Padaria com essa pegada só mesmo na capital paulista e carioca. Os irmãos Agnaldo, o Naldo e Odair Alves, paulistanos, após uns dez anos de Bauru, acertaram a mão com o pão e com a comida. Padaria com comida é pra sentar e se esbaldar. Meu primo, o Eduardo, morador ali no Camélias, bate cartão e é dos poucos que paga no sistema de caderneta. O clima é dos mais alegres e o melhor de tudo é ser reconhecido e fazer festa. Numa das mesas, a mais agitada do estabelecimento, a jornalista Tânia Guerra-, amiga de longa data. Nada como prosear, entrosar os papos todos, sentar, beber e comer algo com prazer. E o melhor de tudo, estar ao lado do filho.
Eu e ele, comemos, bebericamos - ganhei um chopp do primão Eduardo - e já com a barriga cheia, espalhamos nossos livros adquiridos no dia sobre a mesa. Queríamos conferir sobre as aquisições e conversar até não mais poder sobre as escolhas. Rever o filho e estar com ele, fazendo o tour pelos sebos, depois escolher o local para o almoço, concluindo com o papo prolongado e com participação de mesas ao lado, foi uma tarde auspiciosa. Gostei demais do ambiente propiciado por essa padaria, tanto que a conheci outro dia e já retornei, desta vez trazendo meu filho. Dos livros, lá permanecemos, vasculhando as novas crias até sermos lembrados pelo celular, que hiavia outros compromissos a serem cumpridos no dia. Estar com o filho é desses momentos arrebatadores. E, é claro, estamos sintonizados na mesma linha de pensamento e ação, apostando que Lula vai conseguir vergar os falsos profetas e traidores da Pátria. Sou o cara mais feliz do mundo toda vez que revejo meu filho e constato, ele é uma delícia de ser humano.
E amanhã tem mais. Vou me resguardar, me recarregar, descansar, pois pilharemos novamente.
Colocando livros novos por lá, o faço pelo menos em duas vezes na semana. Eles desaparecem rapidamente e não sabemos. Eu e Rose Barrenha não somos investigadores de nada, somos divulgadores culturais e queremos espalhar livros pela aí. Se eles atendem as expectatativas ou são desviados pelo caminho, algo que não compete a nós ficar divagando a respeito. O caixote está lá no terminal rodoviário e permanentemente municiado com livros, em sua imensa marioria obras literárias, que quando recolhidos podem fazer e levar a distração para quem viaja por aí. Minha reclamação, se assim pode ser denominada é para quem vai lá e despeja um monte de livros didáticosa usados, todos já preenchidos, atulhando o espaço. Junto dele muitas revistas de caráter religioso, de um só segmento, depositados certamente por uma só pessoa.
Eu e Rosa somos adeptos da universalização e diversificação. O propósito e propiciar leitura para viajantes. Tive que retirar muito dos didáticos já preenchidos e muito das tais revistas, que por semanas ali permaneceram sem atrair a atenção. Os livros, literatura e afins somem num vapt-vupt. Um mistério que, se foram levados por ávidos leitores, baita sucesso e se foram levados pelos ditos nóias, rodeando todo o terminal, que façam bom uso e conseguindo um trago ali na frente, já é alguma coisa. Não queremos parar. Na verdade precisamos espalhar mais caixotes pela cidade. Quem tiver algo para doar, nos avise que damos um jeito e buscamos. O projeto continua, pois perseverança não nos falta.
TODOS OS TRAIDORES DA PÁTRIA TEM EXTENSA FOLHA CORRIDA - UM EXEMPLO
"Van Hattem, se achando importante.
Alvo de atenção de todo mundo.
Alvo de atenção de todo mundo.
Em 2006, foi diferente. Ele, vereador de Dois Irmãos (RS) atropelou o chapeador Adair Wiest na BR 116.
Em coma, veio a morrer após sete meses.
O crime prescreveu após cinco sem julgamento e o caso foi arquivado.
O crime prescreveu após cinco sem julgamento e o caso foi arquivado.
A familia entrou com ação que ainda está tramitando em busca de uma indenização.
Quando Van Hattem ingressou na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do RS a familia da vítima procurou a comissão para denunciar o descaso policial que levou à prescrição do processo criminal.
Na sessão realizada na Assembleia, para tratar do ocorrido, o deputado não compareceu."
Texto do Sergio Cunha
Texto do Sergio Cunha
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