algo de Bauru
"ALBERTO DE SOUZA, O HOMEM DA COLUNA
O 24 de agosto marca não apenas o suicídio de Getúlio Vargas.
Marca também o nascimento de Alberto de Souza, há 107 anos.
A maioria das pessoas nunca ouviu falar em Alberto de Souza.
Alberto de Souza nasceu e morreu pobre. Ele se foi em 17 de dezembro de 1991.
Foram 84 anos sofridos, mas bem vividos. "Não me arrependo de nada ", dizia ele, com um olhar firme para o interlocutor.
Pois se a maioria nunca ouviu falar de Alberto de Souza, o problema é da maioria.
Alberto de Souza é um dos poucos brasileiros que podem ser classificados como herói popular. Se nada mais tivesse feito na vida, o fato de ter sido soldado da lendária Coluna Prestes (1925-27) já o tornaria um ser humano raro. A Coluna, como se sabe, cortou 25 mil quilômetros dos interiores brasileiros sem uma única derrota militar.
Alberto de Souza foi preso político, em 1935. Foi arrebentado na tortura e, desde os 27 anos de idade, nunca mais pode andar.
Alberto de Souza jamais baixou a crista ou largou a luta pelos de baixo. Comunista até o fim da vida, morava na periferia de Bauru, onde o conheci, no fim dos anos 1970.
Na época em que ele faria cem anos, escrevi o texto que segue no link.
Há um belo livro de meu amigo Arthur Monteiro Junior sobre esse cidadão exemplar. Por artes e partes misteriosas, permanece inédito, quase vinte anos depois de escrito.
Essa lacuna vai ser coberta. A obra deve ser publicada no primeiro semestre de 2016.
Mais gente vai saber das andanças do gigante Alberto de Souza.
A foto mostra o encontro com seu comandante, na casinha em que vivia, seis décadas depois daquela marcha histórica. Era março de 1984, quando as Diretas Já! tomavam conta do país", jornalista, professor e escritor Gilberto Maringoni.
O 24 de agosto marca não apenas o suicídio de Getúlio Vargas.
Marca também o nascimento de Alberto de Souza, há 107 anos.
A maioria das pessoas nunca ouviu falar em Alberto de Souza.
Alberto de Souza nasceu e morreu pobre. Ele se foi em 17 de dezembro de 1991.
Foram 84 anos sofridos, mas bem vividos. "Não me arrependo de nada ", dizia ele, com um olhar firme para o interlocutor.
Pois se a maioria nunca ouviu falar de Alberto de Souza, o problema é da maioria.
Alberto de Souza é um dos poucos brasileiros que podem ser classificados como herói popular. Se nada mais tivesse feito na vida, o fato de ter sido soldado da lendária Coluna Prestes (1925-27) já o tornaria um ser humano raro. A Coluna, como se sabe, cortou 25 mil quilômetros dos interiores brasileiros sem uma única derrota militar.
Alberto de Souza foi preso político, em 1935. Foi arrebentado na tortura e, desde os 27 anos de idade, nunca mais pode andar.
Alberto de Souza jamais baixou a crista ou largou a luta pelos de baixo. Comunista até o fim da vida, morava na periferia de Bauru, onde o conheci, no fim dos anos 1970.
Na época em que ele faria cem anos, escrevi o texto que segue no link.
Há um belo livro de meu amigo Arthur Monteiro Junior sobre esse cidadão exemplar. Por artes e partes misteriosas, permanece inédito, quase vinte anos depois de escrito.
Essa lacuna vai ser coberta. A obra deve ser publicada no primeiro semestre de 2016.
Mais gente vai saber das andanças do gigante Alberto de Souza.
A foto mostra o encontro com seu comandante, na casinha em que vivia, seis décadas depois daquela marcha histórica. Era março de 1984, quando as Diretas Já! tomavam conta do país", jornalista, professor e escritor Gilberto Maringoni.
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