Essa é a manchete da revista Carta Capital.
No momento em que ocorria a vitação, um bafafá nas galerias dos presentes, com os conscientes botando a boca no mundo, porém, depois que tudo se acalmou, quando a votação ocorreu, dentre os que votaram, nenhum problema, pois a maioria para a aprovação já estava constituida.
Sabe qual a comparação que faço com a situação de Bauru?
Simples. Prevejo o mesmo ocorrendo aqui em Bauru quando chegar o dia da votação pelos vereadores. Quem me diz que, entre quem decide, os que votam, já não existe um acordo, um consenso pela privatização da água em Bauru. Mesmo que a cidade se levante e pense o contrário, tudo leva a crer que, se um barulho maior não ocorrer, ela será inevitável, pelo menos, entre os vereadores.
Se algo ainda pode ser feito, esse algo não deve ser feito neste momento junto à população, pois ela pode até ter toda a consciência do que estão a lhe fazer, mas como dificilmente reagirão, a privatização será sacramentada. Sem pressão, tudo já está decidido, assim como na Alesp com a Sabesp.
No vídeo aqui compartilhado, da TV Câmara, algo bem simples. Muitos vereadores estiveram no ato marcado para hoje lá no Centro Comunitário do Gasparini. Nele, além dos vereadores, a presença do diretor do Via Rondon, a concessionária da rodovia Marechal Rondon, cordtando Bauru e, neste momento, quando chegaram com a duplicação da pista defronte o Núcleo Residencial Gasparini, simplesmente, sem consultar ningué, ou seja, algo lá da cabeça de um sabichão, elimina-se um dos trevos de acesso ao bairro.
De agora em diante, neste trevo, os moradores chegam no bairro, porém quando querem sair estarão impedidos e obrigados a sair somente por uma única saída. Estão, na verdade, ilhando mais o bairro, que já é dos mais distantes da cidade e agora, com essa atitude, algo mais para isolar ainda mais o acesso.
Não é só falta de cratividade ou mesmo boa vontade de quem bola o projeto de engenharia numa refrigerada sala em qualquer lugar, onde os destinos do povão é decidido, sempre sem a sua presença. Não existe outra alternativa e após ouvir a fala dos vereadores, finalizando com a de quem fez a obra, independente da fala da prefeita, o que ficou claro é que, tudo será motivo de um estudo. Se o mesmo ocorrer, será muito lá pra frente. Solução mesmo se dará com a união de todos, eles mesmos demarcando a restituição da via perdida, não só a entrada pela mesmo, mas também podenso sair. Uma grande movimentação, uma bafafá lá no local, com o povo revertendo no ato os sentidos da pista, quantas vezes for necessário, até o momento em que for oficializada. Esperar por decisões morosas, podem ser frustrantes. Já com o povo nas ruas ninguém pode. Quando descobrir a força que tem conseguirá muito mais do que ter de volta uma das saída do bairro. Torço para que, o povão crie coragem e vire logo essa mesa.
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