* Eis meu 116º texto para o semanário DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo, edição circulando pela aí a partir da data de hoje:
Amigo liga e me instiga a fazer algo pela divulgação dos atos transformadores ocorridos no país desde a chegada de Lula ao seu terceiro mandato presidencial. Diz ele, algo sabido por todos nós, o fato do Brasil ter sido salvo pelo gongo, escapando de sua total destruição, o que certamente ocorreria com um segundo mandato do capiroto. Pois bem, salvos estamos, mas segundo seu entendimento, muita gente no Brasil ainda não se deu conta disto e nem está acompanhando tudo o que já foi feito, não só de reparador, mas em prol deste novo País. Concordei.
Ciente de que, escrevinho pelas redes sociais e produzo em Bauru projeto como o Lado B, onde entrevisto pessoas e elas falam de si, mas também da luta e batalhas destes tempos, diz ser este o momento de iniciar uma nova série, intitulada por ele com o pomposo nome de “Prime”. Sua argumentação é forte: “Nós ganhamos, mesmo com nossa precaríssima participação. Isso não importa agora e sim, divulgar não o feito da mudança em si, mas o que está sendo feito, o diferencial na comparação com a desgraceira promovida por Bolsonaro e seus comparsas. Esse avanço tem que aparecer. Seria uma série representando a nova realidade, essa construção social, política e histórica, muito enriquecedoras”.
Fiquei tocado. Seria capacitado para tanto? Isso também é outra história. Ele cita nomes de quem devo procurar em primeiro lugar, para começar tudo com chave de ouro, algo para dar liga, sustentação para o que viria depois, um após o outro. Enfim, a ideia central é mais do que compreensível, a da vitória ter ocorrido, mas agora, passados seis meses completados de Governo, o ocorrido não foi até o momento totalmente compreendido pela população. Falhas ocorrem e não estão conseguido mostrar isso tudo para a população, principalmente, para o trabalhador e o menos favorecido, o que foi iludido pela isso enxurrada de fake news desferida pelos grupos bolsonaristas.
“As pessoas ainda não acordaram para a maravilhosa transformação ocorrida. Algo precisa ser feito e vejo em ti, no que faz aí em Bauru, muita possibilidade. Seria essa a sua parte, seu quinhão de participação. Existem milhões de motivos para demonstrar o quanto tudo mudou, que os caminhos são bem outros, mas o povo mesmo não está recebendo essas mensagens elucidativas. Veja o preço da gasolina, o da carne, o óleo bem mais barato no supermercado, o Farmácia Popular voltando a ter importância. É uma coisa atrás de outra, uma sequência divinal e isso tudo precisa ser compreendido. Trata-se de atenção para o povo, suas necessidades e divulgar isso é primordial. Faça isso, por favor”, me pede.
Conclui com algo para me impressionar: “Nossa vitória repercutiu pouca coisa no imaginário da população”. Fico de pensar e agora, quando sento para escrever meu texto semanal para o DEBATE, resolvo expor isso, pois é algo que, não só eu preciso fazer, mas todos os acreditando realmente na mudança ocorrida. Eu até posso colocar em prática sua ideia, mas vejo que pelas redes sociais, a minha abrangência é pequena. Gosto muito do corpo a corpo, da conversa nos botequins, nos corredores, filas, aglomerados, ajuntamentos de pessoas, dentro dos ônibus, enfim, por todos os lugares, colocando o algo a mais na conversa que pode despontar em qualquer canto. Já faço isso, mas farei com maior dedicação e afinco. A rede social é boa para isso, mas amanhã mesmo vou na feira dominical e naquela aglomeração humana vou usar a garganta. Aconteceram tantas coisas boas nestes seis meses que, não sei nem por onde começar. E agora, pra culminar, o predador é inelegível. Baita felicidade.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
Foto de Adriano Francisco, a mais impressionante que vi da região devastada após a passagem do furacão Suéllen Rosim pela região da praça Machado de Mello, onde ilhou o Hotel Milanesi, como se agora, tudo no entorno fosse uma espécie de mar e ele, ali fincado como um castelo medieval, só que sem as muralhas em sua proteção, algo exposto numa triste redoma, a espera do mar revolto que, mais dia menos dia o irá encobrir.
Eu vou postando algo por aqui, expondo meus pontos de vista sobre acontecimentos desta aldeia bauruense e diante de meus textos surgem amigos e muitos desconhecidos por mim, mas que me conhecem de alguma forma e com colaborações. Esta foto uma delas e isso muito me envaidece, pois são contribuições para o que faço, com tanto amor e dedicação. Não conheço Adriano Francisco e ele me posta junto a um dos meus textos sobre a desenfreada demolição premeditada pela alcaide municipal, várias fotos por ele ali tiradas, atualizadas, pois representa o hoje, o agora e as minhas de dias atrás. Um conjunto que junto a outras tantas e desta forma, vou contituindo meu álbum de figurinhas, todo ele, dia após dia, contituído de fotos de minha autoria, mas tambémdestes, anônimos e diletos amigos, os que me ajudam em muito a ilustrar meus escritos.
QUANDO VOCÊ ENXERGA TUDO PELO OUTRO LADO, OUTRO ÂNGULO, PERCEBE QUE NEM TUDO ESTÁ PERDIDO
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