SÃO PAULO É ISSO...Passar por São Paulo, que caetanamente chamo de Sampa é e sempre será algo repleto de muita emoção e novidades. Gosto muito. Nunca morei aqui, mas entre todas as idas e vindas, o saldo, até agora, muito positivo. Estou muito acostumado nessa vida onde, decido ir ao cinema ou a um show e em 15 minutos estou lá, que sei, terei problemas imensos com programação de horas e tudo dependendo das intempéries de cada dia. Desfruto muito mais daqui quando saio pelas ruas, sem lenço e sem documento, sem hora pra voltar e sem horários estabelecidos pra quase nada. Aproveito mais desta forma e jeito.
Ontem, marcamos com um amigo, ele carioca, a trabalho até um dia atrás e permanecendo o sábado só para o reencontro. Curtimos junto uma exposição - aqui tem todas as possíveis e também as inimagináveis -, depois indo bater perna, uma andancinha pela Paulista, depois rever a velha e mutante Augusta. Ele queria nos mostrar um restaurante, apresentado a ele dias atrás e assim o seguimos. A Augusta, mesmo com tudo o que lhe aconteceu nas últimas décadas, continua despertando olhares e interesses variados. Gosto do que vejo. Queria descer mais, fuçar até cansar, nas Ana, medrosa, morrendo de medo de alguém, sorrateiramente furtar meu celular, me conteve. Fiquei observando a cidade fluir de dentro de um bar, vendo o movimento acontecer e eu acorrentado.
Na saída, insisto em querer tirar uma única foto, de um lambe-lambe fixado num poste. Nele um Pelé entrelaçado com a Monalisa, algo mais do que possível na megalópolis paulistana. Construíram um aparato protetivo ao lado do velho, tudo para tirar a tal foto sem risco. Mas como? São Paulo sem nenhum risco é uma nhaca. Não existe lugar no mundo onde podemos perambular sem estar ciente de riscos. Muita segurança embrutece as relações. E como gosto das "quebradas do mundaréu", sei onde piso, ou imagino saber e para ser e estar plenamente nas ruas se faz necessário virar a esquina à frente, sem saber de antemão o que vai encontrar pela frente.
Já desci e subi, num passado assim não tão distante, a Augusta, Rebouças, o Bixiga inteiro e todas as imediações. Adoro rever estes lugares com o passar do tempo. Com Ana, impossível. Ela me vê como um cara abobado, olhando incessantemente para todos os lados e pronto para recepcionar um golpe qualquer e ser enganado na cara dura. E assim, junto dela, faço pouco. E Sampa sempre oferecendo tudo e a todo instante, para todos os gostos e preferências. Saio frustrado quando circulo menos que o previsto, mas Ana me consola: "Ao menos voltou com o celular".
Outra coisa que sempre acontece quando por aqui é trombar com algum conhecido. Sempre acontece. Desta feita, na saída do restaurante, esquina mucuvada da Augusta, o amigo advogado, Arthur Monteiro Junior e sua esposa. Pimpões, hoje morando em Santos, subiram a serra para assistir show de reencontro do Boca Livre, numa casa noturna a me encher de saudades, a Blue Note. Eles vieram de Santos e nós de Bauru. No nosso caso, também um show, o do Caetano e Bethânia, no Allianz Park. Essa cidade nos traz até ela, vindo dos mais diferentes lugares, tudo para desfrutar de diferentes opções advindas de suas entranhas. Fico encantado com isso. Não me seguro nas calças. Enfim, isso tudo aqui é um mar de infinita perdição e não volto satisfeito sem ter nenhum perrengue pra passar adiante. E até o momento, nada de novo me aconteceu e tudo está em plena ebulição, bem aqui diante dos meus olhos. Preciso alcançar isso tudo e bem antes de voltar lá pra Bauru.
Ontem, marcamos com um amigo, ele carioca, a trabalho até um dia atrás e permanecendo o sábado só para o reencontro. Curtimos junto uma exposição - aqui tem todas as possíveis e também as inimagináveis -, depois indo bater perna, uma andancinha pela Paulista, depois rever a velha e mutante Augusta. Ele queria nos mostrar um restaurante, apresentado a ele dias atrás e assim o seguimos. A Augusta, mesmo com tudo o que lhe aconteceu nas últimas décadas, continua despertando olhares e interesses variados. Gosto do que vejo. Queria descer mais, fuçar até cansar, nas Ana, medrosa, morrendo de medo de alguém, sorrateiramente furtar meu celular, me conteve. Fiquei observando a cidade fluir de dentro de um bar, vendo o movimento acontecer e eu acorrentado.
Na saída, insisto em querer tirar uma única foto, de um lambe-lambe fixado num poste. Nele um Pelé entrelaçado com a Monalisa, algo mais do que possível na megalópolis paulistana. Construíram um aparato protetivo ao lado do velho, tudo para tirar a tal foto sem risco. Mas como? São Paulo sem nenhum risco é uma nhaca. Não existe lugar no mundo onde podemos perambular sem estar ciente de riscos. Muita segurança embrutece as relações. E como gosto das "quebradas do mundaréu", sei onde piso, ou imagino saber e para ser e estar plenamente nas ruas se faz necessário virar a esquina à frente, sem saber de antemão o que vai encontrar pela frente.
Já desci e subi, num passado assim não tão distante, a Augusta, Rebouças, o Bixiga inteiro e todas as imediações. Adoro rever estes lugares com o passar do tempo. Com Ana, impossível. Ela me vê como um cara abobado, olhando incessantemente para todos os lados e pronto para recepcionar um golpe qualquer e ser enganado na cara dura. E assim, junto dela, faço pouco. E Sampa sempre oferecendo tudo e a todo instante, para todos os gostos e preferências. Saio frustrado quando circulo menos que o previsto, mas Ana me consola: "Ao menos voltou com o celular".
Outra coisa que sempre acontece quando por aqui é trombar com algum conhecido. Sempre acontece. Desta feita, na saída do restaurante, esquina mucuvada da Augusta, o amigo advogado, Arthur Monteiro Junior e sua esposa. Pimpões, hoje morando em Santos, subiram a serra para assistir show de reencontro do Boca Livre, numa casa noturna a me encher de saudades, a Blue Note. Eles vieram de Santos e nós de Bauru. No nosso caso, também um show, o do Caetano e Bethânia, no Allianz Park. Essa cidade nos traz até ela, vindo dos mais diferentes lugares, tudo para desfrutar de diferentes opções advindas de suas entranhas. Fico encantado com isso. Não me seguro nas calças. Enfim, isso tudo aqui é um mar de infinita perdição e não volto satisfeito sem ter nenhum perrengue pra passar adiante. E até o momento, nada de novo me aconteceu e tudo está em plena ebulição, bem aqui diante dos meus olhos. Preciso alcançar isso tudo e bem antes de voltar lá pra Bauru.
Dois andares com fotos, áudios, registros, vários momentos da vida brasileira, ele presente, pulsando e o Brasil ali defronte dos seus olhos.
Fomos, eu, Ana Bia Andrade e Alexandre Magalhães no Instituto Moreira Salles, no começo da avenida Paulista.
Volto de lá com sentimento de seguir adiante. Faço parte disso tudo, nunca me bandeei para o outro lado. Me vejo ali retratado, como tantos o foram de fato. Intenso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário