O PEQUENO NICOLAU - UM FILME QUE É UMA VIAGEM
Nas minhas viagens uma coisa que gosto muito e dificilmente abro mão de fazer é ir ao cinema. Sou um aficcionado e passei isso ao filho (também encontrei outra que assim procede, Ana Bia). Quando em cidades pequenas, poucas são as opções e a maioria das salas privilegiando o cinema norte-americano, oriundo da terra do Tio Sam. Nada contra, mas é sempre salutar diversificar. Variar é preciso. Nesta semana, passada toda aqui no Rio de Janeiro,as opções são muitas (felizmente). E no último domingo, após assistirmos o jogo da final da Copa do Mundo (Espanha campeã) num original botequim de Copacabana, convoco Ana e o filho, convencendo a todos que o melhor mesmo seria irmos assistir um filme, cuja resenha tinha lido na Carta Capital. O escolhido foi O Pequeno Nicolau, direção de Laurent Tirard, com Kad Merad , Maxime Godart , Valérie Lemercier (Título original: Le Petit Nicolas), estilo comédia, faixa etária livre.
Uma pequena resenha abaixo tirada do site http://www.festivalcinefrances.com/filmes.php?id=4 : "Tirado de um livro infantil de Goscinny (criador dos quadrinhos Astérix et Obélix) e Sempé. O garoto Nicolas leva uma vida tranquila. É muito amado por seus pais, tem uma turma de amigos com quem se diverte bastante. Para ele, nada precisa mudar. Mas um dia, Nicolas surpreende uma conversa entre seus pais que o faz achar que a mãe está grávida. O menino entra em pânico e já imagina o pior: tão logo nasça um irmão, seus pais deixarão de lhe dar atenção e vão abandoná-lo na floresta como as histórias do Pequeno Poucet, de Perrault".
Uma pequena resenha abaixo tirada do site http://www.festivalcinefrances.com/filmes.php?id=4 : "Tirado de um livro infantil de Goscinny (criador dos quadrinhos Astérix et Obélix) e Sempé. O garoto Nicolas leva uma vida tranquila. É muito amado por seus pais, tem uma turma de amigos com quem se diverte bastante. Para ele, nada precisa mudar. Mas um dia, Nicolas surpreende uma conversa entre seus pais que o faz achar que a mãe está grávida. O menino entra em pânico e já imagina o pior: tão logo nasça um irmão, seus pais deixarão de lhe dar atenção e vão abandoná-lo na floresta como as histórias do Pequeno Poucet, de Perrault".
Do filme quero falar somente isso, foi lindo, viajamos todos e saímos da sala em estada de graça. Revitalizados e com um sorriso estampado no rosto, como deve ser a vida. O filme facilita isso. Um típico e original francês, da melhor cepa. Mas o quero tecer aqui é sobre uma triste constatação, confirmada também por uma casal de músicos sentados ao nosso lado no Unibanco Arteplex, na praia de Botafogo. Está cada vez mais caro ir aos cinemas (ou mesmo em showse espetáculos) nos grandes centros. O preço é mais do que proibitivo, o dobro de Bauru. A inteira no Rio pagamos R$ 18, meia R$ 8, enquanto que em Bauru são respectivamente R$ 10 e R$ 5. Eu e o filho, ambos pagando meias (entro como professor), incluindo as pipocas e águas pagamos em Bauru meros R$ 20 e no Rio, com o acréscimo de mais uma inteira e mais o estacionamento (R$ 8), tudo não saiu por menos de R$ 70. Caro demais. O colega ao meu lado não aguentou e desabafou: "Depois reclamam da pirataria. Não está mais dando para comprar um DVD e continuar pagando esses excessos de preços. Está cada vez mais difícil vir ao cinema com a família". Concordei, mesmo notando a sala lotada para um domingo às 21h. Do filme mais uma coisinha, assistam ao triller e digam se não tenho razão em enaltecer O Pequeno Nicolau: http://www.youtube.com/watch?v=48cnWr81oV4
OBS.: Amanhã retrato aqui algo de muito triste por aqui no Rio de Janeiro, o fim do JB, o Jornal do Brasil, que aprendi a gostar e ler em Bauru desde os anos 80, quando o comprava na banca da estação rodoviária, junto à praça Machado de Mello. Sua última edição circulou em papel na segunda.
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