aqui relembro duas histórias, passadas em outras administrações 
- se não me engano, ambos na última administração de Tuga Angerami.

Na primeira um show de Jair Rodrigues, ele sempre irreverente, brincalhão e sem fazer nenhuma exigência exdruxúla para o seu camarim. Seus shows são sempre um achado e num deles, ele permite acesso de uma bauruense, que samba divinalmente no palco, quando ele interrompe o show só para reverenciar a ilustre visita. Percebam, não é nenhuma invasão de palco, como ocorreu ano passado, aqui em Bauru, com a alcaide interrompendo o show do cantante Daniel, só para colocar sua irmã cantando louvores, algo totalmente fora do propósito e do script. Jair, num dos seus shows, o de uma aniversário, foi depois jantar no Baby Buffalo, o restaurante ali na Ezequiel Ramos, um dos patrocinadores, oferecendo o jantar para o cantor e seu staff. Um dos garçons chega para o cantor, um tanto sem jeito e com um guardanapo de papel, pede se ele não poderia dar um autógrafo para uma das cozinheiras, que era sua fã. Jair, olha pro cara meio sério e diz que não vai dar o autógrafo e antes que houvesse espanto geral, se levanta e fala pra todos ouvirem, vai é dar um beijo nela e se dirige para a cozinha. Por lá promove a maior algazarra, bate panelas, prova comidas e congestiona tudo. Esse o Jair, sem arroubos extras. Uma pessoa genial, única e nunca afeito a exigências fora do comum.

Num outro aniversário de Bauru, também bancado por uma parceria com a iniciativa privada, tempos de vacas magras, o convidado a cantar no aniversário bauruense foi nada menos que o baiano Moraes Moreira, que veio só, ele e sua guitarra. O show naquele ano só foi possível pelo preço especialíssimo que o artista fez, sem nenhum outro acompanhamento. E deu conta do riscado, relembrando seus sucessos, cantado por todos na platéia. Como Jair, Moraes não era dado a fazer pedidos extras para o camarim e se contentava com o que lhe apresentavam, ou seja, nada especial. No fim do show, o jantar seria dado ali defronte, numa cachaçaria, que deve funcionar até hoje - não me lembro o nome. Moraes chama os organizadores e diz não querer jantar e convida a todos para gastar o valor a ele reservado, com algo inusitado, mais ou menos neste tom: "Por que não vamos todos tomar pinga no lugar de comer?". E foram, numa noite que não acabou cedo. Nem sei se Moraes passou pelo camarim, ou se passou, chegou a desfrutar do que lhe foi preparado. O fato é que abdicou de tudo para, junto de conhecidos, produtores, organizadores e outros que se juntaram ao grupo, para beber e papear.

Algo assim ainda acontece nos dias atuais, mas não com o padre Fábio de Mello, um dito como pop star, fazendo pose de galã. Passo pela avenida na parte da tarde e converso com pessoas envolvidas com o show noturno. Pois não é que o padre pede como condição primordial de seu camarim, quatro energéticos importados e com preço individual de aproximadamente R$ 400 reais. A produção do padre localiza onde são vendidos os tais energéticos na cidade e indica para a produção local, ou seja, bancado pelo erário municipal. Para muitos, um camarim sem luxo, para outros, exigências extras. Assim são as histórias dos bastidores dos shows de aniversários desta terra varonil, dita e vista ainda como totalmente "sem limites".

sexta-feira, 28 de julho de 2023

AMIGOS DO PEITO (213)


A EXPOSIÇÃO DE LEANDRO GONÇALEZ NO POUPATEMPO É A QUE MELHOR RETRATA BAURU NA PASSAGEM DE SEU ANIVERSÁRIO
Leandro Gonçález é um artista modesto, diria que não é dado a arroubos publicitários. Faz tudo quietinho, na moita, mas produz como nenhum outro nestas plagas e neste momento, cavou um espaço para expor tudo o que tinha pronto sobre Bauru. Coisa de um mês atrás o encontro para fazermos juntos mais um Guardião, o super-herói bauruense e quando me dou conta, seu ateliê ali na rua Bandeirantes, bem atrás da praça da Câmara Municipal, estava abarrotado de aquarelas e todas retratando Bauru. Disse a ele da necessidade de expor aquilo tudo, uma vez que pouca coisa teríamos no aniversário da cidade retratando a Bauru como a conhecemos. Ele topou e fomos em busca de um lugar. Ele conseguiu um amplo espaço na área interna do Poupatempo e, pasmem, a exposição já está aberta desde, pelo menos uns três dias e quase sem nenhuma divulgação.

Gonçález é um operário do traço, destes que produzem muito, pensam e sem pensar em ganhar, quer retratar o lugar onde vive. Ele pesquisou a história de Bauru e acabou escolhendo um nome mais do que inusitado para sua exposição, "UMA VOLTA AO CLÁSSICO". Ele mesmo tentou me explicar dos motivos de ter optado por um nome tão diverso. "Eu estou agora trabalhando muito na valorização do tema histórico, tanto que muitas das aquarelas que produzi são feitas baseadas no começo da história dessa cidade. E juntei isso tudo, o stress que todos tivemos com a pandemia, onde também produzi algo a respeito, juntando com a maioria dos trabalhos, telões com fatos épicos vivenciados em Bauru. Por fim, junto tudo isso com meu trabalho que realizo nas ruas. Eu circulo pelas ruas, praças e gosto muito de registrar o que vejo, as pessoas mais simples, elas sentadas nas praças, esperando o ônibus ou mesmo circulando pela Batista. São encantadoras. Juntei tudo e denominei com a valorização do clássico", conta.

Ele montou tudo lá no Poupatempo praticamente sózinho e quando pronto, a visitação diária do público que por ali comparece para buscar a resolução de alguma urgência é quem está tendo a possibilidade de ver estes trabalhos. O Poupatempo está fazendo alguma divulgação, ele outra, com realeses ainda sendo escritos e ocomo o aniversário de Bauru é logo ali, na próxima terça, junto as fotos tiradas por mim quando estive lá no seu ateliê e as publico com algo de minha lavra. Ele é quem mais trabalha hoje na cidade com aquarelas. A maioria dos seus trabalhos é neste campo, onde já se transformou num catedrático.

Ele anda muito animado com as possibilidades do público conferir e quase todo dia passa por lá, pois acredita que pode se aperfeiçoar ainda mais na troca de conversas com quem para ali diante de suas obras. Não vejo nenhuma outra atividade dentro do calendário de aniversário da cidade mais significativa do que essa, algo espontânea, feito sem uma programação de lançamento, mas quando a oportunidade despontou, ele juntou tudo e mostra algo mais do que grandioso. São trabalhos inéditos e todos feitos nos intervalos de suas aulas e dos trabalhos que vai pegando para ganhar a vida, como faixas, estampas para camisetas, cartazes e pinturas variadas. Ele encontra tempo para algo dessa natureza, pois me revelou é o que mais gosta de fazer. "Eu mantenho esse ateliê, onde também moro, porque precisava ter um espaço para ganhar a vida e nele produzir algo do que gosto de fazer. Aqui consegui juntar tudo. Sobrevivi à pandemia, como todos nós e agora, quero mostrar algo do que fiz e do que venho fazendo. O Poupatempo me abriu as portas e a exposição seguirá aberta até o final de agosto. Estou finalizando mais trabalhos e estes serão também ali anexados, pois toda exposiução com a minha cara não tem uma finalização, ela se renova a cada dia. Todo dia vou pra rua pintar e a cada dia vejo algo novo para retrtatar. Assim como a história de Bauru. Encontro com pessoas que me contam algo novo e chegando no ateliê já penso em como retratar o que ouvi. Isso me move".

Serviço: Exposição "Uma volta ao clássico", Leandro Gonçález, na área interna do Poupatempo, de segunda a sábado, horário comercial, de hoje até o final de agosto. Visitação gratuita e contatos com o artista feitos através do 14.997136914

outras coisas
A COISA GANHA NOVOS INGREDIENTES A CADA DIA - O PALAVRA CANTADA PODE SER O FIM DESTE DESGOVERNO
https://contraponto.digital/kobayashi-quis-compra-de-kit.../

Recebo de um amigo a me acompanhar nos escritos dos últimos dias sobre o descalabro do que foi a compra, por decisão pessoal somente da incomPrefeita Suéllen Rosim e aqaui compartilho. A cada novo dia, algo novo e a comprometer e demonstrar o que foi essa compra, totalmente "fora da casinha". Trata-se da publicação feita pelo jornalista Nelson Gonçalves, no seu Contraponto e do que leio, uma só certeza, o bicho está pegando e muito feio para os lados da alcaide. Isso não sou eu quem digo, não sou quem escrevo, são as evidências no desenrolar dos acontecimentos e das invesdtigações. Com o prosseguimento da CEI - Comissão Especial de Inquérito, inevitável o desembocar em algo dantesco para a cidade de Bauru. As evidências de claras irregularidades estão sendo recolocadas, dias após dia, como neste post do Nelson, onde ocorre a demonstração de que, a ex-secretária Kobayashi havia sim, optado pela compra do Palavra Cantada, mas por um valor imensamente menor do que o comprado pela prefeita e numa decisão mais que pessoal e ainda sem justificastiva. No mínimo, vai ter que devolver do próprio bolso ao erário o valor do desnecessário gasto, mas a Justiça não age assim e desta forma, teremos, pelo visto, punições exemplares pela frente. Muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte.

SERÁ POSSÍVEL? EU NUNCA IMAGINARIA UM DESFECHO ASSIM... (sic)
Da Revista Fórum: "O jornalista Bruno Paes Manso, pesquisador no Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo e autor do livro “A república das milícias: Dos esquadrões da morte à era Bolsonaro”, apontou uma inconsistência grave nas investigações do assassinato de Marielle Franco, em 14 de março de 2018.
Na época do crime, foram apontados vários registros de telefonemas entre as casas do então deputado federal Jair Bolsonaro e o sargento da reserva da Polícia Militar, Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle. Os dois moravam no mesmo condomínio no Rio de Janeiro, o Vivendas da Barra.
A história de um suposto namoro entre a filha de Lessa e Jair Renan, filho de Bolsonaro teria surgido para justificar esses telefonemas.", Ricardo De Callis Pesce.

O 119º LADO TERIA QUE SER COM SANTINA, A PERSONAGEM DA SEMANA NO COMBATE AO DESGOVERNO DE SUÉLLEN ROSIM
Chamada para o 119° Lado B, nesta semana com Agnes Analua Santina, militante social, cantora, atriz e, nessa semana, pessoa das mais comentadas na cidade, quando escancarou armação da homenagem pra alcaide no evento Estrelas Negras 2023.
Será domingo, 30/7, 14h aqui pelo facebook deste mafuento HPA
Vamos juntos? O convite está mais do que feito, Agnes Analua Barbosa Ainkka tem muita história pra nos contar, mesmo tendo apenas 23 anos. Uma lutadora.
Eis o link para a chamada de pouco menos de cinco minutos com a apresentação de mais este Bate Papo, mais do que revelador: https://web.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/2158744597649939

quinta-feira, 27 de julho de 2023

COMENTÁRIO QUALQUER (239)


PALAVRA CANTADA - NÃO SE TRATA MAIS DE ALGO ESTRANHO, MAS SIM DE NECESSÁRIA INVESTIGAÇÃO
Anteontem, a ex-secretária de Educação da atual administração, a do desGoverno de Suéllen Rosim, professora Maria do Carmo Kabayashi, que por tantos anos dedicou-se ao magistério na Unesp Bauru, quando confrontada na CEI - Comissão Especial de Inquérito, sobre os desmandos e fatos mais que nebulosos na aquisição do Palavra Cantada, deve ter passado diante de si um filme e a indagação: "Onde fui amarrar meu burro". Pois é, esteve à frente da Pasta e, neste momento, quando inquerida faz uma contundente declaração: "Fui contra a compra, mas o governo interferiu". Pra bom entendedor meia palavra basta, ou seja, a decisão da compra pelos preços mais do que estranhos, diria mesmo híper-faturados, foi pessoal da alcaide. Essa chamou para si toda a responsabilidade, pois passou por cima dos trâmites normais, fazendo a compra, mesmo contra a vontade da mandatária da pasta da Educação. Se isso não é estranho, perdi a noção do que seja. Fica a pergunta que não quer calar no ar: se a secretária, ciente das necessidades de sua pasta, do que as escolas estavam precisando naquele momento, se mostrou contra, por que a alcaide chama para si e mesmo sem este respaldo técnico, efetua a compra?

Ontem, nos desdobramentos deste assunto, um ex-aluno da professora Kobayahi na Unesp, Dexxter Paes Leme, postou algo que vem ao encontro de como ela deve estar se sentindo no momento: "Ah, professora Maria do Carmo, que barca furada a senhora entrou! Vou ficar com as lembranças da faculdade... Como pode aceitar tanta subordinação?". Este questionamento é o mesmo que boa parte da cidade de Bauru faz a ela e a outros personalidades da vida bauruense, que aceitando trabalhar dentro da atual administração, encontram-se calados diante de tudo o que continua a ocorrer. Só que, a professora, diante de ser inquerida na CEI, não se conteve e abriu a boca. Disse a verdade e deixou passar algo mais nas entrelinhas, afirmando também que seu celular encontra-se à disposição para ser averiguado no que for preciso. Ela assim agiu, pois um dos funcionários envolvidos no tema, como primeira providência, antes mesmo de ser investigado, providenciou que todo o conteúdo de seu celular fosse devidamente apagado. Estranho? Sim. No caso dela, demonstra não ter medo, muito menos receio do que virá pela frente.

Só por estes dois flashes do depoimento de Kobayashi, dá para ter a impressão do que ainda virá pela frente. Nem adianta questionar neste momento se o material comprado é bom, se é servível ou não, pois pelo que se sabe, para sua utilização ainda se faz necessário equipamentos envolvendo CDs e DVDs, algo já superado dentro do avanço tecnológico. Evidente que, a alcaide nem pensou nisso quando sacramentou a compra. A evidência da compra mal feita está tão nítida e isso pode ser comprovado quando da tentativa feita pela Educação municipal em fazer uso nas salas de aula e na segunda semana já ter sido obrigada a suspender tudo. Desde então, tudo foi devidamente encaixotado e assim deverá prosseguir ad eternum. Sendo apurada responsabilidade, creio que, o ressarcimento ao erário público deve ser feito, além de outras penalidades, por quem insistiu, fez a compra por conta própria. Que a CEI consiga desvendar todo o mistério por detrás disso tudo. Kobayahi tem muito ainda o que revelar e será muito útil ser confrontada com a alcaide, pois essa já se pronunciou afirmando que a compra foi feita com anuência da secretária. Ou seja, quem mente? Quem falta com a verdade?

Se a alcaide quase perdeu o mandato na primeira CEI de seu desGoverno, nesta nova investigação, algo ainda mais contundente dos que as compras desnecessárias. Ou seja, tudo são problemas a serem elucidados dentro do quadro de barbaridades em curso.

"TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE" É LEMBRADO EM BAURU NESTE MOMENTO, QUANDO SUÉLLEN MONTA STAFF: "TODOS OS DE FORA COMPONDO TIME DE FRENTE DA ADMINISTRAÇÃO"
Parece brincadeira, mas a coisa é mais séria do que se imagina. No filme de 1976, direção de Alan Pakula, com Robert Redford e Dustin Hoffman, a trama era a seguinte: "Em 1972, sem ter a menor noção da gravidade dos fatos, um repórter (Robert Redford) do Washington Post inicia uma investigação sobre a invasão de cinco homens na sede do Partido Democrata, que dá origem ao escândalo Watergate e que teve como conseqüência a queda do presidente Richard Nixon". A alusão com o momento bauruense tem tudo a ver, pois a atual alcaide municipal, a incomPrefeita Suéllen Rosim, talvez com dificuldades de encontrar quadros aceitando atuar segundo suas condições de trabalho, traz de fora uma equipe quase inteira e estes, assumem de fato a propositura do que venha a ser essa administração. No filme, o staff do então presidente norte-americano Nixon, deposto logo a seguir, depois da conclusão da investigação e aqui, CEI ainda no início, com agravante de que, quem investiga, no caso a Câmara de Vereadores, tem parte considerável de seus membros aliados da alcaide, daí, resultado final prejudicado. Ressalto que, no caso Nixon, quem de fato levantou a lebre e encurralou o presidente foi a ação de dois intrépidos jornalistas. Concluo que, no caso bauruense, algo deste tipo seria mais do que alvissareiro acontecer, pois quando jornalistas se predispõe a ir à fundo, sai de baixo que lá vem chumbo do grosso. Já quando, aquietados, tudo pode acabar em pizza.
Chefia de GAbinete oriundo de Agudos

Voltemos para o caso bauruense - sem se esquecer do filme -, quando Suéllen até começa seu desGoverno se utilizando sómente de gente aqui da terrinha bauruense, mas com o passar do tempo, traz um staff inteiro de fora e estes, pelo que já se percebe, são os reais condutores de sua claudicante administração. Tudo começa com o Chefe do Gabinete, o que trabalha ao lado dela. O escolhido foi RAFAEL LIMA FERNANDES, que até bem pouco tempo atrás havia atuado na mesma função na Prefeitura de Agudos. Dizem hoje, sugundo fontes da Rádio Peão, este controla tudo , ou seja, impôs sua condição de chefe, ouvinte mór da alcaide, espécie de braço direito - esquerdo também. É destes que se mete em tudo, mesmo quando não entende muito do riscado, como no caso das reuniões sobre a questão da reutilização da malha ferroviária cortando a cidade. Mas isso é café pequeno, diante de tudo o mais. Eminência parda, é o principal condutor do aparato administrativo.

Depois dele, outros vieram. A segunda no staff é a atual secretária da Saúde, GIULIA PUTTOMATTI, que havia atuado em administrações públicas em Rio Claro, com ligação umbilical com o segmento político de Gilberto Kassab, centrão e hoje, buscando também um naco de poder dentro do governo de Lula. Giulia, segundo se comenta, não se mistura com o funcionalismo nativo e trouxe para atuar junto dela, pessoas de sua confiança, todos importados e já ditando regras dentro da secretária. Na novidade de hoje, portanto fresquinha, a secretária fala em terceirizar PSC, PAC e UPAs, ou seja, tudo nas mãos da iniciativa privada.
Daniel é cunhado da alcaide

Dentro da Saúde ocorre uma troca de servidores públicos locais por assessores importados não se sabe de onde, ou melhor, até se sabe, mas não se justifica, a troca de todos os de confiança e ao mesmo tempo. De tudo, a compreensão que algo está sendo feito e precisa contar com gente dando o aval imediato, sem contestação, no caso, os importados. A justificativa é sempre a mesma, a da dificuldade de fazer concursos, daí traz os seus já prontos. Na verdade, elas esvazia as comissões de licitação da Saúde, pois sem os locais no páreo, consegue impor o que quer, nas condições sugeridas pela sua cabeça e sendo implantadas pelos que chegam. Simples assim.

Três destes, DANIEL FREITAS - cunhado da alcaide -, VITOR JOÃO DE FREITAS COSTA e FABIANA PEREIRA BANHOS DOS SANTOS já atuam e exercem algo preocupante, um conflito de interesses, pois atuaram em OSs - Organizações Sociais. Essa composição montada tem como interesse explícito aprovação imediata do que vai pela cabeça da alcaide, sem dicussão e debates. Foi o jeito mais fácil e rápido encontrado por ela para ir tocando sua adninistração. O que virá pela frente, ainda uma incógnita e sem fazer qualquer tipo de alusão, Bauru tem péssimas lembranças de quando algo parecido ocorreu dentro da administração municipal, com a chegada de várias pessoas ao mesmo tempo e essas inseridas de imediato no contexto local. Falo da República da Barra Bonita, que na administração de Izzo Filho, preso logo a seguir, deixou herança de difícil solução para quem chegou depois. Hoje a cidade presencia a chegada de assessores vindo de longe e já atuando em decisões mais do que importantes, diria mesmo, decisivas para o destino da cidade. Torço para que, voltando a comparar com o filme citado, ocorra uma ampla investigação em tudo, pois já é sabido que a terceirização e privatização de todos nossos serviços não é a melhor solução. Aprovar tudo a toque de caixa também não é louvável. No filme, arrojados jornalistas foram à luta e desvendaram tudo. No caso atual, queremos só entender de fato o que se passa para tanta gente ter chegado ao mesmo tempo. Só mesmo com um belo trabalho jornalístico para se chegar ao pleno conhecimento do que acontece nos bastidores do poder constituído de Bauru. Transparência se faz necessário em tudo, principalmente quando o quesito é o dinheiro público.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (162)

A ADMINISTRAÇÃO DE SUÉLLEN ROSIM COMEÇA A DESMORONAR, VINDO Á TONA O LADO PERVERSO, TAPADO ATÉ ENTÃO COM PENEIRA

1.) A CHARGE DO FERNANDÃO, NO JC DE ONTEM É A MELHOR EXPRESSÃO DO QUE É ESSA ADMINISTRAÇÃO DE SUÉLLEN ROSIM EM BAURU
Fernandão sacou a questão dos importados.

