Arcia é um papo dos mais agradáveis e conversar com e sobre Cuba, só o faço mesmo com quem entende do assunto. Não perco meu tempo com chutômetros e achômetros sobre a ilha caribenha, dona de uma experiência de mais de 50 anos de libertação das amarras capitalistas. Pois bem, ele vai e vem de Cuba pra cá, vice-versa, quando quer e puder. Nada diferente do que vivenciamos, nós os brasileiros. Tendo grana viajamos e circulamos pela aí, não o tendo ficamos em nosso canto. Arcia vai e vem, o motivo, claro é Rosa. Formam um lindo casal. Ela minha dileta amiga de décadas, desde quando me deu dicas, todas muito bem aproveitadas na ilha e depois, nas conversas por aqui, também realizadas com seu filho, Amílcar, um já quase bauruense.
Agora é a vez de Arcia, que aposentado em Cuba, está quase se tornando um bauruense. Foi um construtur em seu país e aqui, me disse hoje, ainda pode vir a fazer muita coisa, pois aos 65 anos, tem muito gás para gastar. Coisa mais deliciosa o encontro inesperado e as conversações todas dali advindas. Puxamos algo mais sobre o momento atual de Cuba, difícil como tem sido neste anos todos de embargo norte-americano. Ficamos de marcar uma prosa mais alongada, regada a um bom churrasco e cerveja. O gostoso mesmo é este reencontro ter ocorrido de forma inesperada e em plena rua, quando o vejo, paro o carro no meio fio, dou um jeito de estacionar e parto para o abraço. Faço parte do time dos que defendem Cuba da forma mais aguerrida possível, entendo tudo o que se passa hoje por lá, das dificuldades todas e vê-lo por aqui mais uma vez, ao lado de Rosa e circulando pelo centro da cidade, foi para me reenergizar por estes dias. Como é gostoso poder conversar com alguém sobre um assunto que é o seu país. Com ele sim a conversa flui e da forma mais sincera possível.
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