quarta-feira, 31 de julho de 2024
INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (176)
CENA BAURUENSE (254)
terça-feira, 30 de julho de 2024
DICAS (247)
NÃO ME VENHAM COM ESSA CANTILENA DE TER OCORRIDO FRAUDE NA ELEIÇÃO DA VENEZUELA
Observo cá do meu canto como os agentes da direitona mais brava deste país, agora se mostram os mais entendidos em Venezuela e dão pitacos, os mais horrorosos possíveis, como se tivessem conhecimento das entranhas do sistema eleitoral daquele país, tudo para externar o posicionamento contrário à Maduro e deixando claro que, se for para detonar com qualquer avanço da esaquerda, passam por ciam de qualquer regra ou conduta dita e vista como democrática. Vale mesmo tudo, inclusive mentir, falsear com a verdade e se expor ao ridículo. O fato é um só, Maduro ganhou o pleito, tudo ocorreu dentro da mais absoluta normalidade e eleição é assim mesmo, um perde e o outro ganha. Lembram-se de como Aécio, péssimo perdedor, se portou quandoi perdeu pra Dilma. Pessoas como ele representam o lado nefasto da política, o que só dá valor quando o seu candidato e o lado que representa ganha. Do contrário, conspiração à vista. Essa direitona venezuelana, representada por uma mulher que, foi defenestrada de participar do pleito, pelo fato de pregar claramente um golpe de estado e pedir ajuda para o marines norte-americanos intervirem no país. Impedida, botou lá um assecla seu e este, apesar de todo jogo sujo, perde a eleição e agora, querem dizer ter ocorrido fraude. Vão à merda. Quem vai nessa é tão pérfido quanto estes opositores venezuelanos, todos piores que os bolsonaristas brasileiros. O PT acerta em cheio ao vir à publico e dizer da lisura do pleito, assim como o presidente Lula também o faz, pedindo só para que sejam apresentados os dados de forma mais clara, o que deve ocorrer dentro do previsto lá pelas utoridades eleitorais venezuelanas e não essa imposição de golpistas. Bonita a fala hoje do ainda presidente mexicano, o Obrador, quando numa coletiva de imprensa, reeprende uma jornalista querendo afirmar ter ocorrido golpe. Ele, incisivo, diz que a OEA sempre referendeou os golpes norte-americanos, não representa o sentimento latino e devolve a pergunta pra jornalista: "Onde estaria este golpe que diz ocorrer? Descreva e prove".
Não existe como fazer isso, nem como provar nada, pois a eleição foi limpa, Maduro ganhou e quem perdeu quer transformar aquele país num barril de pólvora, tudo para entregá-lo aos interesses norte-americanos e exterminar com o pouco que o povo conquistou de soberania ao longo do período bolivariano. Viva a Venezuela, Maduro Presidente!
MADURO SEMPRE SERÁ CULPADO DE TUDO, ESSA A VERSÃO DOS DESMEMORIADOS
As coisas são assim. Maduro é ditador, ainda que tenha eleições livres no país e o governo tenha conseguido superar - com sucesso - uma guerra econômica movida pelos Estados Unidos contra o povo. Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, genocida confesso, é aplaudido de pé no Congresso dos EUA. Os dois pesos e duas medidas do império. E as mentes colonizadas indo tudo atrás, aplaudindo o monstro genocida e querendo derrubar o Maduro. Agora essa da turma paz e amor querendo que o vencedor seja o fantoche da Maria Corina, a mulher que pediu para os EUA invadir a Venezuela para salvar o petróleo (para a classe dominante) ... A história se repete e a turma não aprende... Aceitem o resultado das urnas, povo.. assim como aceitaram a Merkel por longuíssimos anos na Alemanha... É muita hipocrisia para meu coraçãozinho... me dá uma preguiça.... As contradições internas da Venezuela resolverão os venezuelanos...
leituras
EU LEIO EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA
Muitos outros fizeram isso ao longo da História e nos mais diferentes lugares e situações.
