1.) MASCARANDO A CIDADE PARA PASSAGEM DE OCIOSO SENADOR PELO LOCAL
Os funcionários da Emdurb são ótimos, sabem o que fazem e executam seu trabalho muito bem realizado, um primor. Para eles só efusivos parabéns, mas para quem os encaminham neste momento para ruas próximas ao Aeroclube de Bauru, onde daqui alguns dias ocorre o insólito Arraiá Aéreo, eis aí o problema, enfim, por que só agora, justamente quando teremos o evento do pérfido e ocioso senador Marcos Pontes é que tudo ocorre?
Para atender essas esquizofrenicas demandas mandam qualquer cronograma de ação pras cucuias. É assim que age a administração da incomPrefeita Suéllen Rosim e isso precisa ser dito e mostrado para a população bauruense.
Escrevo isso, quando é vivenciado um momento de aumento do frio, adentrando inverno, que se diz, será rigoroso.
2.) MASCARADA CIDADE E PODER PÚBLICO INSENSÍVEL DIANTE DO FRIO DAS RUAS
Tudo pode ser transformado num lar, tudo também dependendo das suas necessidades. Eis um destes, o encontrado pelos moradores em situação de rua, dividindo espaço com cobertores, numa divisória, segura por pregos fixados na lage da ponte do rio Bauru e em cada compartimento, famílias como num lar, no cruzamento da rua Araújo Leite com avenida Nuno de Assis, bem defronte o Centro Pop, que os atendem em suas necessidades mais básicas, sem possibilitar pouso. Escrevo isso, quando é vivenciado um momento de aumento do frio, adentrando inverno, que se diz, será rigoroso.
No mesmo dia, a Prefeitura Municipal de Jaú - cujo desGoverno também é fundamentalista - inaugura, se antecipando ao que já é presente e o que virá pela frente, um Abrigo Emergencial de Inverno, para abrigar exatamente estes vivendo nas ruas e por aqui, neste ano, nada ainda neste sentido.
Talvez os daqui estejam esperando, em primeiro lugar, a passagem do ocioso senador Marcos Pontes pela cidade com seu Arraiá Aéreo, para depois, com todas as sarjetas devidamente pintadas, num segundo momento alguém por lá ter alguma luz e olhando para fora de sua janela, enxergar essa e outras necessidades tão ou muito mais urgentes do que atender prontamente um evento particular, visando lucro para entidade privada, com fins lucrativos somente para seus idealizadores.
O abrigo talvez não seja entendido como urgente e sim, o que os olhos do ocioso senador possa observar na Cidade, muito da Sem Limites.
3.) VEREANDO E OBRANDO..."O vereador Cesar Maia, do Rio de Janeiro definiu, de uma vez por todas, a atividade parlamentar no Brasil, em geral, e no Rio de Janeiro, em particular. Participar remotamente de uma sessão da Câmara dos Vereadores sentado no vaso da privada é o retrato atual do Legislativo nacional. Em nota oficial, o vereador "explicou" a razão do incidente. Você quer que eu repita aqui, ou já foi o suficiente?", jornalista Ricardo de Callis Pesce.
4.) A PRAÇA ABANDONADA E ALI A FESTA JUNINA COM A MARCA DA ADMINISTRAÇÃO SUÉLLEN
Festa junina agendada pela administração municipal para a noite do último sábado em Bauru. Algo não foi devidamente cuidado antes da realização do evento e as luzes do local estiveram apagadas, como em todos os demais dias. Eis vídeo gravado por Cláudio Lago, que lá esteve:
5.) "O ÚLTIMO ALUNO SÓ CHEGA EM CASA POR VOLTA DA 1H30 DA MADRUGADA"
Presenciei ontem à noite no distrito rural de Tibiriçá, distante 15 km de Bauru, dentro da EE Major Fraga, mais uma das participações/intervenções de Projeto de Extensão Universitária da Unesp, desta feita envolvendo o Labsol de Bauru, capitaneado por Ana Bia Andrade e o Hygeia de Botucatu, capitaneado pelos professores Paula e Nilton Hokana. O evento em si, no pátio da escola estadual, sob a supervisão da diretora da unidade, Susy Silva foi esplendoroso em todas suas possibilidades. Com duas classes participando, das 20h20 até o final do turno, por volta das 22h40, uma intensa atividade extracurricular de grande aproveitamento para os alunos.
Este é outro assunto. Poderia discorrer sobre ele por laudas, mas o que me traz aqui é outro motivo. Susy Silva, a diretora, numa conversa pessoal comigo conta de como é constituído seu público, diário e noturno. Durante o dia são disponibilizados cinco ônibus escolares para o transporte de alunos e à noite dois. Destes dois, trazem e buscam os alunos em suas localidades. Os que moram no distrito, tudo beleza, vão e voltam com seus próprios pés. Já os da zona rural, boa parte deles, a necessidade do transporte.
O mais inusitado de tudo foi ouvir dela o horário em que chega em sua casa o último estudante, seguindo o roteiro, de localidade, porta de sítio, fazenda, aluno por aluno. Como são muitas as paradas, contornando o distrito num raio de 180º, tudo se finda lá pelas 1h30 da madrugada. Isso mesmo, o jovem vai estudar lá no distrito e creio eu, este seja o último entregue em sua casa dentre de todos os estudantes assistidos pelo transporte escolar bauruense.
Fica o registro e no meu retorno quero mostrar algo de como se dá essa viagem, conversando com alguns destes estudantes. Se ouvimos relatos vindos de longe, localidades distantes, de estudantes atravessando rios, botes, andando a pé uma imensidão até chegar em suas escolas, em Bauru, dentro de nossa realidade, este talvez seja o mais avançado neste quesito de dificuldade para se conseguir estudar.
OBS.: Nas duas fotos, os estudantes reunidos com professores no pátio da EE MAjor Fraga, pouco antes de muitos iniciarem o caminho de volta para suas casas.
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