CELSO COSTA, DO TERRA NOSSA E A PARTIR DE HOJE, BACHAREL EM DIREITO
VICENTINHO ENTRE NÓS: O deputado é
A região toda flui para Jaú nos finais de semana e tudo para enfrentar uma baita de um fila. O lugar imantado a atrair gente dos mais diferentes lugares é o famoso Restaurante do Polaco, em Pouso Alegre de Baixo, um pequeno distrito jauense localizado na saída da cidade, estrada para Bariri e Ibitinga. Bato cartão quando posso. Primeiro fui guiado pela fama do lugar, mas a presteza no atendimento e o acepipe servido no ponto me fizeram voltar com certa assiduidade. O lugar ficou famoso por causa da especialidade da casa, uma carne de porco feita em variados tachos, que segundo a lenda, passa de um ao outro, adquirindo um sabor especial. O fato é que não existe uma variação no cardápio, mas mesmo com dois principais, o porco e um galeto, as filas só aumentam. O Polaco acertou a mão. Primeiro o pai e agora a segunda geração. Não existe domingo, faça sol ou chuva, que filas deixam de ocorrer.
hospedado aí em Jaú é o sempre craque da bola, Afonsinho, menestrel do passe livre na profissão de jogador de futebol. Mente aberta, abridor de porteiras, irreverente e líder no que faz, assim como Sócrates, infelizmente objeto em extinção no futebol atual. Quem mais joga hoje de barba? Ninguém, mas o problema não é esse e sim de posicionamento, postura. Nisso, inquebrantável, tem seu nome marcado definitivamente na história da bola. Afonsinho fez história no XV de Jaú, do qual nunca deixa de citar. Sempre o via regularmente pelas ruas do centro do Rio, onde a trabalho retorno mensalmente há uns vinte anos. Um médico carnavalesco, um ser social e do samba, um mais que carioca, tendo sua vida retratada na letra e música do Gil, a “Meio de Campo”. Não esquece suas origens e ainda bate bola no Trem da Alegria, 35 anos de festa com jogadores aposentados. Seus primos de
Bauru, da Livraria Sapiência se lembram dele jogando bola no largo de paralelepípedos onde hoje acontece a Feira do Rolo. De Jaú a última lembrança que tenho dele foi no lançamento de sua biografia, o livro “Prezado amigo Afonsinho”, do jauense Kleber Mazziero de Souza em 1998. Noite memorável, amigos em comum revistos, como o advogado dr Campese, irreverente na lembrança de histórias passadas na cidade. Na dedicatória do Kléber, que conheci na casa de seus pais, perto do rio que alagou recentemente no centro da cidade: “O jogo da bola é igual ao jogo da vida”. Na do Afonso: “Queira aceitar meu abraço e minha amizade pela nossa parceria dos shows da vida”. Via-o sempre nos carnavais carioca, os da Avenida Rio Branco, segundo grupo e de blocos, além da mútua admiração por Elza Soares. Afonso continua o mesmo, envolto por jovens promessas da bola, como no motivo de sua passagem por Bauru. E nós, continuamos os mesmos de antão ou já estamos inseridos no contexto e nem a barba temos mais coragem suficiente em manter na cara? Esse cara é uma preciosidade.
eternas em todos que tiveram o prazer de sua convivência. Eu tive, pouco, mas tive. Maurílio da Silva (ele mais um da famosa família Silva, dizem, a maior do país) seu nome e muito conhecido na cidade por dois motivos, sua militância política de esquerda, sempre vinculado ao PT – Partido dos Trabalhadores, do qual é um dos fundadores na cidade e pela sua profissão, a de cabeleireiro (barba, cabelo e bigode). Negro, barbudo (como a grande quantidade dos militantes da época), chegou à cidade vindo de Campinas, onde havia trabalhado na Bosch. Chegou a Jaú com a militância encruada dentro de si, pronto para exercê-la e a colocou em prática, primeiro no ramo da fiação, lá na Camargo. Tem momentos na vida de qualquer militante, onde é necessário fazer opções e ele fez a sua, abrindo um salão, que em pouco tempo acabou transformado no ponto de encontro da nata dos esquerdistas da cidade. Parada obrigatória para um bom papo. O quadrilátero das ruas Campos Salles e Marechal
Bittencourt, centro da cidade, famoso também pelos estabelecimentos, Posto de Combustível do Saggioro, Rádio Piratininga e Sorveteria do Pereira abrigou durante um bom tempo o seu espaço profissional. Ali fez história e depois, ele e a gana de clientes permaneceram bom tempo na Visconde do Rio Branco. Autodidata, pegava um longo texto, fazia uma leitura dinâmica e logo estava a repassá-lo para os militantes como se fosse a coisa mais simples desse mundo. Se não me engano foi candidato a vereador nos pleitos de 82, 88 e 96. Devotado ao trabalho partidário, nos dias de eleição tinham que lembrá-lo de ter que votar, pois envolvido no imbróglio, se não o fizessem, certamente esqueceria o principal. Antológico um bate-boca com um advogado da cidade, quando o inquiria: “Jamais vou chamá-lo de safado”, mas já o fazia na provocação. Maurílio não deixou filhos, mas uma legião de amigos que o reverenciam até hoje como um dos imprescindíveis. Sua história é das mais dignas.
