1.) HISTÓRIAS QUE SE ESCUTAM NAS CIDADES Eu sou um inveterado escutador de histórias. Não posso tomar conhecimento de alguma história interessante envolvendo o Lado B desse mundo e já me coloco todo pimpão, disposto a escarafunchar o até então oculto. Escrevinho delas ao meu modo e jeito, sem requintes e salamaleques. Procuro não perder a oportunidade de registrar as passagens que todos temos, maiores ou menores, relevantes ou não. Não escrevo de fofocas, pois isso é o que menos me interessa. Gosto mesmo é do posicionamento, da postura, da forma como as pessoas souberam tocar suas vidas, os envolvimentos que tiveram ao longo da travessia dos anos. Tem os com muita sapiência na contação dessas histórias, eu não. Eu ouço as pessoas e as reproduzo escrevendo, mas gosto muito de quem tem o poder, uma espécie de dom de saber contar belas histórias. Ficar diante de bons contadores de histórias, em alguns momentos, vale tanto como assistir um bom show, uma boa peça de teatro. Essas envolventes pessoas possuem o poder magnetizante de nos prender diante de si. Algo encantador e arrebatador.
Ciclos de narrativas orais me fascinam. Ontem lendo a edição virtual do diário argentino Pagina 12 (algo que faço diariamente), uma matéria me chamou demais a atenção. Foi essa: http://www.pagina12.com.ar/…/espec…/17-34387-2015-01-02.html. A atriz e narradora oral argentina Ana Padovani estará durante todo janeiro, uma vez por semana, contando histórias aos interessados do palco de um teatro. Adoro estar em lugares assim. Fui buscar algo sobre ela e achei mais isso: “Ana Padovani es una de las pioneras y principales exponentes de la narración oral en la Argentina. Ha recorrido el país y el mundo llevando cuentos y talleres para niños y adultos. Durante enero, Ana nos invita a disfrutar de un ciclo de cuentos y personajes. Cada viernes, en el escenario de La Biblioteca Café, se podrá disfrutar de historias de Cortázar, Fontanarrosa, Dolina, Shúa y Pescetti, entre muchos otros, cuentos de humor y terror y personajes de la gran Niní Marshall. Cada viernes de enero un nuevo encuentro con mundos diferentes y fascinantes. Quer maravilhamento maior que esse?
Sim, sei que no Brasil existe uma infinidade de bons narradores. Poderia citar vários deles, inclusive alguns aqui de Bauru, bons contadores de histórias. Mas hoje, sábado quero ir de um extremo a outro, citando dois pouco conhecidos entre nós e com eles conseguir fundamentar algo que tanto me toca. Aqui perto de Bauru, mais precisamente em Araraquara tomei conhecimento de um programa de rádio, 17 anos no ar, o “Do Quintal ao Municipal”, direção e apresentação do TEROCA, um artista do interior, engenheiro e proseador. Cantor e falador. Nunca ouviram falar dele? Eis seu site: http://teroca.com.br/. Agora podemos conversar melhor. Aqui em Bauru os programas de rádio dessa natureza não sobrevivem muito tempo (que o diga o José Esmeraldi e o Tião Camargo), mas pela região alguns resistem e atravessam décadas. Eis algumas de suas apresentações: http://teroca.com.br/videos/. O fato de citar esses dois, como poderia fazê-lo com tantos outros é só a forma como encontrei para enaltecer os bons contadores de história. Cada vez que descubro um novo, desconhecido por mim, me debruço sobre sua verve e esqueço o mundo. Como agora com esses dois.
Alguém aí já assistiu ao filme nacional O CONTADOR DE HISTÓRIAS?
Está no Jornal da Cidade de hoje, uma matéria sobre os cinco anos da Batra. Também recebo em meu email, uma nota de seu presidente, citada abaixo e a seguir minha resposta a ele e de forma pública:
"Caros amigos. Bom dia. Para quem não leu ou não tem acesso ao Jornal da Cidade de Bauru segue matéria realizada e publicada nesta data sobre a Batra e seus cinco anos de luta em Bauru: http://www.jcdigital.com.br/…/Ed…/16336%3D03-01-2015/003.PDF
Um forte abraço - Rafael Moia Filho - Batra Bauru Transparente - Presidente".
Minha resposta:
Respeito o trabalho da BATRA, mas numa oportunidade requisitei sua ajuda para desvendar algo que acreditava não muito correto na atuação do político, o deputado estadual por Bauru, sr Pedro Tobias e não fui devidamente atendido. Corre boatos na cidade que muitos dos seus assessores atuais ainda são pessoas que tiveram ligação umbilical com a crise da AHB - Associação Hospitalar de Bauru, todas pessoas indicadas e lá colocadas para atuar por ele. Insisti nisso com os diretores da BATRA, um pedido deles junto a ALESP e a resposta foi a mais lacônica possível. Para não terem que oficializar algo contra o deputado, objeto de defesa da BATRA, alegaram que a sua ação incidia somente sobre Bauru e como a Alesp está localizada em São Paulo, capital, estariam impedidos de agir. Por outro lado, vejo a mesma BATRA opinando constantemente contra a corrupção de alguns outros, todos de muito longe de Bauru, o que acho louvável e dentro do papel a ela designado. Achei que nesse quesito, existiram dois pesos e duas medidas e não poderia deixar de salientar isso nesse momento, talvez algo que possa ser corrigido.
Baita abracito do HPA.
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