SABE QUAL UM DOS LUGARES MAIS PERIGOSOS DE BAURU? A AVENIDA GETÚLIO VARGAS E ALGUNS DOS SEUS FREQUENTADORES - WATCHMEN EXPLICATudo o que acontece mundo afora, sem tirar nem por, em Bauru ocorre algo similar, algumas vezes até com pior teor. Entre 12 e 13 de julho, o fotógrafo Bruno Unikowsky, trabalhando em Londres, na Inglaterra e de férias em Bauru, sai de uma festa nas imediações da avenida Getúlio Vargas, coração da Zona Sul Bauruense, por volta das 4h da manhã, vê uma briga generalizada ocorrendo nas imediações e pelo instinto da não violência, resolve intervir e buscar colocar fim ao conflito na base do diálogo. De cara, o percebem homossexual e da briga girando por causa de outros assuntos, o chamam de "viadinho", com muitos passando a agredí-lo de forma violenta.
Bruno apanhou bastante e conseguiu se esconder num matalgal, ali permanecendo até amanhecer o dia, quando foi em busca de ajuda médica e policial. O fato foi tratado por boa parte da imprensa bauruense, mas creio eu, não teve os desdobramentos necessários. Não vi em nenhum momento os agressores sendo identificados, mesmo o agredido tendo conseguido arrancar uma das placas de veículo de um deles. Ou seja, foram identificados, mas seus nomes não foram revelados.
Bruno foi atendido, ouvido e da repercussão, seu caso foi tratado como homofobia, ou seja, a agressão se intensificou a partir da descoberta dele ser homossexual. Segundo o Jornal da Cidade, a Polícia Civil, que investiga o caso já havia, em matéria do dia 16/07, identicado três agressores. Pelo que acompanhei pelas edições seguintes do jornal, nada mais foi dito e não sei se abafado ou não. Para muitos, casos como este não merecem o devido destaque, pois podem envolver filhos ou pessoas muito próximas de gráudos de um local. Muitos ficam pisando em ovos na continuidade e extensão de matérias como essa.
O ocorrido me faz buscar dos motivos de tamanha violência, gratuita e desnecessária, porém, deixa bem ressaltado da existência de grupos de jovens, principalmente saindo para balada em quantidade e agindo de forma violenta. Comenta-se muito que, a violência hoje reina de forma soberana na periferia da cidade, mas existe essa outra, a proveniente de pessoas, frequentadando a Zona Sul da cidade, a mais abastada, classe alta e ali morando. Daí, minha conclusão, a mais razoável é a de que, neste local, até por conta de tratarem-se de jovens provenientes das classes com maior poder aquisitivo da cidade, o perigo é infinitamente maior do que o proveniente da periferia. Quantos casos assim não são nem divulgados.
Essa é uma longa discussão e se formos buscar exemplos recentes, eles abundam, como o caso do marombado que, se vendo impedido de passar por uma rua, vai até o trabalhador da coleta de lixo, que naquele momento, recolhendo lixo, impedia o acesso dos carros e o mata. Mata, vai pra casa, depois pra academia e toca sua vida como se nada tivesse ocorrido, até ser descoberto e vir com as desculpas mais esfarrapadas do planeta. Os casos são muito parecidos e denotam algo bem peculiar desse tipo de violência, bem característico das Zonas Sul de cada cidade.
Seria ótimo poder conversar com Bruno - não sei se já voltou para Londres -, até para trocar ideias com alguém ainda acreditando que na base do diálogo é possível se resolver conflitos urbanos. Para muitos, pincipalmente moradores e frequentadores dessa região da cidade isso já não é mais possível, pois Bruno conta que, muitos populares passaram por ele, o viram sendo agredidos e nada fizeram, continuaram seus caminhos, não lhe prestando nenhum tipo de ajuda ou apoio.
Seria ótimo poder conversar com Bruno - não sei se já voltou para Londres -, até para trocar ideias com alguém ainda acreditando que na base do diálogo é possível se resolver conflitos urbanos. Para muitos, pincipalmente moradores e frequentadores dessa região da cidade isso já não é mais possível, pois Bruno conta que, muitos populares passaram por ele, o viram sendo agredidos e nada fizeram, continuaram seus caminhos, não lhe prestando nenhum tipo de ajuda ou apoio.
É uma discussão para sem ampliada e melhor entendida. Isso tudo me faz lembrar de um personagem de HQ - História em Quadrinhos -, o Watchmen, criação do britânico Alan Moore, toda vivenciada num região bem degradada de entendimento entre as pessoas, predomínio da violência, principalmente de gangues, grupos rivais e os tais que acham donos do pedaço e de tudo o mais. Um dos personagens da fictícia estória se vendo diante de algo parecido, resume como o cidadão deve reagir: "Quando você estiver sendo estuprada, não grite por socorro. Grite por fogo". A partir daí, uma muito maior probabilidade de ser atendido e irem logo verificar o que está ocorrendo.
o algo mais do governador paulista
PROPINA
Os números da sonegação das empresas “Ultrafarma” e “I-food” , podem ser muito maiores. É muito difícil que somente um fiscal tenha participado do esquema “bilionário”, e o valor da sonegação é revelador sobre o lucro das empresas.
Blindagem - É irritante como o governador de São Paulo não apareça nas manchetes. O Secretário da Fazenda, onde ocorreu o escândalo, foi nomeado por ele. Imaginem se o mesmo tivesse ocorrido dentro das hostes petistas, o escarcéu que a mesma mídia, capitaneada pela TV Globo, já não estaria fazendo, com aquelas capas montadas pela revista Veja e tudo o mais.
Quando tentam encobrir, tapar o sol com a peneira, isentando Tarcisio de tudo, a nítda percepção, mais uma vez, de que o país da legalidade e da retidão de caminhos é pura balela.
O montande deste escândalo é algo surpreendente, pelo volume e agora, por querer ocultar alguns dos envolvidos, estes com claros interesses políticos de se consolidar como mandões neste país. Nas mãos destes iremos, com toda certeza, para um caminho sem volta, eliminando direitos, restringindo ações e abrindo caminho para o crime nos conduzir.
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