Como não desenho nada, aproveito para meus comentários pessoais sobre o assunto. Claro, prefiro OBAMA, o Democrata. Não que ele já fazer algo muito diferente de McCAIN, o Republicano. Ambos continuarão com o tacão imperialista na mão, exercendo-o dentro de um contexto do que sempre representou para nós o “Governo da Matriz do Império”. Sem ilusões. Não as tenho, mínimas que sejam. Porém, após 8 anos de Bush Jr, um Republicano, dos desastres no Iraque e Afeganistão, com o agravamento da economia em sua pior crise financeira, é praticamente impossível estar ao lado do candidato que representa tudo isso. Querem mais. Pois terão. Os republicanos escolheram uma vice, Palin, rainha do despreparo e do fanatismo político-religioso, tendo ao seu lado um candidato de 72 anos e com quatro cirurgias de câncer. Aguardar o resultado disso é querer muito. Li algo, do qual não concordo muito (com os nomes), mas exemplifica bem a situação. “Foi como se Lula tivesse escolhido Heloísa Helena a José deAlencar, ou Obama escolhesse Michael Moore a Joe Biden”. De tudo concluo: o Partido Republicano representa o mal maior, com uma base arcaica, estreita e fanática, chamando Obama, primeiro de “celebridade”, depois de “elitista” e “terrorista”. Agora, diante da inevitável derrota o chamam de “comunista”. Imaginem, Obama Comunista. Nem em piada. Puro desespero de causa. Já vi esse filme, aquele em que em eleição vale tudo. Eu morro no fim. Tô fora.
Por fim, reproduzo junto as charges, a fala de dois chefes de Estado sobre a preferência por Obama, com as quais concordo em gênero, número e grau:Hugo Chávez, presidente da Venezuela: “Que um negro chegue à Presidência dos EUA não é pouco; que esteja à altura da história é outra coisa. Não lhe pedimos que seja socialista, só que esteja à altura da esperança por paz e que elimine o bloqueio a Cuba”.
Lula da Silva, presidente do Brasil: “Da mesma forma que o Brasil elegeu um metalúrgico, a Bolívia, um índio, a Venezuela, o Chávez, e o Paraguai, um bispo, seria um ganho extraordinário se a maior economia do mundo elegesse um negro. No mundo inteiro há uma ponta de alegria, na mente silenciosa de cada um de nós, de ver um negro eleito presidente dos Estados Unidos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário