sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
CARTAS (236)
ONDE NUMA RIFA SE JUNTAM BACCAN E AMANDA HELENA, TUDO PARA FINALIZAR A REFORMA DA MORADA DA ESCRITORA BAURUENSE“Queridos amigos: @Amanda Helena Escritora está acabando de construir sua casinha e precisa de ajuda. Estou doando uma tela do grande pintor de águas Bacan para fazer uma rifa de 100 números a 10,00. Vamos juntar ao prêmio os livros da própria. Peço a vocês que contribuam comprando um número. Vamos ajudar nossa amiga a sair do aluguel e do Uber caro (está morando na Pousada da Esperança) para ter mais qualidade de vida e volte a escrever”, assim Rose Barrenha nos instiga a também ajudar AMANDA HELENA em algo novo dentro de sua vida.
Numa rápida retrospectiva. Amanda é escritora das quebradas, escreve pulsando o lugar onde vive, saindo daí algo único dentro de tudo o que se lê por aqui. A danada chegou a concluir o bacharelado de Direito, mas continua fazendo faxinas para sobreviver. Vivia num pequeno cômodo ao lado da mãe, bem atrás de onde um dia funcionou a Faculdade Anhanguera, perto da avenida Moussa Tobias. Saiu de lá para a Pousada por absoluta falta de espaço, mas tudo por lá se complicou, pois sua locomoção para o trabalho, além do tempo desperdiçado. Tudo ficou mais caro. Para voltar precisava terminar um banheiro e melhorar o local. Foi agraciada recentemente com um pequeno valor num edital público e com isso começou a reforma do lugar e agora, para encerrar a rifa. Contou sua história para a Rose e essa lhe doa uma tela do Baccan, que juntado com três livros de sua autoria, hoje se transformam numa rifa e assim, espera terminar antes do Natal sua reforma e voltar a morar no lugar onde viveu a maior parte de sua vida, ao lado da mãe, do filho e de tantos outros. Falta pouco e a rifa será o salvo conduto para conseguir seu intento.
Assim Amanda explica em poucas linhas como faz sua revolução pessoal: “Estou construindo um banheiro, arrumando detalhes estruturais como infiltrações, trincos e parte da laje que precisa telha. Já paguei o pedreiro com o dinheiro recebido do trabalho realizado pelo edital da Paulo Gustavo. Comprei 70% do material fazendo faxinas, festa em buffet e Pet Sitter, no entanto tem parte do material e elétrica pra fazer. A necessidade dessa construção foi de muita gente vivendo em uma edícula com um banheiro apenas, muita gente pra pouco espaço. Fui morar na Pousada no aluguel, mas ficou inviável porque transporte dobrou o valor já que não é um bairro próximo aos lugares que trabalho. Por isso a Casa de Frida na pessoa da Rose Barrenha, resolveu me ajudar e peço para o HPA publicar, espalhar a coisa”.
Ela me pede para descrever quem seja o artista BACCAN, mas creio, não seja isso necessário em Bauru. Este artista tem também um pouco de Amanda em tudo o que fez em vida. Deu muito murro em ponta de faca, lutou contra toda uma estrutura que o deixava apartado, porém soube ir se safando, vendendo seus quadros, alguns para própria sobrevivência. Depois de sua morte, foi bem mais reconhecido e hoje, muitos de seus quadros, representando suas etapas artísticas estão espalhados mundo afora. Dizem ter pintado mais de 10 mil quadros, pintura clássica e impressionista, se dedicando a motivos da natureza, flores e nossos rios, cenários do lugar onde viveu. Era comum vê-lo pintando nestes lugares. Ter uma pintura sua como motivo dessa rifa se justifica e encanta mais pela finalidade. Amanda e Baccan se unem em algum ponto muito próximo, quando demonstram de forma prática essa batalha que é a vida de fato, concreta, no seu dia-a-dia. Daí, não me surpreenderá se aparecer alguém comprando todos os números só para ter um Baccan em sua parede. E cá estamos, como formiguinhas, carregando folha por folha.
Eu lanço o projeto com este texto e na sequência, Amanda dará mais detalhes da rifa e de como irá dando baixa de quem a ajudará a terminar sua grande obra, o novo lar, onde terá mais paz e tempo para continuar escrevinhando algo tão contundente dentro do cenário bauruense. E assim está dado o pontapé inicial. A contatem pelo fone/whatss (14) 98823.2651.
NO EDITORIAL DE ONTEM DO JC, TENENTE DA ASPOMIL ESCREVE SOBRE AMÉRICA LATINA E NA EDIÇÃO DE HOJE, REBATO PELA TRIBUNA DO LEITOR
Na página 2 do Jc de ontem, ocupando todo o espaço de seu editorial, artigo de Dirceu Cardoso Gonçalves, tenente e diretor da Aspomil - Associação de Assistência Social do Policiais Militares do Estado de São Paulo, com o tírulo "Novo (e melhor) rumo à América Latina". Eis o link com o texto na íntegra: https://sampi.net.br/bauru/noticias/2874087/articulistas/2024/12/novo-e-melhor-rumo-a-america-latina
Como não concordei com muito do que li, achei por bem, rebater e assim envio resposta, com solicitação de publicação, prontamente atendida por João Jabbour, Diretor de Jornalismo do JC. Na Tribuna do Leitor de hoje, minha resposta:
"DANDO RUMO PARA AMÉRICA LATINA
Ao terminar a leitura do textão do tenente, diretor da Aspomil, página 2/editorial do JC de 18/12, não me segurei nas calças. O militar pega leve demais com Bolsonaro, dando a entender ele não ter participado da tentativa de golpe, culminando na prisão até de generais.
Passa o pano para este, investe pesado contra o venezuelano Maduro, sem enxergar que o proposto por Bolsonaro & Cia é até pior e na sequência, enxerga algo de positivo na destruição da Argentina, não enxergando um Milei predador, mas apunhalando o peronismo, sempre lutando por benesses sociais. Visão caolha, distorcida e desleal.
Tenta engolir, mesmo que em seco, Lula e o resultado da eleição uruguaia. Na verdade, o vejo escondendo o jogo, ocultando seu lado pérfido, prontinho da silva pra criticar Lula, mas contido, pois não tem como, diante de tamanha resistência e abnegação em transformar este país.
Pelo visto, espera ver Trump resolvendo os “problemas espalhados nos países aliados”. Aliados por quem e este resolver não seria se intrometer e intervir?
Torço pelo contrário do prescrito pelo dito tenente, pois a América Latina esteve infinitamente pior quando comandada por forças direitistas e militares. Não existe como negar, pois as evidências são gritantes: só com governos de esquerda ou atuando fora do neoliberalismo o novo ocorrerá de forma límpida, transparente e altaneira para os povos latinos. Do contrário, o caos se aprofundará.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e historiador (www.mafuadohpa.blogspot.com).
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
CHARGE ESCOLHIDA A DEDO (213)
ATÉ AGORA, FAZEM OUVIDOS DE MERCADOR PARA CERTOS GOLPISTAS QUE ATUARAM ABERTAMENTE CONSPIRANDO EM BAURUE não vai lhes acontecer nada?
Até quando vão continuar impunes?
Eram tão corajosos e agora, assim sem mais nem menos não querem nem dar mais as caras. Estariam se borrando pelo que fizeram?
Estariam arrependidos?
Será continuam com a mesma mentalidade de quando bancavam o amontoado de golpistas diante de quartéis?
Nenhum desses foi sequer indiciado e ouvido pelo Judiciário. Estariam necessitando de algum empurrãnzinho para sairem do ostracismo?
Impunidade e anistia, neste caso, algo inconcebível.
A AUSÊNCIA DE AMOR É CRUEL
"A ausência de empatia do humano para com o seu semelhante, fica mais patente, dia após dia.
"A ausência de empatia do humano para com o seu semelhante, fica mais patente, dia após dia.
As ONG's que se propõe ajudar seus semelhantes em situação de alta vulnerabilidade social, lutão herculeamente para sobreviverem e fazer frente a seus propósitos.
Posto isso, na madrugada de hoje, 18/12/24, 4 calhordas invadiram as instalações da Casa da Sopa - Bauru, e ROUBARAM 300kg de mantimentos, fruto de doações pela população bauruense, para serem produzidas refeições e distribuídas à gente mais carente deste município", Milton Epstein.
Este é só um dos lados da mesma moeda, a da luta pela manutenção das conquistas sociais e mais que isso, o de quem luta desbragadamente por mudanças sociais em prol dos trabalhadores, se dizem esgajados nessa luta, mas só da boca pra fora. Tomo conhecimento hoje de um sindicato de trabalhadores, destes que deveriam estar atuando freneticamente, sem pestanejar por dignidade, na luta, envolvimento dos pés à cabeça pela transformação social, mas travam uma luta interna pelo poder, onde passar por cima de um estuatuto é algo trivial. Tudo feito, esquecendo a causa principal, mas pensando nos seus próprios botões, os que o mantém no cargo que ocupam dentro da estrutura sindical. Daí, lhufas para a luta, que só é feita da boca pra fora. Junto tudo, o que o Milton me relata ter ocorrido lá na Casa da Sopa, com o que acabo de ouvir de um amigo, relato que aprofundarei o detalhamento nos próximos dias, para publicação posterior. Tudo são fatos entristecedores dentro dessa esfera de luta onde nos encontramos.
VAMOS AJUDAR O KYN JR A TER UM NOVO CELULAR...
Escrevo isso não para expor meu amigo Kyn Jr, mas segundo ele mesmo acaba de me dizer, uma saída honrosa para resolver mais um baita probleminha em sua vida. Ele anda indo e voltando a pé de onde mora, nos altos do Sta Edwirges até o centro da cidade, ida e volta, algo penoso a subida quando retorna.
Semana passada, num destes retornos, já noite, passando pelo viaduto da Treze de Maio foi interceptado por dois sujeitos que lhe agrediram e lhe roubaram o que tinha de valor, o celular. Quase foi jogado pra baixo do viaduto e só não o foi por sair correndo. Ele me pede, eu escrevo, pois quer ver se alguém tem algum celular disponível, tendo trocado recentemente e disponibilidade de um, que possa lhe ceder, pois no momento está completamente desplugado do mundo. Como está sem aparelho, peço que, sensibilizando alguns, que façam contato por aqui ou no meu reservado - fone, whats ou messenger - e retorno ou passo para ele entrar em contato direito com a pessoa.
O vi hoje, quando retornava a pé, de retorno ao Hospital Estadual, descia a Nações e paramos para conversar. Kyn é este sujeito que todos conhecemos há décadas, não vai mudar sua maneira de ser e estar. O vejo hoje como um batalhador pela sobrevivência e desta forma, dou aqui minha contribuição para recolocá-lo plugado no mundo, algo pelo qual todos queremos estar neste momento. Se manter do lado de fora de tudo o que acontece mundialmente é mais do que complicado e difícil. Kyn merece esse carinho.
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
COMENDO PELAS BEIRADAS (155)
E ISTO CONTINUA A ACONTECER, INFELIZMENTEMorreu José, o homem que ficou esperando por atendimento médico.
Morreu na fila, aguardando a dignidade que se atrasou.
Morreu ali, sentado, encostado no canto da sala de espera, bem no fundo.
Morreu aos 32 anos, esperando o respeito que, naquela noite, não estava de plantão.
Morreu assim, sozinho, como tantos outros Josés.
Morreu em silêncio, sem ajuda, mas agora já sem a dor e sem o medo.
Morreu José e, junto com ele, morre um pouco de cada um de nós.
Desculpe, José... desculpe...
texto de Hélio Helio Marconcini Jr
Os dias deste dezembro estão mais curtos do que imaginava. Acumulando tarefas, faço dos dias gato e sapato, expremo e subtraio deles algo como um néctar, este me guiando pra a frente. Adelante sempre. Hoje mesmo, como em quase todos os dias, ressalto algo para mim marcante. Não sei como, depois de tudo o já presenciado, alguém ainda consegue defender feitos deste ignóbil Bolsonaro. A TV Globo o faz, mas ela já conhecemos, é o lobo em pele de cordeiro. Muito me entristece ouvir da boca de alguém sofrido, vida mais que dura, ter sido apunhalado em direitos, um atrás do outro e cegamente, na defesa do algoz. Tento prolongar uma demonstrativa conversa, quase sempre de pouca produtividade, pois estamos cheios de cabeças feitas.
Escrevo sobre a conversa de hoje, pois foi vapt-vupt, saio dela e me deparo com um vídeo pelo Instagram, onde a ministra do STF Carmem Lúcia versava sobre o educador Paulo Freire e dizia para quem a entrevistava: "A liberdade humana decorre dessa sensibilidade que é a capacidade drítica, uma transitividade entre uma inteligência inocente e uma inteligência crítica. Paulo Freire nos ensinou isso, uma passagem, travessia só feita através da Educação". Vindo de quem veio, até pelo que tivemos num passado não tão recente, decisões inconcebíveis do STF, hoje um tanto reestabelecidas dentro de padrões civilizatórios, recebo o impacto e tento fazer a digestão a contento.
Ela acertou na mosca. Primeiro na citação do educador, depois junto o vivenciado hoje comigo nas ruas e o ensinamento advindo dele, proveniente de seus proféticos escritos. Não é possível para a pessoa humana dar esse passo de avanço, essa transitividadem saindo da inteligência inocente para a crítica, sem ter recebido cargas consideráveis de educação. Aqui o erro brasileiro latente, evidente, nos apunhalando como fratura mais que exposta. Só a Educação pode transformar um povo. Quando, pela carga de informação recebida, não consegue discernir direito o que está tão evidente diante de seus olhos, algo de muito sério falhou. Tomara não seja tarde demais para essa retomada, pois pelo que sinto pela aí, resultado de seguidas eleições, o justo entendimento dos fatos já está mais do que distorcido.
Conheci esse meninão da foto, o hoje já reconhecido designer Lucas Melara, quando ainda na Unesp Bauru, aluno de Ana Bia Andrade. Algo mais se consolidou após a conclusão do curso, entre o então ex-aluno e sua professora, eu no meio por estar ao lado dela o tempo todo. O acompanho desde então, deslanchando como poucos em suas atividades. Tem dois livrões publicados, um sobre a Vila Vicentina Bauru e outro, lançado agora na Bienal do Livro sobre uma comunidade agrícola paulistana, ambos dessas obras de encher os olhos. Lucas avançou no tempo e a prova concreta - uma delas - são os dois livros, algo marcante e mais que um mero cartão de visitas.
Lá de Sampa, onde se instalou e de seu apartamento no Sumaré, parede meia com a Vila Madalena, ele faz e acontece. Ali seu quartel general, de seu escritório, saem e fluem as ideias que revolucionam seu meio profissional. Profissionalmente vai longe, pois o danado é ainda muito novo e segue assim, sua trajetória de aprendizados e se inserindo cada vez mais entre os seus, sendo, fazendo e acontecendo. Daí, volto a falar de mim e de Ana Bia, sempre que aportamos em Sampa, sendo por ele acolhidos - o vice-versa ocorre com ele nas estadas bauruenses. Nos tornamos mútuos hóspedes, ele não gastando com hospedagem em Bauru e nem nós, quando em Sampa. Um luxo só, privilégio de gente muita amiga. No tempo livre ele tenta extrair de mim algo mais de como encaro este mundo, aproveitando e assimilando sempre algumas coisinhas, pelo bem, pelo mal, enfim, extrai néctar de tudo e assim segue sua trajetória.
Daí, chegando lá, como desta última vez, para ver dois shows paulistanos, Quebra Nozes e Caetano & Bethânia, lá ficamos instalados e deste bunker, partíamos para as aventuras paulistanas. Abrigados, devoro algo do lugar. Numa estante na sala, só livros selecionados, até porque o espaço não é grande e ele, precisa ser seletivo. Chego, mal despejo as malas e já me volto para deliciar enfurnado com seus livros. Passo horas, enquanto os dois conversam. Tenho desejos de surrupiar alguns - até o momento contido -, mas não sei dizer até quando. Sei lá, não sei se pegaria bem, ser abrigado tão cordialmente e ainda subtrair algo da casa.
Lucas venceu na grande cidade - desta feita teve até amostragem de uma medalha recentemente ganha, dentre outras premiações. Passou por Bauru, por aqui conquistou amizades eternas e hoje, foi ser gauche na vida. Flana divinalmente no que faz. Eu e Ana Bia acompanhamos tudo, eles conversam quase todo dia, eu menos, mas de longe curto e bato palmas para cada avanço dentro deste tal Design Brasileiro. Na qualidade de fiel camareiro da relação, curto tudo pelas beiradas e me aproveito da situação. Depois de tudo, nada como, tentar ao menos reestabelecer um pouco de equilíbrio, daí escrevinho algo disso tudo. Ir pra Sampa e ter um porto seguro é mais do que bom, diria mesmo, ótimo. Sou grato a ele e assim tento aqui me expressar, até para tentar sensibilizá-lo e não interromper o ciclo de benesses a mim concedida. Esse eterno meninão é DEZ.
Lula foi sacaneado pelo Fantástico, mais precisamente pela TV Globo. Sua entrevista ao Fantástico foi editada e eles repassaram no conteúdo final, algo que só eles ainda conseguem manter. Ocorreu uma grande sacanagem com Lula lá atrás, ludibriaram Lula e o país inteiro e junto destes todos, estava a TV Globo, editando entrevistas e manuseando dados, tudo para defender interesses inconfessáveis. Lula é um sujeito bom, acredita demais nessas instituições falidas, vai lá e pensa que hoje será tudo diferente, mas não, eles sacaneiam novamente, mesmo mais do que cinetes ter este sapo barbudo salvo o país, pois se aquela eleição tivesse sido perdida, hoje estaríamos nem sei onde. Mortos, muitos, com toda certeza, pois com a cabeça dos golpistas, nenhuma oposição consistente seria permitida. A TV Globo não vai mudar nunca, ela sempre será a mesma, falsa, aliada aos perversos e fazendo jogo duplo, se fingindo de boa mocinha, quando na verdade ela é um dos algozes da nação. Publico aqui só este trecho, um recorte de Lula falando aos lobos com pele de cordeiro. Se fosse publicar tudo, teria que ficar explicando trecho por trecho, de como são produzidas montagens para distorcer o que alguém está a dizer.
