18h o início da Convenção e do Fora Golpistas.
O PT precisa fazer valer sua linha de pensamento e ação diante de tantas rasteiras e golpes. Militância presente.
FOI CONSUMADO O DESCALABRO, O PT SENDO REPRESENTADO POR UMA CANDIDATO DE DIREITA E TUDO REFERENDADO PELA VEREADORA ESTELA ALMAGRO
Quando ocorre uma Convenção partidária, vésperas de eleição e promovida por um partido, o que se espera é uma festa alegre, tudo convergindo para o escolhido representar o segmento político ali representado. Até bem pouco tempo tudo ocorria desta forma e jeito, mesmo que, por negociações outras, depois viessem entendimentos, acordos e composições muito da estranhas. Hoje, após a criação da Federação, a decisão é coletiva e no caso aqui comentado, junção do PT, PV e PCdoB. Por algo ainda não muito bem entendido, o comando ficou, em sistema de rodízio, para o PCdoB, daí dona Majô Jandreice é a sentando no centro da mesa e quem fala por todos. O inusitiado foi o dos motivos que levaram o trio, quando se reuniram na capital paulista, com representantes do PT, deixaram de lado o presidente do PT Bauru, Claudio Lago e seguiram as negociações tendo outros representantes do partido. Aqui em Bauru, numa decisão tomada coletivamente, com a presença de todos os segmentos, a decisão unânime foi pela candidatura própria. Na disputa para ser escolhido como pré-candidato à prefeito, naquele fatídico dia, dois candidatos, Claudio Lago e Iara Costa. Na sequência, tudo isso não foi levado em consideração, pois segundo se sabe, a vereadora Estela Almagro vetou o nome de Lago e topava tudo, menos este. Daí surgiu Clodoaldo Gazzetta, rejeitado naturalmente pela militância petista, por não representar o espírito necessário petista para a disputa. Foi revelado que, o nome teria que vir do PV, este havia ficado com Bauru, em acordos para as cidades do interior paulista.
Gazzetta se sustentou até quando deu, mas mesmo insistindo, percebeu que a campanha seria um desastre, pois rejeitado, além de não somar positivamente, não teria como se apresentar positivamente nas ruas. Quando decidiu desistir, abriu ampla especulação, onde até o hoje presidente do IBAMA, ex-prefeito bauruense Rodrigo Agostinho, prócer do PSB, onde Rosana Polatto é quem dá as cartas, mas dizem - e a Rádio Peão não mente, só espalha, multiplica e propaga - impõe e faz acontecer. Um nome do PV foi lançado nos bastidores, o do até o momento presidente do Condema, Ricardo Crepaldi, desconhecido de todos, mas segundo informações, em sua linha de pensamento e ação, estaria a privatização do DAE, entre outros. Nos comentários nas esquinas da cidade, dizem que, foi feito convite para muitos petistas, sondados para compor a chapa e diante do recuse de todos, acabaram por se decidir internamente pelo Crepaldi na cabeça de chaspa e como sua vice, Gislaine Silva, assistente social, indicada pelo PSB.
Na Convenção, os nomes estavam postos e tudo já decidido. Vale ressaltar que, o presidente do PT, Claudio Lago, preterido de todas as decisões, foi convidado para estar na mesa a oficializar o tramado sem sua participação. Acertadamente, recusou o convite e assistiu o teatro do lado de fora do palco. Na galeria da Câmara Municiapl, palco dos acontecimentos, manifestantes - dentre os quais me incluo -, não deixaram ser ouvidos os discursos de Majô, Crepaldi, Gislaine e Polatto, pois os apupos foram generalizados. Foi um protesto feito de forma consciente, preciso e duradouro, pois persistiu durante toda a cerimônia. Tudo foi presenciado pela imprensas local e junto dos que protestavam, os candidatos a vereadores dos partidos, aceitando participar da contenda, mesmo diante do iminente descalabro em curso, presenciaram a tudo sem se manifestar.
Foi um triste espetáculo, com um enredo sendo tramado por poucos, decidido de forma a não privilegiar a decisão local do PT e desprezando o nome aqui decidido, o de Claudio Lago, tudo porque contrariava imposição da vereadora do PT, Estela Almagro. Isso precisa ser dito e todos ficarem sabendo: nada avançou no sentido da decisão por fazer avançar algo contemplando o PT como cabeça de chapa e a partir daí, a discussão de um vice entre os demais partidos, inclusive o PSB, mas a pedra no caminho, tem nome e sobrenome. O PT entra esfacelado na contenda, fraco, sem militância que o levará para as ruas e, portanto, sem quem faça campanha ideologicamente, como é de costume nas hostes petistas. Muita água ainda irá passar por debaixo dessa ponte e como tudo foi tramado de forma reservada entre poucas pessoas, tudo ainda se pode esperar, pois o próprio nome do Crepaldi deverá ser contestado, pois não se descompatibilizou do Condema, três meses antes do pleito. Isso, com certeza deve ter sido levado em consideração quando da escolha de seu nome e dizem, foi levado para a convenção como forma de ganhar tempo.
Volta a insistir na palavra TRISTE para definir o ocorrido, pois em quase toda eleição se repete o mesmo cenário no palco petista. Ou o partido avança e se liberta de ter tudo decidido monocraticamente por uma só pessoa ou continuará sendo isso o que foi mais uma vez repetido, a de ser massa de manobra e acordos espúrios, onde por decisão pessoal, o avanço, o passo seguinte é sempre pensado para não ampliar o leque de possibilidades, com um PT realmente soberano, livre, leve e solto. Por mim e pelos que estavam lá se manifestando, impossível fazer qualquer tipo de campanha tendo como cabeça de chapa um nome, primeiro desconhecido de tudo e todos, depois sem representatividade na cidade e com vinculações e ações conservadoras. Decidido mesmo, creio eu, nada, porém, diante do ocorrido, do desmantelamento interno do PT, quando sem condições de representar o segmento a esquerda, tão necessário neste momento, o lamento principal por suas instâncias superiores dar aval para o ocorrido. Impossível não existir a percepção do erro, do passo em falso, da pisada de bola, mas mesmo assim, tudo foi referendado e até o momento, sacramentado. O evento da noite de sexta foi ótimo para se conhecer melhor como agem alguns dos persoinagens envolvidos na trama. Ninguém mais consegue esconder o que representa, o que verdadeiramente é e como age. Foi tudo tão explícito, não deixando dúvidas.
Creio não ser necessário comentários adicionais do que representa a presença de seguranças no evento de ontem. As avaliações ficam por conta de quem presenciou o ocorrido ou quem desconhece totalmente o modo de agir da militância petista. No mínimo, foi vergonhoso. Sem palavras.
OBS.: As fotos me foram repassadas por dileto amigo e não divulgo seu nome, pois não possuo sua devida autorização, mas elas por si só, refletem algo mais do que singular do momento político.
Nenhum comentário:
Postar um comentário