domingo, 29 de junho de 2008

UMA CARTA (12)
A denominada Casa da Eny fez história, não só aqui em Bauru, mas nesse país todo e querer renegar isso é de se lamentar profundamente. O assunto voltou à baila nessa semana e hoje, 29/06, o Jornal da Cidade publica uma carta, de minha autoria, em sua Tribuna do Leitor:
UM TREVO E UMA SENHORA DE FINO TRATO
A dona Eny continua nas paradas, com certo louvor e muito glamour. Na semana que se encerra foi magistralmente lembrada em duas oportunidades. Na primeira, quando precisaram lembrar numa solenidade em São Paulo, do nome designado para o trevo famoso da Rondon, onde o antigo estabelecimento comercial da dona Cezarino fez sucesso, deu aquele branco geral e o que acabou saindo foi a forma como todos se referem ao local: "É lá no trevo da Eny". Provocou risos e lembranças, boas por sinal. Na segunda, o JC, quando precisou legendar uma foto para sua manchete de capa do dia 26/06 estampou: "O trecho a ser duplicado pelo Estado vai do trevo da Eny até a rodovia Castelo Branco".

Alguém consegue se lembrar do nome dado aquele trevo? Já é mais do que chegado o momento de se prestar uma justa homenagem, por relevantes serviços prestados a comunidade para tão edificante pessoa. O próprio trevo é merecedor desse nome. Que se rufem os tambores junto ao DER e que uma avenida nas imediações receba o nome dessa, que até hoje nos faz esboçar risos e caras de contentamento, quando a sisudez insiste em predominar na maioria das faces. Que vereador teria a ousadia (falta-nos isso hoje) de sugerir e encampar essa idéia. O CODEPAC não tombou o imóvel, mas está lá garantida a área das piscinas, porém isso é pouco. Eny continua sendo um belo nome para uma placa, decidam agora aonde.

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