AINDA CUBA, SEUS MÉDICOS E A INSISTÊNCIA EM SER DO CONTRA No Jornal da Cidade, como sempre aos domingos, seção Opinião, texto novo de ZC – Zarcillo Barbosa, dessa feita uma nova tentativa de desqualificar Cuba, através dos médicos daquele país, que podem vir a trabalhar no Brasil, com o “MÉDICOS DE EXPORTAÇÃO”. Leiam o artigo clicando a seguir: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=229083 . O que tiro disso tudo é a existência de uma casta de agentes da mídia nativa não mais conseguindo entender nada que contrarie o que pense ou mesmo na existência de pessoas que não se movem pelo poder do “deus dinheiro”, do capital. Esses quando diante de gente assim, parecem perturbadas, desorientadas e na impossibilidade de entender, desqualificam e acabam caindo no ridículo. Nem todos pensam como eu. O publicitário Renato Cardoso possui sites, blogs e facebook em Bauru e num deles posta o seguinte: “Médicos de exportação - O brilhante jornalista, ícone em nosso País, Zarcillo Barbosa, dá uma aula sobre o tema alusivo à exportação que ousa Cuba, de seus médicos, tidos como de nível excelente. Pela qualidade do artigo vale a pena ler, pois é mais uma aula de conhecimento na arte de comunicar, com primor de texto, citações, fluência e muito mais. Impecável sob todos os aspectos e convido-os a conferir em Médicos de Exportação. Zarcillo Barbosa, desde que me conheço por gente, é o professor dos professores de jornalismo”. Não resisti e postei um comentário por lá: “Desculpe, Renato, mas o Zarcillo reproduz alguns preconceitos e jargões muito utilizados por quem desconhece um bocado da situação cubana e mais, fica lendo só o que diz as publicações criticando Cuba. Dá para rebater muito e se houver tempo o faço, mais para abrir um debate. Ninguém é unanimidade, muito menos Zarcillo, que demonstrando algo contrário à Cuba, não esconde uma espécie de necessidade em destruir, difamar, espezinhar o que não concorda. Isso o incomoda tanto e na insistência em fazer críticas, vazias e repetitivas, seu texto perde muito da seriedade”. Outras vieram. Reproduzo algumas aqui a avor de Cuba, pois as do contra são as que mais são reproduzidas hoje em dia, diante de mentes cooptadas para pensarem todas iguais, com a mesma linha do patrão e do explorador. Eis alguns que pensam como eu. “Minha lógica é bem simples.... Qual o estadista que foi se tratar de câncer em Cuba e quais foram os que vieram se tratar no Brasil ????”, Jorge Luiz Maskalenka. “Bom, temos que separar a questão política, cada um defende o que quer, depois dizem que é o PT que ideologiza o debate... o fato é que a vinda de médicos cubanos, portugueses e espanhois, como o governo tem tentado trazer, é excelente para nós... no mundo globalizado de hoje, não há mais espaço para nacionalismos e bairrismos... mesmo com o governo abrindo mais cursos de medicina, até esses médicos se formarem intercambiassem suas coisas boas entre si para ajudar uns aos outros a se desenvolverem! “, Alexandre Criscione.“Boa noite Renato, como fui marcado entro neste debate esclarecendo algumas coisas. Quem tem acesso a saúde no Brasil? A expectativa de se construir um modelo e universal e de qualidade ainda não se consolidou com o SUS, o que exclui milhões do acesso a saúde, levando-os pelo descaso com a prevenção a serem obrigados a tratar a doença. Aí começa o calvário que todos conhecem, principalmente para os que não tem renda. No Brasil os paradigmas são de atendimento à doença, o que atende os interesses de vários mercados: industria farmacêutica, laboratórios, corporações de ofício, industrias das clínicas, hospitais e principalmente de organizações privadas comandadas por médicos que encontram nesta área um grande filão para "enriquecer". Este é o modelo: saúde é mercadoria e não serviço público. Os médicos cubanos por excelência são formados para atuar no tratamento à saúde e não no atendimento à doença, e os dados disponíveis mostram que este modelo atingiu seus objetivos. Para contribuir com o debate deixo aqui um texto de Frei Beto sobre o assunto: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=75346”, Roque Ferreira.
Dois dias depois no mesmo JC, na seção Opinião, outro texto sobre o mesmo tema e na mesma linha de Zarcillo, o “CAPITALISMO HUMANO”, do jornalista Pedro Grava Zanotelli. Sinceramente, cansa ler algo escrito com afirmações totalmente descabidas, como a de que “o comunista é preguiçoso”. Leiam clicando a seguir: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=129840&ano=2008 . Cuba resiste a tudo isso, ainda mais quando as críticas vêm de quem só conhece o país de leituras feitas por textos extraídos da mídia atual ou de viagens feitas décadas atrás. Eu sou do time que acredita e muito que um outro mundo é possível, alguns não mais. Fazer o que, né!!!
Um comentário:
Anônimo
disse...
LOS QUE SOLO TIENEN ASPIRACIONES INDIVIDUALES NO PUEDEN ENTENDER EL SUEÑO COLECTIVO
Macacos me bloguem. Aderi. Estarei juntando aqui, direto do meu mafuá particular, translucidação da minha bagunça pessoal, uma amostra de escritos variados, onde cabe de tudo (quase!) um pouco, servidas sempre, de forma desorganizada, formando um mural esclarecedor do pensamento de seu escrevinhador.
Pegue carona aqui e ao abrir a tampa do baú, constate como encaro tudo isso. Deixo cair rostos, palavras; alguma memória. O diálogo se instaura.
Abracitos do
Henrique Perazzi de Aquino - direto de Bauru S.P.
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LOS QUE SOLO TIENEN ASPIRACIONES INDIVIDUALES NO PUEDEN ENTENDER EL SUEÑO COLECTIVO
ALEX JR
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