JOGANDO POESIA FORA E NO CALÇADÃO DA BATISTA, COM GAROA E TUDO
Foi hoje, acabou agorinha de pouco. O danado do Luiz Vitor Martinello lançou sua mais nova cria lá no Calçadão da Batista, defronte a loja Tanger, com garoa e tudo mais. A Cultura Municipal levou o som, artistas se apresentaram, poesias foram penduradas num varal, como nos velhos tempos, coisa dos anos 80, quando algo parecido por ali ocorria. Juntou gente, o microfone foi aberto pro falatório e alguns puderam falar algo sobre Vitor, sobre sua poesia, sobre Bauru, o Calçadão, os tempos duros, o golpe no nosso lombo, a crise, o livro e os reencontros de tanta gente ali para ver, ouvir e falar de Cultura. Outros mais ousados escreveram poesias num rolo de papel craft estendi no chão. Apareceu de tudo para conferir a boa nova do Martinello, desde direitistas a esquerdistas, moderados e apressados, conservadores e autodidatas, guerrilheiros e moderados, mas do esfrega, não percebi nenhuma refrega de grande onta. Leves discussões, falações ao pé da letra e do ouvido. Ajutamento dos mais perniciosos e a demonstrar que a rua continua sendo o lugar para encontros de toda natureza, desde os conspiratórios, como os transformadores, aqueles em que na grande aglomeração, o pessoal aproveita e vira a mesa. O falatório que surgiu fica implícito para quem for viajando pelas fotos e imaginar o que rolou de conversa fiada entre os presentes.
OBS.: Muitos e muitas outras por lá passaram, mas apressadinhos ficaram pouco e como cheguei somente lá pelas 11h, deixei de registrar a passagem de uma pá de gente. Se tivessem ficado mais, parlado mais, se juntado as rodinhas e ali permanecido por mais um tempo, estariam aqui registrados. Ninguém mandou irem embora mais cedo. Não foram devidamente fichados.
VAMOS VIAJAR NESSAS FOTOS DOS QUE SAEM Á RUA E BOTAM O BLOCO NA RUA...
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