"A POPULAÇÃO PODE FICAR TRANQUILA" e "TEM GENTE QUE É TÃO SEM IDEIA, QUE ACABA ROUBANDO IDEIA DE OUTRO"Essas duas frases entre aspas do título deste meu curto texto são da autoria da nossa alcaide, intitula por mim, como IncomPrefeita Suéllen Rosim. Nem preciso entrar em detalhes dos motivos de assim denominá-la, pois se existe alguém, levando uma administração na flauta, flanando descaradamente e surfando em lives, horrendas aparições onde expõe um jeito abominável de governar algo público. Porém, como vivemos tempos de plena distorção, desde valores como conceitos, quem age na contramão, hoje é visto como o que melhor conduz um veículo desgovernado.
As duas lapídares frases foram proferidas e ouvidas por mim na campanha eleitoral. Na primeira, toda vez que ouço alguém a repetindo, lembro de Túlio Maravilha, um centroavante do Botafogo carioca que, antes da partida começar, inquerido sobre o que teria pela frente, dizia sempre em alto e bom som: "Pode deixar comigo". Nem sempre dava certo. Túlio ao menos marcava muitos gols, mas Suéllen marca mais contra, porém, continua na crista da onda.
Quando ouvi a segunda frase, primeiro quase caí da cadeira, depois soltei sonora gargalhada e só depois fui me dar conta da clara intenção de engambelar tudo, todas e todos. Essa frase foi proferida quando afirma irá levantar o tal Hospital Municipal, que é um grande bobagem. Primeiro, porque não iurá resolver nosso problema da Saúde. Resolverá sim o do Kassab, pois certamente ele estará por detrás dessa grandiosa obra, depois, a danada não resolve os problemas mais que urgentes dos nossos Pronto Socorros, UPAS e tudo o mais, falta de leitos nos hospitais já existentes e ainda quer inventar. Sabe-se que, joga pra galera, mas essa ainda acredita, sem ao menos questioná-la da viabilidade de algo tão surreal, ou seja, mais um elefante branco, que não deve sair do papel e se sair, só deixará nossa cidade mais pobre, pois os recursos serão utilizados de forma nada justificável.
Suéllen é uma espécie de PIADA PRONTA, porém, segue iventando obras que não sairão do campo das ideias e se sairem, triste sina a desta cidade, onde a Saúde está nas mãos de um grupo político dos mais surreais em toda sua história. O legado que herdaremos disso tudo, o que sobrará de contas a pagar dessa esdrúxula aprovação de R$ 3,5 bilhões nos bolsos dos bauruenses, será algo penoso, lembrado por muitas décadas. Por fim, se as ideias da alcaide são essas, imagino a fumaça que sai de sua cabeça quando bola perversidades como a deste hospital. Resolver o problema da Saúde, isso nem pensar, pois pelo que se sabe, navega em outros mares. E mais, quem seria o louco de roubar uma ideia tão sem pé nem cabeça como essa?
Escrevo isso e mereço comentário de VANESSA BORGES TEIXEIRA: "eu sinto um RANÇO ENORME ao vê-la e principalmente ouvi-la e, juro, não acredito como esse gado está hipnotizado por essa coisinha. O Hospital não tem verba no Orçamento pro próximo ano, mas no metaverso ele já deve estar em construção!!".
RALINHO, O MONSTRO DAS FRASES CURTAS
Reúno aqui algumas das frases escritas pelo amigo Ralinho, também conhecido como Luiz Manaia, o mestre das baquetas desta terra pouco varonil. No final, constataremos juntos, o danado, além de dominar o instrumento mais barulhento que conheço, também craque na construção de frases lapidares, curtas, porém, poderosas:
- "Não tem mais frente fria, agora é só frente frita!".
- "É tipo assim: o da Chiara e do Raul, temos o telefone fico. O da Suéllen, é aquele 0800".
- "Com a prisão de Gustavo Lima, surge uma nova vertente, o Sertanejo Penitenciário".
- "O Dr Raul, tem um carisma de um feriado que cai no domingo".
- "Descobri uma dica boa pra ansiedade! No mês que vem qeu conto".- "O Datena, não teve pena!".
- "Chiara vai trazer água do rio BAuru, Raul do Tietê e Suéllen das Cataratas do Iguaçu".
- "O que falta pro Raul e pra Chiara é uma sobrancelha igual a da Suéllen".
- "Pelamor, que tempo seco! Tá faltando humildade no ar!".
- "O X foi banido do Brasil, agora só pode usar ch. Exemplo: Chou da Chucha".
- "Eu já vi muito escroto babaca, mas igual esse Pablo Marçal, nunca!".
- "Por enquanto, o único ouro do Brasil é aquele que Bostonaro levou pra vender em Miami".
- "Estava eu no mercado hoje, com minha boina, quando alguém se aproxima e diz: O sr é artista né? Respondi: Sim, por que? Ele: O senhor tem cara de pintor de quadro".
- "Pobre EUA, um sem memória que podia tá no asilo e outro sem vergonha e agora sem orelha, que podia tá no hospício!".
- "Parabéns a Inglaterra e a França pelas eleições! Fora fascistas".
- "A coisa tá começando a ficar JÓIA".
- "A impressão que dá desses últimos quatro anos é que terceirizamos Bauru para um empresa de Birigui".
