Naquele ano, meu pai, libanês que emigrou para o Brasil aos 20 anos, já havia falecido e não viu a violência de 1.975.
Naquela ocasião, ainda triste com o falecimento de meu pai, pensei:
- Pelo menos ele não está vendo essa violência toda em sua terra!
Só sei que sempre penso em Beirute. Na destruição, na morte de jovens, mulheres e crianças.
O cinismo do governo de Israel é algo que nunca vi em minha vida!
E a Globo, no JN, quando fala do Hezbollah, coloca o adjetivo, “grupo extremista” Hezbollah. Mas quando fala de Israel, fala como se Benjamin Netanyahu fosse um governante normal, sem qualquer adjetivo de extremista ou terrorista.
O que posso dizer?
Que Beirute não está sangrando em vão.
Quando vejo as bombas caindo, quando vejo as chamas, as crianças, a destruição de bairros inteiros, tento pensar que tudo isso não será em vão.
Tento pensar que seus muros destruídos, seus prédios abandonados, a fuga de seus habitantes, a morte e assassinato de inocentes não pode ser em vão.
Talvez eu tenha encontrado o que me faz completo – você, Beirute.
Não te conheço Beirute.
Minhas irmãs e irmão foram te conhecer há alguns anos, e eu não pude ir junto.
Mas senti, como se estivesse com eles lá, o abraço que deram nos dois carvalhos, árvores frondosas em Baabdath, aldeia próxima a Beirute, onde nasceu meu pai, e onde ele contava que brincava à sombra dos dois carvalhos.
Mas sou apenas humano. Não sou culpado, Beirute!
Vejo seus muros, suas balas, suas lágrimas, Beirute!
Não quero te fazer chorar, quero curar as marcas de uma guerra eterna, mas sou apenas humano.
Penso que alguma coisa terá que acontecer para tirar Benjamin Netanyahu do governo de Israel e um acordo de paz ser alcançado.
Não sei mais o que dizer!
Michel Labaki
24/09/2024
PRAGA - SERÁ?!?
A MEDIEVAL CIDADE DE PRAGA, FOI FUNDADA NO SÉCULO IX*Boa noite Amigos, saúdo-vos cordialmente e convido-vos a desfrutar desta bela, maravilhosa, magnífica e espetacular Fotografia do Céu numa noite chuvosa Caminhando e percorrendo as ruas depedrada, as casas antigas e ao fundo vislumbra-se a Catedral na linda e Fantástica Cidade de Praga*
Praga é a Capital da República Checa e da Região da Boêmia. Situada nas margens do Rio Moldava, tem aproximadamente 1,2 milhões de habitantes, tornando-a a cidade mais populosa do país e a sétima da Europa Central.
A Área Metropolitana de Praga tem uma população de 1,9 milhões de habitantes. Sua beleza e património histórico fazem dela uma das vinte cidades mais visitadas do mundo.
País: República Checa
Capital: Praga
Subdivisões: 12 distritos
Outros nomes: A Cidade das Cem Torres, a Cidade Dourada, a Mãe das Cidades, o Coração da Europa.
Lema: «Praga Caput Rei Público æ»
«Praga: Capital da República»
Coordenadas: 50°05′00′′ de latitude norte 14°25′00′′E / 50.083333333333, 14.4166666667
Fundação: século IX
Superfície: Total 496 km2
Altitud: Média 399 m s. n. m.
Clima: Continental Húmido
Curso de água: Rio Moldava
População: Total 1'362.106 habitantes
Densidade: 2500 Hab/Km2
Área Metropolitana: 2.300.000 habitantes
Gentilício: Praguense
A cidade de Praga foi fundada no final do século IX, tornando-se uma das capitais mais importantes da Europa nos séculos VIII e IX.
Antiga Capital do Reino da Boémia e da Checoslováquia, no S6lo XX sofreu os efeitos das Duas Guerras Mundiais e da Ditadura Nazi.
Depois da Segunda Guerra ficou dentro da esfera da influência soviética. Após a Revolução de Trrciot e a Queda do Muro de Berlim, a cidade se adaptou à economia de mercado.
Praga, cujo Capacete Histórico foi Declarado Património Mundial pela UNESCO em 1992, é considerada uma Cidade Global de «Classe Beta+», na Altura de Roma, Atenas ou Berlim.
Atenciosamente
Oscar Javier Victoria Galeana
Uma das minhas irmãs mais velhas, a Lena, é formada em Letras, professora de francês. A pessoa mais insistente que conheço. Sempre que eu ia viajar com a delegação para algum campeonato, ela colocava um livro no meio dos uniformes que eu levava para a concentração.
Toda vez era isso. Eu cheguei a perder a paciência com ela.
— Ô, Lena, tu colocou um livro na minha bolsa de novo?
— Bah, vai que dá vontade de ler…
— Poxa, tu sabe que eu não tenho o hábito da leitura. Não vou ler.
— Quem sabe um dia atrasa o voo, atrasa o ônibus, a viagem é longa, tu pega e sente vontade de ler…
Te disse que ela era insistente, né?
Mas não é que um dia o ônibus atrasou, o avião não saiu no horário e… Eu peguei o livro… E comecei a ler… E não parei mais. Virei o cara que os guris do time olhavam e diziam: “Lá vem o Roger, com o livro na mão”. Eu sempre estava lendo alguma coisa no tempo livre. No aeroporto ou na concentração, na fase boa ou na fase ruim, eu mergulhava nos livros como se fosse a coisa mais importante do mundo. Eles eram meu ponto de fuga do ambiente de pressão que envolve o esporte de alto rendimento.
A insistência da Lena valeu a pena. O hábito da leitura, esse gosto pelo acúmulo de conhecimento, me transformou em um jogador mais consciente da minha profissão, do aspecto social do futebol e das oportunidades que eu havia conquistado através dele. Também me tornou mais crítico do que acontecia à minha volta.
Esse conhecimento tu quer dividir com mais gente. Hoje, como treinador, outro hábito que eu tenho é o de presentear meus atletas com livros. Digo a eles que, quando tu abre um livro, tu abre uma janela para o mundo. E a cada janela que tu abre, tu enxerga o mundo de um jeito diferente.” – Roger Machado. #ArquivoTPT
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