Eu já escrevi isso aqui em inúmeras oportunidades: Fernandão, o chargista do JC tem o poder através do traço de expressar numa charge o que muitos, como eu, se utilizamos de muitos parágrafos para expressar. Tudo o que gostaria de dizer está muito bem representado na charge de ontem, publicada na página 2 do Jornal da Cidade. E o que ela quer nos dizer? Simples, a atual secretária de Saúde, trazida de muito longe, veio através de indicação de Gilberto Kassab, hoje muito próximo da atual alcaide Suéllen Rosim e representa algo ainda não explicado e entendido pela cidade. Enfim, a que veio a atual secretária? Pelo que a charge deixa mais do que evidente, a pasta, que deveria cuidar da combalida saúde municipal, está mais preocupada no loteamento de cargos comissionados. Pasmem, estes cargos, não são preenchidos nem com pessoas oriundas de Bauru e sim, quase todos, nomes desconhecidos de todos daqui, indicações pessoais da secretária e com total anuência da alcaide. Por que e para quê isso tudo? Ainda não se sabe, mas como a charge deixa transparecer, chegaram muitos e estes, pelo visto, estão ocupando espaços e sem nenhuma conecção com a questão da saúde municipal. Para bom entendedor meia palavra basta. Ouço pelos canais da Rádio Peão, algo neste sentido: a atual secretária não se integra ao cargo, não faz nenhuma questão de se comunicar com os cargos de carreira lá atuando e sim, atua isolada, totalmente desconectada de tudo. O momento da Saúde em Bauru é claudicante, periclitante, deficitária e problemática, porém, a solução para esse problema parece ser o que menos importa. Assim sendo, a cidade que já andava de mal a pior, hoje padece por absoluta falta de atuação eficiente no setor. Quem poderia dizer muito a respeito do assunto é o vice-prefeito, que já ocupou o cargo de secretário e hoje, se mostra omisso e distante de tudo, porém, pelo que se sabe, continua apoiando e ciente de tudo o que lá acontece. Explicações se gfazem necessário, mas o que mais se vê no momento, são atos cada vez mais desconectados da realidade e necessidade da Saúde. Estranho, muito estranho tudo isso.
Secretária e um dos assessores importados.

Recebo logo após publicar o texto acima no facebook, link enviado pelo jornalista André Fleury Moraes, do Jornal da Cidade, com a comprovação das substituições muito esquisitas, "Puttomatti troca servidores por aliados e esvazia comissão de licitações da Saúde - Titular da pasta colocou 3 pessoas da sua confiança na comissão"https://sampi.net.br/bauru/noticias/2776007/politica/2023/07/secretaria-troca-servidores-por-aliados-esvazia-comissao-de-licitacao-da-saude-de-bauru?fbclid=IwAR0YjvTyk7i0BXx9lkv5gQbS-JgRle29VlruYtNYsHa8RsT9G_pVBLHQlEA

Respondi a ele da seguinte forma e jeito: "André, exato, meu caro. O que escrevi sobre a charge do querido Fernandão é corroborado pelo seu texto a mim enviado. Isso a ocorrer é mais do que grave, mas não sei se nossa Câmara de Vereadores estaria a altura para investigar algo sobre este assunto no momento, pois a maioria dos seus membros estão comprometidos e entrelaçados com os interesses da alcaide. Só mesmo a imprensa para divulgar e explicitar as irregularidades, daí terão que fazer alguma coisa. Parabéns pelo seu texto. Junto a isso a bvela matéria de hoje no jornal impresso sobre o sendo desvendado sobre o Palavra Cantada, algo inconcebível e já merecendo intervenção do Ministério Público, pois também, não acredito, os vereadores possam investigar algo, quando a maioria é aliada da alcaide".
2.) O QUE ACONTECEU ONTEM ENVOLVENDO A ALCAIDE É MUITO MAIS SÉRIO DO QUE TUDO O DIVULGADO
Teve ato de explícito racismo contra um negro e num evento negro.
Suéllen e o governador Tarcísio, fundamentalistas. 

A alcaide Suéllen Rosim exerceu seu declarado preconceito ao dizer "não trabalho com minorias".

Hoje, dia seguinte ao ocorrido, as postagens até então alegrinhas da alcaide sumiram misteriosamente do ar, num claro intuíto de encobrir o ocorrido.

Isto é só o começo, a ponta deste imenso iceberg, que pode dar início para a derrocada da intenção de Suéllen em concorrer à reeleição em Bauru.

No desdobramento e já na compreensão do ocorrido, Walisson Bragião soltou ontem num comentário pelo facebook algo contundente sobre como encara a situação e o ocorrido: "Suellen é o homem mais branco que Bauru teve como prefeito". Uma frase lapidar, destas a desvendar - ou seria melhor, desnudar? - por inteiro o que de fato ocorre.

"As 12 homenageadas foram uma a uma sugeridas e em consenso escolhidas, mas no dia da publicação vimos uma 13ª homenagem ao prêmio Tereza de Benguela, o nome da prefeita estava no próprio site da prefeitura como homenageada", Igor Fernandes, presidente do PSil, presente no protesto.
Agnes Santina solta o verbo contra a homenagem.

