reencontros
TRAVAR A LUTA EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS
Eu me identifico com a lucidez do perdedor. Eu sei que a guerra está perdida e vou morrer rodeado de filhos da puta, de canalhas, de ladrões. Mas é preciso sair e travar a batalha diária da dignidade para defender essas coisas que se considera imprescindíveis. (José Sacristão, Chinchón - Madrid SPAIN 1937)
Escrevo dela, uma das grandes damas do jornalismo bauruense. Nascida em Piraju, terra também de Izzo Filho, ela já rodou a baiana pela aí, tendo também atuado junto a grupos políticos em Santa Cruz do Rio Pardo e Jaú. Ela atua num segmento político distinto do meu, mas isso não impede de sempre que cruzamos um ao outro, um belo esboço de largo sorriso, enfim, como deve ser as relações de amizade ao longo do tempo. Neste último domingo estava novamente em cancha, desta deita trabalhando na campanha do pré-candidato Raul à prefeito destas plagas. Descia a feira, como numa espécie de cordão abre alas, ou melhor, a comissão de frente do que viria atrás. E toda vez que me vê, já vem dizendo em alto e bom som: "Perazzzzzzzzzzzi".
Foi quando nos cruzamos, ela ao lado de Faria Neto II e Wellington Chateaubriand da Silva, este ex-rádio Veritas, hoje na Top FM. Tinha mais gente conhecida, enfim, em belo time nos bastidores. A rodeamos e ela, me dizia algo a nos preocupar todos com a passagem dos anos. Caiu recentemente, estava enfaixada, porém sem perder o charme, muito menos a compostura. Nem sei se Tânia continia nas hostes da TV Record, o que sei é que, continua esbanjando simpatia, na lida e luta. E por fim, para encerrar essa rasgação de seda, digo que, sempre que posso, não perco suas apresentações musicais. Ela, por aqui, canta vez ou outra lá no Templo Bar e anualmente empresta seu brilho e encantamento no "Nós, Mulheres".
Canta bem, assim como é seu trabalho de bastidor em qualquer campanha política onde esteja envolvida. Não disse isso a ela, mas aqui escrevo e queria que ela lesse: "Cara Tânia, boa sorte e se nada der lá muito certo, para ti será fácil, pegue o microfone, peça pra subir um dó maior e cante, encantando a todos, minimizando os percalços". A música, quando executada com a sapiência, repertório de quem sabe o que faz, sempre nos alivia a alma e enche a todos de muita esperança. Enfim, quem "canta seus males espanta". Assim se deu a trombada com esta divina dama no asfalto da feira dominical. Muito bom ir revendo as pessoas dessa forma e jeito, sem nada marcado, meras trombadas e onde fluem boas lembranças.
ANGEL, O ZELADOR DO PRÉDIO ONDE ESTIVE ABRIGADO POR UNS DIAS NA CAPITAL ARGENTINAAngel é pessoa das mais simples. Cuida do prédio lá nos altos da avenida Corrientes, depois da Callao, há mais de 30 anos. "Exatos 34 anos", me diz. Discreto, de poucas palavras, é uma espécie de sombra a te acompanhar no desconhecido território onde atua, com o simples intuito de tudo dar certo. Dando para nós, para ele também. Uma espécie de parceiro, desses que se pode contar em momentos aflitivos. Profundo conhecedor da região da Corrientes, boca de entrada do bairro do Once, o do comércio popular do país, foi conquistado pelo grupo de brasileiros e vice-versa, soubemos o cativar e esteve ao nosso lado em todos os intantes.
Na quarta passada à noite, os intrépidos e inquietos brasileiros resolveram fazer uma feijoada para abrigar e receber o pessoal da universidade, além de professores de outras nações, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Chile, Brasil e, claro, Argentina. Angel foi o tal do anjo, retaguarda antes, durante e depois, quando chegou com sua vasilha e recolheu tudo, pois gostou tanto do que fizemos, queria ter um pouco mais, pelo menos por alguns dias em sua geladeira. Virou o parceiro, aquele que, pelo menos uma vez durante a viagem é o alguém a lhe arientar para fazer a coisa certa. Ou seja, todos precisam de um Angel - não seria anjo? - em suas vidas.
Vive num pequeno quartinho aos fundos do prédio, muito modesto, porém altivo e soberano, espécie de rei sem cetro do pedaço. Não se mete em nada onde não é chamado, mas observa e sabe de tudo. Convive ali ao seu lado com um destes elevadores pantográficos, com mais de cem anos de pleno funcionamento e sabe, além de tudo o mais, como não deixá-lo parar. Me diz ser eles muito mais simples do que os modernos e que, ao longo do tempo, o funcionamento de sua engrenagem está toda concentrada dentro de sua memória. Quanto mais a semana ia transcorrendo, mais íamos nos paorximando dele e na despedida, deixa seu contato e pede para que o adicionemos, pois não quer perder o contato com gente tão amável. Angel é destes que, encerra a discussão quando chega algum perto de mim querendo dizer que os argentinos são grossos e arredios. Gente chata existe em todo o lugar, assim como, a maioria sempre possui esse jeitão "angel' de tocar a vida.
"E SE NADA DER CERTO, ELA AINDA PODE CANTAR UMA BOA MÚSICA"Conheço a jornalista Tânia Guerra de tempo idos. Na verdade, desde a última campanha vitoriosa de Tuga Angerami, idos de 2004, quando comandou a dele para a Prefeitura de Bauru. Ela já era uma vitoriosa nas hostes jornalísticas, com aquela inolvidável passagem pela TV Tem Bauru, comandando o que assistíamos no seu jornalismo diário. Na campanha do Tuga foi a comandante in chefe e com absoluto sucesso. Nem gosto de citar quem esteve ao lado dela naquela oportunidade, pois hoje o cara é um dos baluartes do que de pior existe no jornalismo nativo, uma ultradireita perversa e insana. Falo de Alexandre Pittolli. Dele não quero escrever mais nada do que lhe achincalhar, pois é merecedor e com abundância.
Escrevo dela, uma das grandes damas do jornalismo bauruense. Nascida em Piraju, terra também de Izzo Filho, ela já rodou a baiana pela aí, tendo também atuado junto a grupos políticos em Santa Cruz do Rio Pardo e Jaú. Ela atua num segmento político distinto do meu, mas isso não impede de sempre que cruzamos um ao outro, um belo esboço de largo sorriso, enfim, como deve ser as relações de amizade ao longo do tempo. Neste último domingo estava novamente em cancha, desta deita trabalhando na campanha do pré-candidato Raul à prefeito destas plagas. Descia a feira, como numa espécie de cordão abre alas, ou melhor, a comissão de frente do que viria atrás. E toda vez que me vê, já vem dizendo em alto e bom som: "Perazzzzzzzzzzzi".
Foi quando nos cruzamos, ela ao lado de Faria Neto II e Wellington Chateaubriand da Silva, este ex-rádio Veritas, hoje na Top FM. Tinha mais gente conhecida, enfim, em belo time nos bastidores. A rodeamos e ela, me dizia algo a nos preocupar todos com a passagem dos anos. Caiu recentemente, estava enfaixada, porém sem perder o charme, muito menos a compostura. Nem sei se Tânia continia nas hostes da TV Record, o que sei é que, continua esbanjando simpatia, na lida e luta. E por fim, para encerrar essa rasgação de seda, digo que, sempre que posso, não perco suas apresentações musicais. Ela, por aqui, canta vez ou outra lá no Templo Bar e anualmente empresta seu brilho e encantamento no "Nós, Mulheres".
