PRONTO, AMANHÃ SERÁ ANO NOVO*
* Meu 134º texto para o semanário DEBATE de Santa Cruz do Rio Pardo, última edição do ano, saíndo do forno no pultimo dia do ano:
E daí? Tudo não continuará a mesma coisa? Sim. Na cabeça das pessoas isso de Ano Novo Vida Nova, mas isso é tão surreal como acertar na loteria. Nada muda assim num vapt-vupt. São necessários uma imensidão de fatos, ocorrências e procedimentos para, de fato, algo mudar. Da boca pra fora, tudo sempre muito fácil, mas na prática, isso são lá outros quinhentos – coloque quinhentos nisso. Não nutro mais esperanças de algo mudando da água pro vinho de um dia para o outro, daí dou toda força pro que vejo Lula fazendo em seu terceiro mandato. Ele sabe mexer com os pauzinhos, cede aqui para ganhar algo ali. Este o jogo que muitos não sabem fazer. Ele sabe e assim conquista muito dos avanços onde hoje o Brasil está enfurnado.
Saber jogar o jogo é primordial. Vivemos dentro de um capitalismo cruel. Dizem que seus estertores, porém, isso deve durar ainda um bom tempo e assim sendo, pelo que sinto hoje na pele, nestes momentos, quando tudo está em plena transformação, a crueldade aumenta. Veja o que fazem com as leis trabalhistas e as empresas estatais. Querem flexibilizar tudo, derrocar o que puderem, pois precedem algo novo pela frente, daí, acreditam que com a terra arrasada seria possível algo começando e “eles” com os bolsos bem cheios. O jogo aí fora de nossa janela está muito bruto, sanguinário, impiedoso e cada vez mais insano.
O ser humano, pelo que se percebe pelo resultado de algumas eleições, perdeu a noção de convivência pacífica entre todos. Num mundo governado pela dita esquerda via, pelo menos uma noção de senso humano prevalecendo sobre as tais leis do mercado. Lula prega e executa isso. Neste final do neoliberalismo, um salve quem puder, quando a dita direita, ou ainda pior, a ultradireita, quer colocar fim em tudo o que foi tão duramente conquistado. Um jogo de queda de braços onde, pelo que se vê, quem está se saindo melhor são os direitistas, avacalhando com o mundo como o conhecemos.
Neste avacalhar, dane-se os menos favorecidos – a maioria da população. Olho para nossos legislativos, desde os municipais aos federais e a perversidade está em curso, em evidência e latente algo sendo construído para privilegiar uns poucos, os graúdos do lugar, em detrimento de todo o restos, no caso, nós, o povo. Não estamos sabendo nos representar e colocamos lá, para decidir por nós, gente agindo contra nossos interesses. Ou pior, será que quando votamos queremos que isso tudo que, por exemplo, um Tarcísio faz com São Paulo seja o mais correto? Como pudemos votar num sujeito como ele? Ou será que, quando o paulista sacramentou o voto em alguém assim tão fora da casinha, não queria ver tudo sendo destruído? Temo que, isso vá além da mente humana ser conservadora. Não estariam sabendo teleguiar os que hoje leem cada vez menos e fazem tudo seguindo memes indicados por grupos internéticos?
Daí, como comemorar o Ano Novo, se tudo continuará velho. Alguma perspectiva de algo novo, realmente transformador? Eu aposto todas minhas fichas em gente como Lula, pois pelo já demonstrado, está a safar o país do horror do passado. Não esperem vá ele fazer tudo o que almejamos, pois as forças contrárias são enormes e ele tem que driblá-las diariamente. No quesito local, aldeia onde vivemos, interior paulista, o buraco é muito mais embaixo. Enquanto perdurar este medo por algum tipo de mudança, estaremos nas mãos de quem não avança e só nos põe para trás. Pensando e agindo diferente, eis algo realmente transformador para este tal de Ano Novo acontecer e mudar nossas vidas. Peguemos a onda certa...
OBS.: Fiquei duas semanas sem aqui comparecer. Tirei férias de mim mesmo, mas não consegui me ausentar por mais tempo.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e historiador (www.mafuadohpa.blogspot.com).
Saber jogar o jogo é primordial. Vivemos dentro de um capitalismo cruel. Dizem que seus estertores, porém, isso deve durar ainda um bom tempo e assim sendo, pelo que sinto hoje na pele, nestes momentos, quando tudo está em plena transformação, a crueldade aumenta. Veja o que fazem com as leis trabalhistas e as empresas estatais. Querem flexibilizar tudo, derrocar o que puderem, pois precedem algo novo pela frente, daí, acreditam que com a terra arrasada seria possível algo começando e “eles” com os bolsos bem cheios. O jogo aí fora de nossa janela está muito bruto, sanguinário, impiedoso e cada vez mais insano.