Aqui, Che Guevara lê Goethe em 1959, durante um tempinho livre, quando em Sierra Maestra, intervalo de alguma contenda, pré-revolução cubana.
O RESCALDO DE QUALQUER IDA EM SEBOS...
Sou um garimpeiro de sebos. Visito todos aqui de Bauru e com certa regularidade. Hoje estive no do Bau, do amigo Roberto. Uma delícia você conseguir se desligar de tudo o mais, desligar até seu celular e mergulhar de cabeça em estantes empoeiradas, permanecendo algumas horinhas ali, quase como faz um pescador na beira do rio. Num sebo como o do Bauru, onde nem tudo está devidamente organizado e você tem a possibilidade de encontrar com um livro de literatura brasileira no meio a estante dos dedicados ao Direito ou mesmo, algum perdido na escada, um Carlito Maia junto de outros com conteúdo gramatical, ou seja, tudo é possível.
Eu gosto de me perder, de me lançar nas estantes, sujar as mãos e quando me deparo com algo como o livro da Barbara Heliodora, traçando um beabá do teatro, estar diante de um jóia rara, um diamante bruto, pronto pra ser lapidado. Quando encontro alguns assim, deles não mais me separo.
segunda-feira, 29 de julho de 2024
PALANQUE - USE SEU MEGAFONE (192)
Mais que isso. "Escrever para mim é viver, baita oxigênio. A correção é o lugar onde eu exibo mais controle. Na escrita imediata, na primeira coisa que surge, não sei se tenho tanto controle justamente porque procuro não ser tão controlado ali para poder escrever. Tive um professor que dizia que é preciso escrever e escrever e fazer como o boxeador Mohamed Ali, que começa a contar abdominais quando dói. Você tem que continuar escrevendo, mesmo quando não tiver mais vontade de escrever. Isso me parece ter muita verdade porque você começa a escrever porque te ocorreu alguma coisa, porque você veio da rua e alguém te contou uma coisa, mas depois de um tempo isso passa. O entusiasmo com que se senta para escrever desaparece e se ficar insistindo por um tempo é verdade que aparece algo que não se esperava, talvez seja uma área de escrita mais descontrolada, que mais tarde você necessariamente precisa revisar para ter esse universo sob controle. A falta de controle é necessária, mas então você precisa de controle. Muitas vezes me acontece que leio o que escrevi com diferentes humores e algo que achei bom não funciona. É muito óbvio que ela estava com raiva ou triste, isso muda dependendo de como eu leio novamente. Para quem escreve, o que mais demonstra é o controle sobre o universo que está criando. Na conversa isso não acontece, não se pode voltar atrás para corrigir o que se disse, talvez por isso não haja controle na conversa, você não pode se editar", leio isso numa entrevista da escritora argentina Magalí Etchebarne.
Este seu escrito me fez escrever e pensar no assunto. Neste exato momento, limpo minha casa, trabalho muito aqui dentro de quatro paredes, gosto de fazer comida, sou manuseador de máquina de lavar roupas e, mesmo diante de tanta coisa por fazer dentro de um lar, não posso deixar de escrever. Há pessoas que se sentem confortáveis e gostam de se considerar escritores. Eu, creio eu, nunca o serei, mas nunca deixarei de escrever. Escrever faz parte do meu dia a dia. Quando não sento, reflito sobre algo e passo para o papel, algo está perdido em mim. Daí, impossível não pensar que, a escrita me tira de outro mundo e desta forma, me coloca em outro me tirando, com toda certeza, de lugares sombrios.
2.) RECADO PARA GOLPISTAS: "QUEM ESTÁ NA CHUVA É PRA SE QUEIMAR"Dizia o bom e velho dirigente esportivo, então presidente do Corinthians, Vicente Matheus: "Quem está na chuva é pra se queimar". Entrou, meu caro, difícil sair e já dentro, o melhor é fazê-lo com o lombo preparado, pois uma vez lá dentro, tudo é possível. Se a coisa segue o ritual da normalidade, preceitos todos seguidos à risca, acordo selado com todas as partes, seguido de votação onde quem recebe mais votos, chega lá, arestas acertadas, o barco é tocado sem problemas, sem traumas e fraturas expostas. Já quando algo foi feito na penumbra, acordos espúrios de bastidores, conchavos feitos em alcovas nada recomendáveis, a chuva costuma queimar. Pode até demorar um pouco, mas num mundo onde tudo se sabe, a coisa mal feita pode passar desapercebida hoje, mas logo adiante, alguém acaba dando com a língua nos dentes, alguém viu algo e se sentindo desconfortado, conta tudo. É sempre assim, não existe acordo perfeito quando feito fora dos padrões ditos normais. E quem se sujeita desde o princípio a participar da contenda, mas se utilizando de algo fora da regra, pode ter certeza, estará sempre ciente de que, acordos assim podem ruir a qualquer instante. Desconheço quem faz acordos assim por debaixo do pano e são ponta firme, desses que o cara pode se dizer seguro pra sempre. Impossível. Nestes casos, é sempre cobra comendo cobra, desconfiança em tudo, o cara sempre negociando, mas com a bunda encostada na parede, sempre com receio de ser devorado. Nada é assinado, nada é lavrado em cartório, tudo feito num acordo de boca, malandro com malandro - um é sempre mais agulha que o outro -, bom para ambas as partes naquele momento, mas tudo podendo mudar, pois quem ofereceu algo rentável agora, pode receber proposta melhor e passar o rasteira sem pestanejar. Daí, o dito por Vicente Matheus é sempre frase a ser lembrada, rememorada, revivida e salientada. Não existem acordos dessa natureza a persistir por muito tempo. O errado não persiste ad eternum. Pode até demorar, mas vêm à tona. E quando desponta no ar, sai de baixo, muita coisa suja vem à tona. Rimos da frase do ex-presidente corintiano, mas tem um inolvidável fundo de verdade e isso, para alguns, os que estão acostumados a golpear adversários, e pior, os próprios parceiros, as lições são sempre as que ficam, perduram para sempre.
domingo, 28 de julho de 2024
O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (149)
Madrugando na feira, por Pedro Romualdo. |
Folheio o diário argentino todo dia, pelo modal virtual e dentre todas suas matérias, algumas das que leio por inteiro. Eis mais uma delas. Isso que acontece nas ruas, saber o que está por detrás de uma pessia dormindo em andrajos, sob um colchão sujo, eis o que me arrebata. Eu não gosto só de ler, sou instigado a escrever sobre estes. Leiam comigo essa triste história passada nas ruas de Buenos aires, mas acontecendo também por aqui, bem diante de nossos olhos:
Passou as noites em um albergue em Constitución. Ela perdeu contato com seus companheiros e morreu de frio em frente à praça do hospital Francisco Javier Muñiz.
https://www.pagina12.com.ar/755587-un-tal-isidoro-zang-50...
Diálogos que são história
Um certo Isidoro Zang: 50 anos fotografando o cotidiano de Salta
Afiado, sorridente, crítico, simpático e polêmico, mas acima de tudo muito querido pelo cidadão comum que percorre as ruas de Salta. Esse é o cotidiano de Isidoro Zang, que aos 78 anos passou mais de 50 anos retratando vários personagens e todos os eventos sociais do mundo cultural que acontecem na cidade de Salta, aquela em que ele não nasceu, mas abraçou e onde ele se estabeleceu.
Facundo Sinatra Soukoyan
Morando em apartamento, adorador de "caramelos", sei estar diante de algo único e, que, talvez, infelizmente não mais se repita. Daí, curtindo adoidado.
sábado, 27 de julho de 2024
CARTAS (231)
Escolheram para selar o acordo definitivo o palco, picadeiro montado pelo único jornal da cidade, nosso JC e lá, com a anuência, espécie de lugar dando seriedade para o que estava em curso. Juntaram todos os que concordavam com o tal insólito acordo. Tentaram até chamar para a foto o presidente do PT, este desacordando desde sempre com tudo o que foi feito, sendo deixado à parte, mas neste momento, com ele na foto, uma real possibilidade de demonstrar um algo mais. Ele, sacou a coisa e pulou fora. Desejou sorte, mas preferiu se manter a distância. Para não ficar feio, os organizadores do regabofe disseram ele não estar presente por estar naquele momento em outro inadiável comprimisso. Que é uma mentirinha há mais ou a menos neste momento, diante de tudo o que já foi feito? Representa pouco, mas para o ainda presidente do PT representa muito não estar ali. Os presentes na foto divulgada sabem disso e a divulgam assim mesmo, sorridentes, como mais um passo dado. Sabem todos estar a pisar em ovos, mas quando tudo tem um começo, precisa ter também meio e fim. Este o fim encontrado, agora trazendo junto o PSB, Rosana e Rodrigo. Mas, e a militância petista, aquela que, até agora bradava dizendo ter tudo ocorrido num inquestionável golpe?
Escrevo mais um bocadinho só. O estrago está consumado e agora, para desfazê-lo só mesmo uma força sobrenatural. Pelo visto, no momento, ela não existe. Mudaram tudo ao bel prazer, até a data da convenção de homologação dos nomes, transferindo-a para véspera de feriado, contraiando interesse de muitos, viagens já programadas, mas isso é café pequeno. O que vale é o acordão, agora já nas ruas e correndo de boca em boca. Podem querer grudar tudo no que fizeram, menos a cidade estar diante de um agrupamento grandioso dentro do que gostam de dizer "campo democrático". Disso passam longe, sabem disso, mas fingirão ser os salvadores da pátria. Na verdade, pela resistência que tiveram e terão, representarão sempre e sempre o atraso, um passo mais no lodaçal, espécie de areia movediça, bem usual quando se vê quem encabeça e quem dela participa. Nada é perfeito, nada sai mesmo como queremos, isso é da vida. Um dia se perde, outro também e em algumas poucas vezes, sorrimos contentes, nos outros seguimos remando, lutando e esgrimando, pois desistir não faz parte da maioria dos que lutam ideologicamente, isso nos tantos rincões mundo afora.
Se me pertguntarem o que acho, respondo de bate pronto: Ficou uma nhaca. Isso, creio eu, já foi devidamente explicado por mim, pelo menos como enxergo o que está em curso. Ontem mesmo escrevi sobre Gazzetta ser o menos culpado e cravei quem acredito ser o atravancador de qualquer tipo de avanço, onde o ideal realmente petista possa vingar. Continuarei pensando desta forma e jeito. Se o negócio é não desistir, cravo desde já, isso não ocorrerá, pois onde milito, estão neste momento a juntar os cacos e construindo algo para continuar na lida e luta. Eu não riria disso tudo - ainda mais neste momento -, pois sei que, risos amarelos fizeram parte de muita coisa errada ao longo de nossa história. Lamentaremos mais este passo em falso, mas se é o que está irremediavelmente consolidado, lutaremos até o fim para que, ao menos, esteja escancarado o que fizeram, com que interesses expostos, buscando, afinal, o que como resultado? Não quero minar nada, mas descrever a realidade dos fatos se faz necessário e disso, tenham certeza, aqui estarei, dia após dia, relatando algo mais disso tudo, ao meu modo e jeito, errando e acertando, sem bola de cristal, errando mais que acertando, mas não se desviando de uma trilha seguida desde muito tempo, ao lado de bravos guerreiros, com os quais tenho o maior orgulho de estar juntos. Eu, já me juntei ao longo da vida ao lado de muita coisa pela qual me envergonhei e se possível, caminho sem me envergonhar por onde já pisei. Hoje, novamente, a certeza de que lutando, mesmo em desvantagem e sem se utilizar de armas não convencionais, sigo meu caminho, de cabeça sempre erguida, dormindo tranquilamente em meu surrado travesseiro. Vida que segue.