Sem tirar nem por, se hoje, tudo foi apagado e a propaganda de sua premiação hoje já como obejto indesejado, porém, nada pode cair no esquecimento, pois tudo começou com o convite totalmente inadequado, fora de propósito, primeiro por Suéllen não ter nada de luta pela causa negra, depois pela forma como tentou também manipular e mudar de local o mesmo, depois buscando fazendo dele mais um trampolim para obter dividendos políticos. Se deu mal, primeiro pela presença de vigorosos bauruenses que, diante do que presenciaram, não se calaram e colocaram a boca no mundo. Quando o fizeram, um deles, negro, sofreu racismo. Pasmem, um negro sofreu ato racista dentro de um evento negro. E a fala de Suéllen é dessas para merecer não só repúdio, escárnio, mas também providências jurídicas, pois o fez de forma declarada e isso é impossível ela tentar negar. O fundamentalismo de seu ato está evieente, como uma fratura exposta, mais uma deste claudicante desGoverno municipal.
O IFMC - Instituto Formando Mentes Coletivas divulga hoje nota deixando bem claro como seu deu os bastidores da realização do evento, evidenciando o uso que a alcaide estava fazendo do mesmo e só não deu certo, pela presença de corajosos bauruenses, nãoaceitando a forma totalmente despropositada como vinha se desenvolvendfo. Eis a nota:

"NOTA IFMC - Prêmio Tereza de Benguela
Viemos a público trazer nossa profunda decepção com o evento, agora intitulado como "Homenagem às Estrelas Negras de Bauru", que deveria se chamar "Prêmio Tereza de Benguela", realizado pelo Instituto Formando Mentes Coletivas em parceria com o Conselho Municipal da Comunidade Negra e Secretaria Municipal de Cultura. Em sua segunda edição, a parceria com o conselho na construção desse evento tinha como intuito fortalecer o trabalho de mulheres negras da cidade de Bauru que atuam em diferentes áreas e homenageá-las pelo trabalho relevante e significativo pra nossa cidade.
Foram realizadas ao menos 2 reuniões junto aos conselheiros para alinhamento das pessoas homenageadas e nosso coletivo desde o início prezou por cada nome escolhido em consenso, em respeito a todo time que estava na organização da premiação.
Infelizmente na semana do dia 17/07 fomos surpreendidos com uma matéria no site da prefeitura em que informavam sobre a mudança do local, saindo de um local público e importante pra cidade de Bauru que seria a Secretaria de Cultura e indo para um local de difícil acesso para aqueles que dependem do transporte público e que além de tudo é um estabelecimento que explora seus trabalhadores, não fortalece de forma positiva as mulheres negras da cidade e tampouco eventos culturais gratuitos. A matéria ainda adicionou mais uma homenageada na categoria mulheres negras na política que destoa completamente da proposta inicial do evento pois a mulher em questão, em falas públicas, já declarou não reconhecer que existe racismo no Brasil e entendemos que isso é uma desonra a toda história de luta de Tereza de Benguela, que foi uma líder e exemplo para nossa comunidade.
A justificativa para escolha deste nome foi a necessidade de verba pública para os eventos daqueles organizadores. Os eventos públicos que acontecem na cidade necessitam de verba e essa é uma obrigação da prefeitura da cidade, colaborar e contribuir no financiamento da organização dos eventos de qualquer conselho municipal, utilizar a verba pública para a própria população, não para realizar favores políticos.
Não compactuamos com essa forma individualista de construção, nossa prática e trabalho na cidade se fixam na qualidade técnica, no respeito a democracia, no diálogo com a nossa comunidade, dando espaço àqueles que assim como nós sentem a dificuldade de ter sua voz ouvida.
Pra nós tem sido um processo difícil conseguir ter acesso às leis de incentivo e vencer as burocracias da máquina pública para ter minimamente um banheiro químico em nossos eventos culturais, remunerar os artistas, descentralizar os eventos culturais sempre resgatando a arte e história do povo negro nas periferias e ajudando a construir um outro futuro pras nossas crianças através da educação popular, NÃO COMPACTUAREMOS com indicações que não passaram por todas as pessoas organizadoras e nem que visem um processo de campanha política financiado pela prefeitura através do Conselho Municipal da Comunidade Negra.
Sendo assim, o Instituto Formando Mentes Coletivas se retira da organização do prêmio que acontecerá no dia 25/07, mesmo tendo feito parte desse evento desde seu surgimento em 2022. Pedimos desculpas pelo transtorno e gostaríamos de dizer que honramos e celebramos a vida das mulheres negras indicadas por nós esse ano, e que seguiremos construindo nas ruas ao lado delas a luta antirracista na cidade de Bauru.
"Não aceito mais as coisas que não posso mudar, estou mudando as coisas que não posso aceitar." Angela Davis".

