quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

UM LUGAR POR AÍ (91)


MAIS UMA PARTICULARIDADE DO ESTADO MÍNIMO ALCKMISTA – E O HORTO CAI NO COLO BAURUENSE, DAÍ UMA PROPOSTA CONCRETA DE UTILIZAÇÃO
Essa política adotada pelo atual (des)governador paulista, o Geraldinho Alckmin, um que caiu nas graças do bestializado povo paulista não se sabe porque lá cargas d’água, tudo faz para se ver livre de suas obrigações. Muito desse pânico provocado pela revolta no presídio onde antes estava localizado o IPA tem sua maior motivação na falta de incrementos (de todas as espécies e gêneros) na estrutura dos presídios. Deixou de cumprir com uma obrigação aqui, outra acolá e tudo foi se degenerando (inclusive a crise moral). Deu no que deu.

Passamos para outros quesitos. O estado, até então apregoado por gente como o governador, como o mais rico da federação e a locomotiva do país está funcionando fora dos trilhos. O que vem ocorrendo de desincentivo nas universidades públicas será sentido muito em breve na qualidade do ensino oferecido e em como chegarão esses profissionais quando formados aos seus postos de trabalho. Ensino oferecido de forma meia boca, profissionais idem. Tem mais, muito mais. Mal se inicia uma crise e Alckmin coloca fim em todas as Oficinas Culturais espalhadas pelo interior paulista. De uma só canetada acaba com tudo. Enfim, Cultura sempre será o primo pobre de tudo. Quando se pensa em cortar algo, tudo começa por ali. Reinventar o que ali era feito, nem pensar.

Poderia continuar citando aqui o imenso rol de bestialidades proporcionado como retribuição pelo voto dos paulistas a tão insano SANTO. Sim, como não poderia deixar de ser, nosso governador também está incluído na Lava Jato e lá na lista dos beneficiados da Odebrecht consta com o nome que lhe cai como uma luva. Santo, mas diria, mas do pau oco. A mais nova bestialidade sendo colocada em prática foi a de dar fim a todas as áreas de proteção ambiental sob os cuidados do estado paulista. Tudo está sendo leiloado, doado, passado adiante, vendido na bacia das almas e lucros auferidos e computadorizados não se sabe aonde. Alckmin faz a felicidade da iniciativa privada predatória, pois entrega tudo, se desfaz de tudo e incentiva mais e mais as tais PPPs – Parcerias Público Privadas. Ou seja, Estado Mínimo e tudo para o particular tomar conta. Degradação total e absoluta. Quando alguém como ele deixa um Governo, quem assume fica com uma batata quente do tamanho de um elefante nas mãos e paga o pato (não o da FIESP, pois esse quem pagou fomos nós, o povo, besta como sempre).

Pois bem, nisso de doar terras, leiloar até a medula espinhal do paulista, algo teria que ser efetivado para benesse do bauruense. Primeiro foi o prédio onde estava a Oficina Cultural, que foi reformado para ser utilizado pela Cultura, mas foi depois de pronto, transformado em varas jurídicas. Agora vem o HORTO FLORESTAL. Li com pompa da conquista para Bauru. Coloquemos os pingos nos “I”s. O Horto para Bauru é ótimo, mas não foi algo batalhado, dura luta, eternas reivindicações. Nada disso. Veio de bandeja, numa espécie de descarga que o governador faz de terras e órgãos públicos. Como esse, por coincidência está aqui localizado, ficou para a Prefeitura Municipal de Bauru. Feito isso, cabe agora aos nossos atuais administradores ver como aquilo tudo será administrado.
 
Já vejo o atual Secretário da Agricultura, Chico Maia sentando ali praça e debaixo de suas belas e frondosas arvores fazendo dali o seu quartel general. Que mais? Poderia ser, como já o é, uma bela fonte de lazer, cultura e tudo o mais. Eu já imagino ali implantado a República Popular do HORTO, lugar de conspirações e bravatas mil. Desde já proponho um churrasco dominical onde os interessados de plantão (tirem por favor da lista os tais das Forças Vivas) poderiam discutir a questão mais a fundo. O Horto não pode ser transformado em lugar para poucos, interesses escusos e sem atender clamores da comunidade por espaço livres. O bloco Bauru Sem Tomate é MiXto, se convidado a administrar aquilo tudo (ou até mesmo opinar), começaria tirando os telhados onde estivessem e com os efeitos do sol e da chuva, sereno e mormaço nas moleiras iria refundar e socializar aquele liberto espaço. Iríamos provar que, desorganização também refunda e reinventa um lugar... 

De início, a placa na entrada seria trocada para: REPÚBLICA POPULAR DO HORTO.

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