O bispo poeta do Araguaia ganhou vida nas palavras do personagem interpretado por Irandhir Santos e gerou comoção nas redes sociais.
sexta-feira, 26 de julho de 2024
CHARGE ESCOLHIDA A DEDO (208)
Acredito que sim. Gazzetta esteve investido como pré-candidato, a representar o partido com maior representação dentro desta Federação, o PT e isso causou frisson, mal estar, engasgo e muita revolta, pois, chega num declarado GOLPE, já esmiuçado por mim em publicações anteriores. Não as repito, pois não se faz mais necessário, diante do escancaro da situação. Ele, pelo visto, não se sentiu incomodado, até o momento, em que, algo ocorreu nas entranhas deste destrambelhado acordo e ele - que nunca foi - acabou não sendo. Os detalhes do desenlace ainda não são do domínio público, ainda meramente previstos e, pela importância do momento, assustam. Deveriam causar rubor no ex-pré candidato e não risos, porém, cada um reage como quer e acha conveniente.
Escrevo hoje algo pouco ainda visto na maioria dos comentários sobre a escolha desta pessoa para representar o que mais se faz necessário nesta cidade, uma reviravolta em sua conduta administrativa. Já provou ser claudicante. Ficou submisso durante todo seu mandato a uma assessoria que só o afundou e, pelo visto, continua a dar ouvidos a mesma pessoa. Ou seja, não mudou nada, não quer mudar e não mudará os rumos desta cidade. O PT não pode se aliar e defender uma pessoa com este perfil. Seu nome não vingou exatamente pela percepção imediata de grupo de militantes petistas de Bauru - nos quais me incluo - que o rejeitaram, porém, pouco se falou de quem é o seu maior mentor, aquela pessoa que o trouxe para bailar, num salão onde a música é outra.
O ocorrido nas hostes da Federação em Bauru é preocupante, pois tudo foi referendado no andar superior, instâncias dos degraus de cima, sendo excluído desta conversação o atual presidente do Diretório Municipal do PT. Lá estiveram a Majô, do PCdoB e este tal de Wilton, do PV, até pouquíssimo tempo inexpressivo militante petista e investido como presidente do PT, sendo ambos conduzidos por uma personagem petista, cujo grupo participou de votação, quando foi decidido Candidatura Própria, mas fez sempre o jogo gazzettista. Sim, falo do papel cumprido pela vereadora Estela Almagro. Ela é a maior responsável pela escolha, primeiro de Iara Costa, que não vingou, depois de Gazzetta e agora, não se sabe ainda de quem, mas tudo feito para inviabilizar que o PT possa ter uma candidatura própria.
É sobre isso que devemos ampliar a discussão daqui por diante. Pra que ficar se remoendo sobre os malefícios de Gazzetta a encabeçar uma nunca consolidada chapa, se ela já faz parte do passado? Na verdade, como outras no passado, incentivadas e depois defenestradas pela mesma pessoa, não vingaram. Daí, o título deste meu escrito de hoje é sobre isso, o real problema do PT Bauru nunca foi a escolha do seu Gazzetta, este apenas mais um dentro de tantas composições ocorridas num passado não tão distante. O problema é deixar bem claro quem o possibilitou e fazendo uso de que artimanhas e caminhada. Triste demais dizer isso, mas por onde você circule Brasil afora, sabem de um problema crônico bauruense e daí, todos dizem da existência de algo mais do que problemático a persistir dentro do partido em Bauru. Querem continuar o joguinho continuem, mas se faz necessário uma intensa lavagem intestinal no PT Bauru, um começar quase do zero. O que vimos recentemente dentro de uma das mais conturbadas sessões da Câmara de Vereadores, quando da votação da destituição da Mesa da Câmara é revelador e serve como régua de como age nossa vereadora.
