CHARGES ESCOLHIDAS A DEDO (47)
UM SÁBADO COM PITACO SOBRE CRISTINA, KADAFI E NELSON CAVAQUINHO
Vamos ser rápidos, pois um sábado aqui pelo Rio é para ser aproveitado longe de dedilhações internéticas. Aliás, qualquer dia da semana deve-se proceder dessa forma, pois internet vicia e como já sabemos esse não é vício dos mais sadios. Mas antes de sair para bater perna, comento três assuntos da semana.
1. CRISTINA KIRCHNER GANHA COM 54% DOS VOTOS REELEIÇÃO NA ARGENTINA: Leio algo na imprensa brasileira e preciso contestar. Fazem um comparação chula e rasteira de Cristina com Lula, como se ambos fossem o que de pior existe para Argentina e Brasil. Todos sabemos que Lula teve seus problemas ao escolher aliar-se ao que de pior existe no Brasil, mas só mesmo um cego não enxerga que o país pós-Lula é infinitamente melhor do que o herdado por ele de FHC. No caso da Argentina idem. Nosso país hermano vivia num caos danado, despencando no crescimento e neoliberal, atrelado aos interesses dos "irmãos" (sic) do Norte, dependentes e capengas. Com Nestor alavancou e com Cristina é hoje outro país. Negar isso é tapar o sol com a peneira. E com uma oposição bestializada, assim como aqui, Cristina nadou de braçada e ganhou a reeleição no primeiro turno, de lavada. Ou seja, assim como aqui, uma aversão da mídia e das elites porque as classes menos favorecidas apoiam maciçamente seu governo. O povão está com ela. Sim, ela assim como Lula não propõe mudança no sistema de governo, mas age diferente de uma direita cada vez mais raivosa e distante dos interesses populares. E como não apoiar isso e deixar o país voltar a amargar caminhos tortuosos e danosos... Só mesmo os que torcem contra. Olha que maravilhosa a interpretação de Daniel Paz e Rudy no Página 12, numa charge publicada no diário argentino logo após a reeleição. Cristina dá uma nova cara para essa nossa América Latina, que um dia já foi chamada de América Latrina e pelo que vi no último capítulo de "O Astro", na TV Globo, quando Herculano Quintanilha, ao fugir do país se abriga num país envolto numa ditadura militar cruel e agindo contra o povo. A TV Globo produz uma obra de ficção, todos sabemos, mas rema contra a maré, pois realidade igual a vista na tela foi possível no período mais cruel, anos 70 e 80, quando vigoravam pela maioria de nossos países algo semelhante. Eles poderiam ter escolhido algo diferente e das duas uma, ou estão mal de criação ou estão mal intecionados mesmo e falseiam a história sem dó e piedade.
2. KADAFI É ASSASSINADO DE FORMA INSANA E CRUEL: Cai um dos últimos bastiões do governo de Kadafi na Líbia, ele mesmo, quando foi assassinado logo após ser capturado, provavelmente como divulgado, numa tubulação de esgoto. Esse líder é dos mais controversos e seu governo propicia um acalorado debate sobre o futuro, não só daquele país no pós-Kadafi, como de todos os movimentos libertários (sic) a ocorrer pela região. Não existe como negar ser Kadafi um cruel e sanguinário ditador, com sua família a dominar o país, mas o problema maior agora é uma verificação de tudo o que está realmente por trás de sua queda, os motivos de ser derrubado, numa aprovação e tropas enviadas pela OTAN (único local na região onde isso ocorre), encurralando-o como rato. O intento foi conseguido, a Líbia destruida e já sabemos que ela nunca mais será a mesma, assim como o Iraque. Quem se interessa um pouco por História observa que a "Nova Líbia" é o palco de abusos tão ou mais cruéis que na época do deposto ditador, contra kadafistas, líbios negros e imigrantes africanos. O país é hoje uma terra de ninguém. Não pensem que os que lutaram para depor Kadafi o faziam por ideologia, por buscar um país democrático, longe disso, aquilo lá foi palco de mercenários muito bem pagos para derrubar um governo e sair de cena, entregando-o de bandeja para os que pagaram a fatura. O povo, ah o povo, esse será ludibriado novamente. Esse negócio vai acabar de uma forma catastrófica e o mundo, ou o lado menos insano do planeta, talvez ainda sinta falta de Kadafi e do que propiciou para aquele país. E não me venham com baboseiras, pois foi apoiado por todos que hoje o renegam, mas quando deixou de fazer o jogo, virou o próprio satã. Não existe santo nesse negócio, são todos do pau oco... Nas charges de Cleber e de Lane algo a mais para ser questionado.