- "Calçada se varre, não se lava! Pelamor, tenha consciência".
- "Lira dá folga de uma semana aos 513 deputados irem as festas juninas! É a saidinha de São João".
Reúno aqui algumas das frases escritas pelo amigo Ralinho, também conhecido como Luiz Manaia, o mestre das baquetas desta terra pouco varonil. No final, constataremos juntos, o danado, além de dominar o instrumento mais barulhento que conheço, também craque na construção de frases lapidares, curtas, porém, poderosas:
- "Não tem mais frente fria, agora é só frente frita!".
- "É tipo assim: o da Chiara e do Raul, temos o telefone fico. O da Suéllen, é aquele 0800".
- "Com a prisão de Gustavo Lima, surge uma nova vertente, o Sertanejo Penitenciário".
- "O Dr Raul, tem um carisma de um feriado que cai no domingo".
- "Descobri uma dica boa pra ansiedade! No mês que vem qeu conto".- "O Datena, não teve pena!".
- "Chiara vai trazer água do rio BAuru, Raul do Tietê e Suéllen das Cataratas do Iguaçu".
- "O que falta pro Raul e pra Chiara é uma sobrancelha igual a da Suéllen".
- "Pelamor, que tempo seco! Tá faltando humildade no ar!".
- "O X foi banido do Brasil, agora só pode usar ch. Exemplo: Chou da Chucha".
- "Eu já vi muito escroto babaca, mas igual esse Pablo Marçal, nunca!".
- "Por enquanto, o único ouro do Brasil é aquele que Bostonaro levou pra vender em Miami".
- "Estava eu no mercado hoje, com minha boina, quando alguém se aproxima e diz: O sr é artista né? Respondi: Sim, por que? Ele: O senhor tem cara de pintor de quadro".
- "Pobre EUA, um sem memória que podia tá no asilo e outro sem vergonha e agora sem orelha, que podia tá no hospício!".
- "Parabéns a Inglaterra e a França pelas eleições! Fora fascistas".
- "A coisa tá começando a ficar JÓIA".
- "A impressão que dá desses últimos quatro anos é que terceirizamos Bauru para um empresa de Birigui".
- "Calçada se varre, não se lava! Pelamor, tenha consciência".
- "Lira dá folga de uma semana aos 513 deputados irem as festas juninas! É a saidinha de São João".
Inesquecível o papel do ator Antônio Abujamra no papel do bruxo Ravegar na novela "Que Rei Sou eu?". Tempos depois, um bauruense, fazia uso das ruas desta aldeia com muita propriedade e pela transformação ocorrida em seu visual, desleixado, porém soberano, acabou por incorporar a mesma alcunha. Era um sujeito reservado, muito culto, amante da boa música e de todos que o conheciam, nenhum consegue tecer algum comentário desairoso. Circulava pelo centro velho bauruense com muita desenvoltura. Um soberano, igual o Ravengar, também icorporado pelo Abujamra.
Este daqui se foi e de uma forma, a mais natural dentre os solitários. Esses desaparecem e quando alguém de dá conta, vai procurá-lo e o encontro já em estado de decomposição. Ele circulava pela aí e depois se recolhia aos seus aposentos, onde solitariamente vivia e fazia suas coisinhas. Não era de inportunar ninguém, mas dias atrás andou reclamando de sua saúde. Hoje, quando já está enterrado, passa a ser mais uma dessas pessoas imortais para os sonhadores e os que gostam de tocar suas vidas na contramão, ou pegando ônibus errado, navegando em mares com ondas icertas e destinos inusitados.
Pouco sabia dele, mas o que sei me é sufiente para admirá-lo e me lembra dele eternamente como um dos tantos resistentes desta pouco varonil cidade. Um dia ainda irei concluir meu livrinho com os tais personagens desta cidade, aqueles pelos quais todos um dia devemos dar ouvidos, olhar com mais atenção e se possível, se achegar. Escreverei dos ainda vivos e de alguns que se foram, hoje lendas vivas. Tenho algo de memória de muitos destes, coisinhas poucas, com algumas fotos, a maioria tirada por mim, onde quero, com a publicação, impedir que caiam no esquecimento. Ravengar é um destes. Se for consultar seus poucos amigos de fato, me cobtaram algo mais, dessas coisas que, se soubesse antes, teria dele se aproximado em vida. Tudo a gente deixa passar. Eu demoro demais para se aperoximar de algumas pessoas e quando penso nisso, o tempo já as levou para outras paragens.
Ravengar me faz pensar nisso tudo. O amigo e dono de sebo Aran Carriel posta dele algo aqui compartilhado: "Caramba, RAVENGAR m0rr3u: o sonho de ir pra nossa Santos acabou
Encontrei ele semana retrasada, me disse estar meio doente com "tosse ou gripe". Agora é a luta pra achar algum familiar ou mais próximo desse verdadeiro #outsider das ruas bauruenses; tive minha paciência empática reconhecida por ele, q visitava direto a #extincaodiscos: as conversas breves refletiam nossa solitude urbanoide, cada um ao seu modo bem particular. Assim fomos amigos.
*O #contato na segunda foto é pra quem tiver informações da família/relacionados".
Nenhum comentário:
Postar um comentário