Sabe aquilo do "já vi este filme, que saco, eu morro no fim", pois bem o que ocorre exatamente neste momento é apenas mais um capítulo. Gazzetta foi sem nunca ter sido, ele sabe disso e talvez daí tenha vindo sua vontade de se expressar através dem refrão musical. Deve ter lavado a alma com a bagunça gerada e deixada, muito também por ter aceito o triste papel. Hoje, buscam um outro nome, sendo que a Convenção, agora meramente de homologação de nomes foi adiada, pois ainda não possuem este nome, que dizem teria que vir do PV, com um quadro pífio de pessoas com consistência para encabeçar essa chapa. Na verdade, tudo fizeram, fazem e farão para inviabilizar o que poderia ser o grande momento do PT na cidade, chegando para essas eleições com uma candidatura própria, tendo Claudio Lago como o pré-candidato e desta forma, com a militância nas ruas, podendo fazer de dois a três vereadores. Já com o que virá e sendo conduzido por quem viabilizou Gazzetta, provável catástrofe à vista. Entenderam? O problema do PT nunca foi Gazzetta.
De imediato falta chegar até Diretoria local da CPFL a prometida Carta de Anuência, possibilitando início dos estudos para viabilização da luz no assentamento. Sem isso, nada feito. Agora, a primeira providência está nas mãos da prefeita. Se tudo for feito dentro do prometido, luz para todos. Pressão se faz necessário, pois se tiveram tempo ea prefeita não assinou, agora precisa fazê-lo e com a devida urgência. O MST cobra o que foi prometido e lhe é de direito.
quinta-feira, 25 de julho de 2024
UM LUGAR POR AÍ (184)
18 de julho - Como não tive notícias do táxi que deveria me buscar, ou a que horas deveria chegar, acordo às 3h45 para estar pronto por volta das 4h15. Depois de um banho rápido, coloco meu uniforme completo e tomo um café da manhã sucinto enquanto observo pela janela se um veículo para na frente da casa. Ele chega às 4h20 da manhã e me diz que tem que pegar outra pessoa "não muito longe" porque a empresa não conseguiu encontrar outro motorista para ela. Na verdade, o desvio é interminável e quando chegamos ao endereço e não há ninguém lá, o motorista a chama. Como ela também não tinha notícias, ela acabou pegando o carro dela e já está no aeroporto. Como resultado, estou atrasado para o meu primeiro dia como voluntário. Uma pena! Quando chegamos, um presente de boas-vindas nos espera: um relógio para completar nosso uniforme. Também recebemos "vales-refeição" para nossa pausa. Em seguida, vou tomar um chá e me sirvo dos lanchinhos disponíveis (compota, bolachas). Estou designado para um grupo em que há alguns novatos e os coordenadores nos dão uma visita guiada do Terminal 2D, que vai estar nosso campo de jogo para hoje, já que o primeiro avião não está programado antes das 7 da manhã: recepção, pontos de partida para os vários transportes. Eles descrevem nosso papel e as ferramentas que usaremos, um "push to talk" com um fone de ouvido que nos permite estar em comunicação com toda a equipe, cadernos de informações e a lista de chegadas programadas para o dia. Ainda não tenho o meu crachá que me permite entrar em todas as áreas do Aeroporto, e o escritório só abre às 8h30, por isso fico no escritório enquanto os outros se dirigem para a zona de recolha de bagagens, onde também se encontra o escritório de acreditação. (...) E pouco antes do final do meu horário, achamos Alison, uma jornalista americana de Nova York que todos estavam procurando. Como o próximo turno chegou, acompanho esta simpática gestora de um podcast "Keep the Flame Alive" até a recepção e depois até a zona onde a deixo sob a responsabilidade de um membro da equipa de transporte que lhe encontrará um carro que a levará ao seu hotel. É hora de devolver meu "rádio" e crachá vermelho ao "campo de base" antes de pegar o trem para casa. Eu lancho e sacio minha sede antes de tirar uma soneca merecida.
