sexta-feira, 7 de novembro de 2008

UM COMENTÁRIO QUALQUER (24)

POR ONDE ANDARÁ JOTACARLOS?
Lembrei-me dele nessa semana, quando procurado por uma prima que irá casar no próximo ano e quer repetir o meu feito de 1984, quando ao me casar fiz uma caricatura no meu Convite e o escolhido para produzir o traço da rara peça foi o cartunista JOTACARLOS (lembro-me bem, seu nome era grafado tudo junto) , que na época abrilhantava as páginas do Diário de Bauru. Daí constatei que perdi o contato com o Jota, nunca mais o vi pela cidade e nem dele tenho mais notícias. Sumiu, escafedeu-se na imensidão desse mundão e com certeza, deve estar abrilhantando alguma agência publicitária, ilustrando peças maravilhosas com o poder do seu traço, bem característico e marcante.

Um perfeito artista multimídia, que fez e aconteceu por aqui durante um bom tempo, firmando seu nome entre os integrantes do primeiro time do traço e da pena na terrinha. Um dos seu mais belos trabalhos, que me traz grata recordações é uma revista cultural, a Programão, editada no ano de 1997, toda recheada com ilustrações mil saídas da pena do Jota. Localizei aqui no desorganizado mafuá, uma matéria do DB, de 12/03/1997, quando acho que tive as últimas notícias a seu respeito. Devo ter guardado aqui várias charges deles, espalhados em variados cadernos (mas quem me diz que os encontro quando quero?). Eu, que também já produzi uma Folha de Bar, a “O que diz o vento” e depois a “Cá entre Nós”, também tenho recordações da “Delírios Cotidianos”, lançada por ele. Só uma pessoa em Bauru deve ter tudo isso guardadinho, o Charlenco, também conhecido por Flávio, que hoje edita o Bru e mantém uma pasta com essas velharias no fundo de um baú. A memória vai juntando os pedaços e também me recordo do Grupo Traço, formado por cartunistas da cidade, que editaram durante um pequeno espaço de tempo, a revista Traço, que colecionei e se perderam ao longo do tempo (será que o PH, lá da Gibiteca não têm nenhum?). Jota fazia parte daquele timaço que ainda se arriscava a produzir um material para o nosso mercado editorial.
Jogo minha garrafa ao mar, contendo uma pergunta que agora me inquieta: Por onde andará JotaCarlos? Puxa, seria muito bom termos notícias dele. Nem que forem só para matar saudades. Na correria, o máximo que achei dele no momento para mostrar aqui foram as fotos reproduzidas da matéria do DB, meu Convite de Casamento (ainda do tempo em que não tinha barba, muito menos barriga) e uma foto tirada por outro amigo, o AC Pavanato, de um muro da cidade, num mural ou grafite (sei lá), com um pica-pau bicando a cara de pau do Sarney (já não existe mais há muito tempo). Tudo coisa antiga. Cadê o cara? Alguém aí sabe do seu paradeiro. Pois conte para todos nós.

4 comentários:

Anônimo disse...

Meu caríssimo amigo Henrique... essa foto (do Sarney - "cabeça de pau") você buscou no "fundo" do seu baú.
Nem imaginava que você ainda tinha ela aí com você.
Mas vamos lá, vou tentar te ajudar.
Esta foto eu tirei há anos, também não me lembro com exatidão quando, mas foi no final dos anos 80/ início dos anos 90 com certeza, e é uma de uma série de vários "grafites" que foram pintados no muro desta casa, que ainda existe sim, bem na esquina da Rua 13 de Maio com a Duque de Caxias (sentido bairro x centro). Hoje ali tem um escritório de advocacia.
Foi muito bom rever este "grafite", e quem sabe seja esta uma boa idëia, para que as atuais "pixações", que ao invés de "sujar" muros, possam ser usados na forma "limpa" da expressão da arte.
Parabéns Henrique... como sempre nos surpreendendo!

Abraços!

AC Pavanato

Anônimo disse...

Henrique
Se não me engano ele está trabalhando em Marília, mas o Bill, do Jornal da Cidade é um dos que poderá lhe dar uma informação mais exata.
Abraços ou abracitos, como gosta de usar.
Paulo Lima

Anônimo disse...

Putz, nem lembrava mais desse convite de casamento...rs Muito louco! rs Abraço,

Guto

Anônimo disse...

Se ainda não derrubaram o muro onde
o Sarney aparece como cara de pau,
está mais que na hora, de pedir o
tombamento pelo patrimonio histórico da UNESCO. A humanidade
precisa ser lembrada sempre!