ALFINETADA (93)
FRASES ANOTADAS EM MINHA AGENDA DO ANO PASSADO - texto publicado no semanário pirajuiense O ALFINETE, edição de 07.01.2012
Como faço todo começo de ano desde que escrevo aqui nesse ALFINETE, meu primeiro texto anual são as frases que vou juntando nas bordas de minha agenda. Vamos a elas:
- “Disseram-me que a vida era fácil, que estava aberta a todas as pessoas inteligentes e cheia de entusiasmo; a experiência me ensinou que só os cínicos e os servis conseguiam bons lugares nos banquetes. Disseram-me que as instituições sociais baseavam-se na justiça e na igualdade: eu observava à minha volta e só via mentiras e falsidades”, Emile Henry – A Defesa de um Terrorista, 1894.
- “Já fui dirigente sindical, radicalizei muitas vezes e tive bom senso em outras. E toda vez que prevaleceu o radicalismo, eu perdi”, ex-presidente Lula à líderes do MST.
- “Depois de dois dias de chuva deve-se começar a rezar”, o então prefeito carioca Cesar Maia, janeiro 1996.
- “Talvez não passe de cobre e vidro o que tomo por ouro e diamante”, Descartes.
- “O problema do sexo é que todo mundo quer mandar na genitália alheia”, ator Lázaro Ramos.
- “Nunca fiz amigos bebendo leite”, adesivo num veículo Volks nas ruas.
- “Doce não engorda, o que engorda é comer o doce”, prima Célia Grandini.
- “O bom revolucionário nunca senta de costas para a rua”, amigo Duílio Duka.
- “Quanto mais justifica, pior fica”, aviso do padre Romildo Alceu na porta da casa paroquial em Iacanga.
- “É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada”, poeta nordestino Patativa do Assaré.
- “Se discordas de mim, tu me enriqueces”, d. Hélder Câmara.
- “Quem aprende o plural de pão, pãozinho, não morre de fome, irmãozinho?”, poeta bauruense Vitor Martinello.
- “A maioria dos letrados do Brasil se comporta como os ingleses em relação à Índia. Quase nada sabem do povo”, escritor Fausto Wolff no livro A Milésima Segunda Noite.
Depois de tudo, só uma recado para o resto do ano: Leiam muito e não se apeguem somente no escrito de único livro ou jornal (e canal de TV), pois a verdade está em vários e na confrontação das idéias de uns com os outros. Ninguém, mas ninguém mesmo é dono da verdade.
OBS.: Acordo hoje na Serrinha, um bairro rural maravilhoso encravado nas montanhas na região de Penedo, Mauá RJ e o máximo que consigo produzir diante de tanta beleza da natureza aqui na frente dos meus olhos é a reprodução desse texto. Nas fotos algo da decoração do lugar onde estou. Da Serrinha, escrevo mais em breve...
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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