Isso tudo precisa ser melhor divulgado e informado para a população de Bauru, principalmente a ainda iludida com Suéllen Rosim.

outra coisa
1.) ISSO É A VERDADEIRA ARTE COMUNITÁRIA - EXEMPLO PARA TUDO, TODAS E TODOS
antes
Essa é uma postagem diferente.Pensei várias vezes sobre postar ou não.
Através de uma postagem no Facebook a Bianca estava divulgando a barraquinha de seu avô. Seu Marino por conta da idade, não consegue trabalhar como antes, ele é pedreiro; não tem tanta demanda.
Então ele resolveu fazer uma barraquinha, mas ultimamente andava desanimado.
Pensei comigo como eu poderia ajudar. Logo em seguida senti o poder transformador da arte e entrei em contato com Bianca para saber se seu avô deixaria eu pintar lá para poder divulgar seu local. Pra que a pintura chamasse mais atenção pro local e quem sabe , atrair mais pessoas. Ele topou e hoje fui la. Conversávamos bastante. Ele me lembra muito meu pai, o modo de conversar, a luta trabalhando….
Esse é resultado. Muito obrigada Bianca e Seu marino.
Quem for de bauru ou estiver de passagem o seu bar fica na Pousada da esperança 1
Rua: Joaquim Gonçalves soriano. QD 1
Apoio: @colorginarteurbana
#graffiti #colorginarteurbana #graffitiart #transformação #pintura #bauru #baurusp", artista do traço, grafiteira inveterada Mari Monteiro.
depois

2.) VALÉRIA, UMA DAS MULHERES MAIS LINDAS DESTAS PLAGAS
Valéria é tudo de bom e não precisa, como no meu caso, conhecer e ter muita convivência com ela, para ter certeza disso. Ela é dessas pessoas cuja admiração bate desde a primeira vez quando se depara com alguém com tamanho astral. Fui poucas vezes ao Armazém, mesmo gostando muito de rock e deste bar, o mais longejo destas plagas. Impossível não conhecer e não ter admiração pelo Paulão, pelo Miltão e por ela, a diva, a deusa, cuja aura paira por ali. Nós todos envelhecemos e temos nossos probleminhas de forno, uns mais outros menos. Na verdade, como todo desligado, nem sabia das agruras de Valéria, pois a achava eterna, dessas divindades que sempre estarão por ali, no lugar onde sabíamos, a reencontraríamos. Nem precisa dizer, que algo assim, pegando a gente de surpresa é dessas coisas pra estragar o dia de qualquer libertário. Sim, Valéria sempre foi mais que libertária. Olho para todas nossas ilustres, valorosas e lutadoras mulheres e Valéria está no patamar. Se me verem cabisbaixo por estes dias, pudera, depois de tantas perdas. João Donato, Leni Andrade, Jane Birkin, Tony Bennett, Dóris Monteiro e hoje Sinéad O'Connor e a nossa Valéria. Tá tudo desmoronando por estes dias.

Abaixo o escrito recebido do amigo Marcão Resende, vizinho uma vida inteira do Armazém, portanto, do Paulão e da Valéria:

"Para Valéria: minha vizinha Rock n' Roll (From Me To You)
Ahhh, querida Valéria!! Meu dia começou mais triste ao saber que você partiu. Minha vizinha desde 1981, uma vizinha muito especial, a estrela do Armazém Rock Bar de Bauru.
Sou um de tantos jovens que cresceram contigo e com o Paulão ao som do Rock n' Roll no icônico bar da rua Quintino Bocaiúva.
Quantas histórias... muitas lembranças, boa lembranças que sempre revisitarei cada uma delas na minha memória.
Eu nem tinha idade para poder entrar no Armazém nos anos 80, mas recordo com todo carinho do 'jeitinho' que você dava para que eu pudesse dar uma espiadinha nas bandas que embalavam as noites dos finais de semana na subversão do Rock n' Roll.
Lembro com carinho também das tardes em que eu retornava do centro da cidade com algum disco comprado na saudosa 'Discoteca de Bauru' e ao subir a rua Quintino, várias foram as vezes em que você e o Paulão estavam no Armazém preparando o bar para a próxima noite, e eu parava na porta para mostrar o novo disco comprado, algumas vezes ganhei até refrigerante.
Valéria, você foi em Bauru todas as garotas idealizadas nas canções do Rock n' Roll... você foi a Sweet Jane, Suzy Q, Michelle, Lady Jane... todas elas.
Você é daquelas pessoas especiais em minha vida, eternizada nas melhores lembranças.
Sentirei saudades, mas nos encontraremos sempre nas canções do Rock n' Roll!!
...For those about to Rock... I salute you!",
Marcos 'The Rocker' Resende

terça-feira, 25 de julho de 2023

RETRATOS DE BAURU (278)


A PREFEITA TEM DUAS CEIs PELA FRENTE E MESMO ASSIM LHE PRESTAM HOMENAGEM NO PRÊMIO ESTRELAS NEGRAS
A alcaide bauruense Suéllen Rossim está encralacrada com duas CEIs investigando atos estranhos dentro de sua conturbada administração municipal, algo nada auspicioso para quem escapou por pouco de ser sacada do cargo, motivo de outra CEI e mesmo assim, desconsiderando isto tudo, hoje à noite ela será homenageada com algo especial dentro da premiação do Prêmio Estrelas Negras de Bauru 2023. Publico aqui a relação de todas as homenageadas e em todas nenhum senão, todas com boas justificativas para receber a premiação, mas no caso da alcaide, irá receber uma láurea especial, motivado não se sabe por quais qualificações e motivos. Algo precisaria ser explicado para Bauru pela comissão escolhida para a premiação, esta do Conselho da Comunidade Negra de Bauru, um dos mais atuantes da cidade.