https://www.facebook.com/share/r/1B7EKw7Bn1/
Saudade imensa de quanto ANGELI estava na ativa e nos presenteava com suas preciosidades. |
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
MÚSICA (242) *Texto referente ao dia de hoje, segunda, 16/12/2024
DOMINGO TEVE SHOW NO ALLIANZ PARQUE, CAETANO E BETHÂNIA E ESSA GALERA BAURUENSE CHEGANDO JUNTO
ÊXTASE – GRAVAÇÃO 1: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/851859860228850
TUDO - GRAVAÇÃO 2:
https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1091736996066183
ORGASMO - GRAVAÇÃO 3:
https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1109730497411233
ÊXTASE – GRAVAÇÃO 1: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/851859860228850
TUDO - GRAVAÇÃO 2:
https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1091736996066183
ORGASMO - GRAVAÇÃO 3:
https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1109730497411233
Eu, Ana Bia, Adriana, Sivaldo e Rose Barrenha aguardando começo do show. |
QUANDO VEJO BRAGA NETO SER PRESO POR TRAMAR ASSASSINAR OPOSITORES, A HISTÓRIA DE RUBENS PAIVA VOLTA À TONA - CANA DURA PRA ESTES TODOS, INCLUSIVE, BOLSONARO
"Uma amiga viu o filme “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, e me perguntou: “Rubens Paiva foi torturado?”. Waltinho, inteligentemente, optou por não mostrar de forma escancarada a tortura. Preferiu deixá-la mais subentendida que explícita. Mesmo assim me parece óbvio para o espectador perceber que ele morreu após uma longa agonia nas mãos dos militares. Mas, se minha amiga teve dúvidas, resolvi esclarecer a ela que sim, Rubens Paiva foi torturado. E citei o médico e psicanalista Amílcar Lobo, que serviu de 1970 a 1974 como segundo-tenente médico no quartel da Polícia do Exército na rua Barão de Mesquita, na Tijuca, onde funcionava também o Doi-Codi. Segundo ex-presos políticos, a função de Lobo era examinar as vítimas para avaliar se as sevícias poderiam continuar. O médico admitiu que examinava os detidos após as sessões, que incluíam eletrochoques, pau de arara, afogamentos, abusos sexuais e toda forma de sadismo. Mas alegou que era para amenizar o sofrimento.
Em entrevista à repórter Martha Baptista publicada na revista Veja de 3 de setembro de 1986, Lobo contou que foi chamado ao quartel de madrugada para atender um preso. “Ele era uma equimose só. Estava roxo da ponta dos cabelos à ponta dos pés”, revelou. Segundo Lobo, o homem estava com o abdômen endurecido, e ele suspeitou de ruptura do fígado ou do baço, que provocam brutal hemorragia interna. O prisioneiro conseguiu balbuciar apenas duas palavras: “Rubens Paiva”. Lobo recomendou que ele fosse levado imediatamente ao hospital. Mais tarde, soube que Paiva havia morrido ali mesmo, sem ser atendido.
Numa entrevista que deu dias depois a meu pai, publicada no Caderno B Especial do dia 14 de setembro de 1986, Lobo foi perguntado sobre qual das cenas de horror mais o havia chocado durante os quatro anos em que atendeu diariamente presos torturados. Ele disse: “A do Rubens Paiva realmente me impressionou muito, porque eu nunca havia assistido a uma pessoa tão machucada, tão combalida.”
Segundo o sargento Marival Chaves de Souza, após a morte o corpo de Paiva foi esquartejado e os pedaços enterrados em diferentes locais. Mas, de acordo com o coronel reformado Paulo Manhães, o corpo foi enterrado nas areias do Recreio dos Bandeirantes. E, dois anos depois, foi retirado de lá, embarcado numa lancha e lançado ao mar. “Estudamos o movimento das correntes marinhas e sabíamos o momento certo em que ela ia para o oceano”, contou.
O mistério continua, já que o corpo do deputado federal nunca foi encontrado.
MAURO VENTURA
BEIRA DE ESTRADA (188) *Texto referente ao domingo, 15/12/2024
SÃO PAULO É ISSO...Passar por São Paulo, que caetanamente chamo de Sampa é e sempre será algo repleto de muita emoção e novidades. Gosto muito. Nunca morei aqui, mas entre todas as idas e vindas, o saldo, até agora, muito positivo. Estou muito acostumado nessa vida onde, decido ir ao cinema ou a um show e em 15 minutos estou lá, que sei, terei problemas imensos com programação de horas e tudo dependendo das intempéries de cada dia. Desfruto muito mais daqui quando saio pelas ruas, sem lenço e sem documento, sem hora pra voltar e sem horários estabelecidos pra quase nada. Aproveito mais desta forma e jeito.
Ontem, marcamos com um amigo, ele carioca, a trabalho até um dia atrás e permanecendo o sábado só para o reencontro. Curtimos junto uma exposição - aqui tem todas as possíveis e também as inimagináveis -, depois indo bater perna, uma andancinha pela Paulista, depois rever a velha e mutante Augusta. Ele queria nos mostrar um restaurante, apresentado a ele dias atrás e assim o seguimos. A Augusta, mesmo com tudo o que lhe aconteceu nas últimas décadas, continua despertando olhares e interesses variados. Gosto do que vejo. Queria descer mais, fuçar até cansar, nas Ana, medrosa, morrendo de medo de alguém, sorrateiramente furtar meu celular, me conteve. Fiquei observando a cidade fluir de dentro de um bar, vendo o movimento acontecer e eu acorrentado.