3. 100 ANOS DE NELSON CAVAQUINHO: Hoje, dia 29 esse poeta maior do samba comemoraria seu centenário de nascimento. Foi grandioso, o sambista da negação, com letras nem sempre positivas, mas todas de profundo bom gosto. Bebeu todas, viveu duro e só foi mesmo reconhecido no pós morte. Uma pena e a se repetir com muitos, principalmente ligados ao samba. Uma constatação que faço: considero Nelson tão grande como os endeusados da MPB e ele, por ser do samba, talvez ainda seja considerado numa linhagem pouco inferior a um Tom Jobim, Chico, Vinicius... Ele, para mim, pertence a esse time, pois é tão grande quanto. Hoje fui assistir aqui no Rio a um show com Moacyr Luz, no Centro Cultural dos Correios e posto um vídeo na semana que vem lembrando algo gravado lá.
PS.: Hoje o quarto vídeo gravado no dia do Tributo ao Manito, curtam Issac e esposa.
sábado, 29 de outubro de 2011
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7 comentários:
Henrique
leia isso e divulgue
Pasqual
POR TELESUR EL MUNDO VOTA CONTRA BLOQUEO A CUBA EN ONU
AVISO: Estimados todos: martes 25 de octubre, la Televisora del Sur, Telesur, transmitirá desde la sede de las Naciones Unidas en Nueva York, la votación del mundo contra el bloqueo estadounidense contra Cuba. Por vigésima vez la Asamblea General de la ONU acogerá la Resolución "Sobre la necesidad de poner fin al bloqueo económico, comercial y financiero de los Estados Unidos contra Cuba". El enlace es www.telesurtv.net También habrá transmisión directa en el sitio web de la Cancillería cubana: www.cubaminrex.cu y en Cubavisión Internacional (www.cubavision.icrt.cu en Internet, para los que no tienen la conexión por cable). Eventualmente, CNN en Español también lo podría transmitir. Saludos, Embajada de Cuba en El Salvador
Libertad a los 5
¡YA!
Henrique
Entender essa guerra é necessário e vc entendeu muito bem no seu curto texto. Outros circulam pela internet, como esse...
Pasqual - RJ
Uma guerra muito longe de ter chegado ao fim
Assassinado na resistência, Kadhafi lega aos líbios o exemplo do guerreiro que não foge à luta
No mesmo dia em que o Conselho de Segurança desse apetrecho chamado ONU decidiu patrocinar os bombardeios da Líbia com a fraudulenta resolução de exclusão do espaço aéreo, conforme escrevi a tempo e a hora, Muammar Abu Minyar al-Kadhafi percebeu que seu destino estava selado - naquele 17 de março de 2011 seu país tivera cassado o direito à soberania e ele fora condenado à morte.
Fosse o ditador que essa mídia de aluguel pintou até agora, teria tratado de si a partir daquela data fatídica. Os governantes corruptos guardam elevadas somas nos colchões dos paraísos fiscais e, no aperto, fogem para lugares igualmente paradisíacos onde vão gastar as fortunas roubadas.
O Moujahid Kadhafi, não. Ciente de que em horas os mísseis Tomahawk já estariam sendo despejados sobre Trípoli e Mistrata, optou pela resistência na corajosa afirmação da soberania do seu país, a bola da vez da pirataria de Estado. Dos primeiros bombardeios, no dia 20 de março, até seu assassinato, em 20 de outubro, decorreram exatos 7 meses.
