quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (83)


ONDE É QUE A VIZINHA JAÚ ADENTRA PELA PORTA DA FRENTE NO “LAVA JATO”
Para os desavisados de plantão essa Operação da Polícia Federal, a LAVA JATO não foi montada somente para desbaratar os desmandos de um grupo fechado lesando cruelmente a Petrobras e a envolver somente petistas de todos os matizes. Ela é muito mais que isso e esses já citados não terão trégua, sendo levados ao cadafalso sem dó e piedade. Nada mais justo, só que, além deles, as investigações centralizadas em Curitiba, sob coordenação do juiz Sergio Moro, já desvendou outras ramificações. Um fio da meada que nos leva até a vizinha cidade de Jaú.

O caminho do dinheiro desviado pelo banqueiro Alberto Youssef vai muito além do Lava Jato, pois sua atuação é muito anterior a tudo isso. E não é que uma das muitas ramificações revele um sistema financeiro clandestino escoando grana ilícita de grande monta, principalmente proveniente de sonegação e envolvendo a nata do empresariado brasileiro. Alguns santos do pau oco, que até então se diziam perseguidos pelo “impostômetro”, pelo visto são useiros e vezeiros em praticar o “sonegrometro”.

Aqui tem início o maior problema nas investigações. Se tudo foi feito para pegar um tipo de delito, descobrindo-se outro, até maior, o que fazer: Ir adiante ou não? E quando tudo desemboca na nata dos maiores figurões desse país? Nos bastidores tudo está sendo feito para impedir que esses nomes venham a público. Existe uma força tarefa jurídica montada e em plena atuação para tentar livrar a cara de banqueiros, políticos, empresários e operadores, todos graúdos. Muito interesse em questão. Pegar esse “pessoalzinho” envolvido com a Petrobras, uma coisa; pegar as “forças vivas” da nação e com a mão na massa, bem outra.

Mas onde a vizinha JAÚ entra nessa história? Calma, conto agora. A imprensa até já noticiou, mas sem nenhum alarde, estardalhaço zero. Desvendando o esquema youssefiano eis que surge um nome, JOÃO PROCÓPIO JUNQUEIRA PACHECO DE ALMEIDA PRADO, tido como um dos mais importantes funcionários do esquema do doleiro. Esse senhor, como o sobrenome denuncia integra a tradicionalíssima família dos Almeida Prado, toda baseada em Jaú, terra natal também de Sebastião Camargo, patriarca de uma das mais famosas empreiteiras desse país.

Segundo a PF, seria João Procópio o elo perdido entre o meio empresarial mais abastado da nação e os descaminhos ilegais, aquele que faz a dinheirama ir se multiplicando facilmente nos dias de hoje sem mais a necessidade da “mais valia”. João já está preso e seu nome deverá ser muito conhecido de todos nós no desenrolar dos próximos capítulos. Dizem, mas não afirmo, que a Lava Jato seria fichinha perto da descoberta dessa movimentação irregular, proveniente da nova forma de ampliar negócios. Um luxo termos um digno representante da mais alta elite interiorana paulista enfurnado até o pescoço no epicentro desse vulcão. Terá sido tudo isso pura armação dos “petralhas” de plantão? No mais afirmo e registro: Sou sempre mais e mais a HILDA HILST para me representar em Jaú.

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