O PAPA FALOU... Foi quase uma semana de Francisco, o papa católico pelo Brasil. Nada escrevi do assunto e como alguns poderiam reclamar, escrevo meu texto de hoje em cima de uma frase dita por ele quase na despedida de terras silvícolas:
“Se alguém é gay, quem sou eu para julgá-lo?”, foram suas palavras.
Retruco ao meu modo e jeito, dando continuidade a sua linha de pensamento:Se alguém é ATEU, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é COMUNISTA, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é GUERRILHEIRO, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é CONTESTADOR, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é LIBERTÁRIO, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é PANFLETÁRIO, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é SEM TERRA, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é VADIO, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é MACONHEIRO, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é MANIFESTANTE, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é OMISSO, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é ANORMAL, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é BISSEXUAL, quem sou eu para julgá-lo?
Se alguém é PANFLETÁRIO, quem sou eu para julgá-lo?
E daí por diante... Complete você o próximo:
SE ALGUÉM É _________________, QUEM SOU EU PARA JULGÁ-LO?
ALGO MAIS – O MELHOR DO ANIVERSÁRIO DE BAURU É NA RUA:
ALGO MAIS – O MELHOR DO ANIVERSÁRIO DE BAURU É NA RUA:
Hoje é 31/07, véspera do aniversário de Bauru e na programação da festa, a que todo ano ocorre no parque Vitória Régia, um show no final da tarde com o filho do grande sambista João Nogueira, DIOGO NOGUEIRA. Antecedendo a tudo isso, logo depois do almoço numa tenda armada num dos lugares mais nobres, rola todo 1º de Agosto uma roda de samba das mais originais, toda conduzida com palmas na mão. Seus protagonistas são do grupo QUINTAL DO BRÁS. Um bocadinho da história deles pode ser conferida aqui: http://mafuadohpa.blogspot.com.ar/search?q=quintal+do+br%C3%A1s. Outro bocadinho de dois personagens do Quintal abaixo, reproduzidas de textos do meu facebook:
O BRÁS não é o tesoureiro, mas seu nome está inserido com muito orgulho no do grupo QUINTAL DO BRÁS. Tudo começou lá pelas beiradas dos trilhos da Vila Falcão, num quintal de terra na casa de sua mãe, hoje das irmãs. Marcão, o que marca o som todo com as batidas dos tambores, é seu filho e os amigos foram chegando. Tomaram gosto e não pararam mais. Todos foram levados também para outro espaço, sua casa lá no Geisel e a partir daí caíram nas graças de quem gosta de um bom samba, ao estilo do praticado pelo grupo Fundo de Quintal e no Cacique de Ramos, ambos eternas fontes inspiradoras de todos. A trajetória deles já virou lenda viva em Bauru. O grupo ficou com o nome do BRÁS e esse sujeito é marcante em tudo que faz na vida. Ferroviário de quatro costados, sindicalista de ponta na defesa de sua categoria e envolvido com as questões nacionais, o samba é só mais uma das atividades desse sujeito mais do que boa praça. Um touro aguerrido e amanhã, dia do aniversário de Bauru, muitos se reunirão em volta de uma imensa mesa lá pelos lados do Vitória Régia, só para reverenciar um algo supremo, o SAMBA. Brás estará sendo lembrado e com o devido respeito e consideração. EM TEMPO: A foto do Brás é de 2006, no fundo do quintal que dá nome ao grupo, Vila Falcão.
IVO DE PAULA FERNANDES não é o criador do grupo Quintal do Brás, mas comanda as rodas de samba de raiz, com sua batida sincopada de palma na mão, uma das marcas do agrupamento, que durante anos sacudiu Bauru. Baixo, jeitão malemolente, grilo falante, gente boa, instigou o grupo e ficou marcado como uma de suas caras. Ganha a vida trabalhando na TIM, mas quando vai chegando o aniversário da cidade, a roda que acontece ao ar livre é organizada por ele, É o que corre atrás para que tudo role a contento. “O Quintal infelizmente está meio parado, mas faço questão de juntar o grupo só para a gente poder se reencontrar. Tanta roda que a gente fez, que essa baita rodona é para não deixar o grupo morrer. Nós tivemos muito a ver com a aproximação do samba de raiz com o poder público”, diz. E é a mais pura verdade. Quem não conhece o Quintal tem que baixar por lá e quem conhece sabe do que escrevo. Vai ser no feriado, dia 1, depois do almoço, debaixo de uma imensa lona e tudo na palma da mão, sob a batuta do Ivo e de gente da melhor qualidade. Depois deles cansarem é que o Diogo Nogueira começa sua apresentação no palco gigante.