Canta bem, assim como é seu trabalho de bastidor em qualquer campanha política onde esteja envolvida. Não disse isso a ela, mas aqui escrevo e queria que ela lesse: "Cara Tânia, boa sorte e se nada der lá muito certo, para ti será fácil, pegue o microfone, peça pra subir um dó maior e cante, encantando a todos, minimizando os percalços". A música, quando executada com a sapiência, repertório de quem sabe o que faz, sempre nos alivia a alma e enche a todos de muita esperança. Enfim, quem "canta seus males espanta". Assim se deu a trombada com esta divina dama no asfalto da feira dominical. Muito bom ir revendo as pessoas dessa forma e jeito, sem nada marcado, meras trombadas e onde fluem boas lembranças.
ANGEL, O ZELADOR DO PRÉDIO ONDE ESTIVE ABRIGADO POR UNS DIAS NA CAPITAL ARGENTINAAngel é pessoa das mais simples. Cuida do prédio lá nos altos da avenida Corrientes, depois da Callao, há mais de 30 anos. "Exatos 34 anos", me diz. Discreto, de poucas palavras, é uma espécie de sombra a te acompanhar no desconhecido território onde atua, com o simples intuito de tudo dar certo. Dando para nós, para ele também. Uma espécie de parceiro, desses que se pode contar em momentos aflitivos. Profundo conhecedor da região da Corrientes, boca de entrada do bairro do Once, o do comércio popular do país, foi conquistado pelo grupo de brasileiros e vice-versa, soubemos o cativar e esteve ao nosso lado em todos os intantes.
Na quarta passada à noite, os intrépidos e inquietos brasileiros resolveram fazer uma feijoada para abrigar e receber o pessoal da universidade, além de professores de outras nações, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Chile, Brasil e, claro, Argentina. Angel foi o tal do anjo, retaguarda antes, durante e depois, quando chegou com sua vasilha e recolheu tudo, pois gostou tanto do que fizemos, queria ter um pouco mais, pelo menos por alguns dias em sua geladeira. Virou o parceiro, aquele que, pelo menos uma vez durante a viagem é o alguém a lhe arientar para fazer a coisa certa. Ou seja, todos precisam de um Angel - não seria anjo? - em suas vidas.
Vive num pequeno quartinho aos fundos do prédio, muito modesto, porém altivo e soberano, espécie de rei sem cetro do pedaço. Não se mete em nada onde não é chamado, mas observa e sabe de tudo. Convive ali ao seu lado com um destes elevadores pantográficos, com mais de cem anos de pleno funcionamento e sabe, além de tudo o mais, como não deixá-lo parar. Me diz ser eles muito mais simples do que os modernos e que, ao longo do tempo, o funcionamento de sua engrenagem está toda concentrada dentro de sua memória. Quanto mais a semana ia transcorrendo, mais íamos nos paorximando dele e na despedida, deixa seu contato e pede para que o adicionemos, pois não quer perder o contato com gente tão amável. Angel é destes que, encerra a discussão quando chega algum perto de mim querendo dizer que os argentinos são grossos e arredios. Gente chata existe em todo o lugar, assim como, a maioria sempre possui esse jeitão "angel' de tocar a vida.
https://www.facebook.com/100050300305410/videos/1131261454606247/
Ontem estaria completando, se vivo fosse, 75 anos.
Tenho tudo dele aqui no Mafuá.
Lembranças dele em Bairu, no único ano em que o Fampop de Avaré acabou sendo realizada por aqui, abrigado pelo então secretário de Cultura Elson Reis, sendo realizada num insólito lugar, o imenso barracão nas Nações, hoje abrigando a Elma Chips.
Seu samba, sempre foi a fina flor deste gênero musical e eu, sempre serei seu eterno fã.
Tenho tudo dele aqui no Mafuá.
Lembranças dele em Bairu, no único ano em que o Fampop de Avaré acabou sendo realizada por aqui, abrigado pelo então secretário de Cultura Elson Reis, sendo realizada num insólito lugar, o imenso barracão nas Nações, hoje abrigando a Elma Chips.
Seu samba, sempre foi a fina flor deste gênero musical e eu, sempre serei seu eterno fã.
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