quinta-feira, 18 de outubro de 2007

UMA DICA DE LEITURA (5)


VALE A PENA LER DE NOVO, TODO SÁBADO NO BOM DIA


Todos os sábados, desde a criação do jornal BOM DIA BAURU, dentro do caderno Viva, são publicadas crônicas dos mais conceituados (as) escritores do genêro. Um verdadeiro deleite para todos que apreciam uma boa leitura, aliada às manchetes e matérias normais de um jornal diário. Só por manter uma seção semanal com esse teor o jornal é merecedor de uma efusiva "salva de palmas", pois as crônicas, num passado não tão distante eram muito mais comuns nos jornais brasileiros. Foram deixadas de lado e todos os que ainda o fazem são merecedores de rasgados elogios.


Eu coleciono todas, desde que o jornal publicou a primeira em 03/12/2005, com um texto inaugural de Vinicius de Moraes, até a última, na edição da semana passada, 13/10/2007, a de número 98, com Caio Fernando Abreu. Comprei um caderno e fui colando todas, peguei gosto e a coisa virou mania. Recorto, leio e colo no tal caderno, ficando tudo guardadinho numa estante no meu mafuá. Afinal, texto bom deve ser mesmo guardado e isso é o que faço.

Por lá já desfilaram os grandes nomes da escrita brasileira, monstros sagrados como José de Alencar, Machado de Assis, Lima Barreto, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Aluízio Azevedo, Joel Silveira, Sérgio Porto, João do Rio e Nélson Rodrigues. Alguns nomes de uma geração mais recente também por lá estiveram, como Ivan Lessa, Tarso de Castro, Carlinhos Oliveira, Ana Miranda, Danuza leão, Paulo Francis, Luís Fernando Veríssimo, Paulo Mendes Campos, Ruy Castro, Sérgio Augusto e Xico Sá. Alguns internacionais, como George Orwell e Virginia Woolf também já marcaram presença.

Não sei quem faz a seleção e sem sei se a "Vale a pena ler de novo" é iniciativa só da edição de Bauru, mas sei que gostaria de citar alguns nomes que ainda não foram lembrados. Outra coisa é que eles estão prestes a comemorar a Centésima publicação, daqui a duas semanas e isso merece uma taça de champagne, como daquelas que são quebradas no casco de um navio na sua inauguração. E viva a crônica!

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu também leio a coluna, mas não tive o capricho de recortar e quardar todos, só alguns. Parabéns.

Miguel do Carmo - Ourinhos