domingo, 4 de agosto de 2024

COMENTÁRIO QUALQUER (252)


NÃO PODE SER QUE TUDO TENHA QUE TER RETORNO ECONÔMICO
Viver dentro do sistema capitalista é complicado, principalmente para quem, gosta de dinheiro, sabe de sua necessidade, mas tem a mais absoluta certeza de que, viver escravo deste, sendo este o motivador de tudo é mesmo uma nhaca, atravancador de realizações e ações. Ser movido somente pelo dinheiro é deplorável. Tem quem não o consiga. Tudo bem, sem ele, pouca coisa é realizável, mas existem outras possibilidades e nelas me asseguro, seguro e sigo ciente de que, o dinheiro não é tudo. E se o fosse, a vida não seria tão prazerosa como se apresenta. 

Diante disso, nada como começar a semana imbuído de algo pouco considerado nos tempos atuais, onde o tal do comunismo deixou de existir como prática usual em alguns poucos países, persistindo na mente de outros poucos ousados estudiosos dos textos do velho Marx. Alguns pouquíssimos países ainda continuam ostentando algo dentro do ideal marxista e mesmo aqui onde milito, continuo me inspirando nos poucos que ainda ousam ler – e entender – Marx.

 
Aderir nessa onda capitalista rentista, onde o endinheirado não quer mais ousar pensar em perder grana com atividades empresariais e sim, de agora em diante, botar a grana pra render, influir na taxação de juros, fazer pressão para que os menos favorecidos paguem a conta e eles, os endinheirados ditem as regras do jogo. Nessa ciranda, o Brasil é encostado na parede, não consegue, mesmo que tente, fazer com que os ricos paguem algo, ou ao menos contribuam com parte do seu alto lucro, para tocar o país adiante. 

Dos malefícios da grana, essa a pior, a exploração do outro, a usura e a imposição de quem tem, oprimindo cada vez mais, exigindo que alguém pague sua conta, nunca ele, pois isso irá obstruir o caminho democrático traçado por suas doentias mentes. Pensemos nisso tudo e o quanto estamos contribuindo para a perversidade deste mundo, cada vez mais desigual, onde muito em breve, teremos só uma casta de gente com muito dinheiro, o restinho, cada vez menor de uma classe média e na base da pirâmide, uma imensidão incomensurável de remediados pobres. E estes, fazendo de tudo e mais um pouco, insuflados pelos detentores da grana, se esfalfando para continuar vivos, sobrevivendo numa guerra sem fim, tudo para não passar fome, quando muito continuar usufruindo de algo pequeno, aqui e ali, uma enganação para que continuem sempre de olhos e bocas atados. Porém, podem se dar por contentes, pois o sistema continuará funcionando maravilhosamente bem.

lembrança dominical
RENATO GAÚCHO JÁ BATEU BOLA ONDE HOJE ESTÁ FINCADO O ASSAÍ
Bem aqui nesta esquina, cruzamento da avenida Nações Unidas com a rua Marcondes Salgado, esteve fincado um pequeno estádio de futebol amador, a do ARCA - Associação Recreativa e Cultural Antárctica. Era meu point dominical onde ia assistir futebol amador, num tempo quando ir aos estádios dava prazer e contentamento. Do lado da avenida dava pra visualizar uma lage, onde em destaque, o nome ARCA. Ali, num dia que não sei mais precisar quando, creio que quando o Noroeste jogou o Brasileirão de Futebol, vi treinar, num time que também não mais me lembro ter sido o Fluminense ou o Grêmio, o Renato Gaúcho, então craque já consolidado. Foi um dia de intensa movimentação, inclusive com entrada reservada ao local. Entrei, também não me lembro mais como, mas tenho a recordação de ter visto bater bola ali o tal do polêmico Renato, eu encostado no muro rodeando o campo e hoje, passado já mais de uma década da derrocada do antigo campo de bola e fábrica da Antarctica, dando lugar ao Supermercado Assaí, exatamente no mesmo lugar, passo sempre ali defronte e tento reanimar minha desgastada memória. Não existe mais nenhum resquício do campo e nem muitos ainda se recordam que um dia por ali bateu bola Renato Gaúcho. Tudo muda no visual de uma cidade e só as recordações permanecem guardadas, como livros numa estante, dentro da cabeça de quem, um dia, pode vivenciar o que antes ali acontecia. Mas também, que importância tem para nossas vidas, ter um dia ali batido bola este tal de Renato Gaúcho, quando tantos outros, meus craques locais, jogavam todo domingo pela manhã, estes me reavivando muito mais a memória. O ponta direita Neizinho, o goleiro Paraguaçu, o centrovante Maurão ou mesmo o camisa 10 Adelmo e o 5 Paulinho me trazem melhores recordações. Viverei com elas dentro de mim para todo o sempre.

ANALISAR O RESULTADO DE UMA ELEIÇÃO É ISSO

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