terça-feira, 17 de janeiro de 2012

CARTAS (78)

OS CONSELHOS GESTORES DE SAÚDE MUNICIPAL ESTÃO SENDO DESFEITOS. SERIA ISSO MESMO?
Tento escarafunchar um assunto dos mais delicados e pelo qual tomo conhecimento não pela imprensa local, mas por alguns comentários em meu blog, no texto aqui publicado dia 15/01 sobre a servidora municipal Rose Barrenha. Uma denúncia de que os CONSELHOS GESTORES DE SAÚDE DE BAURU estariam sendo desativados (ou até deixados de lado, à margem do processo, ignorados, menosprezados...), pois como possuem interesse totalmente adverso do que prega o atual mandatário da pasta da Saúde, Fernando Monti, que é favorável à privatização do setor (começada com a aprovação pela Câmara da Afundação Regional de Saúde). Se for só isso, entender o que se passa é muito simples: tudo que é contrário aos interesses dos gestores atuais é marginalizado. Ser oposição ou questionar decisões do andar de cima, algo impensável.

Lembro a todos, adentrando o site da Prefeitura Municipal de Bauru, na sua página sobre os Conselhos de Saúde (http://www.bauru.sp.gov.br/secretarias/sec_saude/conselhos.aspx), lá registrado como LEI: “Os Conselhos Gestores no Município de Bauru, foram criados através da Lei nº 3.830/94, que tem como finalidade primeira garantir a participação dos usuários e dos trabalhadores conjuntamente com os administradores na gestão e controle das ações e serviços das unidades prestadoras de saúde do município. Com a implantação dos Conselhos Gestores de Unidades de Saúde, a SMS de Bauru garante a participação social, reconhecendo os conselhos como espaços privilegiados para o exercício político e para o estabelecimento de novos fóruns de participação e novas formas de relacionamento entre o Estado e a sociedade civil”.

Das duas uma, ou os servidores estão a exagerar e tudo continua como "dantes no quartel de Abrantes"ou o sr Monti está mesmo a promover um desserviço para a Saúde, menosprezando o que de melhor e mais sadio existe dentro da atual formatação dos Conselhos Gestores, que é a participação não só da cúpula dirigente, mas a dos interesses dos funcionários e usuários. Esse tema é mais sério do que supõe nossa vã filosofia e merece uma ampla investigação, sendo ouvidos os maiores interessados na questão e quem poderia dar nesse momento as precisas informações sobre o tema: os participantes do atual Conselho. Quem são? Onde estão? O que poderiam nos informar sobre o assunto? Qual o posicioname3nto que possuem diante do imbróglio? Concordam com a atitude de mando dos mandatários da pasta? Essas e outras perguntas, muito simples de serem respondidas estão por mim lançadas no ar e aguardando uma resposta adequada por parte dos interessados. Que o assunto venha à baila...
OBS.: Esse texto está sendo enviado como CARTA para toda a imprensa local, seja ela, escrita, falada, televisada, interneticada ou blogada.

2 comentários:

Anônimo disse...

ISSO É A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE PUBLICA HENRIQUE. ESSE FERNANDO MONTI É MENTOR DA TERCEIRIZAÇÃO DA SAUDE EM BAURU E COM CERTEZA SERA O VICE DO RODRIGO.

GILBERTO TRUIJO

Anônimo disse...

Henrique
Você que nem chama da Fundação pelo nome dado e já a denomina de Afundação de Saúde precisa ficar atento se o que está ocorrendo com os tais Conselhos Gestores não é o mesmo que ocorreu na elição do Conselho da Condição Feminina. É a substituição de algo que poderia ser oposição, por algo totalmente vinculado ao núcleo gestor. Não estariam dando um jeito de terem por lá somente pessoas favoráveis ao que estão fazendo com a Saúde. Não seria esse o caso?

André Ramos