terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (33)


TODO MUNDO É, EXCETO QUEM NÃO É

Três vereadores bauruenses: Artêmio Caetano, Markinhos da Diversidade e Fábio Manfrinato. O que possuem em comum? Com certeza muitas coisas, o primeiro o fato de serem vereadores na mesma legislatura e também de estarem afinadíssimos em algumas questões.

Descrevo uma. Ontem, sessão semanal da Câmara dos Vereadores de Bauru e lá, como última atividade do dia uma votação sui generis, uma MOÇÃO DE REPÚDIO para a direção do Banco do Brasil pelo fechamento de quatro agências em Bauru, consequentemente, contra a ação da mesma direção em nível nacional, atrelada não aos interesses dos trabalhadores, mas não só dos patrões, mas do atual regime golpista capitaneado por Michel Temer e sua turma.

A propositura é, como sempre nas de iniciativa popular, feita por Roque Ferreira PSOL, em final de mandato (infelizmente, estaremos todos acéfalos). O constrangimento é geral, pois para a maioria ali presente, só mesmo Roque se diz abertamente contra o ocorrido ao país e ainda em curso.

Com uma pequena modificação proposta pelo vereador do DEM, José Roberto Segalla, cedida por Roque, é retirado algo indicando que a direção do Banco do Brasil foi indicada pelo (des)Governo golpista de Temer. Pois bem, esses TRÊS citados lá no alto deixaram claro (mais uma vez) de que lado estão na contenta trabalhador x forças contrárias (revisão de leis trabalhistas, empresariado insensível e endurecimento trato com quem pega diariamente na lida). Votaram contra a moção e estão desde já confirmando a presença no PANTEÃO DOS TRAIDORES DOS TRABALHADORES.

Algo ou alguém discorda do aqui evidenciado? Existem muitas outras evidências, essa só uma dela. Achariam pertinente descrevê-las em detalhes para evidenciar ainda mais a já evidenciada traição ou só o ocorrido ontem já é mais do que suficiente? Algo inesquecível para o trabalhador bauruense. O problema não é só ser contra o ocorrido com os bancários, mas contra tudo o que está em curso. São os lados que escolhemos em nossa trajetória de vida.

Nada mais a relatar, peço encarecidamente comentários para não me deixarem sozinho escrevinhando sobre o tema.

E O O QUE PODE SER FEITO DE CONCRETO PARA EXPOR ALGO ASSIM, MAIS E MAIS . . .

Eis algo de concreto despontando ali na curva da esquina:

QUINTA FEIRA ESTRÉIA UMA NOVA INICIATIVA EM MATÉRIA DE TV COM A "SALA DO ZÉ", DO ZÉ TRAJANO - VAMOS FAZER ALGO PARECIDO EM BAURU
Isso que o jornalista, agora desempregado, pois foi sumariamente demitido pela ESPN por causa de seu posicionamento político, o imbatível e incorruptível JOSÉ TRAJANO, americano (torcedor do grande Ameriquinha do Rio) de quatro costados, está inaugurando nessa quinta é algo para se pensar e colocar em prática aqui em Bauru. Não penso em algo pessoal meu (seria muita pretensão), mas penso em algo coletivo, de resistência e poderia muito bem ser feito lá pelas bandas do Mafuá. E o que penso. Explico. Ano que vem teremos uma Câmara Municipal sem nenhum participação de gente a defender as hostes dos trabalhadores e as coisas estarão se agravando pros lados dos que vilipendiam os costados dos tais, pois o que mais existe hoje em dia é gente se revelando e apunhalando os direitos adquiridos destes. Nada melhor do que, uma turma de Zés (como tem Zé, muitos, enfim, somos todos Zés) e toda semana marcar presença com um programa contundente, desses de arrasar quarteirão e nele constar tudo o que vem pela nossa cabeça, sempre fervilhante e destrinchar, esmiuçar, dissecar, ou seja, tornar pó o que vai se sucedendo pela terra branca. Enquanto as tais "forças vivas" fazem as suas do lado de lá, nós, os assumidos "forças descartadas" podemos muito bem ser a pedra no sapato de todo o besteirol produzido em Bauru. Vai ser, além de divertido, muito producente, pois podemos ser até algo a ser utilizado como guia, parâmetro para muita coisa de boa ir acontecendo nessa cidade. Na próxima quinta assisto de camarote a SALA DO ZÉ e penso seriamente em me juntar a uma turma de gente do bem por aqui e criar a SALA DA RESISTÊNCIA, uma que vai dar o que falar em,Bauru e região. Quem topa, junte-se a mim e vamos juntos tocar esse barco. 2017 promete, basta a gente querer e quando a querência é coletiva, o barulho produzido é muito maior, desses de fazer muita gente perder o sono. Agradeço meu amigo tijucano carioca Eduardo Goldenberg, pela dica (foi numa publicação sua que vi o vislumbrar da ideia) e pelo Trajano, um guia para todos nós, os desgarrados nesses tempos de pós-golpe.
Cliquem e conheçam o projeto do Trajano: 
https://www.facebook.com/ultrajano/videos/698314250343506/
  

obs.: Ontem discutia esse tema, da resistência necessária para 2017 e do que podemos fazer para se contrapor à bestialidade que surge ali na virada da esquina. Uma das ideias foi criar um Instituto, um grupo de pessoas para através de um jornal, um site, um grupo no face, um programa não se sabia muito bem aonde e agora algo mais claro se fundamentando.

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