19 Julho - O dia começa muito melhor que o anterior. (...) Como o departamento do protocolo (aquele de que farei parte nos Jogos Paraolímpicos) só começa às 6h30 e que tem 4 personalidades para ir receber quando saírão do avião, meu crachá vermelho me permite de ser um dos que assumirão essa tarefa. Por outro lado, não conhecendo ainda este terminal, Maelys acompanha-me para descobrir as suas especificidades, as portas escondidas, os circuitos de controle, os locais dos vários pontos de passagem. Antes da chegada do avião, tenho tempo para aprender como os coordenadores prepararam a missão deles desde o 13 de maio (treinamento de uma semana, descoberta do aeroporto por um mês e treinamento dos voluntários presentes desde então). Acompanhamos um diplomata senegalês ao acesso reservado no controle de imigração. Em vez de continuar até o final do percurso, Maelys me posta logo na saída desse controle para direcionar os pré-credenciados para as salas de retirada de bagagem e informá-los de que não há escritório de credenciamento por causa de um problema de computador que mais tarde saberemos ser de alcance mundial. (...) Felizmente, enquanto uma delegação dos Estados Unidos de quase 80 pessoas, incluindo as ginastas femininas, é anunciada e que será escoltada por todos os tipos de policiais, estou encarregado da delegação de Porto Rico com seus representantes de Arc e fleches e de Tênis, e levarei eles até a saída da alfândega e os deixar nos cuidados de alguém esperando-os. Em vez de voltar ao meu lugar anterior, fico na sala de bagagem, onde dou algumas explicações e orientações para várias chegados isolados, muitas vezes dos Estados Unidos. E para não correr o risco de perder o pouco de trabalho interessante que sobra antes do final do meu dia, desisto da minha pausa. Isso me permite de receber com eficiência os medicos da delegação mexicana e suas sete grandes malas e acompanhá-los até a recepção, onde encontrarão transporte para o Vilarejo Olímpico.
20 de julho - (...) Enquanto esperamos por uma tenista alemão, conseguimos interceptar chegadas não programadas em nossas listas e orientá-las da melhor maneira possível: um membro da equipe francesa de canoagem, um campeão olímpico italiano de tiro em 1996 e a simpática equipe peruana de remo. A alemã passa sem nos ver, mas William consegue identificá-la pouco antes dela sair e ajuda-a a resolver seu problema da bagagem que foi deixado na partida do seu voo. A primeira grande delegação (25 indianos do time de hóquei e suas 75 bagagens grandes) chega então, vinda de Amsterdã. Também aqui está presente a escolta de segurança, com alfândega, a polícia com reforços de Espanha e a logística do Aeroporto de Paris. Durante a longa espera por sua bagagem, William consegue pegar um “pins” e, como estou ao lado, também pegou um. Enquanto os outros continuam a segui-los até o ônibus e caminhões deles, fico para procurar e encontrar um dinamarquês e dois romenos que precisam ser direcionados ao escritório de credenciamento localizado no lado oposto da esteira de entrega de bagagem. Após a passagem de uma parte da equipe de remo tcheca (ou eslovaca), assumo a escolta do treinador da equipe de remo dos EUA com quem converso por um longo tempo até que seu veículo chegue e que eu possa acompanhá-lo até ele. Para me agradecer pelas boas-vindas, ele espontaneamente me oferece um “pins” quando entra no táxi, o terceiro da minha coleção. Em seguida, converso um pouco com um membro francês da Federação Internacional de Arco e Fleches que William recebeu enquanto eu acompanhava o americano. Pouco antes do meu turno terminar, guio dois portugueses que vão assegurar a transmissão das competições de hóquei, tentando em vão começar a falar português ao fim de dois dias alternando francês e inglês... Finalmente, ao devolver meu rádio, ajudo uma atleta italiana a ativar seu telefone. Passagem para a base onde converso um pouco com membros da equipe de protocolo enquanto tomo um pequeno lanche antes de pegar o trem ainda sob o sol bem quente e chego bastante cansado em casa para tirar uma soneca.