A administração de Suéllen é merecedora de variadas críticas, pois encontra-se no momento diante de uma encruzilhada (sic), pois claudica na Saúde, na Educação e na forma como faz os gastos públicos, muitos deles mais do que questionados e merecedores de ampla averiguação e investigação, não só pela Câmara dos Vereadores, como por parte do Ministério Público. Receber uma homenagem neste momento não creio seja algo louvável e recomendado. Também não sei o caráter da tal da "Homenagem especial" que ela faria juz, uma vez que, foi divulgado somente isso, nada mais. Talvez, a homenagem seja negativa e não positiva, daí sim, algo a ser visto com louvor. O momento é de apreensão e não de homenagens para a alcaide. Neste momento, ela acaba de ser punida pelo não uso de máscaras durante a pandemia, está recorrendo da decisão judicial, teve que depositar o valor da multa de forma antecipada e tenta através de recursop escapar da punição. Ou seja, existem muitos motivos para Suéllen não ser homenageada positivamente neste momento. Portanto, aguardemos como será feita a tal homenagem.

PREFEITA RECEBE O QUE MERECE QUANDO SERIA HOMENAGEADA - Obrigada Santina, pela coragem em dizer o que estava entalado na garganta de muita gente.
Link do vídeo publicado nas redes sociais:


"SUÉLLEN NÃO ME REPRESENTA NÃO", GRITAVAM MANIFESTANTES DIANTE DE PREFEITA SENDO INOPORTUNAMENTE E INDEVIDAMENTE HOMENAGEADA
Link do vídeo publicado nas redes sociais:

SUÉLLEN ENCONTRA A REAÇÃO, QUE TAMBÉM PRECISA VIR DAS RUAS - DIZ "EU NÃO ATUO PARA AS MINORIAS"
Hoje pela manhã aqui na padaria ao lado de casa, reencontro com um amigo, prócer de um partido político, grupo de centro e lhe instigo: "E daí, qual vai ser a nossa, estaremos aliado da Suéllen ou encontraremos alguém para fazer frente a tudo o que estamos vendo acontecer?". Ele me diz mais ou menos isso: "Henrique, o que estamos vendo é algo que essa cidade já viu no passado. Enxergo o momento como uma nuvem de gafanhotos pronta pra devastar tudo. Sabemos onde isso vai dar".

Pensei nisso hoje ao ver o Conselho da Comunidade Negra - que tanto admiro -, quando da entrega de um importante prêmio, criado para homenagear pessoas que muito fizeram e fazem pela e na defesa dos ideias de luta dos negros, daí uma inoportuna homenagem para a prefeita, junto de outros tantos, estes sim, lutadores, bravos guerreiros desta comunidade e desta cidade. Estava preocupado com o que teria motivado o Conselho para prestar tal homenagem, quando ao voltar para casa de um compromisso noturno, me deparo com vídeos publicados nas redes sociais, onde se vê uma boa reação popular de enfrentamento e confronto à bestialidade proporcionada pela atual administração. Suéllen não têm que ser homenagerada, ainda mais pela comunidade negra, pois nada fez e nada fará por estes. Num dos vídeos vejo a militante social, cantante Santina esbravejando contra o que vê ali no local. Ela, Santina, fala em alto e bom som, o que todos os sensatos já deveriam ter feito há muito tempo, diante de tanta coisa ocorrendo e ainda sem explicação convincente. Ela foi muito corajosa e pelo que vi, possibilitou com sua fala, que outros criassem coragem e também se manifestassem.

Diante de tudo, a prefeita, pelo visto, com a inesperada reação dos presentes, reage da pior forma possível e diz "não atuar pras minorias". Entenderam o significado da frase dita? O que ela quis dizer com algo dessa natureza? Teria sido um confronto com Santina, artista do universo trans? Se foi, a prefeita comete ato preconceituoso de alto teor negativo, só demonstrando o lado onde se encontra. A prefeita deixa claro, numa só frase, que não administra para a cidade e sim, para os seus, os que a aplaudem e seguem, menosprezando todos os demais, inclusive todas as minorias. Creio que, diante dessa fala, os segmentos sociais todos, unidos e coesos, devem se posicionar contra, não só a fala como a atitude, o que representa mais esse destempero, quando deixa claro a que veio. Que o ocorrido sirva para uma reação coletiva contra todos os abusos, arbitrariedades e conduta nada recomendável de Suéllen Rosim à frente da Prefeitura Municipal de Bauru. O momento da reação deve ter como pedra fundamental este momento. Hoje, ela se posiciona exatamente como é, sem tirar nem por. Não aceita crítica e quando acuada, reage mal e sem saber o que fazer, destemperada, mostra sua verdadeira face.
OBS.: A ilustração que aqui publico não é de minha autoria e foi publicada por diferentes pessoas hoje durante o dia, quando souberam da dita cuja homenagem. Ela, veio bem a calhar para o momento.

CASO MARIELLE
QUASE CHEGANDO LÁ - QUEM MANDOU O VIZINHO DO BOLSONARO MATAR A MARIELLE
"Me impressiona a quantidade de gente incomodada com o avanço das investigações do caso Marielle. Me impressiona mas não me intimida nem desmotiva.
Vi de tudo nas ultimas 24 horas: disparates jurídicos proferidos por incompetentes; comentários grosseiros na TV; campanhas de desinformação via internet; reclamação pela presença da Polícia Federal nas investigações. Sabem o que mudou no nosso caminho de luta ? NADA", presidente Lula.