Na saída, insisto em querer tirar uma única foto, de um lambe-lambe fixado num poste. Nele um Pelé entrelaçado com a Monalisa, algo mais do que possível na megalópolis paulistana. Construíram um aparato protetivo ao lado do velho, tudo para tirar a tal foto sem risco. Mas como? São Paulo sem nenhum risco é uma nhaca. Não existe lugar no mundo onde podemos perambular sem estar ciente de riscos. Muita segurança embrutece as relações. E como gosto das "quebradas do mundaréu", sei onde piso, ou imagino saber e para ser e estar plenamente nas ruas se faz necessário virar a esquina à frente, sem saber de antemão o que vai encontrar pela frente.
Já desci e subi, num passado assim não tão distante, a Augusta, Rebouças, o Bixiga inteiro e todas as imediações. Adoro rever estes lugares com o passar do tempo. Com Ana, impossível. Ela me vê como um cara abobado, olhando incessantemente para todos os lados e pronto para recepcionar um golpe qualquer e ser enganado na cara dura. E assim, junto dela, faço pouco. E Sampa sempre oferecendo tudo e a todo instante, para todos os gostos e preferências. Saio frustrado quando circulo menos que o previsto, mas Ana me consola: "Ao menos voltou com o celular".
Outra coisa que sempre acontece quando por aqui é trombar com algum conhecido. Sempre acontece. Desta feita, na saída do restaurante, esquina mucuvada da Augusta, o amigo advogado, Arthur Monteiro Junior e sua esposa. Pimpões, hoje morando em Santos, subiram a serra para assistir show de reencontro do Boca Livre, numa casa noturna a me encher de saudades, a Blue Note. Eles vieram de Santos e nós de Bauru. No nosso caso, também um show, o do Caetano e Bethânia, no Allianz Park. Essa cidade nos traz até ela, vindo dos mais diferentes lugares, tudo para desfrutar de diferentes opções advindas de suas entranhas. Fico encantado com isso. Não me seguro nas calças. Enfim, isso tudo aqui é um mar de infinita perdição e não volto satisfeito sem ter nenhum perrengue pra passar adiante. E até o momento, nada de novo me aconteceu e tudo está em plena ebulição, bem aqui diante dos meus olhos. Preciso alcançar isso tudo e bem antes de voltar lá pra Bauru.
Ontem, marcamos com um amigo, ele carioca, a trabalho até um dia atrás e permanecendo o sábado só para o reencontro. Curtimos junto uma exposição - aqui tem todas as possíveis e também as inimagináveis -, depois indo bater perna, uma andancinha pela Paulista, depois rever a velha e mutante Augusta. Ele queria nos mostrar um restaurante, apresentado a ele dias atrás e assim o seguimos. A Augusta, mesmo com tudo o que lhe aconteceu nas últimas décadas, continua despertando olhares e interesses variados. Gosto do que vejo. Queria descer mais, fuçar até cansar, nas Ana, medrosa, morrendo de medo de alguém, sorrateiramente furtar meu celular, me conteve. Fiquei observando a cidade fluir de dentro de um bar, vendo o movimento acontecer e eu acorrentado.
Na saída, insisto em querer tirar uma única foto, de um lambe-lambe fixado num poste. Nele um Pelé entrelaçado com a Monalisa, algo mais do que possível na megalópolis paulistana. Construíram um aparato protetivo ao lado do velho, tudo para tirar a tal foto sem risco. Mas como? São Paulo sem nenhum risco é uma nhaca. Não existe lugar no mundo onde podemos perambular sem estar ciente de riscos. Muita segurança embrutece as relações. E como gosto das "quebradas do mundaréu", sei onde piso, ou imagino saber e para ser e estar plenamente nas ruas se faz necessário virar a esquina à frente, sem saber de antemão o que vai encontrar pela frente.
Já desci e subi, num passado assim não tão distante, a Augusta, Rebouças, o Bixiga inteiro e todas as imediações. Adoro rever estes lugares com o passar do tempo. Com Ana, impossível. Ela me vê como um cara abobado, olhando incessantemente para todos os lados e pronto para recepcionar um golpe qualquer e ser enganado na cara dura. E assim, junto dela, faço pouco. E Sampa sempre oferecendo tudo e a todo instante, para todos os gostos e preferências. Saio frustrado quando circulo menos que o previsto, mas Ana me consola: "Ao menos voltou com o celular".
Outra coisa que sempre acontece quando por aqui é trombar com algum conhecido. Sempre acontece. Desta feita, na saída do restaurante, esquina mucuvada da Augusta, o amigo advogado, Arthur Monteiro Junior e sua esposa. Pimpões, hoje morando em Santos, subiram a serra para assistir show de reencontro do Boca Livre, numa casa noturna a me encher de saudades, a Blue Note. Eles vieram de Santos e nós de Bauru. No nosso caso, também um show, o do Caetano e Bethânia, no Allianz Park. Essa cidade nos traz até ela, vindo dos mais diferentes lugares, tudo para desfrutar de diferentes opções advindas de suas entranhas. Fico encantado com isso. Não me seguro nas calças. Enfim, isso tudo aqui é um mar de infinita perdição e não volto satisfeito sem ter nenhum perrengue pra passar adiante. E até o momento, nada de novo me aconteceu e tudo está em plena ebulição, bem aqui diante dos meus olhos. Preciso alcançar isso tudo e bem antes de voltar lá pra Bauru.
Dois andares com fotos, áudios, registros, vários momentos da vida brasileira, ele presente, pulsando e o Brasil ali defronte dos seus olhos.
Fomos, eu, Ana Bia Andrade e Alexandre Magalhães no Instituto Moreira Salles, no começo da avenida Paulista.
Volto de lá com sentimento de seguir adiante. Faço parte disso tudo, nunca me bandeei para o outro lado. Me vejo ali retratado, como tantos o foram de fato. Intenso...
PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (209) *Texto referente ao sábado, 14/12/2024
"GRANDE NOTÍCIA! A Polícia Federal prendeu nesta manhã o general Walter Braga Netto por tentativa de obstrução da Justiça. Braga Netto foi indiciado como um dos artífices da tentativa de golpe e de assassinato do presidente Lula, do vice Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. Braga Netto também já era investigado por envolvimento no financiamento dos atos golpistas. Durante a CPMI do 8 de Janeiro, já havíamos apontado o vínculo entre militares e os atos antidemocráticos. Por diversas vezes, tentamos ouvir Braga Netto, que se recusou a colaborar. É um fato histórico: um general preso por envolvimento numa trama golpista. A cada momento, estamos mais perto da prisão do golpista-mor, Jair Bolsonaro. SEM ANISTIA!", deputada federal RJ, Jandira Feghali.
Por mais que fiquemos alegres com essa prisão, a primeira na História do Brasil, de um general quatro estrelas, ela ainda representa pouco, muito pouco, diante de todo o movimento golpista e do que estavam se preparando para executar. Segundo consta das investigação, Braga Neto contribuiu em dinheiro vivo para a execução gospista. Felizmente, esse povo é muito néscio, sem noção e desqualificado até não mais poder. Pelo conjunto da obra, agora já exposto, tudo revelado, a parvaice deles todos fica ressaltada, evidente e o comprovante maior de que, nada poderia dar mesmo certo com estes no comando. Deu errado, desta vez, pela ineficência dos seus executores e artífices, porém, se deixarmos eles soltos, com anistia, como querem, tudo por se transformar num enorme pesadelo. Sendo tudo comprovado, como já o é, estes todos merecem cana dura, punição severa. É o que a nação brasileira, a sensata quer e exige. Braga Neto, pelo visto, é só a ponta do iceberg.
LEMBRANÇAS DESTE LUGAR NA RODOVIA CASTELO BRANCO
Eu, na qualidade de filho e neto de ferroviários, um da Paulista, outro da Noroeste, enquanto funcionou, viajei até Sampa, muito mais de trens, do que de carro, pela rodovia com denominação de ditador militar, a Castelo Branco. E na imensa maioria das vezes em que, o fiz pela rodovia, o fazia através do Expresso de Prata, a concessão que seu proprietário, o então deputado federal e prefeito bauruense, sempre pela sigla da Are a, ligação umbilical com os milicos de plantão.
Não é disto que quero escrever e só o faço como introdução para relembrar deste posto de combustível, localizado numa das tantas encruzilhadas desta rodovia. Neste caso, seguindo pela vicinal em frente chega-se à cidade de Pardinho, cortando volta de pedágios pelo caminho. Mas isto também já é outra história, pois na época do funcionamento do tal posto, creio eu, nem pedágios existiam. Estes, invenção tucana ainda estava em sua fase embrionária. Pois bem, o posto era o local da parada do ônibus do Prata. Não me sai da memória o seu interior, com certeza, por ter ali pisado por décadas. Não tinha a pompa dos postões Graal, que ainda não se multiplicavam como mato, mas todos já difundiam a,fama, "na rodovia tudo é muito mais caro".
Tenho algumas histórias vividas neste local, de encontros e reencontros. Alguns posso contar, outros ainda não. O fato é que, envelhecendo, tudo merece uma história. O tal posto renderia boas e más histórias. Eu sempre fui meio espevitado, esbaforido e saliente, daí, tudo poderia acontecer, inclusive num local de movimentado vai-e-vem de pessoas. Passo hoje pela estrada, tiro algumas fotos da janela,de uma vã e elas servem para movimentar minha memória, aguçando a vontade de revelar algo do vivenciado comigo muito tempo atrás. O chocalho na estrada encurta meu escrito. Sinto sono, vou dormir, ar refrigerado ligado, talvez até sonhe com uma rememoração do que já fiz por ali.
Hoje, o Prata já mudou até de nome, Piracicabana e o posto da famiglia é agora o Rodoserv, obra do Jurandir Bueno. O arquiteto também já se foi, como deve ter também ter sido vendido a propriedade do posto. Reclamei demais do Franciscato, quando em vida, mas não posso reclamar do seus ônibus. Na comparação com outras companhias, um primor, teve até, áureos tempos, rodomoças servindo guloseimas aos passageiros. Hoje, tomara seus herdeiros não tenham se transformado em rentistas, defensores dessa nhaca de leis mercado, com dinheirama rendendo muita grana e sem investir mais um tostão em atividade produtiva. O posto da rodovia me fez pensar bocadinho nisso tudo.
Não é disto que quero escrever e só o faço como introdução para relembrar deste posto de combustível, localizado numa das tantas encruzilhadas desta rodovia. Neste caso, seguindo pela vicinal em frente chega-se à cidade de Pardinho, cortando volta de pedágios pelo caminho. Mas isto também já é outra história, pois na época do funcionamento do tal posto, creio eu, nem pedágios existiam. Estes, invenção tucana ainda estava em sua fase embrionária. Pois bem, o posto era o local da parada do ônibus do Prata. Não me sai da memória o seu interior, com certeza, por ter ali pisado por décadas. Não tinha a pompa dos postões Graal, que ainda não se multiplicavam como mato, mas todos já difundiam a,fama, "na rodovia tudo é muito mais caro".
Tenho algumas histórias vividas neste local, de encontros e reencontros. Alguns posso contar, outros ainda não. O fato é que, envelhecendo, tudo merece uma história. O tal posto renderia boas e más histórias. Eu sempre fui meio espevitado, esbaforido e saliente, daí, tudo poderia acontecer, inclusive num local de movimentado vai-e-vem de pessoas. Passo hoje pela estrada, tiro algumas fotos da janela,de uma vã e elas servem para movimentar minha memória, aguçando a vontade de revelar algo do vivenciado comigo muito tempo atrás. O chocalho na estrada encurta meu escrito. Sinto sono, vou dormir, ar refrigerado ligado, talvez até sonhe com uma rememoração do que já fiz por ali.
Hoje, o Prata já mudou até de nome, Piracicabana e o posto da famiglia é agora o Rodoserv, obra do Jurandir Bueno. O arquiteto também já se foi, como deve ter também ter sido vendido a propriedade do posto. Reclamei demais do Franciscato, quando em vida, mas não posso reclamar do seus ônibus. Na comparação com outras companhias, um primor, teve até, áureos tempos, rodomoças servindo guloseimas aos passageiros. Hoje, tomara seus herdeiros não tenham se transformado em rentistas, defensores dessa nhaca de leis mercado, com dinheirama rendendo muita grana e sem investir mais um tostão em atividade produtiva. O posto da rodovia me fez pensar bocadinho nisso tudo.
