É o tal do tratamento de esgoto que nunca chega a um denominador comum em Bauru, prejudicando cidades vizinhas.
Assistam o vídeos e saibam da vergonha que passamos pela incompetência de nossos administradores.
Vídeo, "Rio Bauru poluindo o rio Tietê em Pederneiras SP":https://www.facebook.com/groups/apaixonadosporpederneiras/posts/9039154689480768/
Assisto ao noticiário TV TEM, horário do almoço, sexta, feriado de 15 de novembro e num certo momento, o repórter fala algo de Botucatu e cita que, neste final de semana inteiro, estará aberto por lá, para visitação pública, a Pinacoteca da cidade. Puxa, que alegria deve ser algo assim numa cidade. Por aqui, tempos atrás, creio que ainda antes do início do desGoverno de Suéllen Rosim, todos os três museus de Bauru já se encontravam fechados e assim permanecem até esta data, sem nenhuma previsão de reabertura ao público.
Eu sou de um tempo quando os museus bauruenses funcionavam e abriam suas portas aos finais de semana, pois se acredita que, nestes dias, com o trabalhador nos seus momento de descanso e lazer, pudesse programar uma vinda ao centro da cidade e também aos seus museus. O tempo passou e tudo piorou, pois todos estão lacrados e criando teia de aranha em suas portas.
O MIS, Museu da Imagem e do Som, nunca teve vida plenamente ativa e nem sei como anda a preservação de seu acervo. O Histórico Municipal, desde que fechou as portas na rua Antonio Alves, prédio alugado, mais de uma década, todo seu acervo, foi deslocado para o barracão defronte a Feira do Rolo e nunca mais se falou do assunto, muito menos de pesquisa ao seu acervo. Seu futuro prédio, na antiga estação da Cia Paulista, com dinheiro recebido de emenda parlamentar e verba própria, segue numa interminável reforma, dessas iguais ao ocorrendo com a ETE - Estação de Tratamento de Esgoto. No mais famoso, o Museu Ferroviário Regional de Bauru - MFRB, fechou suas portas anos atrás, sob alegação de reforma elétrica e agora só abre seu pátio, para eventos muito de vez em quando, raridades eventuais. O público, que antes frequentava essas instalações foi perdido ao longo destes anos e pelo que se vê, não existe interesse do seu quadro diretivo em pressionar a administração para resolver seus problemas e reabrir as portas.
Agora, neste prolongado final de semana, quando algo poderia estar ocorrendo em suas instalações, estão mortos, falecidos e sem possibilidade, pelo visto, de ressurreição. Tudo entregue às moscas. Não adianta virem com programaçãozinha vez ou outra, sem reabertura de visitação. Tudo muito cômodo, todos em casa, muitos funcionários já remanejados e sem nenhuma movimentação. O projeto Ferrovia para Todos, antes coqueluche da cidade, com a composição da Maria Fumaça, teve que guardar peças da locomotiva para não serem roubadas e, mesmo tendo maquinista em seu quadro de funcionário, fenece a olhos vistos.
O bauruense interessado em atividades em seus museus deve ir para Botucatu, onde tudo, pelo visto, funciona ou mesmo na pequena Piratininga, cujo Museu do Café está sempre em plena atividade. O de Lençóis Paulista sempre com novidades e neste final de semana, integrado a atividade da grandiosa Feira do Livro, que todo ano acontece por lá. Por que será, nem o quadro de funcionários, antes ativo e atuante, se mostra com vontade e disposição para ter as portas de nossos museus abertos? Estariam esperando o que acontecer para ao menos dar uma satisfação para a cidade? Com muita vergonha, assisto pela TV as atividades ocorrendo em Botucatu e por aqui, nada de nada. Bem a cara dessa atual fundamentalista administração. Cultura zero e com todos em casa, hoje, amanhã e sempre, portas fechadas e sem nenhuma atividade. Mas, e a administração destes museus, como se sentem diante diante disso tudo? Estariam satisfeitos com a inércia? Não consigo entender...
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