AINDA DOS 17 X 4 E DO DESINTERESSE EM PRESENCIAR QUALQUER SESSÃO DA CÂMARA VEREADORES BAURUENSEA charge de hoje do Fernandão na página 2 do Jornal da Cidade é precisa, cirúrgica e diz mais do que muitos parágrafos escrevinhativos.
Dito isto, um algo mais, só para comprovar o que já está explícito. Ainda sobre o que acentua e deixa claro a charge, sobre as tais Comissões Estratégicas, o novato pastor Maldonato se candidatou a Comissão de Justiça, certamente para não abrir vaga para o Segalla, ou até mesmo Eduardo Borgo, ambos ainda opositores.
Problema é que essa Comissão se reúne às terças e justamente neste dia, ele não pode. Isso, evidentemente, não será problema e nem foi pensado quando se candidatou, pois certamente mudarão a data. Já do Segalla, creio e ele bem sabe disto, serão quatro anos de iniquidade e do que se convêm denominar como "chover no molhado". Imaginem a repercussão de uma renúncia sob alegação de que, já que tudo está devidamente dominado e nada poderá ser feito, vou cuidar de minha vida, aproveitar o tempo que me resta e ser útil de outra forma. Não só ele. Porém, imagina que fará isso. Algo como o ocorrido com o domínio total e absoluto nas Comissões Estratégicas é o mais claro prenúncio do que teremos pela frente: NADA.
Digo mais. Posso sim ouvir a transmissão pelo aparelho de celular, mas na maioria das vezes em que tentei fazê-lo, existe o tal de delay, aqueles minutos em atraso e isso é uma nhaca, ou seja, praticamente impossível ouvir algo com minutos atrasado. Eu mesmo, já estamos na 7ª rodada do Paulistão, hoje tem mais um jogo do Noroeste em Bauru, desta feita contra a Ponte Preta e na portaria, só mesmo alguns que ainda conseguem esconder o danado da vistoria feita pela polícia. Dá para conter nos dedos quem o consegue, pois a vistoria é feita na base do apalpamento e qualquer objeto além do normal é solicitado a amostragem.
Ante perder meu precioso radinho, deixando-o na portaria, para nunca mais vê-lo, claro, prefiro deixá-lo em casa. E dessa forma, continuarei sabendo o nome somente do Carlão, o centroavante careca, do goleiro que tem tido muito trabalho, o Felipe Alves e, por enquanto, mais ninguém. Vez ou outra, um nome, como Cicinho, Filemon, Pedro, mas continuo tendo dificuldade em reconhecê-los pela numeração.
O futebol em estádio até bem pouco tempo era movido pelos radinhos de pilha e até hoje, em muitas localidades, existem tipos folclóricos, carregando verdadeiros monstrengos, desses enormes, colando-os aos ouvidos, sendo motivo de muita curiosidade. Os meus sempre foram de pequena envergadura, porém, gosto adquirido desde meus tempos de moleque, ainda não consegui substituí-los a contento pelo uso do celular. Sei que esse danado do celular hoje é uma peça onde reúne de tudo um pouco, inclusive meu radinho de ouvido. Sou da velha guarda, dos que demoram bocadinho mais para ir se adaptando com essas novidades internéticas. Daí, duas perguntas. Uma, se alguém pode me ensinar a sintonizar essas rádios hoje pelo celular, sem o tal do delay e se já devo aposentar o meu estimado radinho, colocando-o definitivamente numa estante do Mafuá?
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