ARROZ DE FESTA OU MUITAS POSSIBILIDADES
Alguns me chamam de "arroz de festa". Me divirto com isso, pois não sou mesmo de ficar em casa. O mafuá está cada vez mais atulhado de coisas, tarefas a serem feitas, que vão sendo adiadas, pois sempre fui de assistir tudo o que pinta pela cidade. Vou e carrego os amigos. Isso me oxigena para a continuidade do combate diário (de muita labuta). Quando ironizam pelo fato de estar em várias atividades, cantarolo um velho samba do Aldir, que o MPB4 eternizoo, com um refrão engraçado: "Envelheci, mas continuo em exosição, a ex-mulher me chama de sardinha de balcão..." Vou mesmo, levo junto o filho, amigos, ex-mulher, pais, namoricos, amigos e em todos, a possibilidade de reecontrar gente e conhecer novas é sempre divinal. A vida precisa ser levada desse jeito. Horário para o trabalho, as coisas sérias e para o lazer. E quem garimpa, ainda curte muita coisa com preços bem reduzidos por aqui. Eu garimpo desde moleque. E toco minha vida.
Nesses últimos dias, Bauru ferveu. Eu tentei ferver junto. Comecei pelo show do Paralamas, da Daniela Mercury e do Nando Reis, lá no recinto da Expo, num sábado de chuva. Patrocínio da Telefônica (continuo com minhas críticas a eles, sem tergiversar), tudo grátis, muita gente por lá e uma novidade, a organização distribuiu capas de chuva para quase todos. Camisinha corporal e todos dançaram com água por todos os lados. Só os pés ficaram encharcados. Foi bom rever o Paralamas, com um Herbert bem disposto e envolvente. Dias depois estive no SESC, no encerramento da semana do idoso, num show com a Martinha. Mesmo não gostando do repertório, mas conhecendo quase tudo, descemos com uma turma para a quadra e dançamos muito. Casa cheia e muita gente alegre, propiciando uma noite das mais alegres. Por fim, fui ao Circo assistir ao Bagun S.A., um espetáculo que estará na cidade até dia 19/10 e precisa ser visto pela cidade toda. Abrindo aqui uma turnê nacional. Esse show de circo, com teatro é envolvente, pois seu texto e parte musical são primorosos. Gente de primeira e tudo feito com esmero. Vai ficar na memória para sempre.
Se querem saber, ainda perdi um poquet show do Miéle, de graça na FEIMOB e o Cordel do Fogo Encantado no SESC, quase de graça, por cansaço corporal. Para os próximos dias estou reprogramando um retorno ao Bagun SA, levando pai e mãe comigo, além de ir no Chico César cantando forró no SESC, o Farofa Carioca, o Levi Ramiro e o Manito em shows praticamente a custo quase zero. E no dia 19, de graça, lá no recinto da Expo, patrocínio da Oi, um grande show com Lulu Santos e Frejat juntos. Digam a verdade, só fica em casa quem quer. Pessoas como eu, que querem tirar a ferrugem das articulações, saímos e nos divertimos a valer. Escrevo meus textos sérios (como o anterior) e continuo na arruaça, como deve ser as vida. Vou fazer isso até ficar velhinho e não poder mais. E se tiver quem me leve, continuarei.
Um comentário:
Henrique
Que música é essa do Aldir que não conheço. Parece ser daquelas com tiradas de ironia e humor no meio. É da parceria com João Bosco?
E tem quem diz que Bauru deixa a desejar no quesito show e eventos.
Duarte
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