Nota de repúdio e solidariedade
Repudiamos a exposição da companheira Tarsila Shahadeh do Comitê de Luta Contra o Apartheid na Palestina de Bauru, SP em página sionista do Instagram, acusando-a de antissemitismo em tom ameaçador. Essa prática vem se repetindo no Brasil como forma de perseguição a quem defende o povo palestino do genocídio que vem sendo praticado por Israel. Nos manifestamos aqui em defesa do povo palestino e da liberdade de expressão, e afirmamos nossa solidariedade a Tarsila Shahadeh.
Cláudio Lago – Presidente do PT Bauru
Henrique Perazzi de Aquino – Secretário de Comunicação PT Bauru
Maria Cecília Martha Campos – Secretária Geral PT Bauru
"A resistência palestina ao genocídio desfechado pelo sionismo de Israel em aliança com o imperialismo dos EUA, é o fator mais agudo da luta de classes em andamento no mundo hoje.
O PT e a CUT, como organizações da classe trabalhadora brasileira, ainda não se posicionaram, condenando o sionismo e o imperialismo, ou seja, a cara mais hediona do capitalismo atual.
Em Bauru um setor expressivo da Direção Municipal vem participando das atividades deste Comitê Contra o Apartheid na Palestina e hoje saíram em decidida defesa da companheira Tarsila Shahadeh.
Ouço que, está sendo tentado uma alternativa, já informada aos interessados pelo atual sectário, ops, digo, secretário de Cultura, na última reunião do Conselho de Cultura: pretensão de utilização de grana de remanejamento para pagar o prometido - e não cumprido. Ou seja, tentarão algo pela tangente e assim, a alcaide não envia nada para ser discutido pelo Conselho e se houver algo, será por mera concessão dela e de seu autoritarismo. Se não entenderam, o Carnaval em Bauru, que já ocorreria num local impróprio, pois o Sambódromo foi abandonado, agora corre mais este risco. Novamente, pela frente, aquele monte de carnavalescos se reunindo na sala da alcaide e ouvindo dela, sempre sorridente que, vai dar um jeito. Não ouso denominar o que vi ocorrer neste ano e já tenho como previsão para o ano que vem.
Para essa sexta, 15/12 uma Audiência Pública na Câmara dos Vereadores vai discutir o assunto. Talvez o sectário, ops, digo, secertário de Cultura compareça e como não tem muita coisa a dizer, vai jogar suas fichas, as autorizadas pela alcaide em dizer que tudo está dentro dos planos e a grana do remanejamento chegará para salvar a todos. Será o que denomindo de emgambelamento continuado, verdadeiro circo dos horrores, onde na sexta só mais dos seus capítulos. Pelos menos, teremos uma Audiência e a possibilidade de botar a boca no mundo. Portanto, se existe neste momento um local para discussão do futuro do Carnaval em 2024 este passa pela Audiência Pública da próxima sexta, mas que todos os presentes cheguem lá com um pé bem atrás e prontos para a devida pressão, pois sem ela, nada ocorrerá a contento.
Essa notícia não pode passar batido. A notícia é da semana passada, 08,12, mas precisa ser aqui relembrada até para reestabelecer algo aqui comentado. O abuso do poder religioso, amplamente presenciado quando do pleito para o Conselho Tutelar de Bauru, principalmente com a acintosa e maciça presença de evangélicos neopentecostais sofre um baque com a decisão judicial de cassar a conselheira reeleita Patrícia Ana Dias Monteiro, a que obteve maior número de votos no pleito. A decisão foi respaldada por consistentes provas, os tais votos pedidos do púlpito de uma igreja evenagélica, com vídeo comprovando o delito. Portanto, nada a contestar e tudo a aplaudir. Justiça foi feita. Saliento que, a votação ocorreu de forma unânime, 7 x 0 pela cassação, pois as provas eram evidentes, com o pastor pedido voto para a citada pessoa. E no dia seguinte, o batalhão diante das urnas em algo entristecedor, pois demonstra da fragilidade da democracia e dos que, quando querem burlar e dar o seu jeito para atingir seus objetivos é possível. O que ainda não conseguem contornar é quando a Justiça toma as rédeas da situação e impede o absurdo de ser consumado. Quando existem regras mínimas dentro de um processo, quando não cumpridas, isso por si só, mais que abuso. Publicar santinhos de campanha dentro da página da igreja e a fala do pastor, foram decisivos para a cassação. Antes tarde do que nunca...
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