Quase desde a execução, a internet passou a exibir as cenas brutais de uma violência inexplicável. Kadhafi fora capturado e estava num comboio de vários veículos da OTAN que foi bombardeado. Nesse ataque, foi gravemente ferido. Em seguida, os mercenários treinados pela CIA transferiram-no para um carro que tomou o rumo de Misrata. No percurso, quando afirmava em voz trêmula sua condição de líder do país, recebeu dois tiros fatais: um na cabeça e outro no abdômen, para simular ferimentos de combate.
Logo os palácios das potências agressores fizeram a festa, ecoada por uma mídia de boçais e mercenários. Era preciso dourar a pílula para anunciar aos quatro ventos a “nova Líbia” que nascia com a morte do seu líder, aquele que, aos 27 anos, à frente de jovens militares, pusera para correr o imperador senil, que estava entregando seu petróleo de mão beijada às empresas norte-americanas.
Dá náuseas assistir a esse esforço para justificar a agressão de potências decadentes, mas ainda bem armadas, a um país soberano. Assalta-me uma frustração pueril, a impossibilidade de não ter toda a força do mundo para destruir os arsenais e imobilizar os criminosos que usam de mísseis e artimanhas para apossar-se das riquezas alheias.
Porque na verdade, para além do petróleo líbio, esse golpe tem uma abrangência maior: Kadhafi assumia a liderança de toda uma África que começava a refletir a partir de seu exemplo e de sua ajuda. Além disso, ressaltava ganhos com medidas corajosas, como livrar-se do dólar como moeda intermediária. Morte que se transforma numa centelha viva
Mas a percepção milimétrica dos fatos mostra que a morte de Kadhafi no campo de batalha, junto aos seus irmãos na sua cidade, bombardeada quadra por quadra, vai ser, sim, o início de uma nova Líbia, mas não a dessa desfigurada súcia que exibe a bandeira dos Estados Unidos como se aspirante á colônia. A Líbia que sepulta Muammar Abu Minyar al-Kadhafi nos seus 69 anos não é a mesma que ele encontrou em 1969. Bombardeá-la, pagar e treinar mercenários, explorar conflitos tribais e aspirações pessoais, isso foi fácil.
Apropriar-se de seu petróleo para sempre e subordinar a soberania nacional aos interesses das potências em crise, instalar um governo títere e apaziguar as massas, isso não tem a menor possibilidade de acontecer.
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Henrique, até quando vamos manter essa religiosidade com o capitalismo e populismo de manobra??
O ideal do filho mais importante da América do Sul está sendo enterrado pela ilusão de um falso esquerdismo, é preocupante ver que a crítica ideológica está sendo destruída por briga de egos entre partidos sectariamente atrelados ao capital, se pegarmos o periodo do governo capitalista pós militar, o que temos são tucanos com seus aliados quando no governo e petistas e...os mesmos aliados quando estão no governo, na real faceta tudo vem pela manutenção desde lá de trás do sistema capitalista, e a crueldade é agora, tempo presente, ver uma população totalmente escrava do dinheiro, desesperada, alienada, sendo manobrada a migalhas para manter distante um confronto de classes e manter o dominio daqueles que as exploram, e uma resistencia sendo minada por uma micareta de papagaios.
Essa disputa entre tucanos x petista é pura falácia eleitoreira da qual, convenhamos, não podemos continuar repetindo isso, é como digo, apresentar um produto final sem demonstrar algo que dê sustentação a isso, é como querer justificar o surgimento da vida com a bíblia na mão ao invés da ciencia, não dá.
Se alguém provar que o Brasil ou mesmo a Argentina consegue ser melhor e justa para o povo e não fazer as vezes do império, teria que ganhar um premio de literatura, porque desbancaria toda obra não só marxista, como até mesmo apresentar uma nova forma conceitual ao liberalismo.
