ATÉ A NATUREZA CONFIRMA... LULA E LAGO*
* Por favor, não me venham falar em IA - Inteligência Artificial ou Fake News, pois eu bem sei disto tudo, mas pegar no pé dos contrários se faz mais do que necessário, enfim, nada se iguala ao que Lula faz no Brasil e, certamente, teremos tudo muito bem encaminhado com Claudio Lago em Bauru. Fazendo um "L" mudamos este país...
Encontrei meio sem querer, a rua mais arborizada de Bauru, essa ainda sem denominação certa, pois incrustrada dentro do Assentamento Cristal, localizado logo na sequência do Rasi, descendo ao lado de onde era fábrica da Coca Cola. Tem tanta árvore, que a sombra permanece reinando no centro da rua durante todo o dia, algo não encontrado em nenhuma outra artéria bauruense. Ganhou o troféu.
Foi o que bastou. Muitos elogios, como "Nem comenta. É capaz das "otoridade" mandar arrancar. Kkkkk", da Ethel Spetic Selva ou "Minha quebrada querida muito amor e vivência nesse fundão da ZL", da Tatiana Vieira, porém, como não poderia deixar de ser, alguém dentre os próprios moradores das cercanias, mas com uma visão a privilegiar os do andar de cima:
Minha resposta na lata: "Lembrando que, tudo o mais existente nessa região era proveniente da mesma mata e, assim sendo, por que criminalizar e apontar com o dedo somente os assentados? O bairro inteiro e a própria fábrica da Coca Cola é oriunda do mesmo local".
A partir daí, uma enxurrada de comentários, favoráveis e ele, o Rogério a insistir na crítica:
Rogério responde: "conheço bem essa região e vários moradores, não estou fazendo comparação, apenas citando um fato ocorrido" e eu, que não consigo me segurar nas calças retruco com uma pergunta: "pois como conhecedor, não enxerga que a Coca desmatou muito mais para levantar sua fábrica e os condominios fechados não fazem muito pior?". Sua resposta a mais tradicional que poderia me dar: "A coca acabou gerando emprego e renda. E o assentamento que é controlado por pastores pentecostais?". Ou seja, pelo que entendi, gerando emprego e para especulação imobiliária pode, mas como moradia para quem não possui teto, não pode.
Rogério continua, misturando alhos com bugalhes: "E os terrenos que são trocados por apartamentos do minha casa minha vida, estão gerando o quê?" e na sequência:"infelizmente o carvão não foi para churrasco na comunidade, ele é vendido em alguns pontos da cidade, inclusive tem um ponto de venda atrás do panelão do redentor". Infelizmente, aqui a perversão na forma de comentário, pois não existe como o fruto de tão poucas árvores terem virado carvão e serem vendidos ali na esquina, mas confundir é sempre melhor do que saber de fato o que ocorre.
Cláudia Eugência ainda tenta um enquadramento para a questão: "estão gerando um mínimo de moradia digna aos mais necessitados" e eu arremato com leve estocada sensitiva: "suas considerações são baseadas em que? Filtre seu preconceito". Rose Barrenha vem com um algo mais: "Você já viu a região do sambódromo? Era área de proteção ambiental, Parque da Água Comprida. Os "ambientalistas" (até um ministro hj) entregaram pra especulação imobiliária. Não tem uma árvore de pé, só prédio. O riacho assoreado. Grandes erosões derrubaram o sambódromo" e Cláudia Eugênia arremata: "as nossas áreas verdes são degradadas de forma sistemática, sem falar das podas drásticas, que deveriam ser fiscalizadas e punidas pela administração municipal". Rose Barrenha conclui: "pois são as "otoridades" que o fazem ... dá uma olhada na praça do Cruzeiro, no fim da Duque de Caxias. Asfaltaram o gramado, tiraram os brinquedos infantis, tiraram todos os bancos, cortaram pelo menos umas 12 árvores. Agora tem sol e mais nada. Acabou com a praça".
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