terça-feira, 30 de janeiro de 2018

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓIU BAURUENSE (109)


QUE PAPO É ESSE DE O.S. OU O.S., SR PREFEITO?

Guardião ouve rádio acoplado aos seu instrumental de trabalho, a capa e espada. Voando pelos ares bauruenses neste chuvoso dia, quase cai das alturas ao ouvir pelas ondas da 94FM, InformaSom algo mais do preocupante e pela voz do indefectível economista Reinaldo Cafeo: “No caso da vinda do Hospital de Base para Bauru, contrato sendo depurado pelo Governo Estadual e a Prefeitura de Bauru, essa não tem saída no quesito das OSs, ou aceita ou aceita. É Os ou OS”. Guardião, o intrépido super-herói a defender verdadeiramente Bauru dos que a maltratam e da “desatenção” de alguns para com seu patrimônio, dá uma resposta imediata e na lata: “Essa vai para o ser prefeito, Clodoaldo Gazzetta: quem pariu Matheus que o embale. Primeiro foi anunciado o recebimento do Hospital de Base como algo auspicioso em termos financeiros, enquanto muitos ressaltavam dos cuidados que se deveria ter para com benesses vindas do governo Alckmin, tipo Cavalo de Tróia. As tratativas continuaram e hoje, tudo foi canalizado para que o recebimento ocorra via as tais das OSs – Organizações Socias. E agora colocam a faca no peito do prefeito: ou aceita assim ou vai se danar financeiramente, pois o ônus recairá totalmente para os cofres municipais”.

Entenda sobre a discussão das OSs na Saúde lendo a seguir: https://jornalggn.com.br/…/a-discussao-sobre-as-oss-na-saude

Parece brincadeira de mal gosto aceitar isso assim de bico calado. Já foi dito aqui que, Alckmin não facilita e impõem as condições: ou os prefeitos aceitam o que lhes é oferecido ou criam um problema com o Governo Estadual e as portas se fecham definitivamente, torneiras fechadas. Diante disto Guardião dá a estocada no que de fato ocorre: “A tal da OSs criadas não são isentas, pois neste caso irá atender aos interesses não do munícipio, mas dos do Governo do Santo (sic) alckmista. Nem é preciso dizer quem sairá perdendo lá na frente. No início tudo chega como um belo presente, com papel luminoso, brilho, festa, pompa, foguetório e tal, mas com o passar dos meses, quando a realidade vem à tona, a dura realidade. Alckmin quer se ver livre de continuar bancando a Saúde, até agora obrigação estatal e se ver livre desses ônus. É o tal do Estado Mínimo e da excrecência de governar sob o manto do neoliberalismo predatório. A Prefeitura vai se fazer valer da força que possui e impor, ao menos, uma OS com a sua cara e os interesses da cidade ou vai deixar ela vir prontinha e acabada a defender os interesses alckministas? Até para ser bobo existe um limite”.

Bauru vive uma dura realidade, onde tudo lhe é prometido, desde um Ginásio de Esportes pelo homem do pato amarelo, o Skaff da FIESP até a famiegarada Faculdade de Medicina pública, já instalada lá junto da Odonto USP. “Aceitar é uma coisa, verificar as condições e ver se o negócio vai ser vantajoso é bem outra. Esse papo de ‘cavalo dado não se olha os dentes’ pode custar muito caro para os cofres municipais e quem pode nos dizer algo mais sobre isso é o atual secretário municipal de Economia e Finanças, o Everson Demarchi. Perguntem pra ele, mas na miúda, sem microfone ligado ou muitas testemunhas e percebam o que o atual dono das chaves dos cofres municipais acha disso tudo. Ele bem sabe que a conta não vai bater e a diferença negativa pros lados do que é pago pra defender vai ser um verdadeiro estouro da boiada. Vamos lá, perguntem pra ele”, instiga Guardião.

OBS.: Guardião pé criação do artista Gonçalez Leandro, com pitacos escrevinhativos do mafuento HPA.

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