domingo, 23 de outubro de 2016

DROPS - HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (135)


TODO DOMINGO TEM DISSO

HISTÓRIA Nº 1:

COISAS DESSA VIDA QUE NÃO TEM PREÇO
Sair no sábado a noite para ouvir boa música no bar DONA PINGUETA, para ouvir dois belos músicos da terrinha, a cantora e tecladista Lu Bertoli e o baterista Paulo Saca, chegar lá ao lado de Ana Bia e se deparar, sentadinho na poltrona de entrada do lugar, como uma rara peça em exposição, um dos baluartes dessa cultura musical bauruense, o seu ZÉ DA VIOLA, é dessas coisas que dão alento à vida. Puxo o danado para nossa mesa e, além de ficarmos absortos com a musicalidade do lugar, tem o papo com esse lindo senhorzinho, algo que, deveríamos preservar em formol, para durar mais que uma vida inteira. São dessas pessoas a tornar uma cidade mais palatável, habitável e deglutível. Todos ao seu redor ganhamos com o bocadinho de proximidade ali conquistado. Seu Zé da Viola, para quem não sabe foi o primeiro a ser retratado, o nº 1, dos meus perfis aqui publicados, o "Personagens sem Carimbo - O Lado B de Bauru". Uma figura mais que lado B, ímpar por natureza.




HISTÓRIA Nº 2:
E NINGUÉM ESTAVA APTO PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA DO MARCÍLIO
MARCÍLIO é ator. Além de tudo o que faz para sobreviver, ele tenta ganhar a vida atuando e sua mais famosa interpretação é quando se traveste de Carlitos. Incorpora com a roupa preta chapliniana, sendo quase impossível hoje saber quando é Maurílio e quando é o personagem principal de sua vida. Na única saída do mafuá permitida diante de uma correria da qual estou investido, eis que me deparo com ele a me pedir algo na feira dominical: "Você vai me resolver uma coisa, tenho certeza". Daí abre sua bolsa e dela tira uma gravata. "Desatei o nó e não acerto o danado". Criou um grande problema, pois nunca fui bom nisso. Leve o problema para uns tantos na mesa lá na Feira do Rolo, mais de dez e para espanto geral, ninguém sabia. Foi uma risada só e muitos presenciaram a cena. De um dos cantos, sem conhecer ninguém do grupo onde estávamos, eis que aparece alguém assim do nada e se propõe a solucionar a charada. E resolve. Maurílio todo contente o abraça e a cena, tão simples, singela é a demonstração de que, por muitas vezes alguns tão pequenos problemas nos atravancam a vida e tornam tudo mais complicado, difícil, quase intransponível. Ele fica todo feliz e ganhamos o dia com sua alegria, pois o que faltava para se transformar em Carlitos estava resolvido. E ganhamos o domingo com sua alegria.

Um comentário:

Henrique disse...

comentários facebook da história 1:

Ana Bia Andrade experiência impar....e seu zé ouvindo a música americana pede: quero uma coca cola americana ! daquelas com gelo e limão. é a maneira de suportar de uma forma positiva algo na contra-cultura da viola caipira na qual é o mestre.... numa boa, sorve tudo e só fica proseando sobre coisas boas da vida.... por isto amo bauru... acontecem tantas coisas inusitadas neste interiorrrrrrrrrrrrrr de meu deus.... que nem dá pra descrever.....

Henrique Perazzi de Aquino E assim tocamos nossas vidas. Bye, indo espiar feira...

Maria Celia Perazzi Tenho muita admiração!

Lu Bertoli Experiencia impar e que.só tem me agregado coisas boas e conhecimento foi conhece-lo. Prazer imenso. Bjo grde Henrique obrigado pela sua presenca em minha vida.

Monica Bertoli de Souza · 3 amigos em comum
Sr. Ze da viola, foi meu vizinho qdo eu era criança...tempo bom

Silvio Sergio · Amigo de Denise Amaral e outras 19 pessoas
SENSACIONAL!!!! Sempre o vejo quando visito DONA PINGUETTA✌🎊🎊🎉🎉🎶🎤🎤🎸🎸🎸🎸🎸

Renata Ribeiro · 78 amigos em comum
Esse cara é 10, tds as xs q meu padrinho Tobias Ferreira fazia uma reunião no Rancho do Ouro em Arealva,lá estava o Zé, juntava Tobias(bandolim), Zé(fazendo a harmonia como se fosse um baixo só q no violão), meu pai Wlademir Ribeiro(voz) nas noites de seresta mas aqui em Bauru, e tinha um outro sr de cabelos bem brancos, moreno, alto q tocava outro violão, e assim passávamos o fds no Rancho e nem víamos o tempo passar.......