O ser humano, pelo que se percebe pelo resultado de algumas eleições, perdeu a noção de convivência pacífica entre todos. Num mundo governado pela dita esquerda via, pelo menos uma noção de senso humano prevalecendo sobre as tais leis do mercado. Lula prega e executa isso. Neste final do neoliberalismo, um salve quem puder, quando a dita direita, ou ainda pior, a ultradireita, quer colocar fim em tudo o que foi tão duramente conquistado. Um jogo de queda de braços onde, pelo que se vê, quem está se saindo melhor são os direitistas, avacalhando com o mundo como o conhecemos.
Neste avacalhar, dane-se os menos favorecidos – a maioria da população. Olho para nossos legislativos, desde os municipais aos federais e a perversidade está em curso, em evidência e latente algo sendo construído para privilegiar uns poucos, os graúdos do lugar, em detrimento de todo o restos, no caso, nós, o povo. Não estamos sabendo nos representar e colocamos lá, para decidir por nós, gente agindo contra nossos interesses. Ou pior, será que quando votamos queremos que isso tudo que, por exemplo, um Tarcísio faz com São Paulo seja o mais correto? Como pudemos votar num sujeito como ele? Ou será que, quando o paulista sacramentou o voto em alguém assim tão fora da casinha, não queria ver tudo sendo destruído? Temo que, isso vá além da mente humana ser conservadora. Não estariam sabendo teleguiar os que hoje leem cada vez menos e fazem tudo seguindo memes indicados por grupos internéticos?
Daí, como comemorar o Ano Novo, se tudo continuará velho. Alguma perspectiva de algo novo, realmente transformador? Eu aposto todas minhas fichas em gente como Lula, pois pelo já demonstrado, está a safar o país do horror do passado. Não esperem vá ele fazer tudo o que almejamos, pois as forças contrárias são enormes e ele tem que driblá-las diariamente. No quesito local, aldeia onde vivemos, interior paulista, o buraco é muito mais embaixo. Enquanto perdurar este medo por algum tipo de mudança, estaremos nas mãos de quem não avança e só nos põe para trás. Pensando e agindo diferente, eis algo realmente transformador para este tal de Ano Novo acontecer e mudar nossas vidas. Peguemos a onda certa...
OBS.: Fiquei duas semanas sem aqui comparecer. Tirei férias de mim mesmo, mas não consegui me ausentar por mais tempo.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e historiador (www.mafuadohpa.blogspot.com).
CONSIDERAÇÕES SOBRE GUARDIÃO DESEJANDO BOM ANO NOVO TODO VERDE-AMARELO:
Simples, muito simples. Em primeiro lugar, creio já termos passado do momento de celebrarmos nas cores pátrias, a verde-amarelo, que um bando de desajustados teve a intenção de se apropriar, dizendo ser só deles. Com o tempo - muito pouco tempo - percebeu-se que, o patriotismo destes é pura sabujice, sabotagem, plano golpista. Retomar as cores é algo primordial, pois depois de tudo, como sabemos, até envergar a camiseta verde-amarelo da seleção - que anda muito mal das pernas - tem se tornado algo raro. No caso específico do Guardião, tem outro motivo, pois é também muito verde-amarelo as cores da bandeira bauruense. Daí, neste cartum de final de ano, a justa união das duas coisas e assim, algo bem verde-amarelo e com a cara da necessária resistência e luta, algo empreendido pelo super-herói bauruense desde o início de suas atividades de capa espada.
Por fim, o desejo destes dois intrépidos cidadãos da vida bauruense, o homem do traço dopersonagem, Leandro Gonçalez, que dá vida a algumas de minhas mirabolantes ideias, colocando-as no papel, num colorido mais que especial e eu, o mafuento HPA, prometendo de pés juntos, que no Ano Novo investirá muito mais pesado na perseguição aos malversadores bauruenses. Guardião fez história e certa vez, me encontrei casualmente com o ex-vereador Marcelo Borges, infelizmente já falecido e este me disse: "Henrique, você nã osabe como ficávamos apreensivos lá na Câmara com a chegada de um novo Guardião. Aquele com os duas caras, o personagem do Batman, eu de um lado e o Segalla de outro circulou entre todos por lá. Riam de nós, tudo culpa da picardia do GUardião". Do Marcelo eu aceitei prontamente e rimos juntos, de outros, com certeza, incrementaria a crítica, ironia e sagacidade na próxima publicação. Bolamos entre nós, possibilidades de remoçar o personagem para o ano novo.
Enfim, Boas Entradas e Boas Saídas para tudo, todas e todos. Votos sinceros da dupla.
Um comentário:
👏🏻👏🏻👏🏻
Postar um comentário