Na Argentina o partido justicialista é oposto ao guevarismo, estive num debate esse ano lá e dá pra perceber nas discussões como os membros do justicialista destoam dos poucos mas ainda vivos lá, movimentos revolucionários de real caráter marxista. Lembremos que o Menem era desse mesmo partido, e que o Nestor na época que o sucedeu, mesmo afirmando(como Lula em 89) o não pagamento da dívida pública, numa declaração "surpresa"(como o Lula 2002), fez um adiantamento ao pagar o FMI em quase 10 bilhões de dolares(Che pulou), bem parecido com o Brasil que ao contrário da falácia eleitoral, manteve o mesmo status(claro, afinal queriam o comando no sistema capitalista), assinando compromisso com o FMI e Banco mundial nas eleições, além do compromisso com os dominantes na tal "carta aos brasileiros", ainda temos a observação de que nada foi nacionalizado e as privatizações do que sobrou de estatais estão encaminhadas.
A lógica desse sistema quando se vê na sua realidade é uma crueldade sem fim com seu povo, adiantamos bilhões ao FMI, ao mesmo tempo que antecipamos a emissão de títulos e aumentamos o endividamento, e diga-se também que para o breve período de "bonança" economica, mudou-se alguns critérios para facilitação do crediário, aumentou a oferta, os banqueiros fizeram a festa, a industria fez a festa e agora como sempre na lógica do capitalismo, o trabalhador sofre as consequencias porque será sempre ele a pagar a conta e se ver enforcado com as dividas tão alegremente festejadas pelos "governos populares", o recorde no superavit primário mostra o aprofundamento do Brasil no imperialismo, fora acordos recentes que foram assinados de cooperação e facilitação entre Brasil e EUA que são uma vergonha, depois ficamos felizes com a moral que estamos com os países ricos que outrora eram chamados de eixo do mal, tanto Brasil quanto Argentina me preocupam e muito, ainda mais com a anestesia em alguns militantes.
Ao ver o artigo da semana do ruralista Mauricio Lima Verde dizendo que o mundo está mudando para melhor, mesmo diante de tudo isso que estamos vendo, é pra perceber o quanto estamos afundando na merda.
Marcos Paulo
Comunismo em Ação
Quanto a Líbia e o Kadhafi, esse texto que o Pasqual nos brinda é fantástico, o Comandante Fidel Castro também tem escrito ótimos textos sobre o tema, sinto muito pelo povo líbio e demais nações invadidas pelo imperialismo, até porque diferente de outras épocas que vozes e lutas se levantavam pelo mundo contra invasões norte-americanas, hoje estão calados, e quando falam é para apoiar essa barbaridade e atuar como papagaios do capital.
Marcos Paulo
Comunismo em Ação
Henrique
Assisti ao último capítulo da minisérie do Astro e achei estranho o tal do personagem ir ajudar um ditador ao estilo do que tivemos aqui na América Latina, Cone Sul, com repressão nas ruas, gente fardada e armada pelas ruas. Ou tudo foi retratado como se estívessemos nos anos 70, o que não é verídico, pois o restante da trama foi passado como nos dias atuais, ou eles são mesmo maldosos, como disse e não entendem nem um pouco do que está acontecendo hoje na América abaixo do Equador.´Com a cristina, Mujica, Chávez, Correa, tempos novos. Entendo quando fez a defesa de Cristina, pois o que não quer é a volta de um Menem, que destruiu aquele país. É bom quando conseguimos diferenciar uns que pregam algo novo e outros que são detratores de um país, mesmo dentro do capitalismo. Nem tudo aqui é tão ruim assim. Não quero me confrontar com ninguém afirmando isso, mas está mais do que claro que o que acontece hoje nesses paises, inclusive o nosso, pode ser um passo para o surgimento de uma outra situação, que era praticamente impossível em regimes duros e também nos atrelados so neoliberalismo. Também torci muito pela Cristina e não acho o antigo peronismo, hoje kircherismo pernicioso. Eles possibilitam o surgimento de manifestações outras, fizeram algo de concreto pelo restabelecimento do país e não merecem a crítica que a mídia lhes faz. Também gostei muito do seu texto do Khadafhi. Não dá para comprar tudo o que nos é apresentado pela tv e os jornais como o certo. Tem um outro lado que nos é ocultado.