21 de julho - (...) Ainda nos faltam as informações e ferramentas necessárias para sermos realmente eficazes e os coordenadores abandonam o papel deles para cuidar de todas as delegações que são um pouco mais interessantes de gerenciar, em vez de delegá-las e fazer o melhor uso de nós. O dia prometia ser muito movimentado (...) Recebemos um membro do COI, a equipe indiana de natação, parte das delegações mexicana e libanesa, médicos dos EUA, jornalistas da Radio Canada e, finalmente, o atual campeão mundial nos 100 metros e seu treinador, que foram rapidamente atendidos por um anfitrião dos EUA. Além disso, podemos ver que há uma profusão de personalidades ou delegações que já são esperadas por seus próprios compatriotas ou por uma equipe do Aéroport de Paris que os guia diretamente para fora do aeroporto sem passar por nossos pontos de informação ou credenciamento, o que nos impede de recebê-los adequadamente na complexa organização das Olimpíadas. Termino meu dia com meu colega que conheci no táxi desta manhã, que fica do lado de fora do escritório de imigração, e conseguimos enviar algumas pessoas para a sala de credenciamento antes que a outra turma chegue. (...) A viagem de volta é menos dolorosa do que nos outros dias sob tempo nublado e mais frio mas a soneca esta mesmo assim bem-vinda depois de um almoço reduzido.
23 de julho - Durante meu segundo dia de folga, aproveito um almoço com um amigo em Paris para ir ao espaço olímpico em frente à Prefeitura, onde são organizadas muitas atividades para conscientizar o público sobre os esportes paralímpicos com demonstrações de artes marciais por pessoas com deficiência de todos os tipos, colocando crianças em situações de descoberta de esportes em cadeira de rodas, ou sentado, mostrando a importância do esporte para crianças ou idosos ou para qualquer tipo de deficiência. Eu até faço uma avaliação simplificada para saber onde estou na forma física da minha faixa etária e descubro sem muita surpresa que meu ponto fraco é em termos de flexibilidade, enquanto o resto é excelente. Antes de pegar o RER novamente, tento em vão encontrar uma passagem para o Sena para ter uma ideia das instalações para a cerimônia de abertura, mas a única ponte acessível é a do Hôtel de Ville mas, mesmo assim, totalmente ladeada por barreiras. Por outro lado, as avenidas paralelas tornaram-se temporariamente pedestres e posso caminhar nelas livremente.
24 de julho - É a primeira vez que começo às 7 da manhã. Para falar a verdade, que vou pegar o RER às 6h30 para chegar às quinze para as 7h. (...) Começamos com a chegada de dois atiradores e um treinador sueco, aos quais se juntou um pouco mais tarde um atirador francês. Enquanto esperamos os funcionários da alfândega para o controle de armas, recebemos um treinador de ciclismo do Chile, muito feliz por ser esperado, um jornalista espanhol de pequena altura e dois lutadores de Taekwondo do Burkina Faso que são levados para os táxis. Os atiradores têm que colocar suas armas em um caminhão, suas bagagens em outro e eu tenho que acompanhá-los até nossa base, onde uma sala foi montada para os atletas que esperam por seu transporte, neste caso um ônibus que os levará a Châteauroux às 13h. No caminho de volta, a delegação eslovena com uma nadadora, judocas femininas, duas ciclistas e treinadores chegou, aguardada por um auxiliar da embaixada. (...) Na sequência, depois de achar um treinador da equipe de tênis colombiana que levo para o táxi dele, acompanho outros 3 jornalistas espanhóis e um treinador de Luxemburgo até os ônibus deles, todos muito amigáveis. Um brasileiro, que perdeu sua bagagem ontem, volta para tentar recuperá-la e eu puxo conversa em português, mas Issam cuida dele enquanto recebo dois jornalistas dinamarqueses muito sorridentes. (...) Por fim, acompanho os dinamarqueses aos ônibus dedicados ao transporte para as instalações olímpicas. Deixo o rádio que tinha esquecido de devolver a Issam na recepção do Terminal F, belisco um pouco na base e volto tranquilamente de trem.