Tenho muitos livros aqui no mafuá com o tema FUTEBOL e de um deles reproduzo suas frases aqui. Trata-se do “FUTEBOL”, de HÉLIO SUSSEKIND (jornalista carioca), escrito para a coleção ARENAS DO RIO, publicado pela editora Relume Dumará, 2000, 112 páginas. Como hoje quero escrevinhar mais de futebol, as frases antecipam meu derradeiro escrito:
botequim preferido. Saio de lá com convites de retorno para as festas dali e da Lab. Nos retornos, deixo relatos aqui, sem traumas. E vamos acompanhar os desdobramentos da irracionalidade lá do supermercado, para que fatos dessa natureza não pipoquem por aí.
Sou um torcedor de futebol à moda antiga. Tento continuar exercendo o ofício, mesmo com a profunda e negativa transformação que o “esporte bretão” teve mundo afora. Ontem quando o Corinthians venceu a Copa SP Futebol Jr não vibrei como dantes. Passei a admirar de uns tempos para cá mais a beleza do esporte do que o amor incondicional por um time. Tento colocar isso em prática ao meu modo, com raras exceções. A única, de amor mais do que declarado, enraizado e pelo visto, irremovível é pelo ESPORTE CLUBE NOROESTE, o time de minha aldeia, Bauru. Ele estreou ontem na 2º Divisão do Campeonato Estadual Paulista, contra o América de SJRP, fora de casa e fiquei com o ouvido colado no radinho de pilha (2x2, após virarmos o 1° Tempo ganhando de 2x0). Adoro uma transmissão de futebol, dessas feitas por rádio AM. Tenho a minha preferida e é a feita pelo Jornada Esportiva, do locutor, radialista, comentarista, repórter de campo e também motorista nas viagens, Rafael Antonio. Narração deste e com reportagem de Jota Martins, esses para mim, imbatíveis. Circulo um pouco por todas, aproveito o que me serve, deleto o rejeitável. Leio o Leonardo de
Brito, o Fernando BH e o Bruno Mestrinelli (gosto mais dele no esporte, do que na política, mesmo sabendo que ele prefira escrever sobre esse segundo tema). Sou filiado na Sangue Rubro e a sigo como e quando posso. Prefiro sentar lá debaixo dos eucaliptos ao coberto do social. O som do batuque me é mais familiar. Vou ao campo com a camisa da torcida e sei que ela tenta se espelhar numas outras grandes, mas ainda tem muito da pureza de um time do interior (queria que ela não perdesse isso nunca). Não consegui fazer com que o filho gostasse de futebol, mas reencontro a cada jogo primos (o Beto Grandini e o Eduardo Lopes), amigos (Aldo Wellincham, Ademir Elias, Duílio Duka, Tuim, artesão Chico Cardoso...) e os quase mil torcedores que não abandonam o time faça chuva ou sol. Já nos conhecemos de longa data. Queria ter a garra de um Reynaldo Grillo, que não conheço
pessoalmente e mesmo distante, aparenta ser mais noroestino do que mais da metade dessa cidade. Leio com regularidade o seu blog, o do BH, o do Gustavo Duarte e o da Sangue. Conheço cada canto do Alfredão e circulo bem por ele. Sinto falta quando me faltam jogos e da convivência com os que fazem daquilo uma espécie de lazer. Sou um desses. Vou lá para ver meu escrete entrar em campo e me transformo durante o jogo. Viro macaco de auditório e até esqueço as besteiras que sei acontecer nos bastidores (e são muitas). Vibro com o Marcão Shopping dirigindo o time das arquibancadas e o Pavanello circulando com sua prancheta pelas arquibancadas. Durante alguns meses lá estarei, daqui a bem pouco vou conhecer os novos jogadores pelo jeitão de cada um tocar na bola, vou saber quem é perna de pau, quem entende do riscado e se o técnico acertará dessa vez (parece que sim - toc toc toc). Vou rir com o querido dr Omar adentrando o campo lentamente e comer em todos os jogos a paçoquinha do casal mais
conhecido do estádio. Ontem não fui, mas domingo, 10h, lá estarei e não vejo a hora de envergar o novamente o uniforme de torcedor, que já está devidamente passado, dobrado e pronto. Como bem disse a Cida, portelense de quatro-costados: “Não me importo de vencer campeonatos. Coração não tem Divisão”. Na primeira, segunda ou onde estiver, lá estarei. Sobre os problemas internos, sou um eterno crítico, mas parafraseando Mário Quintana explico: “Eles passarão, eu passarinho”.
zelar – e raríssimas arranhões nessa história de 25 anos” (publicado em 17/01/2012) e pouco antes, no dia 15/01/2012, quando de uma bela entrevista com o Marcão Shopping, reproduz fotos tiradas por mim e cita a fonte dessa forma: “As fotos desse post são do blog de outro alvirrubro, o HPA – fica a dica: há sempre bons textos no Mafuá do HPA”. Retribuo da mesma forma, gileteando e citando a fonte, pois todas as imagens desse meu post foram retiradas do site do Canhota 10.
Cobram um posicionamento meu sobre a vergonhosa atuação do Governo paulista no caso PINHEIRINHO, em São José dos Campos. Não demorei coisa nenhuma, pois o que penso disso já é do conhecimento até do reino mineral, externado aqui desde que esse mafuá existe: aqui em São Paulo, governado pelos tucanos há quase 20 anos, algo a salientar, tanto nesse caso como no da Cracolândia onde a Polícia Militar é quem chega primeiro, antes das ações sociais. Primeiro a "PORRADA" no "ZÉ POVINHO", depois o diálogo. Hoje estão nas ruas de SJC milhares de famílias, sem amparo, deserdados, párias e um mega-especulador, com infinitas ações na Justiça, rindo a toa. Uma Justiça que ganha muito, decide tudo em causa própria e também a favor dos poderosos e do capital, o especulativo, o pior de todos. Nosso governador (não seria Governa A Dor?), dizendo ter filmado tudo, é o mandante e precisa começar a ser culpabilizado
pelas suas ações desastrosas e sempre em favor da elite paulista, a que torna SP o estado mais atrasado do país, o mais retrógrado e conservador (onde mesmo o povo segue ditames coronelistas?). O mesmo posso dizer do prefeito paulistano, Kassab, que lobo na pele de cordeiro, pacifica a cacetete os craqueiros e favorece a especulação, que quer derrubar tudo na Cracolândia e reconstruir tudo, novo e fazer negócios inimagináveis pelos comuns mortais. As cenas do massacre de Pinheirinho estão aí (mais via internet do que mídia, viu!!!) e por si só expressam um
pensamento dominante, o do sistema vigente, excludente e predatório. Escórias dos tempos atuais não são os miseráveis nas ruas de SP e SJC, mas sim os que os culpabilizam e marginalizam cada vez mais. Triste estado esse onde moro (ESTADO LAMENTÁVEL).
Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico (CSMaip). Sou contra a hipocrisia de proibir somente um item e todos os demais permanecerem sendo distribuídos normalmente. Dou um exemplo para fechar a tampa do caixão. Comi um mero pedaço de pizza no Alameda Quality dia desses e junto da guloseima, um aparato descartável de grande monta: faca e garfo de plástico, recipiente de papelão a envolver a pizza, guardanapos de papel, sacos de papel e plástico envolvendo tudo, condimentos em pequenos saquinhos plásticos descartáveis, etc. Como o pedaço em meros cinco minutos e tudo o que veio junto foi para o lixo. Absurdo dos absurdos, algo inconcebível e inqualificável, mas repetido por todas nossas conceituadas casas comerciais. Querem enganar quem com isso tudo? Protetores da natureza ou Santos do Pau Oco.