Paulo Lima
caros Marcos e Paulo Lima:
Concordo com ambos. Os argumentos do Marcos são inquestionáveis, porém, ainda acredito que uma Dilma e uma Cristina sejam infinitamente melhores do que o que estava por vir em ambos os países. Tudo é um processo e ainda acredito nisso, que algo novo possa surgir. Voltando a direita bravia e totalmente atrelada a interesses que não os desses países, além do retrocesso, uma perda no caminhar para a frente. Esse meu argumento para meu posicionamento, mas não deixo de concordar com tudo o que o Marcos apresenta.
E tenho dito.
Henrique - direto do mafuá
Paulo, você é uma pessoa de bem e inteligente, dá pra perceber pelos seus comentários, por isso debater idéias aqui com pessoas como você e o Henrique é muito saudável ao conhecimento. Faço com prazer diferente de outros que só vem com bobagens para achincalhar.
Seus pontos Paulo, são os mesmos que eu tinha anos atrás, mas vi que estava sendo sectário, colocava a paixão na frente dos fatos, questionar, pesquisar, entender é buscar ser cientifico na análise, receita pronta, uma simples opinião sem base não é fato, é religiosidade.
Tudo na vida precisamos de entendimento e claro coerência com o que defendemos, e coerência é algo que há tempos não existe nestes que se adentraram ao sistema político, não há clareza ideológica, o que deveria ser o principal.
Sou comunista e defendo esta revolução, não posso fazer salada mista, cada hora enfiar um pé numa canoa diferente, é preocupante ver como a crítica ao capitalismo perdeu força, todas as mazelas estão aí, continuam fortes, as pessoas sendo consumidas e uma micareta tentando passar a ideia de que tudo está no caminho certo, não há nada certo no capitalismo, é uma dança das cadeiras e sempre sobra para os trabalhadores, um sistema monetário que só existe a partir da dívida, sabia que se fosse verdade a falácia que muitos repetem sem saber de que o país não tem mais dívida pública, sabe o que aconteceria se ela não mais existisse?? Não haveria um real sequer circulando, nunca se perguntou como se dá a mágica do dinheiro??
Me entristece ver que pessoas que poderiam desmascarar tudo isso, insistem em defender quem se corrompeu há muito tempo, somos palhaços em ver essa turma se esbaldando nas negociatas, entenda que a Dilma, Cristina e qualquer outro politico aqui, não detém poder, eles são peças no tabuleiro dos proprietários da nação e sabem disso e fazem todos os joguinhos.
Esse produto final que apresenta era o mesmo que eu repetia, mas sem dar base alguma a isso, tente questionar o que apresenta e veja se encontra algo que sustenta, porque não se encontra o tal "menos pior" no capitalismo, consistência e coerência são necessários, e eles não tem.
Pergunte-se no que estamos infinitamente melhores?? Qual é esse processo que dizem estar em curso?? O que é esse algo novo que defendem de diferente dentro do capitalismo?? O que os "novos tempos" neste sistema tem de diferente dos velhos tempos??
E só pra lembrar, a palavra neoliberalismo é aplicada hoje por muitos mas é um equívoco para a literatura política, porque capitalismo é capitalismo, essa entrega do estado ao setor privado é algo já escrito e determinado dentro do processo há muito tempo pelos ideólogos do liberalismo, isso é um termo que uma falsa esquerda usa para rotular adversários mas que na prática todos exercem o liberalismo.
O Abimael Guzman está lá esquecido em sua prisão, ninguém fala mais nada, agora defender esses bandidos aí que estão com o rabo preso e nada tem de revolucionários, as pessoas defendem, é ficar num circulo vicioso, rodando até o abismo.
O PT e todos os outros partidos vivem hoje de rótulos, não de ideais.
Marcos Paulo
Comunismo em Ação
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