VER LULA BEM NOS ENCHE DE MUITA ESPERANÇA
"O que mais incomoda o fascismo não é o fato de que Lula já está andando nos corredores do hospital, é a elegância de Lula. É quase uma humilhação para a extrema direita mal-ajambrada", Moisés Mendes. sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
RETRATOS DE BAURU (297)
NESTE SÁBADO ROSE BARRENHA REINAUGURA CAIXOTE LIVROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO, COM APOIO DESTE HPA"Preparem-se para o fim de semana! Sábado, às14 horas, vamos inaugurar um ponto de leitura na rodoviária de Bauru, com direito a sarau, com música e poesia! Será uma homenagem aos escritores de Bauru!", com este texto Rose Maria Barrenha estabelece junto da Emdurb, a reabertura do Caixote Literário, instalado agora no terminal de embarque da rodoviária Bauru.
A iniciativa faz parte do "Projeto Ciranda", idealizado e tocado adiante por sua iniciativa, junto de abnegados integrantes da casa da Frida, uma belezura de projeto, que transformou sua casa num local de amplas atividades culturais. Desde então, muita coisa nasce ali e frutifica, se multiplica cidade afora. Este caixote de livros não foi iniciativa minha e nem de Rose Barrenha. Ele estava lá instalado no terminal rodoviário, implantado pelo carioca Mairtom, iniciativa de um Lions. Com seu falecimento, foi esqueciedo, redescoberto por mim e minha mana Helena Aquino, passamos a colocar livros periodicamente por lá. Isso por semanas, depois se juntou a nós a Rose e ela, após ver a situação do caixote, resolveu dar uma incrementada e reformulação. A Emdurb topou, o caixote foi levado para a Casa da Frida e agora, todo repaginado, estará novamente disponível, sempre com novos livros, para quem vai viajar tem algo que posso levar e assim se distrair durante o percurso.
Eu e Rose tocaremos o projeto adiante e para tanto, estaremos em constante campanha, para municiar de livros, principalmente obras literárias, para manter o local sempre reluzindo de bons livros. Os Sebos do Bau e Literário, já toparam contribuir, assim como a Banca do Carioca, o livreiro da Feira do Rolo. VAmos estabelecer também uma campanha de doações, onde as pessoas podem até levar diretamente livros para o caixote, mas seria bom passar pelo nosso crivo, higienizando-os e deixando por lá os realmente com interesse de leitura em viagens, devido ao local. Com essa iniciativa, já é pensado em outros locais, multiplicando isso de livros sendo distribuidos para quem deles se interessa.
No caixote, com sua pintura refeita, Rose fez homernagem a quem escreve aqui na cidade e abaixo cito alguns dos tantos homenageados, com seus nomes inscritos nas lateriais e teto. São esses os agraciados e na sequência, estaremos possibilitando a inscrição de mais e mais nomes:
Jonas Gabriel e Pedro do Cordel
Luíza Carvalho
Josmar da Paixão
Alandeson de Jesus VidalJoão Correia
Bruno Sanches
Renata Machado
Amanda Helena Gimeno
*Paulo Mendes Campos
*Jorge Amado
*André Parisi
Maria Cristina de Carvalho
*Guimarães Rosa
Marisa Meira
Ana Maria Barbosa Machado
Cláudia L.G. A. Oliveira
José Marques
Fábio Vieira de Aguiar
Diva Fernandes
*Mia Couto
Décio Bassan F. Miranda
Luís Vitor Martinello
Patrícia Lima
*Lígia Fagundes Teles
Ângela Elys
Henrique Perazzi de AquinoJanaína da Silva
*Clarice Lispector
Olynda Franco Bassan
*Paulo Freire
*Martha Medeiros
*Cecília Meireles
*Clarice Lispector
Yola Guimarães
Roberto Magalhães
Rafael Moia Filho
Luiz Barbosa
Rubens César Colacino
Maria Sueli Miranda
José Marques
Sandra Nardones
Kristina Oliveira
Meriza Alcides
Rafael Gallo
Célio Losnak
Rosa Leda Acordo Gabrielle
Cecília de Lara
Fátima A. Tentar Salles
Valéria Maria Sant'Anna
OBS.: Os nomes com asteriscos são já conhecidos de todos nós, de projeção nacional e os sem, os daqui e da região. Faltou seu nome? Marque aqui e lá constará em breve. Ajude a manter este projeto sempre vivo. Rose e eu aceitamos toda a ajuda para tocar este barco adiante.
outra coisa
A ISTO EU DOU O NOME DE CORAGEM... https://www.pagina12.com.ar/789261-un-discurso-contra-el...
Algo em falta hoje em dia é coragem.Essa jovem foi muito corajosa, pois diante de um órgão estatal eliminando com as possibiolidades da Ciência, ela ainda conseguiu ser homenageada e no seu discurso, de forma muito corajosa, enfrentou todos os presentes e o próprio diretor da unidade, dizendo em alto e bom som, ser ele, ali presente, um dos responsáveis por todo o mal que o órgão sofria.
Vejo uma atitude como essa e me lembro de José Genoíno, semanas atrás em Bauru e em sua fala, dizendo em alto e bom som, não dar mais entrevistas para órgãos dos grandes meios de comunicação ou mesmo, os com ligação umbilical com os malversadores do mundo. Outra lembrança, a de Mino Carta, convidado para uma palestra em Bauru, quando lhe digo se aceitava ser entrevistado pelos órgãos locais, ele prontamente me disse: "Quais? Para alguns não falo mais e se falar, tem que ser ao vivo, pois escracho com eles sem dó e piedade. A Rede Globo, por exemplo, não tem coragem para me entrevistar ao vivo".
