PROJETO RUAR EM BELO HORIZONTE (04) - FOTÓGRAFO CHICHICO ALKMIN RETRATOU DIAMANTINA DE FORMA ÚNICA NO SÉCULO PASSADO - DOS MEUS MOTIVOS DE SAIR FOTOGRAFANDO PELA AÍ
Quando me ponho a tirar fotos do que denomino aqui como Personagens Sem Carimbo - O Lado B de Bauru, penso muito em deixar algo, abordagens que poucos fazem, ou seja, fotos com as pessoas mais simples, os trabalhadores, tipos populares, gente de nossas ruas e isso me move, me faz clicar muito por todos os lados e maneiras. O faço seguido por um instinto de que, estarei deixando algo de salutar, imagens pouco vistas pela aí, servindo até para um bom apanhado do que venha a ser de fato essa intensa movimentação desse Lado B, onde também se situo e tenho o privilégio de poder fotografar, sempre ao meu modo e jeito.
Aqui em Belo Horizonte, fui compelido a visitar uma bela exposição num lugar muito bonito, o Palácio das Artes, bem no centro da cidade, avenida Afosno Pena. Trata-se da exposição CHICHICO ALKMIN FOTÓGRAFO. Entrei sem nada sebr do fotógrafo, movido pelas imagens expostas do lado de fora do centro cultural e não me arrependi. Francisco Augusto de Alkmin (1886-1978) foi um autodidata, fotógrafo estabelecido em Diamantina MG e ali, com um estúdio vivem desse ofício e soube também registrar sua cidade através de imagens de altíssimo valor, pois vi expostos a real face da população, sem retoques, com sua vestimenta, trajes. Chichito conseguiu ir registrando as mudanças no período do início do século passado e o fez atráves de suas fotos. Um acervo mais do que valioso, grandioso e quase único. Nem todas as cidades possuem alguém com a perspicácia dele, pois soube conciliar seu trabalho com esses registros. Mais que isso, guardou todos eles, um acervo hoje sob cuidados mais que especiais.
São fotos onde vejo claramanete um passado limpo, puro, tudo carregado de muita emoção. Quando me vejo fotografando hoje nas ruas, não com a qualidade do que vi na exposição, mas como registrador de algo a ser considerado, ao visitar a exposição, saio dela com a certeza de que meu trabalho não é em vão, pois com algumas mostras e exposições já realiadas, percebo poucos fazendo o mesmo, registrando as pessoas nas ruas, em momentos inesperados, porém carregados de emoção. "Susan Sontag afiorma que a fotografia proporciona história instantânea, sociologia instantânea e participação instantânea" e é assim que, mesmo sem saber Chichito atuou e eu idem, sem seguir nenhum roteiro, mas o sentimento de estar fazendo algo e propiciando algo, marcando não só uma posição, mas fincando raízes. Ele retratrou não só a elite, que pagava e o mantinha com essa paga, mas registrou também o outro lado da cidade, o com menos recuros e é esse o que me prendo, pois fotos com gente da elite existem aos borbotões, mas da gente mais simples, muito pouco, ainda mais no século passado.
Aqui uma pequena amostragem de como fui registrando a exposição, algumas bem nítidas nas montagens grandes, outras mais dpebeis, quando dentro de molduras e envidraçadas. Vi que o importante era ter comigo algumas dessas fotos, pois ao vê-las me encantei, pasmado queria ter acesso a todas e daí sai clicando sem parar. O resultado está aí e confesso, elas me dão uma força danada de boa para continuar fazendo o que faço, sem recursos, com uma máquina xumbrega, mas com um propósito. Sobre Chichito, com certeza, aos interessados, algo mais pode ser conseguido pelo google. Disso que faço, a certeza de contrinuar nas ruas enquanto puder, com maquinetas nas mãos e registrando tudo e todos, sempre ao meu modo e jeito. Com isso tudo, ressalto o principal motivo que me faz estar nas ruas a clicar. Espero que tenham sacado desses meus motivos, pois mal termino de escrever esse texto e saio correndo para as ruas, registrar mais e mais...
E PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
01.) QUANDO A POLÍCIA TEM COBERTURA GOVERNAMENTAL PARA COMETER BARBARIDADES
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/13/politica/1573674883_958915.html?fbclid=IwAR3mC5rHjz6pJ04LAihW5wJGzFgjJEivUTLkhKM7B_FiPh2xgCYmsmRHOZY
Não me canso de repetir que as policias de cada país são a cara do governo a qual prestam serviço. Se o Governo é democrático elas são contidas e sabem dos limites até onde podem chegar, mas quando, como no caso atual do Brasil, atuam dentro de governos autoritários e pregando o ódio de classe, se prestam a serviços vis e atuam em desacordo com todos os preceitos ditos democráticos. Impossível a polícia brasileira atuar mais comedida, contida e dentro de certos limites quando no comando existe gente despreparada e incentivando a violência como norma de conduta. Daí, o que se vê é a ação de uma polícia sem controle, agindo quase por conta própria, com respaldo para as barbaridades cometidas por seus membros. Esse exemplo da matéria citada como ilustração do que escrevo é uma pequena amostra de como, agindo no descontrole e sem limites, não só cometem barbaridades, como se acham os todo poderosos. Polícia, em qualquer lugar do mundo, precisa ser contida e atuar não de forma violenta contra a população, mas preventivamente. Com Bolsonaro, todos sabemos, isso é prativcamente impossível...
02.) O SONHO DA PÁTRIA GRANDE SÓ SERÁ POSSÍVEL COM MUITA LUTA E RESISTÊNCIA
02.) O SONHO DA PÁTRIA GRANDE SÓ SERÁ POSSÍVEL COM MUITA LUTA E RESISTÊNCIA
https://outraspalavras.net/descolonizacoes/america-latina-povo-sem-pernas-mas-que-caminha/?fbclid=IwAR2jO8q9hcFKNC4Zw9sR_6Zr0Gng0V1upPiFPn2zXa4KBzU5m658eTfzw0o
Num texto para reflexão de luta, o site Outras Palavras, através de seu colunista, Luis Felipe Machado de Genaro faz uma contundente análise dos descaminhos dessa América Latina e das possibilidade de sair dela unidos, porpem com muita resistência e luta. Na é fácil na vida e entre perdas e ganhos, avanços e retrocessos, nas linhas tortas da História, a Pátria Grande teve caminho pavimentado pela violência colonial: chicotes, pobreza e desumanidades. Com o avanço brutal da ultradireita, vive nova encruzilhada. Mas novas revoltas sugerem: hora é de recuperar o sabor da resistência. Para tudo existem saídas, nenhuma fácil, mas possíveis.https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/13/politica/1573674883_958915.html?fbclid=IwAR3mC5rHjz6pJ04LAihW5wJGzFgjJEivUTLkhKM7B_FiPh2xgCYmsmRHOZY
Num texto para reflexão de luta, o site Outras Palavras, através de seu colunista, Luis Felipe Machado de Genaro faz uma contundente análise dos descaminhos dessa América Latina e das possibilidade de sair dela unidos, porpem com muita resistência e luta. Na é fácil na vida e entre perdas e ganhos, avanços e retrocessos, nas linhas tortas da História, a Pátria Grande teve caminho pavimentado pela violência colonial: chicotes, pobreza e desumanidades. Com o avanço brutal da ultradireita, vive nova encruzilhada. Mas novas revoltas sugerem: hora é de recuperar o sabor da resistência. Para tudo existem saídas, nenhuma fácil, mas possíveis.https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/13/politica/1573674883_958915.html?fbclid=IwAR3mC5rHjz6pJ04LAihW5wJGzFgjJEivUTLkhKM7B_FiPh2xgCYmsmRHOZY
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