Quando vejo pessoas do meio mais consciente sendo convidados para dar entrevistas, por exemplo, numa rádio como se transformou hoje a Jovem Auri-Verde, do indefectível Alexandre Pittolli, chegam lá e diante do microfone, nada fazem ou se limitam a responder o perguntado, sem se aproveitar do momento e dizer do grande mal que a rádio se transformou, percebo nestes, cagões e sem noção. A perversidade como solta contra nós e muitos, diante de oportunidades não as aproveitam. Essa moça da matéria publicada no diário aregntino Página 12 enobrece pela coragem. Diante da oportunidade, desceu a lenha. Parabéns!
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
FRASES DE LIVRO LIDO (209)
QUE BAITA CONTRADIÇÃO...Pela TV me atualizo das últimas. O presidente Lula passa por duas cirurgias, ambas ocorrendo em São Paulo, num conceituado hospital cuja logomarca é vista a todo instante, SÍRIO-LIBÂNES. Do outro lado do mundo, também pela TV, o estado de Israel, cada vez mais insano, pela atitude de um desequilibrado presidente, destrói tudo na Faixa de Gaza, matando palestinos a torto e a direito. Não satisfeitos, agora investem na destruição do LÍBANO e, mais recentemente da SÍRIA. Num local nobre, duas colônias perpetuadas pelo nome dado ao hospital e noutro, estes dois países sendo arrasados. Encontros e desencontros casuais e nem um pouco usuais.
Mercado mesmo, de verdade, é onde faço minhas compras diárias. Aqui perto de casa um destes, o Tobaro, família japonesa, eles todos pegando no pesado e arregaçando as mangas para tudo dar certo. Depois, os grandões da cidade, três deles em destaque e sempre apareço por lá para desaguar meus vinténs em comprinhas para abstacer a despensa.
Este outro Mercado, comandando por essa truculenta e gananciosa Faria Lima, uma avenida famosa paulistana, onde se concentram os grandões da grana, principalmente os rentistas, os que mais nada produzem e só pensam em triplicar sua grana com negociatas e maracutaias, estes para mim, valem nada. Leio que, seus conceitos se baseiam, repetindo como mantra, todos economistas de mainstream, "comparando a economia de uma nação à de um lar (não se pode gastar mais do que se arrecada); de que as finanças públicas são como as antigas arcas do tesouro (alimentando o mito deque não há dinheiro); e, ainda por cima, misturam a conceitos morais, como a virtude da austeuridade em oposição ao pecado da gastança; e da supremacia do mercado sobre o Estado. São fórmulas falseadoras da realidade" (André Luiz Passos Santos, doutorando Unicamp).
Eu vou na onda dos que sabem que, o Estado tem um papel importante de regular a Economia, gastando de forma eficaz e sempre, reforçando o próprio caixa. Já o dito Mercado, faz o contrário, joga segundo suas conveniências, como a de um clube para seus associados e não pensando no Brasil num todo. Ou seja, escondem do público o quanto os jutos são responsáveis pelo aumento da dívida pública. Na verdade, esses caras do Mercado, não o do Tobaro, mas do da Faria Lima, desejam atribuir à economia ares de ciência exata, quando isso não ocorre e nem é possível. Esse pessoal gosta de enganar o povão - no qual me incluo -, sempre baseando-se em elegantes equações matemáticas e recheados de certezas que não se confirmam, ao se deparar com o primeiro encontrão com a realidade.
Cai na deles quem quer. Eles são é maldosos, perveros, insanos e jogam os juros lá para cima, como este ainda presidente do Banco Central, exercendo algo repugnante, que é o poder do dinheiro acumulado e nas maõs de pouquíssimos, desafiando Estados Nacionais, no caso o próprio Brasil. E se juntam a estes órgãos da mídia e da academia, fazendo coro para a desgraça de tudo o mais. Estão interessados nos próprios bolsos. Só e nada mais. Nada diferente disso consegue prosperar nessa mídia hegemônica, pois ela é comprada, vendida, repete como ventríloco o que lhe é imposto, aliás, são pagos para tanto.
Este o jogo que o próximo presidente do Banco Central, terá pela frente, o de bater de frente com tudo isso. Eu tenho nojo deste Banco central como administrado hoje e de como este tal de Mercado quer mandar em tudo. Eu acho que, Lula estará ditando as regras e revertendo tudo a partir de janeiro, quando um presidente escolhido por ele, para defender o Brasil e não os donos do poder estará à frente dos destinos da ordenação dos juros. Acredito será dado uma BANANA para o Mercado. Já o Tobaro, com tudo normalizado, a tendência é até abaixar os preços um bocadinho.
SEGUNDO LIVRO LIDO NO MÊS É O DA TROCA DE CARTAS DA AMANDA E DO ALANDESONUma delícia ler escritos como o destes dois, quem nem muito amigos eram, mas resolveram trocar cartas e, consequentemente confidências. Deu no que deu, ambos saindo das entranhas periféricas deste mundo, muita coisa em comum e muito o que dizer, colocar pra fora. Adoro este formato, o de cartas de uma lado para outro, provocando e atiçando o outro. Neste caso, o resultado foi divinal. As frases por mim anotadas são pérolas sacadas dentro do contexto vivenciado por ambos, demonstrando como pensam e agem no dia-a-dia. Um livrinho que a gente senta e se deixar, lê de uma só sentada, mas resolvi levá-lo para finalizar numa viagem e daí a merda feita, pois quando pela aí, o tempo se esvai e para terminá-lo, só o consegui na viagem de volta, num ônibus de Sampa para Bauru. e ao finalizar, uma bruta vontade de acariciar a ambos, pela belezura do produzido. São destes livrinhos despretensiosos, mas que, ao final, embalam nossos sonos, nos recarregam com a reposição de energia, conseguindo assim fazer com que, demos continuidade para a sequência da vida, com uma injerção de ânimo. Os dois estiveram ótimos e se assim são no escrito, imagino que, na vida real, devem se superar e ser ainda melhores.
HPA - Bauru SP, terminei leitura dia 09 e só hoje, quinta, 12 de dezembro, consigo transcrever as frases e compartilhar.
HPA - Bauru SP, terminei leitura dia 09 e só hoje, quinta, 12 de dezembro, consigo transcrever as frases e compartilhar.
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